Aways be here for you - FINALIZADA escrita por allurye


Capítulo 24
Capítulo - 25 You can put the blame on me




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Caroline

Levamos Bonnie até o hospital porque ela se negou a aceitar nossa ajuda para se curar, ela realmente parecia ter horror ao nosso sangue. O que deveria me deixar magoada, mas entendia seu lado. Se eu fosse humana como ela, ia no mínimo achar horrível beber o sangue dos meus amigos para me curar. E para quem não é adepto, não deve ser a melhor bebida do mundo.

Ficamos por um tempo com ela na sala, mas ela reagia especialmente estranha com presença de Stefan e Damon, coisa que eu realmente não entendia. Damon fez todo aquele discurso que não se importava com ela, mas fora ele que a salvara. Mesmo assim Bonnie não demostrava um pingo de gratidão. Pensei que fosse por Jeremy, ele por outro lado não disse si quer uma palavra, nem si quer perguntou se ela estava bem. Ficou encostado na parede olhando-a feito corvo. Estava no corredor quando me deparei com Enzo de braços cruzados em frente a porta.

— Não entre agora, o Jeremy está lá.

— Eu não pretendia entrar mesmo — deu ombros

— Ah não? E por que está aqui parado feito uma estátua? — ele me deu um sorriso charmoso descruzando os braços

— Estava esperando você — passei por ele rindo — Ah qual é tem que admitir que somos uma bela dupla.

— Dupla? Nos não somos uma dupla — ele maneou a cabela rindo, se aproximou de mim me rodeando e sussurrou em meu ouvido

Pois a julgar pelas nossas aventuras bem-sucedidas eu acho contrário, linda — disse ele, mexendo em uma mecha de meu cabelo. Acabei rindo, mas era de sua cara de pau. O cara já tinha me sequestrado, enfiado uma estaca em mim, mas nada parecia abalar seu ego.

Quando me virei encontrei Stefan ao lado de Elena com braços cruzados com os olhos fixos em mim. Cocei a nunca torcendo para que aquela expressão seria em seu rosto não fosse por minha causa, ou melhor pelo Enzo. É mesmo se fosse, ele não tinha direito algum de achar ruim porque eu nunca tive nada com Enzo. Ao contrário dele que estava ali com Elena que não desgrudava dele. Fui na direção deles, Elena voltou seus olhos pra mim com aquela expressão desanimada no rosto.

— Bonnie está melhor?

— Um pouco melhor — respondi polidamente

— Acho que vou vê-la de novo — ela respondeu indo em direção ao quarto, mas eu a detive

— Não! — ela franziu a testa olhando para minha mão que segurava seu seu braço, que retirei imediatamente — O seu irmão acabou de entrar e acho que eles vão querer ficar a sós.

— Okay — ela deu um leve aceno com cabeça para Stefan e se afastou. Me aproximei dele ficando a seu lado, cruzando os braços como ele. Como ele não disse nada bati meu ombro contra o dele, mas não surtiu efeito desejado ele continuou duro feito pedra sem dirigir si quer um olhar na minha direção.

— Hein, vai me ignorar mesmo? — ele continuou imóvel mantendo seus olhos no chão, bufei agora irritada — Eu que deveria estar brava.

— Ah é? Posso saber o porquê? — ele franziu a testa — Porque eu sim tenho um bom motivo pra ficar irritado — retrucou ele olhando para o Enzo.

— Eu também tenho um ótimo motivo, motivo esse que ainda estou me segurando para não estapear você — respondi olhando pra Elena. Stefan suspirou, passando a mão pelo cabelo.

— Eu não tinha ideia que ela iria também, Caroline.

— Não, realmente não tinha. Mas não senti você muito desconfortável com isso, acho até que gostou — ironizei e sai o deixando sozinho ele correu na minha direção e agarrou meu braço com força.

— Espera — ele me puxou pra ele — Acha mesmo isso?

— Sim eu acho. Agora dá para por favor me soltar — pedi irritada

— Na verdade não dá não — retrucou sorrindo, tentei empurrá-lo mas ele segurou mais ainda meu braço se aproximando do meu rosto.

Por que não dá o imitei — Pensei que estivesse irritado comigo?

— Não estou irritado com você, estou irritado com seu novo amiguinho ou parceiro de crime — acabei rindo o afastando.

— Está falando do Enzo?

— De quem mais seria.

— Está com ciúme do Enzo? — questionei incrédula. Ele me puxou de novo rindo

— Eu não suporto ver ele perto de você, e agora vocês armam planos juntos.

— Eu não “armei” nada com Enzo, foi tudo de improviso.

— É isso deveria me deixar tranquilo? Agora vocês tem algum tipo de conexão psíquica que não saiba?

Comecei a rir de seu ciúme, que realmente o deixava mais lindo, eu até queria ficar com raiva dele, mas era impossível. Quem diria que um dia Stefan Salvatore sentiria ciúmes de mim. Coloquei meus braços em volta de seu pescoço o trazendo pra mim, e o beijei ardentemente nós afastamos quando escutamos um pigarro de senhor visivelmente desconfortável com nossa demonstração pública de afeto. Ele sorriu encostando a testa na minha.

Fica ainda mais lindo quando está com ciúmes sabia? sussurrei contra seus lábios.

— Aham, mas não vou ficar muito lindo quando quebrar o pescoço dele.

— Ai, ai mas que namorado mais vingativo eu fui arrumar. — brinquei, ele enlaçou minha cintura, beijando meu pescoço

— Você nem faz ideia meu bem.

Meu bem?

— É por que? — ele franziu a testa com minha crise de riso súbita.

— Nada e que… eu sempre pensei que eu seria a primeira arrumar apelidos.

— Já pensou em algum? — neguei com cabeça — Mas que falta de atenção com seu namorado Caroline — reclamou ele, voltando sua atenção para meu pescoço depositando beijos e mordicadas entre pescoço e clavícula me fazendo gemer inconscientemente 

— Stefan, eu ainda não tive tempo para pensar em apelidos. — lhe dei várias bicadas nos lábios, ele riu — Mas prometo que vou pensar em alguns bem legais e constrangedores para te dar e vou sempre chamá-lo na frente de todos, quitão?

Stefan sorriu alegre concordando me puxou para pelo corredor e quando saímos ele me puxou para ele me beijando e me girando. Gargalhei, fechando os olhos, quando os abri percebi as pessoas no estacionamento olhando para nós, alguns com sorrisos e outros com olhares de censura.

— Stefan para! Estão todos olhando — exigi, ele negou com cabeça dando outra volta antes de me descer lentamente, encostei minha testa com a dele antes de enlaçar seu pescoço.

— E daí, não estamos fazendo nada de errado.

— Stefan… — ele me silenciou com beijo casto nos lábios

— Eu não me importo com outros Caroline só me importo com você — disse ele com aquele olhar que me fazia derreter por completo, sorri contra seus lábios concordando com ele e devolvendo seu beijo, mas dessa vez sem a menor intenção de ser casta.

Bonnie

If I can't apologize for being wrong
Then it's just a shame on me
I'll be the reason for your pain
And you can put the blame on me

Depois que Caroline, Elena e Matt saíram. Jeremy finalmente se cansou da pose de estátua e estava prestes a segui-los, mas eu o impedi. Ele parou ainda segurando a maçaneta quando chamei por ele. Ele que suspirou pesadamente e voltou seus olhos para mim. Não era um olhar feliz, de um cara apaixonado feliz por ter salvado alguém que amava. Pelo contrário, era um olhar gélido, seu rosto sem expressão alguma. Respirei fundo me sentando, para vê-lo melhor.

— Jeremy, eu queria agradecer você.

— Não precisa — retrucou seco

— Claro que precisa, você ajudou a me acharei, se não tivesse pedido para o Seth…

— Eu não fiz nada Bonnie, acredite em mim. Eu tenho que ir agora — segurei sua mão antes que ele partisse

— Espera por favor — supliquei — Por que está agindo assim, por que está tão bravo? Eu só queria que soubesse o quanto eu estou agradecida.

Ele assentiu com a cabeça logo em seguida sorriu, mas não era sorriso que estava acostumada ou que esperava dele, era sorriso de puro escárnio

— Quer mesmo agradecer? — assenti — Então eu vou chamar o Damon, foi ele que achou você, alias foi ele e o Enzo. Eu vou chamá-los para que possa agradecê-los.

— Por que está dizendo isso? — esbravejei irritada

— Porque eu sei sobre vocês dois, eu sei que está com ele — ele maneou a cabeça me lançando um olhar de desprezo — Eu que cheguei a me sentir culpado. Por algo que nunca fiz, eu nunca trai você Bonnie. Nem mesmo em pensamento, eu amava você.

— Eu não acusei você de nada!

— Claro que não, e nem poderia. Porque era você que tinha se apaixonado por outro não eu — ele berrou.

— Eu não estou apaixonada por ninguém Jeremy — gritei — Quer dizer, eu estou mais é por vo…

— Chega, não ouse mentir pra mim mais ainda. Eu agradeço que tenha sido sincera — ele riu com desprezo claro em seus olhos — Terminando comigo antes de me trair. Eu realmente estou feliz por estar bem. Mas agora acabou! Vou seguir minha vida, e de preferência bem longe de você. Seja muito feliz com ele Bonnie. E eu garanto a você que vou ser com a Liv.

Damon abriu a porta e Jeremy esbarrou nele saindo do quarto sem ao menos olhar pra trás.

— Hein calminha ai

Fiquei paralisada olhando pra porta, sem entender o que ouve. O que tinha feito. Por que ele me atacou daquele jeito? Olhei para o teto tentando conter as lágrimas, não queria chorar sem ter feito nada para merecer, e ainda mas na frente dele. Damon suspirou rindo olhando pra porta

— Atrapalhei a dr de vocês? — perguntou ele com sorriso de diversão no rosto, não me dei o trabalho de respondê-lo ele maneou a cabeça. Pensei que ele ficaria em silêncio como eu, eu torcia para que ele fosse embora, mas não foi — Vai fazer greve de silêncio agora?

— Vou, eu não tenho a mínima vontade de falar ou olhar para sua cara.

— Isso, assim está melhor. Viu? Não foi tão difícil assim acabar com sua greve.

— Sai daqui Damon! — gritei furiosa, ele franziu a testa ainda sorrindo

— Isso é maneira de me tratar, depois de ter salvo a sua vida?

— Eu não pedi para que me salva-se, alias eu preferia que nunca tivesse me achado — Damon suspirou e seu sorriso presunçoso se desmanchou.

— Ele deve mesmo ter arrasado com você.

— Cala boca — tapei os ouvidos num gesto infantil e Damon segurou meus braços me olhando intensamente

— Foi você que escolheu isso Bonnie, não me culpe por ter dado o fora no idiota do Jeremy escutou?

— Não a culpa não é minha. Minha vida ainda seria perfeita se você e seu irmão não tivessem vindo pra cá. Não tivessem feito um pé de guerra pela Elena, eu ainda teria minha avó todos que eu amo. Eu não teria morrido para salvar o Jeremy se a sua namorada não tivesse querendo virar humana de novo, e tudo culpa sua Damon! Tudo que eu mais queria era que você nunca tivesse aparecido nessa maldita cidade, queria nunca ter conhecido você, seu irmão ou qualquer maldito vampiro.

Ele demorou a esboçar alguma reação e quando o fez ele soltou meus braços sem dizer nada. Ele parecia chocado e chateado mais não me importei, ele saiu devagar me lançando um último olhar que não compreendi. Assim que ele fechou a porta irrompi em lágrimas. Com raiva de tudo e todos mais principalmente dele, maldita hora que ele apareceu na minha vida.

Damon

Sai do quarto de Bonnie sem saber ao certo se queria estrangulá-la ou apenas ignorá-la e nunca mais olhar para sua cara novamente. Estava irado por ela ter razão em tudo que disse. Eu estava indo pra casa, quando me lembrei que provavelmente Stefan e Caroline estariam lá, talvez em meu sofá. Quando me dei conta estava em frente a escola. Fiquei parado olhando todos aqueles adolescentes estúpidos, felizes, rindo e namorando.

Por alguns instantes pisquei os olhos e era como se pudesse voltar no tempo. Vendo Elena descer aqueles degraus acompanhada de Bonnie e Caroline que sorriam. Elena corria para os braços de Matt e Bonnie pra de Jeremy. E seria realmente assim se eu e meu irmão não tivéssemos cruzado o caminho delas. Entrei pelos corredores, sobe o olhar de algumas garotas curiosas. Caminhei pelo corredor e parei em frente a uma sala. Alaric guardava seu material dentro de sua bolsa. Ele sorriu mas logo franziu a testa quando me notou ali.

— Damon? O que faz aqui? — dei ombros em resposta — Okay. Eu vou ter que adivinhar?

— Não, quero que adivinhe nada. Só quero um companheiro de ressaca. É quem melhor do que você, sem família, namorada e com um emprego como esse?

Alaric riu maneando a cabeça.

— Eu as vezes fico pensando por que eu e Damon somos amigos? — ele maneou cabeça — E dai você me diz essas coisas, me coloca pra cima, dai eu me lembro.

Alaric até me convidou a ir em sua casa. Mas a ideia de trombar com os irmãos Gilberts, não era nada atraente. Já tive minha cota deles aquele dia. Fomos para o bar, olhei em volta e não encontrei Enzo, talvez estive em casa.

— O que vão querer? Eu estou com drinque novo, querem experimentar?

— Não! Martíni duplo pra mim — Alaric suspirou

— Eu vou aceitar — respondeu deixando o barman sorridente. Logo ele trouxe os dois copos, e ficou observando a reação de Alaric que quase cuspiu tudo, mas se forçou a engolir, acho que para não magoar os sentimentos do barman

— Gostou?

— Hummm — ele forçou um sorriu torto assentindo com cabeça — Esta ótimo.

Eu não dizia nada, apenas brincava com copo, já vazio entre os dedos.

— Então?

— Então o que?

— Vai me contar logo ou vou te que adivinhar?

— Não tenho nada pra dizer.

— Então veio me buscar na escola, por saudades? — bateu em meu ombro — Que meigo, você realmente mudou Damon. Ele maneou a cabeça rindo, fazendo um gesto para que Adam o servi-se mais.

Não respondi e Alaric suspirou agora me analisando.

— Agora estou oficialmente preocupado, o que ouve? E não adianta dizer que não quer conversar. Porque se fosse assim teria trazido o Enzo não a mim. Então pode ir falando.

— Bonnie, ela surtou. Me culpou por tudo, se tivesse ficado mas tempo ela diria que eu causei a segunda guerra mundial.

— É dai, desde quando você fica assim pela Bonnie? — retruquei bebendo outro gole daquela bebida horrível.

— Eu não ligo, não dou a miníma para o que aquela baixinha neurótica pensa. Ela apenas queria descontar o fora que levou do Jeremy.

Alaric riu balançando a cabeça

— O que, achou engraçado?

— Na verdade você tem que admitir que um pouco engraçado, você mentindo dizendo que não liga pra ela. — ele suspirou antes de dar outro gole — Até parece que voltei alguns anos no passado. Te vendo beber por uma garota.

Demorei a entender a insinuação de Alaric não me deu tempo de rebater e me deu um tapinha nas costas. Ele se inclinou falando próximo a mim

— Vai começar tudo de novo.

— Hein onde esta indo?

— Eu tenho umas provas pra corrigir Damon, alias eu tenho certeza que virão muitas noites de encher a cara, dessa vez por uma certa baixinha não é mesmo?

Acabei rindo mas porque aquilo era estúpido e completamente absurdo. Eu não estava gostando dela e nem se quer me sentia atraído pela garota baixinha, que se achava perfeita. Sempre me lançando aquele olhar de superioridade, ou aqueles suspiros longo que ela dava quando Jeremy ou Enzo estava por perto. Eu nem se quer reparava nela.

Caroline

Algumas semanas tinham se passado desde que resgatamos Bonnie, de um viajante maluco. Ela por outro lado, ainda parecia querer manter o ar de cativeiro. Não saia do campus por nada, ia a poucas aulas. E voltava para o quarto e ficava na cama. As vezes a flagrei falando sozinha ou melhor, com sua avó. O que seria normal se ela não estivesse morta. Mas eu nem estranhava mais, o estranho e que ela se recusava até mesmo se comunicar com ela.

Eu tentei várias abordagens diferentes para fazê-la desabafar comigo, mas ela não parecia disposta a isso. Elena não falava mas que o necessário comigo. Preferia me ignorar a maior parte do tempo. Eu estava realmente cogitando a ideia de trancar a faculdade se não conseguisse outro quarto. A convivência com ela estava sendo insuportável. E tinha mais do que certeza que ela ainda tinha aquele plano de “nova Elena” em mente. Mas ela só colocava em prática na presença de Stefan. O que me irritava profundamente, mesmo Stefan parecendo não dar a mínima pra isso.

Ele estava mais ocupado tentando me convencer a comemorar o dia dos namorados, o que eu era completamente contra. Nos estávamos juntos há dois meses agora, e tinha muito medo de me precipitar. Além disso Tyler estava com quase tudo pronto pra partir de vez. Então Matt resolveu fazer uma festa no Grill, com temática Valentine's Day e me pediu ajuda para organizar o lugar, já que ele estava ocupado arrumando suas coisas para seguir Tyler alguns dias depois.

Enzo se ofereceu para me ajudar, neguei prontamente com olhar mortal que Stefan lançou a ele. Enzo por outro lado parecia se divertir ainda mais com isso. Stefan começou a me ajudar, quase não saia de perto de mim. O que eu admito, estava adorando. Ele ainda conseguia ser ainda mais perfeito quando estava com ciúmes. Mas no dia da festa em questão ele sumiu o dia inteiro e não antedia minhas ligações.

Estava quase desistindo de ir, mas Matt me ligou me lembrando que também seria a despedida de Tyler, que eu não poderia simplesmente não ir. Tentei arrastar Bonnie comigo, mas ela não quis. Jogou a coberta em cima da cabeça. Dizendo que ficaria bem, que ia ler um livro longo

— Não se preocupe comigo, se divirta! — Disse ela forçando um sorriso, voltou para sua cama pegando um livro qualquer e começando a lê-lo para me ignorar. Suspirei sabendo que era uma causa perdida, Bonnie estava mais teimosa que uma mula empacada antes de sair comprei algumas besteiras e reabasteci o frigobar para caso dela sentir fome, ela sorriu agradecida mas preferiu voltar sua atenção para livro temendo que eu a convencesse a ir.

Liguei para o Stefan pela milésima vez, ele não atendeu. Estava próxima a meu carro quando vi Elena esperando por Alaric ou Jeremy. Pensei em passar direito, ignorá-la, afinal ela faria o mesmo comigo. Mas olhei pra Elena encostada na parede com braços cruzados. Com olhar distante e não conseguir simplesmente passar direto por ela. Mesmo que uma parte de mim dissesse que ela podia muito bem usar sua supervelocidade e ir até o Grill. Buzinei e abri a janela do carro. Ela franziu a testa me olhando desconfiada

— Quer carona?

— Não obrigada — ela retrucou rispidamente com nariz empinado, e eu realmente odiava quando ela fazia isso.

— Elena quer parar de frescura e entrar logo de uma vez, estamos indo para o mesmo lugar, entra! — ordenei sem paciência para gentilezas e adulações, ela suspirou olhando para os lados e, por fim, entrou.

Ficamos em silêncio, Elena nem se quer olhava na minha direção. Ela fungou uma ou duas vezes, acho que reconheceu o perfume no carro.

— Que perfume esse?

— Perfume, que perfume? — desconversei desconfortável. Elena franziu a testa em descrença

— É do Stefan não é?

Olhei para frente apertando o volante, ela suspirou dando ombros. Me lembrei de comprar o perfume para o Stefan, mas tinha aquela velha superstição de nunca se dar perfume ao namorado então optei por não dar. Mas ele achou no carro, enquanto procurava outro Cd, que não fosse da Adele ou Taylor Swift quando encontrou meu perfume. Tentei negar, dizendo que era para o George, mas tinha até esquecido de tirar o cartão com seu nome.

Ele tentou levar o perfume embora eu não deixei, no meio disso acabou caindo no carro. Agora meu carro todo tinha o mesmo cheiro que Stefan o que era muito agradável por sinal.

Elena bufou em irritação, o que me deixou irritada e tensa de imediato. Liguei o som, e pra piorar a situação era a coletânea do Bon Jovi do Stefan, Elena me fitou seria.

— O que foi? Eu também curto o Bon Jovi sabia?

Ela forçou um sorriso amarelo e voltou sua atenção para pulseira em seu braço. Dei graças a deus quando cheguei, ela agradeceu quase num sussurro antes de e quase saltar do carro.

— Care… Elena oi — Matt disse vindo em nossa direção. Abraçando Elena.

— Pensei que não vinham, cadê a Bonnie?

— Não veio — Eu e Elena dizemos em uníssono, nos entreolhamos e desviamos os olhos para o lado oposto.

— Okay é uma pena — Matt respondeu sem jeito

— Onde está o Tyler?

— Ainda não chegou, e o Stefan?

— Não faço ideia, nem sei se ele vem — retruquei de mal humor, percebi Elena me olhando pelo rabo do olho, ela deveria vibrar por dentro já imaginando que meu relacionamento estava indo por água baixo. Senti ainda mais arrependimento de não tê-la deixado lá. Me sentei em uma cadeira bem distante dela.

Stefan.

Cause she's so high

High above me

She's so lovely

She's so high

Like Cleopatra,

Joan of Arc, or Aphrodite

Depois de completar dois meses de namoro, de presenteá-la com colar e fazer um encontro perfeito. Não conseguia mais conter um desejo no mínimo maluco dentro de mim. Uma vontade que eu nunca senti nem mesmo quando estava com Elena. Um desejo que apenas meu lado humano tinha. Mas Caroline despertava esse desejo em mim todos os dias, porque todos os dias ao lado dela eram maravilhosos, todos os dias em que acordava ao seu lado, pareciam surreais. Eu ficava horas acordado com seu corpo colocado ao meu observando-a a dormir tranquilamente, torcendo para que esteja em seus sonhos. Desejando que dure para sempre. Sentindo um vazio enorme quando ela dizia que tinha que voltar para campus para ficar de olho em Bonnie, enrolada num lençol enquanto tagarelava sobre os planos daquele dia. Eu sentia vontade agarra lá e nunca deixá-la ir.

Era sentimento tão intenso, tão novo e avassalador que por vezes me assustava. Eu precisava de Caroline como quem precisa de ar para continuar respirando. Eu precisava beijar cada polegada de seu corpo saboreando a pele macia e leitosa de seu corpo, prová-la todos os dias para acalmar essa necessidade louca de tê-la em meus braços. Esse desejo, crescia mais forte todos dias.

Cheguei até mesmo a irritar Damon com minhas divagações sonhadoras sobre ela, ele que me atirou uma almofada mandando-me calar à boca, ainda mais irritado do que o normal com recusa de Bonnie em vê-lo. Então mantive aquele desejo por dias, mas as lembranças maravilhosas com ela inchavam meu peito de uma maneira que não conseguia mais me conter.

Flashback on

Preparei com antecedência nosso aniversário de dois meses, ela ainda se mantinha contida, querendo ir em marcha lenta. Pedindo-me calma e paciência, coisa que eu tinha de sobra, mas não estava disposto a deixar aquele dia passar em branco.

Stefan isso é realmente necessário?

Sim é.

Você não confia em mim ou que? - perguntou ela impaciente

Claro que confio, mas é uma surpresa não pode ver até que chegamos lá.

Vai demorar muito ainda? — perguntou ela ardendo em curiosidade

Não na verdade já chegamos — informei a ela que estava prestes a tirar a venda mas a detive — Não ainda, senhorita Forbes.

Ela fez beicinho em resposta, sorrindo a guiei para fora do carro a levando-a para local coreto. Abracei pelas costas beijando seu ombro, rindo do arrepio que fez estremecer. Ela riu, então a virei pra mim gentilmente retirando a venda dos seus olhos. Ela piscou algumas vezes reconhecendo o lugar, franziu a testa confusa até que notou o piquenique improvisado. Ela sorriu radiante se virando pra mim

Você lembrou mesmo disso? — assenti com cabeça pegando em sua mão, nós sentamos sobre a grama ela começou a mordiscar um morango enquanto escolhia que filme queria, claro que ela escolheu novamente The Notebook. Ajeitei o umas almofadas que trouxe e me deitei trazendo-a para mim que deitou a cabeça sobe meu peito, coloquei o notebook em cima do colo. Antes de ligar ela se virou pra mim com sorriso mais lindo que já tinha visto, agradeci pela lua cheia iluminar tudo me permitindo vê-la, com brilho pálido da lua fazendo sua pele reluzir.

Obrigado por isso Stefan, você não cansa de me surpreender. Eu pensei que você nem se lembrava disso.— ergui seu queixo beijando seus lábios

Eu lembro de tudo que você diz Caroline. E eu que tenho que agradecer a você ela franziu a testa confusa — Esses últimos meses têm sido os melhores da minha vida. Você me faz feliz, feliz como nunca estive antes. Você me faz rir, me faz dançar, me faz uma coisa que nunca pensei que nunca mais sentiria… Você me faz sentir em casa em paz… Quando estou com você eu não sinto necessidade de nada mais, tudo que eu preciso e você

Ela sorriu sem jeito desviando os olhos para baixo com rosto enrubescido, ergui seu queixo novamente ela chorava franzi a testa confuso, pensando no que tinha dito de errado.

Hein o que ouve? enxuguei uma lágrima que escorria por seu rosto com as pontas dos dedos ela sorriu

Não ouve nada Stefan. E que as vezes quando estou com você eu tenho… Medo — franzi a testa mais ainda me sentando ela também

Medo por que?

Porque tudo está indo tão bem, cada dia ao seu lado e tão novo e maravilhoso que parece um sonho e tenho medo de acordar um dia.

Caroline…

Eu sei, estou sendo neurótica de novo, mas não posso evitar. Estar no amor com meu melhor amigo, ele me amar de volta parece ser bom demais pra ser verdade entende?

Sim entendo – tomei seu rosto entre mão e beijei sua testa aninhando-a em meu braços, ela suspirou se aconchegando em mim. Eu tenho esse mesmo sentimento as vezes, medo de acordar ou as vezes descrente da minha sorte. Porque você e tão perfeita que as vezes eu me pergunto o que viu em mim.

Stefan porque você sempre faz isso ela ergueu meu queixo Você é perfeito da maneira que é, eu amo tudo sobre você, mesmo quando ataca suas crises de leitura e passar horas com seus diários me deixando de lado se queixou com beicinho que me fez rir, achando adorável seu ciúme.

Ajuda se eu dizer que todas as páginas dele são sobre uma bela loira que me enfeitiçou?

Hummm… Acho que sim! ela riu.

Me deleitei ouvindo sua risada, a beijei lentamente mais em seguida o desejo aqueceu o beijo que se aprofundou com sua língua morna em minha boca, segurei sua cintura a trazendo para meu colo, de bom grado ela foi enlaçando meus pescoços e gemendo sobre minha boca quando comecei explorar suas coxas. Com outra mão enredei meus dedos em seus cabelos direcionando o beijo e adorando a sensação de seus lábios e sentindo a textura macia de seus cabelos. Subi minha mão por sua cintura e comecei a atacar seu pescoço, ela inclinou a cabeça para trás com olhos fechados e mordendo o lábio, coisa que me deixava louco com a outra mão tirei a alça de seu vestido me deleitando com sua pele, mordendo e dando leves chupões que desapareciam na mesma rapidez em que eram feitos. Ela riu maneando a cabeça

Não senhor, não vimos aqui para assistir ao filme disse ela segurando minha mão, fiz uma careta de descontentamento ela me beijou novamente dificultando a minha força de vontade em parar por ali se remexendo em meu colo, me fazendo sentir minhas calças subitamente mais apertada. Ela se afastou encostando a testa na minha respirando fundo, quando abriu os olhos novamente, mergulhei no oceano de seus olhos e me perdi neles. Ficamos naquela posição por mais alguns segundos antes dela sair do meu colo se aninhando em mim mais uma vez. Dei play no vídeo, mas não prestei a menor atenção no filme, tinha meu próprio show particular a centímetros de mim.

Flashback off

O barulho do celular me despertou para realidade mais uma vez era Caroline me ligado de novo. Eu podia imaginá-la irritada com celular sobe o ouvido, mordiscando o lábio e o xingando mentalmente por ignorá-la. Mas ele não podia falar com ela naquele momento, tinha medo de denunciar suas intenções sobre telefone, ela tinha dom de lê-lo facilmente, ele queria surpreendê-la. Damon suspirou alto, quando o celular começou a tocar incessantemente novamente.

— Dá para atender a Barbie antes que eu jogue essa droga na parede?

— Por que está tão mau humorado ultimamente hein? Eu não tenho culpa, se a Bonnie se recusa a te ver — provoquei um pouco irritado com sua irritação fora do normal me deixando ainda mais nervoso si é que isso era possível

— Quem disse que tem a ver com ela — inquiriu entre dentes, ele cruzou os braços atrás da cabeça arqueando as sobrancelhas me analisando — Mas afinal o que tanto você procura?

— Aquela caixa de madeira, uma que nossa mãe usava.

— Para que?

— Porque eu quero ela.

Damon permaneceu me observando como corvo, depois de longo tempo ele se sentou abruptamente com os olhos arregalado maneando a cabeça várias vezes parecendo incrédulo.

— Ah não, você não está pensando em fazer o que acho que vai fazer não é, em dar aquilo pra ela?

— Na verdade eu estou.

— Sabe o que ela vai pensar quando der a ela?

— Sei, e exatamente o que eu quero que ela pense.

— Você só pode estar brincando. Eu pensei que não acredita-se em…

— E não acreditava, mas agora acredito… Ela me fez mudar de ideia — expliquei

— Deve estar mesmo apaixonado ou muito louco, você não deu nem mesmo para a Elena.

— Bem lembrado, ainda bem que não dei — achei a caixa mas estava vazia, me lembrei do meu eu desmemoriado fuçando pela caça me recordei de tirá-lo da caixa quando joguei os diários na lareira. Fui até gaveta e lá estava ele, o guardei no bolso.

— Então, você não vem?

— Não tenho a menor vontade de ir nessa festa estúpida — ele suspirou e se levantou indo até o bar voltando com sua companheira de todas as horas uma garrafa de bourbon — Tem mesmo certeza do que esta prestes a fazer? Sabe que é um risco, que pode estragar tudo… Sem contar que é muito cedo…

— Uau você parece até o Alaric — ele fez uma careta em resposta — Esta realmente preocupado?

— Obvio, meu irmãozinho esta prestes a fazer uma grande besteira com apenas dois meses namorando aquela louca… Do jeito que você é aposto que disse eu te amo no primeiro beijo — ele riu

— Não eu não disse, mas si quer saber me arrependo por não dizê-lo, eu amo Caroline muito tempo antes de estarmos juntos como casal e não, não é maior besteira. Besteira será deixar de perguntar e saber se ela quer isso tanto quanto eu.

— Okay mande ver então.

— Pode deixar que farei isso, me deseje sorte.

— Annnnn não, eu te desejo que bata o carro ou morra antes de fazer essa burrice.

— Um “boa sorte irmão” já seria o suficiente, mas obrigado mesmo assim Damon.

Deixei um Damon confuso e pensativo para trás indo atrás dela, ansioso para fazer a pergunta que mudaria minha vida

 

Bonnie

 

Fique vegetando no meu quarto, como diria Caroline. Mas a verdade e que não tinha ânimo se quer para ir até ir a estante pegar outro livro. Quem dirá ir até o Grill, esperava que Tyler entendesse meus motivos. Mandei um sms me despedindo. Ele ainda não respondera, mas não estava realmente me importando com isso. Não estava me importando com quase nada a essa altura.

Fazia três ou quatro semanas desde da maravilhosa experiência de ser trancafiada num porão. Eu ainda tinha pesadelos com Joe, com a goteira no fundo gotejando. Até inundar o quarto. Eu até me via afogando, morrendo ali dentro. Mas sempre acordava ou com Elena ou com Caroline me acordando, dizendo que era apenas um pesadelo. Pensei em Stefan, como ele conseguiu não ficar louco estando dentro de um cofre por três meses, eu fiquei um dia e estava com horror a lugares fechados.

Agora não só Caroline e Elena entraram em trégua momentânea pra me tirar do quarto, elas sempre se revezavam para tentar me tirar de lá. Mas estava motivada a ficar ali. Não queria ver Jeremy, Enzo ou Damon ou qualquer outro vampiro.

Minha avó aparecia vez ou outra tentando me convencer que eles não tinham culpa. Que ninguém realmente tinha, era apenas o destino se cumprindo. Era horrível de minha parte, mas comecei a ignorá-la. O que a deixou chateada, mas se escuta-se a palavra “destinomas uma vez eu explodiria.

Estava deitada na cama terminando um livro, super alto-astral que achei, pra não dizer ao contrário. Sobre uma garota que a mãe não amava, o pai era um fracassado e culpavam-na por tudo. Ela resolveu virar freira, buscar algum sentido na vida… E se apaixonou por um padre. Acho que larguei o livro quando cheguei nessa parte, foi quando escutei um barulho na porta.

Me arrastei até lá mas não tinha ninguém. Eu não queria contar a ninguém, mas as vezes tinha aquela sensação de que alguém me observava e não se tratava de nenhum espírito ou Joe querendo se vingar de mim. Porque se fosse eu saberia. Fechei a porta depois de olhar para ambos os lados. E aquela linda temporada de frio e chuva com raios me ajudava muito a relaxar. Estava voltando para cama, quando senti nitidamente alguém fungando atrás de mim. Me virei lentamente e não tinha ninguém, levei a mão ao peito, sentindo meu coração tamborilar.

Quando me virei novamente lá estava ele. Não consegui nem mesmo gritar tamanho era o susto, mas quando me recuperei voei pra cima dele o estapeando. Ele não se importou de início, mas segurou meus pulsos sorrindo.

— Seu idiota, babaca — xinguei — Por que fez isso? Por que está aqui?

— Nossa pelo visto seu mau humor ainda permaneci firme e forte. Calminha Bonnie, eu vim apenas visitar você — ele zombou rindo

— Vá pro inferno Damon.

— Fica tranquila, eu vou. Mas daqui há uns bons anos.

Ele se sentou na minha cama sem cerimonia olhando o livro que eu lia

— Sabe que é por isso que esta nessa fossa, como consegue ler isso?

— É sério Damon, vai embora daqui! Que parte do…

Eu não quero te ver, você é o culpado de tudo, você destruiu minha vida ele revirou os olhos — Blá, blá, blá. É tudo que eu ouço.

— Não você não ouve, você só escuta o que quer Damon. Pois se não escutou vou deixar bem claro. Eu não quero você aqui, eu não quero olhar pra sua cara nunca mais. Vai embora!

— O que foi que te deu Bonnie, que você me odeia eu já estou cansado de saber e acredite a recíproca e verdadeira — ele se levantou ficando bem próximo a meu rosto, nossa diferença de altura parecia ainda mais evidente agora, me senti pequeninha naquele momento mas procurei não me intimidar mantive o queixo erguido sustentando seu olhar — Mas por que disso tudo? O que eu te fiz, por que eu não me lembro.

— Ah não, você não está perguntando isso? Você tem o que? Memória seletiva é?

— Sim, eu acho que tenho. Só me lembro do que é importante, como por exemplo — ele fingiu pensar — Eu salvei a droga da sua vida, fiz uma odisseia para trazer você de volta dos mortos Bonnie.

— Você não fez nada disso por mim, fez por Elena! Porque ela não conseguiria continuar transando com você o tempo inteiro. Fez isso pra não ter que lidar com uma Elena, culpada e chorosa por não se lembrar da melhor amiga morta.

— Sim Bonnie, tem razão. Me desculpa por querer amar a minha namorada no verão. Por depois de cem anos, a mulher que eu amo decidir ficar comigo, ao invés do meu irmão perfeito. Por não ficar ligando para você e todos os amigos da Elena todo dia.

— Ai Damon como e triste a sua vida, realmente. Passar a cem anos atazanando seu irmão, invejando ele culpando a Katherine por toda merda que já fez na vida. Matando inocentes por diversão… Tem razão eu nunca vi por esse lado, deve ser realmente uma droga ser você. Me desculpe por não ter essa visão deturbada de tudo

Ia sair do quarto já que o mesmo não pretendia sair dali tão cedo, não antes de me tirar completamente do sério. Mas ele fechou a porta me virei para ele irritada, ele colocou ambas as mãos ao lado da minha cabeça

— Me deixa Damon!

— Não eu não vou — ele se aproximou — Quer me culpar por tudo, me culpe. Vai se sentir melhor se achar que sua vida seria perfeita se eu não existisse. Anda, pode gritar Bonnie, me culpe por tudo.

Ele se aproximou mais de mim, tanto que podia sentir seu hálito dançando contra meus lábios, com seus olhos fixos nos meus pude pela primeira vez, ver com exatidão a cor de seus olhos que se assemelhava ao céu logo pela manhã.

— Me culpe, por ter abusado do seu poder se achando invencível e morrido por isso. Me culpe por ser uma idiota que só pensa nos outros antes de si mesma, me culpe por afastar o cara que você ama com medo que ele se apaixona-se por outra…

— Cala boca, cala boca — gritei esmurrando ele, o empurrando ele deixou que descarrega-se minha fúria, em nenhum momento me parou. Senti minhas mãos doerem, as forças se esvair de mim comecei a chorar — Cala boca… Eu odeio você!

Comecei a soluçar ele soltou minhas mãos, que caíram inertes. Senti seus braço envolverem minha cintura enquanto a outra desajeitadamente acariciava meu cabelo, me fazendo me apoiar em seu peito. Então eu e chorei, chorei como nunca tinha chorando antes, deixando as lágrimas lavarei minha alma, todo ódio, remorso, culpa, deixando que seu corpo colado ao meu me impedisse de desabar por completo.


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Notas finais do capítulo

xoxo :p