Aways be here for you - FINALIZADA escrita por allurye


Capítulo 30
Capitulo - 30 Epilogo


Notas iniciais do capítulo

Agora sim, demorei mas aqui está o epilogo que vai ser longuinho, já avisando e aqui a trilha do capítulo.
http://8tracks.com/nynahmoon/aways-be-here-for-you-epilogue



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Depois de seis anos viajando pelo mundo, conhecendo quase todos os cantos do planeta. Finalmente estávamos voltando para casa. Stefan por outro lado queria continuar em Portland, ele realmente adorava aquele lugar. Mas acabou cedendo, quando notou a saudade que tinha de casa e de todos.

Quem diria que um dia eu sentiria saudade de Mystic Falls? Justo eu, que sempre sonhei em conhecer o mundo inteiro e não via a hora de sair daquela cidade.

Na verdade anos atrás não conseguia imaginar que minha vida mudaria tanto. Que um dia, estaria numa viagem sem destino certo ao lado do meu melhor amigo. Que um dia Stefan, seria então meu marido e me convenceria a fazer trilhas por ai, acampar no meio do mato no Machu Picchu, mesmo não tendo a menor vocação, para o silêncio, ou para ficar com grupo de mochileiros no Peru por quase um ano. Stefan até pensou em aderir o visual, mas eu consegui tirar isso de sua cabeça. Afirmando que não me casaria jamais, com mochileiro com dreadlock nos cabelos.

Mas o que nunca imaginaria que meu tão sonhado casamento dos sonhos que imagina sendo perfeito. Com lindo vestido branco, no meio de um bosque ao pôr do sol aconteceria na verdade em Las Vegas. Com Stefan vestido de James Dean porque eu, com toda certeza, não me casaria com Élvis – Isso não!

Que estaria vestida de Marilyn Monroe e bêbeda. Que no dia seguinte surtaria quando me desse conta que meus padrinhos foram dois desconhecidos, entre eles um mendigo que tinha um camundongo chamando mundongo, como padrinho. Que Lenny nossa outra madrinha insistisse para que passássemos nossa lua de mel em seu trailer. E como se fosse normal, nos aceitamos.

Mas um dia me peguei com saudades de casa, mesmo lá num por do sol as margens do rio Senna abraçada a Stefan, me peguei imaginado como estaria minha mãe e George. Como estaria Alaric e Donna e a pequena Jenna. Ou por onde andaria Tyler agora, se Elena tinha voltado de Madri, com algum namorado italiano, se Matt tinha finalmente largado o Grill, se Bonnie tinha finalmente assumido que amava Damon e parado de brigar.

Por esse motivo Stefan resolveu voltar, mesmo que relutante. Por que ele sabia que lá era o meu lar, minha casa. Voltamos assim como partimos, numa viagem de carro sem avisarmos a ninguém. Ele sorriu alegremente apertando minha mão enquanto passávamos pela placa de “Bem-vindos a Mystic Falls”.

Damon

Aumentei o som balançando com cabeça no ritmo da música, enquanto colocava a massa da panqueca na frigideira. Depois de uma noite agitada em que Bonnie o forçou a ser baba das duas pestinhas de Alaric, enquanto ele Donna tinham uma merecida noite romântica que por consequência arruinou a que ele planejava com Bonnie, que andava ocupada com preparativos do casamento de Caroline e Stefan, que se casariam pela segunda vez. E ele não pode evitar de sentir inveja do irmão, que tinha conseguido o sim de Caroline duas vezes.

Ele suspirou desanimado, virando a panqueca com espátula.

Lembrando-se da última vez que pediu Bonnie em casamento. Ele tinham brigado por algo que ele nem si quer lembrava, ele bebeu em companhia de Enzo até que o traidor ligou para ela. Ela veio em seu socorro mesmo estando furiosa demais para lhe dirigir a palavra. Ele se lembra de brigar com ela por ignorá-lo, ele se lembra de não aguentar seu voto insuportável de silêncio e se desculpou mesmo que tivesse plena certeza que era ela que lhe devia desculpas. Ainda bêbado, ele se declarou para ela e mais uma vez pediu a ela que dissesse sim, que fosse sua esposa. Mas ela como sempre sorriu de lado e negou com a cabeça.

Ele sorriu jogando panquecas no ar, constatando que estar apaixonado por ela era seu maior desafio. Mesmo depois de seis anos ao lado dela, entre indas e vidas e ela permanecia desafiando-o, forçando a ser um homem melhor por ela. Ele abandonou seu lado destrutivo por ela, ele construiu uma relação de verdade com irmão mesmo a distância, por ela. Até perdoar Elena ele conseguiu por insistência dela.

A verdade era que ele nunca tinha experimentando aquela sensação antes. Pertencer alguém, como ele pertencia ela. Estar ao lado de alguém que o conhecia de verdade, que não o abandonou ou jugou quando ele estava no seu pior. Bonnie era sua luz, sua redenção e seu recomeço. Ele tornou-se outra pessoa, desde que ela admitiu que o que eles tinham era mais que um relacionamento casual, depois de uma longa e sofrida greve de sexo.

Ele teve que lutar e ter muita paciência para fazê-la morar com ele, teve que mudar seus hábitos e manias para conseguir tê-la dormindo aos seus lados todos os dias pela manhã e ele nunca se arrependeu de tão esforço, porque Bonnie Bennett valia a pena.

Ele ergueu a cabeça quando escutou o som de seus passos vindo em sua direção e visão que ele teve, sempre o deixava extasiado. Bonnie vestindo apenas sua camisa de flanela com alguns botoes aberto e magas dobradas. Ela esfregou os olhos antes de lhe dar o mais belo sorriso, que logo se desmanchou quando notou o que ele preparava para café da manhã.

— Bom dia raio de sol – ele beijou seus lábios colocando o prato na frente dela que forçou um sorrisinho

— Panquecas… De novo? - ela gemeu em frustração – Sabe que odeio panquecas

— Não, você diz que odeia Panquecas porque gosta de implicar com tudo que faço – corrigi, fazendo uma carinha sorridente com presas para ela que revirou os olhos, mas sorriu disfarçadamente antes de cortar com garfo e experimentá-lo

— E… Até que não está tão ruim

— Ruim? - perguntei ofendido e ela assentiu, peguei o prato ela franziu a testa

— Hein, eu estou comendo.

— Não está mais, já que são tão horríveis… Eu mesmo como todas – disse colocando metade dela em minha boca, ela se levantou e tentou pega-las mais me afastei e levantei o prato para alto, ela pulou enfezada tentando pega-las. Peguei o resto da panqueca e estava prestes a comê-las quando ela colocou o dedo em riste

— E melhor não fazer isso Damon – avisou ela – Se não eu…

— Se não eu… ela se aproximou-se de mim e ficou nas pontas dos pés olhando-me nos olhos – Se não eu faço isso

Ela agarrou meu rosto e beijou-me com urgência, abaixei a mão colocando o prato de qualquer jeito na bancada agarrando sua cintura. A coloquei em cima da bancada, beijando-a no pescoço e descendo, enquanto abria os restantes dos botoes de sua blusa, passando a mão por sua coxa, trazendo mais perto de mim. Ela passou as pernas envolta do meu quadril e gemeu com sensação. Ela se afastou sorrindo, me ajudando me despir da minha roupa. E quando estava prestes partir para segunda base es que…. Companhia toca. Bonnie com meus xingamentos, resolvo ignorar o maldito inconveniente e me concentro e beijar-lhe no ombro mais ela me afasta gentilmente descendo do bacão

— Bonnie – choraminguei agarrando sua cintura beijando seu ombro. Ela sorriu, mas se desprendeu de mim ordenando que preparasse mais panquecas, a segui até a porta, vestindo minha camisa e quando ela abriu a porta tão qual foi minha surpresa em descobrir que inconveniente sem noção era meu irmão, com sua Barbie a tira colo.

Caroline teve um momento ou dois entre franzir a testa e arregalar os olhos, a correr abraçando Bonnie que correspondeu com mesma animação e gritinhos de garotas que o fez revirar os olhos. Stefan deixou as malas no chão e passou pelas garotas vindo até mim com sorriso

— Olá irmão

— Olá irmão? - ele franziu a testa – Quase seis anos sem me ver e só diz isso, olá irmão? - revirei os olhos e puxei para abraço. Feliz por tê-lo em casa novamente.

 

Caroline

Um ano tinha se passado desde que tinha voltando para meu lar Mystic Falls. Depois de jantares com minha mãe e George, de curtir a pequena Jenna e matar a saudade de Matt e morar sobre mesmo teto que Damon Salvatore sem matá-lo e finalmente dar mergulho na cachoeira de Mystic Falls com Stefan o grande dia tinha chegado.

O dia do meu casamento.

E mesmo sendo pela segunda vez, não podia conter a vontade de rir como idiota, ou conter a centenas de borbulhentas que fazia piruetas sempre que pensava em Stefan. Um dia inteiro sem vê-lo, estava me deixando louca. Estava diante do espelho terminando de ser maquiada por Bonnie quando meu celular tocou, quando abri a tela sorri com mensagem

 

Stefan: Louco para ser seu para todo sempre ♥

Ps: Por que está demorando tanto? :/

Caroline: Eu também não vejo a hora de ser sua;)

Ps: Porque eu sou a noiva e tenho que ficar linda

Stefan: Besteira, você não precisa de nada pra ficar linda ;)

Ps: Venha logo, antes que entre e a roube pra mim

Caroline: Calminha Senhor Salvatore, falta pouco… Você não disse que esperaria o tempo que fosse para me ter ao seu lado?

Stefan: Eu estou calmo, mas 18 horas e 25 minutos sem ver você está me matando! E sim, eu esperaria a eternidade para tê-la em meus braços:)

Ps: mais prefiro que seja só mais cinco minutos

 

Bonnie pediu-me para que parasse queda e quando não fiz ela tomou o celular da minha mão e riu quando leu as mensagens.

— Vocês não conseguem se desgrudar por cinco minutos? - neguei com cabeça fazendo beicinho

— Já faz 18 horas, eu estou morrendo de saudades

— Caroline você vai ter a vida inteira para ser dele – Bonnie riu – Mais agora me deixa terminar.

Depois de mais alguns detalhes finalmente estava pronta. Estava ali, em frente ao espelho tentando não chorar e manchar a maquiagem que tanto demorou a ficar pronta. Bonnie sorriu apertando meu ombro, quando olhou minha expressão ainda incrédula. Minha mãe por outro lado não conseguia parar de chorar.

— Mãe dá pra parar de chorar. Eu estou quase chorando também – disse indo em sua direção. Ela segurou minhas mãos me olhando sorrindo

— Você está tão linda Caroline… Eu sempre sonhei com esse dia. E agora que chegou é…

— Assustador? – Completei

— Hein o que isso, esta planejando fugir? Como fica esse paletó lindo que comprei especialmente pra levá-la para o altar? – George brincou

— Primeiramente, isso e um smoking não é só um paletó – zombei ele deu ombros e deu uma volta

— Eu sei, só queria que me corrigisse mesmo! – ele sorriu ternamente antes de vir até mim – Olhe só pra você.

Ele sorriu pegando minhas mãos

— Esta maravilhosa – disse Liz com voz embargada, ele passou o braço envolta de minha mãe, que tentava conter as lágrimas. Ela se desprendeu dos braços de George e veio até mim com seus grandes olhos azuis inundados de água – A minha menina está se casando

— Mãe – censurei, enxugando uma lágrima teimosa nos cantos do olhos – Tecnicamente eu já sou casada.

— E casamento em Vegas, nem pode ser considerado casamento – ela apertou minhas mão, me dando seu melhor olhar reprovador – Além do mais eu não estava lá de qualquer maneira.

— Nós estávamos meio….

— Com pressa – George completou – Eu posso imaginar

— Não é nada disso… Nós estávamos bêbados e apaixonados e por acaso passamos por uma capela e não resistimos… Ou melhor, Stefan não resistiu.

— Eu sei… Mas agora, eu estarei na primeira fileira vendo minha garotinha casando-se… E o dia mais feliz da minha vida, sabia

— Mãe… Não me faça começar a chorar de novo

— Não, eu não vou – ela enxugou as lágrimas e se afastou, dando-me um beijo na testa antes de sair puxada por George, antes que ela voltasse a desmanchar-se em lágrimas

Bonnie se sentou ao meu lado, me estendendo o buque.

— Esta pronta? – assenti com cabeça

— É você está pronta? – ela franziu a testa – Para pegar o buque e ser a próxima noiva? – ela riu em resposta.

— Eu não vou me casar Care.

— Ai Bonnie – manei a cabeça a censurando – Então pretende viver no pecado pra sempre? – zombei

— Pois saiba você que o pecado e muito mais gostoso – ela retrucou sorrindo

— Diga sim Bonnie, ele já te fez o pedido três vezes.

— Na verdade foram quatro… Ou cinco, eu nem me lembro mais. Ele sempre estava meio bêbado então não conta

— Bonnie, ele mudou. Esta até… Aturável – Bonnie riu ajeitando a cauda de meu vestido

— Ele te pediu pra interceder por ele ou quê? – ri negando veemente com cabeça – Nos temos uma dinâmica esquisita e anormal Care, e saiba que esta ótimo do jeito que esta, não está nos meus planos me casar então chega de falar sobre meu relacionamento e vamos ao que interessa.

Bonnie correu até a bolsa e veio com sorrindo

— Aqui esta – ela me estendeu uma puceira dourada com pingente azul, que reconheci na hora. O pingente era da nossa velha pulseira da amizade eu, Bonnie e Elena tínhamos iguais.

— Bonnie não acredito que ainda tem isso?

— Sim eu guardei até hoje – ela riu – Mas o lado bom é que é algo realmente velho e azul. Vai dar sorte!

Abracei Bonnie já aos prantos, ela me reprendeu, mas simplesmente não conseguia parar de chorar.

— Hein cabe mais uma nesse abraço?

— Elena? – ela veio até nos sorridentes e se juntou ao braço. — Eu pensei que…

— Que eu perderia seu casamento? Eu não perderia por nada.

— Quando chegou?

— Ontem, mas fui direto pra casa. E encontrei o meu convite em cima da cômoda, então eu vim o mais rápido que pude impedir esse casamento.

Eu e Bonnie nos entreolhamos nervosa. Elena começou a gargalhar

— Impedir o casamento?

— Claro! …... De acontecer sem mim! – ri aliviada, mas ainda tensa – Lembra, nos prometemos ser madrinhas uma das outras ou, pelo menos, estar na fileira da frente esperando o buque.

— O engraçado e que sempre imaginei que eu estaria na frente, encalhada esperando o buque no seu casamento – confessei

— Hein, eu não estou encalhada! – Elena retrucou ofendida
— Ah não? Quem é o felizardo… – ela negou com sorriso enorme no rosto. Mas antes de saber quem era o responsável por seu sorriso. George voltou batendo na porta.

— Já está na hora!

 

Stefan

Estava apertando a gravata pela quinta vez, me sentindo sufocado. Não por medo do que viria a seguir, mas por sua demora. Tinha medo que ela desistisse, fugisse. Era besteira eu sabia, mas há cada minuto sentia vontade de correr e buscá-la. Damon se aproximou rindo.

— Stefan – ele olhou para ambos os lados e sussurrou – Ainda está em tempo maninho.

— Em tempo de quê? – inquiri inquieto

— Como de que? De fugir – revirei os olhos

— E por que eu fugiria? Eu demorei seis anos pra convencer essa mulher a e se casar comigo…

— Mas vocês já não estão casados afinal, pra que tudo isso? – Inquiriu entediado.

— Porque é era o sonho dela se casar aqui, e na verdade o meu também.

— Mas que meigo… Deixa eu ver se arranjo um lenço.

Ele se calou quando Elena e Bonnie entraram. Elena sorriu pra mim, e sorri de volta estranhamente feliz por vê-la de novo.

— Cadê a Caroline? – Elena ficou seria olhando pra Bonnie

— Ela… Bem ela…

— O que aconteceu? Não me diga que ela fugiu… - inquir desesperado e Elena riu.

— Calminha Stefan, ela já está vindo. E brincadeira da Elena – Bonnie explicou olhando pra Damon, que não tirava os olhos da mesma.

— Muito engraçado Elena – retruquei rindo nervosamente

— Quando foi que chegou? – Damon inquiriu sério.

— Quando eu cheguei – retrucou rindo, ele lhe fez uma careta em resposta – Foi mau, estou abusando do meu lado cômico né? Todos assentimos ela deu ombros. – Cheguei ontem Damon, você não contou a eles?

— Você sabia Stefan?

— Sabia – respondi olhando pra entrada nervoso – Serio, por que ela está demorando tanto?

— Por que ela é a noiva, ela pode fazer isso – Bonnie retrucou rindo de mim.

— Pois eu acho isso uma droga! Se um dia nos casarmos, você fica no altar e eu chego duas horas atrasado. Quitão?– Bonnie riu

— Quem disse que eu vou me casar com você?

— Eu estou dizendo – ele ralhou a puxando para perto sorrindo.

— Se esse e seu pedido Damon, eu sinto muito em lhe dizer que é não! Damon riu puxando Bonnie lhe dando um beijo, mesmo que aos protestos da mesma ressaltando que não faria diferença todos aqueles beijos

— Pois você ainda vai implorar de joelhos pra que eu me case com você – ele retrucou, soltando-a enfezado

— Nem nos seus melhores sonhos, amor – ela apertou a bochechas de Damon que lhe fez uma careta evolvendo-a com seus braços

Olhei pra Elena, ela sorria olhando para Damon e Bonnie. Não havia resquício de tristeza em seus olhos. Por um momento, seus olhos se encontraram com meus. Me lembrei dos momentos com ela. De uma maneira ou de outra Elena era responsável pela melhor coisa em minha vida, através dela tinha encontrado a mulher dos meus sonhos. Ela sorriu pra mim, talvez se lembrando do mesmo. Ou simplesmente pensasse o quanto e vida era estranha e engraçada. Lá estava eu no altar esperando Caroline, minha melhor amiga. Quando voltei pra Mystic Falls e conheci aquela garota loira e tagarela, a melhor amiga da mulher que pensei ser a mulher da vida. Não pude evitar de sorrir, ao lembrar-me de qual errado estava.

A música começou a tocar e todos se levantaram olhando pra trás. Elena se sentou ao lado de Matt, e pude notar as mãos de ambos entrelaçadas. E entendi o motivo de seu sorriso. Mas meus olhos se voltaram pra ela, nunca a tinha visto tão linda, caminhando até mim com mais belo sorriso. Muito melhor do que qualquer sonho ou visão que poderia ter. Ela caminhava de braços dados com George e como no sonho que povoou meus pensamentos todos aqueles anos.

Com vestido branco simples que deixava seus ombros expostos. Com cabelos presos com uma tiara envolta da cabeça Ela sorriu com quando seus olhos se encontraram com os meus, seus olhos marejados tanto quanto os meus. Desci em direção a eles, e George apertou minha mão.

— Cuide bem dela rapaz -

— Eu vou.

Caroline entregou o buque para Taylor que estava chorando com lenço em uma das mãos. Peguei sua mão e guiei até o altar. Nos ajoelhamos diante daquele pequeno altar simples no meio daquele bosque, cercados com orquidais brancas por todos os cantos, com a luz alaranjada do pôr do sol iluminando seu belo rosto. E foi ali que juramos nos amar, para sempre.

— Hoje estamos aqui reunidos para unir homem e mulher em matrimônio. Hoje Stefan e Caroline proclamam seu amor ao mundo com essas palavras… Stefan.

— Caroline, hoje faz 12 anos, 3 meses e 2 dias desde que a gente se conheceu no corredor do colégio e você me parou perguntando-me qual era minha cor favorita e meu signo e não estava disposta a deixar-me sair sem obter sua resposta. Então meio confuso e atordoado e sem ter nenhuma cor favorita, olhei para seus olhos sem pensar disse: azul desde então tornou-se minha cor favorita.

Caroline sorriu largamente desviando os olhos para chãos antes de voltar para os dele, que segura sua mão, ela ergue a cabeça para encontrar com olhos dele que brilham, ela não pode deixar de prender a respiração até que ele continuasse

— Naquele dia, eu não tinha ideia de que aquela menina loira borbulhante, tagarela e incrivelmente decidida ia se tornar a pessoa mais importante da minha vida. Eu tenho tentado, pelo que parece, um tempo muito longo, superar o que eu sou e com você sinto que finalmente posso começar. Nenhum espaço de tempo com você seria suficiente, porque foi um milagre encontrar a paz e a felicidade que você tem me dado. Eu olho para você e vejo minha melhor amiga, minha companheira, minha metade. Sua alegria e paixão me inspiram de formas que eu nunca imaginei ser possíveis. Sua beleza interior é tão forte que eu não tenho mais medo de ser eu mesmo. Eu não temo nada. Nunca pensei que encontraria alguém para amar que me amasse incondicionalmente, mas encontrei. E quero passar cada minuto da minha vida, fazendo-a feliz…. Eu te amo e estarei ao seu lado para sempre

— Stefan, quando te vi pela primeira vez, pensei que era o homem mais quente que já tinha visto – ele sorri corando – Quando vi você pelo corredor e todos os olhos estavam sobre você tudo que conseguia pensar em como seria nosso casamento e o nome dos nossos filhos

Todos riem, Damon gargalha levando um cutucão de Bonnie que aperta sua mão e se volta para noivos perdidos nele mesmo. Caroline respira fundo e ergui a cabeça para olhá-lo nós olhos tentando conter as lágrimas

— Naquela época eramos completamente diferentes, eu o queria pelos motivos errados… Foi com tempo, que cresci em mim mesma, graças ajuda de um anjo que salvou-me e acreditou em mim no meu pior momento, que conseguir entender o real significado de amar alguém, sem ressalvas, medo ou insegurança. Eu não consigo descrever o quanto eu te amo porque não conseguiria colocar em palavras, então direi o porquê te amo. Você foi a primeira pessoa a me enxergar, a única ver através da máscara que criei para me proteger do mundo. Nós não eramos nem mesmos amigos e você conseguiu perceber que meu sorriso não era verdadeiro e desde então fez de tudo para me fazer sorrir e me fazer sentir melhor sobre mim mesma. Você acreditou em mim, quando ninguém o fez, você me protegeu e esteve ao meu lado sempre que precisava. Eu entreguei a você me coração há muito tempo e hoje, no dia mais feliz da minha vida, eu te entrego a minha alma e minha promessa de andar com você de mãos dadas, a onde quer que nossa jornada nos leve… Eu te amo e estarei ao seu lado pra sempre

— Stefan você aceita Caroline como sua esposa para cuidá-la e respeitá-la de hoje em diante na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, enquanto viverem?

— Aceito – disse ele sorrindo

— Caroline você aceita Stefan como seu marido para cuidá-lo e respeitá-lo de hoje em diante na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, enquanto viverem?

— Aceito.

— As alianças por favor.

Caroline se vira pegando a aliançá de Bonnie e Stefan a recebe de Damon que pisca para ele antes de entregá-la ao irmão. Ele coloca no dedo anelar de Caroline

— Caroline, essa aliança simboliza meu desejo de tê-la como esposa de agora em diante e para todo sempre

— Stefan – ela coloca a aliança em seu dedo com dificuldade pois esta trêmula, ele sorri e ajuda colocar – Essa aliança simboliza meu desejo de tê-lo como marido de agora em diante e para todo sempre.

— Se alguém tem alguma razão para que este casal não permaneça juntos, fale agora ou cale-se para sempre – com silêncio o padre continuou – Pelo poder a mim investido pelo estado da Virgínia. Eu vos declaro marido e mulher… Pode beijar a noiva

Stefan sorriu tomando o rosto de Caroline entre mãos e beijando-a com fervor. Aos sons de aplausos ele se separaram encostando a testa um no outro com mãos unidas antes de se voltarei para os outros com sorriso.

Passamos por todos recebendo uma chuva de arroz e em seguida fomos para salão. Não conseguia tirar o sorriso dos lábios olhando para minha esposa sorridente sendo abraçadas por todos. Quando entramos no salão. Caroline apertou minha mão e depositei um beijo em sua têmpora, antes de seguirmos para cortar o bolo. Caroline e eu seguramos a espátula e partimos o primeiro pedaço com meus olhos nunca deixando os dela. E depois de tirarmos fotos em frente ao bolo chegou a hora que mais desejava.

A valsa.

Caroline sorriu quando chegou ao centro e música se inciava. A mesma música que dançamos colados na nossa primeira noite em Veneza e mesma que foi nossa trilha durante nossa dança bêbeda em Vegas. Ela sorriu quando reconheceu a música. Ergui minha mão a conduzindo, ela sorriu quando a girei delicadamente e trouxe pra mim, com rosto próximo ao dela, colando minha testa a dela olhando intensamente para seus olhos.

Darlin' I will be lovin' you

Till we're seventy

Baby my heart could still fall as hard

Não dissemos nada, somente girávamos pelo salão, com nossos corpos colados, sentindo o calor um do outro sem conseguir para de sorrir

— Não acredito que você e finalmente minha – sussurrei contra seus lábios, ela riu agarrando meu rosto e me beijando suavemente

— Stefan, eu sou sua desde que pus meus olhos em você. Não menti quando disse, que quando o vi pela primeira vez, algo de dentro mim… Por mais bobo que possa parecer… Sabia que um dia você seria meu e eu seria sua.

— E eu daria tudo para ter sabido disso naquela época – lamentei apertando meus lábios contra os dela – Daria tudo para ter enxergado que você era única desde do primeiro instante que te vi.


I'm thinkin' bout how

People fall in love in mysterious ways

— Eu acho que coisas aconteceram como tinham que acontecer Stefan. Nós eramos tão diferentes aquela época. Você buscava sua redenção enquanto eu buscava afeto de não tinha em casa. Quando eu olho para trás, não me arrependo de nada. Não me entristeço por não ter se apaixonado por mim instantaneamente, porque o que construímos e muito maior…

— Que uma paixão a primeira vista – completou sorrindo – Eu sei. E agradeço aos céus todos os dias cada acerto e cada erro, porque todos eles… Me levaram até você – a girei novamente, segurei sua cintura e inclinei ainda colado a seu corpo. Colei minha testa a dela novamente, esquecendo do mundo a minha volta. Naquele momento só existíamos nós dois na face da terra e desejei que fosse assim sempre.

 

Damon

Bonnie estava sentada com Jenna no colo, fazendo caretas para fazê-la sorrir. Fiquei sentado na cadeira ao lado olhando para ela admirado. Desejando tudo em pouco mais com ela. Desejando poder dar-lhe a ela tudo. Uma casa, um casamento como aquele, filhos e a eternidade. Ele sabia que dificilmente ela abriria mão de sua humanidade por ele ou por qualquer pessoa.

Mas o pensamento de não tê-la em sua vida era inimaginável. Ele olhou para Alaric com Donna dançando colados e apaixonados e ele se pegou feliz por seu melhor amigo, não muito distante um sorridente Enzo girava Taylor que sorria se desprendendo dele improvisando passos estranhos que ele logo a imitou. E logo ao lado deles, no centro se encontrava seu irmãozinho e sua agora irma de lei. Dançando com testa unidas e olhos fechados parecendo não estar no mesmo plano que eles, parecendo fazer o mesmo que ele quando estava com Bonnie. Pareciam perdidos em seu próprio mundo sem importar-se com resto do mundo. Ele sorriu, feliz por seu irmão ter conseguido tudo que merecia, ter conseguido sua redenção e felicidade ao lado de Caroline. Ele lembrou-se daquele dia no meio da estrada, de seu irmão lhe dizendo que ele também merecia ser feliz. Seus olhos se desviaram para ela. Elena.

Dançando com Matt Donavan com sorriso feliz e para surpresa dele apaixonado. Ele nunca imaginaria há um tempo atrás que conseguiria olhar para ela sem sentir dor ou explodir de amor e desejo. Ele nunca imaginaria que ela iria embora como Stefan, que ele estaria ao lado de Bonnie vendo-a se despedir de seus amigos e seu lar. Ele a observou entrar em táxi e medida que ele se distanciava de sua vista ele lembrou-se de todos os momentos com ela. Dos felizes e tristes, das decepções e alegrias. Ele sorriu vendo-a sorrir para o homem que sempre esteve destinado a ela. Que por uma obra do destino, ela foi separa por ele e seu irmão. Ele desviou seus olhos para Bonnie novamente que entregava Jenna para Dona e ele não se conteve, levantou e estendeu a mão para ela.

— Me daria a honra dessa…

— Sim – ela me cortou apertando minha mão a conduzi pelo salão e girei antes de colar meu corpo ao dela. Dançamos em silencio apenas escutando aquela musica que por vezes ela ouvia, que ele dizia odiar, apenas por se irritar com a obsessão que ela tinha com aquele cantor. Mas ele não podia evitar de escutar a letra e pensar neles

Loving can heal

Loving can mend your soul

And it's the only thing that I know

I swear it will get easier

Remember that with every piece of you

Ele encostou sua testa na dela e abriu os olhos se deparando com dela. Mergulhou no mar verde de seus olhos e constatou que amá-la o curou, que amá-la o tornou uma pessoa melhor. Ele sorriu para ela afastando uma mecha de seu rosto e unindo seus lábios aos dela. E quando me afastei, depois de girá-la, ela apoiou a cabeça em meu peito e assim ficamos até que ela se desse conta que estava cantarolando aquela música

— E imaginação minha ou você está cantando Ed Sheeran? - inquiriu ela com sorriso zombeteiro, revirei os olhos me amaldiçoando por ter sido pego no flagra

— O que posso fazer, essa música gruda como chiclete – dei ombros e ela riu

— Pois eu amo essa música – ela confessou me olhando com tanta intensidade e ternura que meu sorriso se desvaneceu, tomei seu rosto entre mãos

— Eu sei… E entendo porque

— Entendi?

— Dançando com você agora e depois de ver meu irmãozinho se casando… Essa maldita música fez todo sentido pra mim

— E posso saber porque?

— Porque você – ergui seu queixo e olhei nos olho – Me curou. Você me fez ser homem melhor, me fez lembrar como eu era quando humano. E me fez desejar todos aqueles sonhos de novo

— Eu não fiz nada Damon – ela apontou para meu peito – Você fez, você mudou por si mesmo. Esse Damon, que me fez cair apaixonada feito uma idiota, sempre esteve ai

— Eu sei, mas…. Ele estava tão escondido. Soterrado por tanta dor e mágoa que foi somente quando você entrou na minha vida, que me deu força e luz para seguir o caminho longe de tudo isso. Foi graças a você…. E você despertou em mim a vontade de ter tudo. De me casar e ter filhos…

— Opa – ela parou me fazendo parar também. Ela olhou em volta e se iniciava a valsa de pai e filha que Caroline compartilhava com George. Saímos da pista e Bonnie pegou uma taça de chapanhe, bebendo tudo de uma vez sem olhar para mim. Puxei seu braço ela se virou para mim com sorriso forçado

— Porque você sempre foge quando toco nesse assunto

— Eu não fujo Damon – ela se defendeu – Eu… Apenas não…

— Gosta de pensar no futuro como esse ao meu lado – completei chateado e ia me afastar mais ela me deteve, segurando meu braço

— Não é nada disso Damon

— Então me explica o que é? Me explica por que a ideia de ser minha esposa te assuste tanto.

— Porque você vampiro, você sabe disso. Porque dentro de alguns anos, eu envelhecerei e morrerei e você não.

— Você sabe que há um jeito pra isso.

— O que, tornar-me uma vampira como você – assenti com cabeça ela negou com pesar – Eu sinto muito Damon, mas não. Não vou abrir mão da minha humanidade, da única coisa que me fez ser eu mesma, que fez você se apaixonar por mim…. Eu não posso – ela tomou meu rosto entre as mãos – Eu também desejo tudo com você e podemos ter isso… Sem pressa…… Vamos apenas…

— Deixar acontecer – completei, ela assentiu beijando-me suavemente – Eu sei que está cansado de ouvir isso de mim, mas eu estou feliz com temos juntos. Eu sou muito feliz ao seu lado e acho que não preciso demais nada.

— Okay – concordei desanimado. Ela sorriu maneando a cabeça e me cobrindo de beijos, me guiando para pista de dança novamente. Dancei ao seu lado, sentindo seu perfume, seu calor contra meu corpo, ouvindo as batidas ritmais de seu coração, deixando como ela mesma dizia… acontecer. Estar ao lado dela era o que importava.

Depois da valsa. Caroline e Stefan sentaram a mesa conosco. Bonnie sorriu apertando minha mão lembrando-me que minha hora de discursar havia chegado. Peguei uma taça e bati nela com talher e todos no salão fizeram o mesmo. Me levantei e respirei fundo, olhando para olhos verdes brilhantes de meu irmão que entrelaçou os dedos com de Caroline.

— Eu gostaria de propor um brinde a Stefan e Caroline e dizer que quando soube que ele se casaria pela segunda vez tive a mesma reação que tive quando ele me disse que a pediria em casamento, que foi sinceramente... Pensar que ele estava louco, completamente fora de si em casar-se com aquela loira tagarela e controladora, e psicótica.

— Damon – Bonnie o reprendeu, mas Caroline riu encostando a cabeça no ombro de Stefan

— Espera não terminei, esqueci de dizer que ela também e pessoa mais irritantemente positiva e com maior coração que conheci… Demorei mais entendi o porque meu irmão a escolheu para ser sua companheira.

Stefan assentiu beijando a testa de Caroline e se voltando para mim com olhos brilhando em expectativa.

— Foi graças a você que como sempre meu irmãozinho me mostrou que estava errado. Mostrou-me que o tipo de loucura que levou a pedi-la em casamento, era uma loucura que até pouco tempo desconhecia… Era uma loucura chamada amor – olhei de relance para Bonnie que sorriu desviando os olhos para chão – Os dois me ensinaram que quando se ama, não precisa ter medo, não precisa haver receio. Eles mostraram que cair de cabeça pode ser a melhor decisão que tomamos quando encontramos nossa metade. Para concluir, desejo que permaneçam juntos para sempre, mostrando não somente a mim mais o mundo qual bonito e esse sentimento que os uniu hoje.

As palmas preencheram o ambiente antes da música voltar a ressoar pelo salão. Stefan e Caroline olharam para mim e sorriram agradecidos antes de voltarei a se olharem apaixonados novamente

 

 

Stefan

 

Caroline se levantou logo em seguida se lembrando que ainda não havia jogado o buque. Bonnie não quis participar, o que deixou Damon irritado, embora ele não admitisse. Era difícil crer que ele estava mas ansioso por se casar do que Bonnie, que sempre lhe dava um não como resposta.

E no meio de todas aquelas garotas se engalfinhando pelo buque, ele acabou por cair nós braços de Elena que se encontrava sentada em uma mesa. Ela arregalou os olhos em surpresa e sorriu timidamente para Matt, que não escondeu sua satisfação com isso. Taylor reclamou, pedindo pra jogar de volta. Mas Caroline apenas riu prometendo que no casamento de Elena ela provavelmente pegaria o buque. Ela saiu em direção a emburrada e Enzo não escondeu que estava agradecido pela sorte do buque ter caído pra outra. Caroline sorriu afastando-se de mim e indo até Elena puxando-a pela mão e abraçando-a, todas as garotas sentaram-se em uma mesa rindo e compartilhando suas aspirações para casamento

— E melhor separá-las, sabe do que elas estão conversando não é?– Enzo alertou olhando a namorada apreensivo.

— Sabemos, eu não me incomodo nenhum pouco – Matt rebateu sorrindo pra Elena – Alias não vejo agora de me casar

— Pois eu sim, já tive que compelir aquela ali, pra esquecer esse assunto várias vezes. Mas agora ela toma verbena, todos meus truques acabaram – Damon riu

— Pois eu não tenho esse problema. Eu tenho o pleno controle da relação, não vou me casar…

— Isso porque ela não quer – Alaric completou rindo. Com pequena Jenna nos braços. Damon fez uma careta fazendo a menina rir

— Claro que não, se eu quiser me casar amanha, eu me caso!
— Eu duvido! – provoquei

— Eu também – Alaric concordou – Alias eu aposto que você será o único que não vai se casar do grupo

— Me inclua fora dessa, eu não quero me casar. Mas não tenho nada contra a despedida de solteiro – Enzo retrucou rindo.

— Pois saiba você que só não me casei porque eu não quis.

— Nos sabemos Damon – lhe dei um tapinha no ombro. Ele olhou pra Bonnie pelo rabo do olho e sorriu. E foi até Alaric pegando Jenna de seus braços.

Bonnie respirou fundo indo ate ele, de longe podia ver que ambos discutiam. Donna, pegou Jenna dos braços de Damon que relutou em dar, indo até o centro dizendo que a garotinha era melhor companhia que Bonnie. Que ficou emburrada sentada em um canto. Mas logo depois ele voltou, provocando-a e usando Jenna pra fazê-la sorrir. Alaric e Donna pegaram Jenna e os deixaram sozinhos. Com Damon inclinado estendo a mão a puxando para o salão, fazendo a rir e não demorou nada para os insultos entre ambos se tornassem beijos novamente. Seus olhos se voltaram para mim e Elena que estava ao meu lado.

Sorrimos os três quase que instantaneamente.

— Dá pra acreditar nisso, como terminamos – neguei com cabeça – Sempre pensei que terminaria com um de vocês dois – ela confessou sorrindo pra mim

— Eu também – admiti – Mas no fim, terminamos juntos.

— Sim terminamos – ela suspirou com olhar sonhador – Mas eu quase pensei que não voltaria pra cá

— Eu não pretendia, mas Caroline… Ela sentia falta, ela ama esse lugar, não pude dizer não ela, afinal…. Qualquer lugar ao lado – olhei para ela que sorria apertando a mãozinha do bebe de Alaric – E meu lar

Ela sorriu concordando, desviou seus olhos de Caroline e olhou para Matt com sorriso diferente enfeitando seus lábios

— Fico feliz por estar aqui Stefan, fazer parte de tudo isso

— Eu também fiquei feliz que venho Elena – sorri em resposta Ela sorriu e se levantou na direção a Matt

— Vamos dançar – ela convidou – Porque se depender de você eu fico aqui plantada a noite inteira – Ele sorriu pra mim sendo puxado por Elena pra pista.

Fiquei sentado olhando para pista com Elena e Matt dançando sorridentes. Ele a girou e trouxe para ele, e por cima do ombro ela voltou seus olhos para Damon que dançava agarrado com Bonnie que ria de algo que ele dizia. Ele sorriu para, um sorriso sincero sem resquício de mágoa ou raiva, quando senti uma mão em meu ombro sorri.

— Sentindo saudade dos velhos tempos? – Caroline sussurrou em meu ouvido a puxei para meu colo lhe beijando, ela enlaçou meu pescoço olhando em volta.

— E bom saber que depois de todos esses anos ainda sente ciúmes de mim Senhora Salvatore – ela mordeu os lábios com sorriso travesso

— Hummm senhora Salvatore – ela me beijou – Gosto como isso soa, quando você diz. Me aproximei de seu ouvido e sussurrei – Repeti

Senhora Salvatore— beijei seu pescoço – Quitão, irmos agora de fininho

— Não Stefan, ainda está no meio da festa e deselegante sair agora...
— Por que? – beijei seu pescoço novamente – Olha em volta, estão todos entretidos, nem vão notar que saímos, já dançamos já cortamos o bolo e cá entre nos a metade nem come mesmo.

— Por que toda essa pressa? Nos já tivemos uma lua de mel se esqueceu?

— Sim, mas foi desastre – ela riu – Esqueceu-se de que foi dentro de um trailer velho e cama desabou – sorri com lembrança – Nos já cortamos o bolo, já dançamos a valsa, e sei que ganhamos ótimos presentes, mais ainda falta o meu

— Seu? Que presente? – inquiriu com os olhos brilhando de curiosidade a silenciei com dedo e me levantei a puxando pela mão

— Só vai saber se vier comigo – ela suspirou derrotada e apertou minha mão. Tirei as latinhas que estavam amarradas ao para choque e levei pra casa.

— Onde estamos indo? – ela franziu a testa olhando caminho. Parei o carro tirando a gravata a fazendo sorrir – Stefan, pretende consumar o casamento aqui no carro? – ri em resposta – Okay e meio inusitado, não tão romântico quanto imaginei, mas tudo bem.

Ela deu ombros sorrindo me beijando com intensidade, mordicando meus lábios sorrindo maliciosamente enquanto tentava tirar minha gravata, mas sorri afastando-a, ela que franziu ainda mais a testa confusa, tirei minha gravata

— Pra que isso Stefan?

— Eu vou te preder – menti – É um fetiche que eu tenho – zombei ela riu e amarrei em volta de sua cabeça vendando seus olhos, mesmo assim tampei seus olhos por via das dúvidas, e ela reclamou da minha falta de confiança nela o tempo inteiro.

— Pronta?

— Sim! Quer dizer, depende o que é?

— Veja você mesma – retirei a venda ela arregalou os olhos em seguida levou a mão a boca que estava escancarada.

— Stefan…. Essa é…

— Nossa casa a partir de agora.

— Quando fez isso? - ela se virou para mim com sorriso

— Eu contei com ajuda dos nossos queridos padrinhos, Damon aceitou numa boa já que não teria que dividir a outra casa conosco agora que Bonnie mora com ele e Bonnie cuidou de todo resto. – abracei pelas costas, beijando seu ombro – Agora essa e nossa casa.

— Mas eu pensei que queria voltar para Portland… Você adora aquele lugar

— E verdade, eu realmente amo Portland, como também Newport e Welmigton, Paris e Veneza… e Sabe porque amei todos ele? – ela negou com cabeça, tomei seu rosto depositando beijos em seus lábios, ela manteve os olhos fechados ainda sorrindo – Por você; Porque o meu lar e onde você está, seja Mystic Falls ou Portland… Meu lar é você

Ela sorriu colocando os braços envolta do meu pescoço beijando-me avidamente, agarrei sua cintura e girei, me deleitando com som que desejava ouvir pela eternidade, seu riso.

— Agora Senhora Salvatore, gostaria de conhecer sua casa? - estendi a mão para ela

— Claro, senhor Salvatore – ela aceitou minha mão. Então a peguei no colo e entramos com dificuldade, pois ela puxou meu rosto beijando-me novamente. Ela esqueceu a casa e todo resto. Quando me dei conta estava desabotoando as centenas de botoes que haviam em suas costas a coloquei no chão. Ela quebrou o beijo, rindo e quando olhou e volta arregalou os olhos

— Esta exatamente igual à nossa casa, em Portland – assenti sorrindo, ela foi até a lareira e acendeu com controle. A puxei pra mim, e ficamos em frente a lareira. Ela sorriu desabotoando minha camisa e jogando meu paletó longe.

Nos amamos em frente a lareira, como se fosse a primeira vez, esquecendo nossa lua de mel, malfada em Vegas. Ficamos deitados no chão, com dezenas de almofadas e velas iluminando tudo. Ela recostou a cabeça em meu peito e sorriu me olhando. Afaguei seu cabelo beijando sua testa.

— Eu te amo – murmurei olhando a dormir, ela sorriu erguendo a cabeça me olhando

— Eu também te amo – ela me beijou e fechou olhos. Fechei os olhos, me lembrando da nossa dança, quando a mesma me disse que me apaixonaria sem perceber. Sorri me lembrando disso sempre busquei redenção, amor e paz. Passei a vida inteira sem esperanças de encontrar meu caminho procurei em todos os lugares errados sem nunca imaginar que felicidade estava tão perto, que tudo aquilo sonhava e precisava estava bem ao meu lado. Que encontraria amor através dela, da minha melhor amiga.

 


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Notas finais do capítulo

Então gente agora e oficial terminou! ;( Vou sentir falta de escrever essa fic e de comentar ela com vocês. Espero de coração te tenham gostado. Queria mais uma vez agradecer a todos que acompanharam e deixar meu muito obrigado a Gabi, Lanna, Gabby, Fabinho, Mady enfim a todos que me apoiaram e me aguentaram até fim
Xoxo