Caroline

But you're so hypnotizing
You've got me laughing while I sing
You've got me smiling in my sleep

And I can see this unraveling
Your love is where I'm falling
But please don't catch me

Depois de uma noite mal dormida pensando eu tudo que minha vida poderia ter sido caso eu não tivesse me tornado vampira. Fiquei em frente a lareira,bebendo um chá fumegante tentando calar meus pensamentos. E para piorar a situação acabei envolvida numa conversa que intimamente eu não queria ouvir. Depois da conversa que escutei entre Bonnie e Elena...

— Então você ficou balançada com as visões com Stefan? — Bonnie questionou Elena que demorou a responder, parecia numa luta interna consigo mesma.

— É tudo muito confuso Bonnie, até ontem eu estava com Damon, lutando para me afastar dele, mesmo o amando loucamente. E agora…

— Do nada começam visões com seu ex, que você julgou ter superado e esquecido completamente – completei me dando conta que pensava em voz alta. Elena franziu testa para mim e depois olhou para Bonnie com um olhar que dizia — O que há com ela? – Bonnie deu ombros.

— Eu nunca esqueci o Stefan, apenas deixei de…

— Amá-lo como antes — completei de novo, dessa vez Elena deu um sorriso nervoso coçando a cabeça. Bonnie arqueou a sobrancelha me fitando curiosa

— Sim — Elena disse por fim.

Não queria me meter, na verdade sentia que nem deveria estar ali ouvindo tudo aquilo. O que era estranho, pois eu era amiga de Elena, ela estava num momento confuso. Eu deveria estar disposta a ajudá-la ou apenas ouvi-la sem julgar, certo? Mas a verdade era que não conseguia, uma pergunta estava me amolando depois de conversar com Stefan.

— Elena... — ela ergueu a cabeça olhando para mim — Você ainda o ama? Ao menos um pouco… Bem lá no fundo?

Bonnie balançou a cabeça incrédula pela minha audácia ou falta de tato em fazer aquela pergunta, mas sejamos sinceros até mesmo ela queria fazer aquela pergunta. Só não teve coragem suficiente para fazê-la como eu, dei ombros para ela esperando impaciente a resposta de Elena. Aquela questão, pareceu mexer com ela por sinal, ela se levantou andando pelo quarto parou em frente a janela, olhando para o horizonte como se fosse a coisa mais interessante do mundo pensei que ela não responderia.

— Acho que... Sempre vou amá-lo. Stefan foi... É sempre será uma parte muito importante da minha vida.

Me afundei na poltrona, sentindo um peso no peito. Podia ouvir nitidamente a voz de Stefan dizer o mesmo. Dizer que sempre amaria Elena. Não entendia bem o motivo, mas aquela frase me incomodou, me despertou uma agonia estranha. Talvez fosse zelo apenas, mesmo sendo amiga de Elena não queria que ela e Stefan voltassem. Me lembro de vê-los dançando. Mesmo sendo Katherine com seu plano maligno de reconquistar Stefan, senti um aperto no peito somente em imaginar a volta deles, coisa que um tempo atras eu torcia fervorosamente, porque Stefan era o homem perfeito, maravilhoso em todos os sentidos para Elena a grande questão que me assombrava agora era se ela era a pessoa certa e perfeita para ele?

O medo de ver Stefan sofrer novamente me dominou, porque sabia que Elena cedo ou tarde iria desapontá-lo, o deixaria por Damon. Porque mesmo ela não admitindo em voz alta, uma grande parte dela sempre iria querer os dois, igual a Katherine. E aquilo simplesmente me enlouquecia. Não podia torcer mais por eles. A verdade e que sem perceber, acabei torcendo muito para Damon não deixar de lutar por Elena, o que me surpreendeu ate assustou-me um pouco.

Elena saiu logo depois dizendo que daria uma volta, que precisava pensar um pouco sozinha. Deixando-me sozinha com Bonnie que me observava calada.

— Tá legal, desembucha logo Bonnie.

— Okay. É impressão minha ou você está muito esquisita hoje? O que te deu para perguntar aquilo para Elena?

— Ah Bonnie — acabei rindo para disfarçar — Vai mesmo dizer que não pensou o mesmo? Sempre quis perguntar aquilo pra ela… É perguntei — Bonnie balançou a cabeça sorrindo.

— Sim é verdade, mas eu não perguntei. Porque a vida amorosa da minha amiga não e tão relevante ao ponto de me deixar horas sentadas refletindo sobre isso.

— O que quer dizer Bon? — Inquiri voltando minha atenção para o celular eu simplesmente não podia encará-la agora, temia que ela usa-se seus poderes contra mim, ou apenas que minhas duvidas estivem estampadas na minha testa e ela lesse tão facilmente quanto Stefan fazia

— Ontem eu escutei parte da sua conversa com Stefan.

— Que coisa feia Bonnie! — tentei soar descontraída, mas estava tensa feito pedra — Mas o que tem isso demais? Afinal precisava saber se ele estava bem depois de quase fritarei o cérebro dele.

— Sim, mas acho que não foi só por isso ou foi?
As vezes eu odiava a Bonnie me conhecer tão bem. Respirei fundo tentando pensar no que dizer, por fim confessei meu crime.

— Está bem, admito! Estava curiosa para saber se ele também estava tendo as mesmas visões que a Elena. Tinha que saber, não resisti. Sabe como eu sou, controladora e curiosa com a vida dos outros — menti.

— Eu sei, mas parece que está mais controladora com um certo amigo seu.

— Para Bonnie — exaltei minha voz, mas Bonnie não se assustou, apenas deu outro de seus sorrisos de sabe-tudo sobre mim — Eu estou apenas sendo…

— Zelosa com um amigo que sofreu muito, não quer vê-lo sofrer, se iludir novamente.

— Isso, exatamente… Isso. — respondi desconcertada por Bonnie me decifrar tão facilmente — Bonnie eu simplesmente estou apavorada com a possível volta de sentimentos de Elena por ele. Eu não quero ter que vê-lo passar por tudo aquilo de novo. Você sabe como é Elena, sabe como ela muda de ideia fácil, ela poderia muito bem voltar para Stefan num rompante por causas dessas malditas visões, mas ela ainda tem sentimentos por Damon. Eu apenas não quero que meu amigo sofra — justifiquei

— Eu sei disso Care. Eu sei o quando você Stefan estão perto agora, que não quer que ele saia machucado dessa estória mais ainda... Mas tem algo que não entendo.

— O que?

— Porque que se me lembro bem, você antigamente era a primeira a defender o amor épico da Elena e Stefan. Sempre censurando Elena por ter escolhido Damon, dando força para ela e Stefan, o que mudou agora?

Parei refletindo por um tempo. O que havia mudado? Sorri me recordando de todos os momentos naquele ano, em que eu e Stefan estávamos juntos. Partilhando sorrisos e lágrimas. Me lembrei de dormir pensando na dor dele em ser esquecido por todos, ate mesmo por mim quando ele foi embora e deixou-me sem noticias por três meses, eu pensei que ele estivesse apenas precisando de espaço.

Lembrei-me de como algo dentro de mim se remoía em agonia sempre que notava o qual feliz Elena estava com Damon. Eu não conseguia controlar uma certa amargura e raiva em direção ao feliz casal, porque não achava justo, por mais que não dissesse isso a ninguém, não conseguia aceitar que Stefan estava lá fora sozinho e destruído por perder a mulher que amava enquanto Elena vivia sua paixão fatal por Damon, não era justo! Stefan não merecia nada disso pra ele, justo ele o homem que mais se sacrificava por todos. O homem mais gentil e paciente que conhecia, o único que me dera uma oportunidade, que foi capaz de perceber o que ninguém perto de mim percebia. Ele enxergou meu verdadeiro eu com tanta facilidade, que por vezes me assustava. Se alguém merecia ser feliz era ele, eu simplesmente não conseguia aceitar menos para ele agora.

— Mudou que hoje eu enxergo que eu projetava o meu desejo de amor eterno, amor épico neles. Eu desejava tanto alguém que me amasse como Stefan amava Elena, alguém que nunca desistisse de mim... Quando na verdade eu tinha que ter enxergado muto antes que Stefan merecia alguém melhor, alguém que o amasse do mesmo jeito que ele. Eu dei tanta força para que ele não desistisse da Elena, sem ao menos me dar conta de que o único que sempre sairia machucado nessa estória sempre seria ele. O que mudou Bonnie foi…

— Seus sentimentos por ele — Bonnie completou por mim, fiquei atordoada quando absorvia frase e o impacto daquilo em mim — Care aconteceu algo diferente …

— Não! — me apressei em cortar aquela conversa — Mudou apenas que minha prioridade agora e que meu melhor amigo, não sofra de novo e de novo como eu… Apenas isso!

Bonnie suspirou, vislumbrei um sorriso em seu rosto, mas não tive certeza pela escuridão que estava a sala.

— Claro, foi isso que eu quis dizer — Bonnie retrucou se levantando tocando meu ombro — Tenho que ligar para o Jeremy agora.

❃❃❃

É lá estava eu depois de horas daquela conversa, ainda sentada na poltrona pensando no significado daquela conversa cheia de entrelinhas que somente Bonnie conseguia fazer. Fiquei inquieta depois disso, pensando e pensando. Nos tais sentimentos que mudaram. Balancei a cabeça negando veemente aquilo tudo. Na tentativa de apagar todas as milhões de perguntas que começavam a se formar e me minha cabeça e que quase todas elas tinha uma resposta, que eu temia se quer dizer em voz alta. Bonnie esta errada, eu estava apenas preocupada com o bem-estar do meu melhor amigo – Apenas isso!

— O que é apenas isso? — Stefan surgiu na sala como num passe de mágica, justamente quando estava pensando nele.

Estreitei os olhos tentando descobri se era fruto da minha imaginação, Stefan sorriu olhando minha expressão confusa no rosto, ele tocou minha testa. E quando senti o calor de sua mão em minha pele. Senti uma onda de calor, uma enxurrada de sensações me invadirem.

— Caroline está tudo bem?

— Oh, sim! — menti tentando ordenar meus pensamentos — Eu estava pensando se era você mesmo… Stefan riu, sentando-se em minha frente.

— O que? Estava por acaso fantasiando com uma das minhas duplicatas, aposto que era o Tom… Eu espero que tenha sido ele!

— Ei o Silas até que tinha um certo charme — Stefan fez uma careta de discordância e me dei conta que o mesmo tinha trancafiado ele dentro de um cofre — Ainda e cedo para piadas envolvendo o Silas?

— Aham — ele reafirmou olhando para lareira.

Era estranho, mais tudo que desejava minutos atrás era encontrar Stefan e conversar com ele diante daquela lareira. Eu apenas queria que aquela conversa com Bonnie nunca tivesse acontecido. Stefan era meu melhor amigo, a pessoa que terminava meu dia encontrando, feliz por desabar do meu dia, nunca recebendo dele um olhar entediado com meu falatório, nunca percebendo desinteresse algum da parte dele sobre minha vida entendiante. Stefan e eu eramos melhores amigos e nada disso podia mudar. Eu pensei no quanto desejei vê-lo pessoalmente durante a conversa do dia anterior e agora que ele estava ali, ao meu lado. Não conseguia pensar em nada para dizer, nem se quer conseguia sustentar seu olhar.

— Então? — Disse por fim quebrando aquele silêncio incomodo e estranho, sem saber o que dizer.

— Então? — ele repetiu, nos encaramos por um segundo e rimos — Então, e tudo que tem pra falar?

— Acho que sim — admiti desviando os olhos dos dele, ele franziu a testa

— Caroline Forbes sem saber o que dizer… Okay. Estou oficialmente preocupado — ele tocou minha testa novamente, eu o afastei dando língua infantilmente na tentativa de afastar o calor que permaneceu em meu rosto, mesmo depois de suas mãos não estarei mais em meu rosto. Ele ficou sério por um tempo — Está mesmo tudo bem com você?

— Era eu que deveria fazer essa pergunta?

— Mas como não a fez, e minha obrigação fazê-lo por você - ele deu um deus seus belos sorriso, que me fez piscar forte tentando não olhar por muito tempo para ele. Aquela situação estava me deixando irritada e angustiada.

— Stefan isso mudaria a nossa dinâmica entende? Eu sou a amiga que te enche fazendo interrogatórios por horas no telefone

— É eu sou exatamente…

— Minha distração favorita para escapulir da chatice do meu dia- a dia — zombei

— Então quer dizer que eu sou apenas sua distração? — ele fingiu estar chateado — Bom saber que minhas desgraças te divertem.

— Oh não faça essa carinha para mim Salvatore!

Toquei seu rosto, para apertar suas bochechas, mas ele tomou minha mão apertando afetuosamente e me arrependi por isso. Me arrependi muito mais de cair na besteira de mergulhar na imensidão verde de seus olhos e senti um turbilhão de sensações que nunca deveria sentir com meu melhor amigo. Eu não deveria olhar por tanto tempo para seus lábios, eu não deveria sentir minhas mãos tremulas com seu toque, nem mesmo essa corrente elétrica surgindo dentro de mim estranha de novo, aquela sensação na boca do estômago. Tudo aquilo era errado.

Agora aqueles momentos de silêncios e olhares estava acontecendo com muita frequência entre nós dois mas era algo normal entre AMIGOS certo? Era normal ate um tempo atras, nós poderíamos ficar naquela conversa confortável e silenciosa por horas sem ficar estranho. Porque eramos amigos, e amigos fazem isso. Tratei de retirar minhas mãos das deles, dando um sorriso nervoso. Stefan mais uma vez franziu o cenho parecendo intrigado comigo.

— Então… — Stefan riu se aproximando de mim

— São muitos "então" entre nos hoje, não acha? Está querendo me dizer algo Caroline?

Ele voltou a tocar-me no meu braço. Agora estávamos perto demais um do outro. O que não deveria me deixar nervosa porque eramos amigos e há dois dias tínhamos dormido abraçados... Então proximidade não deveria ser um problema, então por que estava sendo hoje? E outra coisa que estava me deixando louca, era que Stefan parecia estar se divertindo as minhas custas rindo da minha expressão de confusão extrema. Porque ele não era muito de toques como esse. Ele e eu por algum motivo mantínhamos as mãos longe um do outro, algo que nunca me incomodou até agora. Porque com suas mãos sobre mim, eu começa a pensar como seria ter elas passeando em outras partes de mim que não os braços.

Eu pisquei com força quando tive aquela pequena fantasia ali, acordada e com ele olhando-me como se fosse algum daqueles seus filmes velhos vintage que ele assistia com fascínio. Novamente eu inventei uma desculpa como voltar a beber o chá que já estava gelado para me afastar dele.

— Você realmente está muito estranha hoje, sabia?

— Eu sei! É nem me pergunte o porquê. Porque quanto mais tento entender mais confusa eu fico — respirei fundo, tinha que tomar controle da situação, mudar o foco da conversa para ele — Então como estão as visões agora? — Inquiri, aproveitando o seu momento de reflexão interior para me sentar no outro sofá.

Ele respirou fundo sentando-se ao meu lado, ficando de frente para mim. O que me fez xinga-lo mentalmente, ele parecia não querer deixar uma distancia entre nós hoje.

— Confuso.

— Entendo — respondi mais uma vez nada surgia pra dizer — Mas enquanto ao resto… Como está seu coração vendo essas possibilidades infinitas

— Hummm — ele suspirou pesadamente — Há 158 anos, eu pensei que casaria e teria filhos, eventualmente julguei que seria com Katherine — fiz uma careta automaticamente e Stefan riu

— Desculpa, mas pensar que a Nádia podia ser sua filha me dá… — me arrepiei pensando naquilo — Desculpa continua….

Stefan balançou a cabeça rindo do meu jeito mas esquisito que o normal.

— Depois eu fui transformado, foi só depois de muitos anos. Ao lado de Lexi, vendo-a apaixonada por um cara normal. Que me dei conta que tinha o mesmo desejo que ela. De envelhecer ao lado de alguém, de ver meus filhos e netos. Me dei conta quando olhei o desespero de Lexi chorando em cima do túmulo dele... Me dei conta que nunca viveria aquilo tudo…

— Dai apareceu a Elena, ela era humana a pessoa mais incrível que já conheceu e se deu conta de que podia viver o mesmo que Lexi. Se viu apaixonado quando julgou que nunca mais aconteceria.

Stefan franziu a testa me analisando por longos segundos e depois sorriu concordando com cabeça.

— Está conseguindo me ler fácil demais ultimante — Dei ombros

— Você e transparente Stefan, dá para saber tudo sobre você apenas lendo essas suas ruguinhas na testa — toquei sua testa — Ou olhando nos seus olhos, não e o tipo de cara que esconde o que se passa.

— Ou seja, um cara previsível.

— Não, um cara incrível e especial que e honesto e sincero, sempre.

Stefan sorriu, me dei conta do quanto gostava de vê-lo rir, e de como gostava de quando era eu que causava aquele sorriso. Ficamos sorrindo, sem dizer nada. Fiquei feliz por aquela onda de constrangimento da minha parte começar a se dissipar, mas ainda sim podia sentir a tensão quando ele mantinha aqueles olhos verdes por muito tempos nós meus.

Então o barulho da maçaneta girando quebrou aquele momento, que ainda não tinha certeza se gostava ou odiava. Elena surgiu na porta vendo Stefan que ainda mantinha uma distancia muito pequena de mim, com seu corpo inclinado para mim, com leve fantasma de sorriso em seus olhos.

— Care — Ela parou parecendo constrangida de aparecer ali, naquela hora. Me perguntei o que estava incomodando-a afinal? Era presença dele ali ou os olhos dele que demoraram muito para se mover até ela. Ele virou a cabeça em sua direção e sua expressão tranquila, seus ombros relaxados ficaram tensos, quando seus olhos encontraram-se com os dela, ele afundou-se na poltrona

— Stefan… Eu não sabia que estava aqui.

— Eu estava dando um volta aqui por perto, resolvi vir ver a Caroline – ele se justificou, seus olhos nunca deixando os dela. O que me chateou muito, ficou obvio que ele apenas me usou de desculpa para vê-la. Respirei fundo, tomando coragem antes de levantar-me e sair daquela sala que claramente eu estava sobrando.

— Eu vou... Pegar uns livros na biblioteca.

— Mas é tarde Caroline, a biblioteca não deve estar mais aberta — Elena avisou, enquanto Stefan voltou-se para mim novamente lançando aquele olhar interrogativo.

— Ah isso não é problema para mim, você sabe... E alias eu estou morrendo de sede.

Stefan seguiu-me com os olhos até a porta. Desejei sorte a ele, que suspirou dando um leve sorriso. Os deixei sozinhos ali, ao pé daquela lareira, que já parecia um lugar sagrado para nossa amizade. Com cada passo parecendo pensar mais e mais. Sentindo um vazio crescente dentro de mim, quando lembrei-me como era meu mundo quando o mundo dele era ela, e apenas ela. Mas eu não podia ser egoísta e pensar em mim, deixar minhas inseguranças levar a melhor sobre mim. Eles precisavam ter aquela conversa, se acaso eles se dessem conta que ainda se amam, quem era eu para ficar no meio disso, impedir o destino de si cumprir.