Summer Memories escrita por Lene McKinnon Black, Pierce Salvatore, Alex Salvatore


Capítulo 4
Chapter III - Shake It Off


Notas iniciais do capítulo

Hey guys, aqui tem mais um capítulo para alegrar o final de semana de ENEM de vocês! Desculpem pela demora meus amores, mas por favor, culpem a escola! TODOS A FAVOR DE FÉRIAS MAIORES E MAIS FERIADOS? SIIIIM!
Enfim, antes que eu os assuste ainda mais, mentira, estou assim porque eu acabei de assistir Percy Jackson e o ladrão de raios e acabou de começar Frozen *cries*, FANDOMS DEMAIS PARA UMA PESSOA SÓ...
Anyway... Nos vemos lá em baixo!
Boa leitura loves!!!



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Pov. Violet.

Dormia tranquila e profundamente quando senti algo se mexendo em minhas costas, demorou alguns segundos até que eu notasse que era meu celular vibrando, ainda parcialmente adormecida peguei o aparelho e desbloqueei a tela para ver o que era, e aparentemente não era nada bom. VINTE E SETE MENSAGENS NO WHATS DOS MEUS PAIS! Estou morta.

Entrei no chat de conversa com a minha mãe, e lá tinham várias mensagens do tipo, “bom dia filha” ou aquelas fotos de coisas inúteis. Já no chat do meu pai, havia uma única nova mensagem –“Bom dia filha, nos ligue assim que acordar”. Me levantei e disquei o número de minha mãe, logo após o segundo toque, alguém já tinha atendido o telefone.

Alô?

–Oi mãe, bom dia.

–Bom dia meu anjo! Tudo bem?

–Tudo e você?

–Estou ótima, e como foi a festa?

–Ah, foi muito legal.

–O que você fez?

–Ah mãe, tanta coisa.

–Que bom filha! Eu só queria te avisar que hoje eu quero que você durma em casa.

–Por quê?

–Algum problema com isso?

–Não, é só curiosidade mesmo.

–Ah meu bem, mas é que eu não quero atrapalhar a tia da Clary.

–Tudo bem mãe, é para ir agora?

–Não, não precisa querida, só se você quiser.

–Vou ver com a Clary aqui, qualquer coisa te aviso.

–Okay meu bem, beijinhos.

–Beijo.

Desliguei o celular e voltei para sala, onde me deparei com uma cena um tanto quanto bizarra. Jake estava no chão e puxando Clary para junto de si, enquanto a mesma se segurava desesperada em Luke que ria, mas ainda assim tentava impedir que ela caísse. Quando entrei, eu acabei batendo na porta, o que assustou a todos, resultado: Jake caiu de costas no chão, Clary caiu e acabou levando Luke junto. Entreolhamos-nos e começamos a rir, ou melhor, gargalhar.

–Bom dia todo mundo!

–Geralmente quem cai da cama acorda de mal humor- disse Luke.

–É o meu irmão- Clary disse como se fosse a melhor explicação para tudo aquilo.

–É, mas eu não caí, eu fui jogado!

Clary e Luke trocaram um sorriso cumplice, ali tem coisa.

–Bem gente, eu sei que o Jakezinho lindo aí é muito tapado e isso é engraçado, mas eu to com fominha.

–Dois.

–Três.

–Eu nem comento nada.

–Então vamos comer alguma coisa, já são quase duas.

–V! Não almoça agora!

–Por quê?

–Porque eu quero almoçar em um restaurante em uma cidade aqui perto.

–Tenho que me arrumar e falar com a minha mãe.

–Don’t you worry, já mandei um whats para ela, e ela disse que tudo bem e mandou um beijo para vocês meninos.

–Desde quando você tem o número dela?

–Ontem, quando a gente foi na sua casa buscar as suas coisas e eu fiquei na sala coma sua irmã e sua mãe.

Revirei os olhos, às vezes minha mãe é impossível.

–O que você ainda está fazendo aí? Vamos logo!- Clary disse se levantando e praticamente me arrastando para fora.

–Eles não vão junto?

–Nope, hoje é um dia de compras, apenas garotas!

Ri e a acompanhei até o andar de cima, onde fomos nos arrumar para passar o dia comprando. Eu peguei minha mochila e entrei no banheiro de Clary, e comecei a me arrumar. Fiz a minha higiene matinal e prendi meu cabelo em rabo meio bagunçado, e para que a franja não escapasse, coloquei uma bandana preta. Coloquei um par de brincos de argola douradas, um conjunto de pulseiras de contas e um colar dourado escrito ‘love’. Optei por um short preto com a estampa do universo e uma regata cinza que tinha o formato do rosto o mickey com a estampa também do universo. Coloquei um all star preto de couro e um óculos escuros, joguei minha capinha na bolsa marrom de franjas que tinha separado.

Quando sai do quarto me deparei com Clary terminando de pentear o cabelo, que estava loiro e com largas ondas. Estava com várias pulseiras de tecidos entrelaçados, estava com um short preto e um top cropped florido –azul, rosa e branco– e para cobrir ela colocou um colete de renda bem aberta branca, nos pés usava um vans verde água, a bolsa branca estava pendurada em seu ombro e o óculos escuros estava em cima da penteadeira junto com um chapéu branco de praia e seu celular.

Depois de prontas, nós descemos e pegamos qualquer coisa para comer na cozinha, e então praticamente engolimos a comida e fomos para a garagem, onde um carro preto muito lindo estava estacionado, mas eu infelizmente não sei a marca. Clary pegou as chaves que estavam penduradas em algum lugar e entrou no carro, eu imitei o seu gesto me sentando no banco do passageiro. E assim, demos partida, rumo a uma cidade litorânea a quarenta minutos de onde estávamos.

☥☥☥

A cidade não era muito grande, tinham construções tradicionais, como uma igreja perto da praia, chalés e casas pequenas, mas de um jeito adorável, mas não demoramos muito para chegar no restaurante que escolhemos, então não tive muitas oportunidades de observar a cidade. O restaurante era em cima do mar, construído sobre as rochas, de forma que as mesas que ficassem na ‘sacada’ do lado de fora pudessem ter uma vista privilegiada do oceano Atlântico.

Conseguimos uma mesa sem muita dificuldade, já que não tinham muitas pessoas almoçando às três horas da tarde. Nos sentamos e logo um garçom veio anotar nossos pedidos para logo depois sair as pressas para entregar o papel na bancada que dava, provavelmente, para a cozinha. Ficamos ali fofocando por um tempo considerável até a comida chegar. Depois de praticamente devorarmos nossos pratos, que estavam maravilhosos.

Andando pelas ruas da pequena cidade litorânea, pude ver quantas lojas tinham, e acredite, eram muitas. Clary queria ir em quase todas e eu não podia descordar dela, cada roupa mais linda, cada sapato mais encantador, cada coisa maravilhosa. A primeira loja que entramos era de roupa, e pelo anjo, nunca imaginei que fosse comprar tanta coisa.

As lojas seguintes foram esse mesmo esquema, e passamos muito tempo apenas andando, escolhendo, experimentando e pagando. Mas a melhor parte é que o que eu comprei hoje e pelo preço que eu paguei eu nunca, nunca, conseguiria pagar em uma grande cidade. Eu posso dizer que ganhei meu dia por essa parte. Depois de andarmos até não aguentarmos mais, resolvemos nos dirigir a praia e terminar o nosso dia lá, pois a região em que ficamos era maravilhosa.

Andamos até a água e começamos a jogar água uma na outra, o que nos deixou apenas um pouco molhadas, e então nós continuamos a andar na beira mar até chegar no final da praia, que se encontrava contornada por um condomínio de chalés enormes e muito charmosos. Tiramos algumas selfies e depois voltamos para o carro e seguimos para casa.

–Hey V, só eu me apaixonei por aqueles chalés?

–Não, eles também não saem da minha cabeça.

–Cara, a gente devia vir passar um fim de semana aqui né?

–Nossa, super Clary.

–A gente chama eles?

–Eu acho que sim, bem, por mim sim.

–Também acho que não seria uma má ideia.

–Enfim, quando?

–Não sei V, depois a gente pensa, a data é o de menos, só precisamos achar um chalé legal.

–Acho difícil não achar- disse rindo.

–Thanks Gods.

–Cara, eu acho que eu nunca comprei tanta coisa na minha vida inteira.

–Né! E tipo, eu não gastei tanto quanto eu gastaria em apenas duas quadras em Londres!

–Sim!

–Oh Damn, eu amo essa música!- Clary disse aumentando o som.

I stay up too late, got nothing in my brain, that’s what people say, hmm hmm, that’s what people say, hmm, hmm...

I go on too many dates, but I can make them stay, at least that’s what people say, hmm hmm, that’s what people say, hmm hmm…- cantou ela.

But I keep cruising, can’t stop, won’t stop moving, it’s like I got this music in my mind, saying it’s gonna be alright…- cantamos juntas até começarmos a gargalhar, e até recuperarmos o fôlego, a música já estava em outra parte- shake it off. I’ll never miss the beat, I’m lightning on my feet, and that’s what they don’t see, hmm hmm, that’s what they don’t see, hmm hmm, I’m dancing on my own, I’ll make the moves up as I go, and that’s what they don’t know, hmm hmm...

E continuamos a cantar até o final da música, e eu diria que não ficou tão ruim. O resto da viagem se passou tranquila, e nós duas continuamos rindo e cantando, e claro, tivemos de tirar mais fotos e gravar vídeos estúpidos. Resumindo, acho que nunca ri tanto com alguém em uma viagem de carro.

Pov. Clarissa.

A viagem foi rápida e o trânsito praticamente inexistente. Também, em uma região com essa quantidade extraordinária de habitantes. Em menos de uma hora consegui estacionar o carro na frente da casa. V e eu fomos capazes de tirar todas as compras sozinhas, com muito esforço, mas conseguimos. Admito que foi um alívio simplesmente jogar as sacolas na minha cama e me livrar do peso, mas sou um pouco orgulhosa para falar em voz alta.

–Oh gods! Estou quebrada.

–Eu também, mas eu acho que vou sair hoje, by the way, você vai dormir aqui hoje?

–Hoje não, meus pais querem que eu volte para casa, mas eu vou mais tarde.

–Ah, okay.

–Mas você pode sair se você quiser.

–Tem certeza?

–Sim, eu vou daqui a pouco, só tenho que separar as minhas coisas.

–Fica com o meu irmão, ele está aqui em casa.

–Aonde você vai? Às vezes eu me animo.

–Eu vou a um bar que tem aqui na cidade, mas eu vou de carro porque é meio longe.

–Ah esquece, meus pais me matariam se eu pedisse pra ir.

–Why?

–Porque eles acham que não é coisa para uma pessoa como eu fazer.

–Entendi, pede para o Jake te dar uma carona.

–Eu não pretendia levar essas sacolas sozinha e andando, dear.

–Okay, V me passa aquele salto ali- disse apontando para um sapato preto de salto 10 cm.

–Esse?

–Sim, obrigada.

–Já vai?

–Acho que sim, love.

–Okay, eu vou lá ver seu irmão, kisses.

–Kisses!- disse agarrando minha bolsa e indo.

Sai da casa e entrei no carro, chegando no bar em vinte minutos. VINTE MINUTOS E A CIDADE ERA MINÚSCULA ATÉ ONTEM. Okay, talvez seja drama. Só talvez. Enfim, entrei no bar diretamente, nem passei pela fila, são os privilégios de ser amiga do filho do dono desde pequena. Assim que me aproximei da bancada do bar, pude ver Luke e Jonathan sentados lado a lado, e quando cheguei mais perto percebi que estavam, na realidade, discutindo.

–Qual o seu problema idiota?

–O meu problema? Eu tenho problema?- Luke disse se exaltando um pouco mais- você vem e fala que a minha amiga é uma delícia e que você só não dormiu com ela porque ela é uma vadia sensível e precisa de tempo, e ainda fala que eu tenho problema? Vá a merda!

–Se ela é só uma amiga, pra que tanta raiva?

–Porque eu não sou um babaca igual a você.

E com isso, Jonathan perdeu a expressão irônica que carregava e a raiva preencheu sua face, e por impulso, acabou socando o nariz de Luke, fazendo com que sangue começasse a escorrer, Luke se levantou e avançou para bater em Jonathan, mas antes, puxei-o por sua mão e ele virou para mim, Jonathan se espantou assim como Luke.

–Clarissa, eu...- quando ele falou, pude sentir o bafo de álcool preencher o ar.

–Não quero falar com você Jonathan, você foi simplesmente um babaca.

–Mas Clary...

–CALADO! Você está bem Luke?

–Sim, obrigado Clary.

–Vem, deixa-me limpar isso.

Ele sorriu e assentiu, e com esse pequeno sinal, tomei seu braço e segui para o banheiro feminino –que graças aos deuses estava vazio– então entrei com ele e fechei a porta. Luke foi para a pia e se sentou na mesma, me fazendo rir e me aproxinmar para começar a limpar seu nariz.

–Clary?

–Hmm- murmurei concentrada em seu nariz.

–Obrigado, pelo curativo.

–Imagina Luke, não é nada.

–Ele foi um babaca.

–Completamente, mas de quem vocês estavam falando?

–Você não ouviu tudo?

–Só a última parte.

–Hmm- ele hesitou brevemente antes de continuar a falar- ele me perguntou sobre as garotas bonitas e tals, aí ele falou que ele tinha uma em mente e que ela era muito gostosa e resto você já sabe.

–Mas você ainda não me falou quem ela era.

–“Ela” é você.

Minha mão caiu em seu colo, já que eu estava na frente dele e ele estava sentado na pia. Eles estavam discutindo por minha culpa? Eu não sei se eu acho isso completamente fofo ou estupidamente retardado.

–Por que você veio para cá?

–Porque desde que eu cheguei aqui eu não consegui vir nesse bar.

–Você conhece o dono?

–Uhum- disse voltando a verificar o estrago.

–Depois você pede desculpas por mim?

–Não precisa Luke, isso não foi nada, relaxa, mas e você

–Eu o quê?

–Por que você veio?

–Ah, para esfriar a cabeça.

–Aconteceu alguma coisa?- novamente parei de limpar o ferimento, que incrivelmente ainda não tinha parado de sangrar. Ele sorriu timidamente.

–Desculpe pela intromissão, não precisa responder.

–Imagina- ele soltou um risinho e olhou para as minhas mãos que estavam em seu colo e começou a brincar com meus dedos.

Prendi a minha respiração involuntariamente quando ele entrelaçou seus dedos nos meus.

–Eu discuti com meu irmão.

–Han?

–Foi por isso que eu vim- ele respirou fundo e olhou nos meus olhos- ele é meio instável emocionalmente falando e sempre desconta em mim.

–Mas ele disse alguma cosia?

–Nada demais.

–Eu sei que foi algo sim Luke, ou você não teria vindo- soltei uma de minhas mãos das dele e a coloquei sobre sua bochecha, fazendo desenhos circulares com o polegar- mas você não precisa falar, porque seria desnecessário, fora que você veio aqui para esquecer.

–Obrigado Clair, de verdade.

–Clair?

–Que foi? Não gosta?

–Não, eu curti, é que ninguém me chamou assim antes.

–Pra tudo tem a primeira vez- ele disse piscando.

Ambos rimos, mas quando a risada cessou, o espaço que antes havia entre nós, estava quase extinto, minha mão que antes estava em seu rosto deslizou para seu pescoço para se entrelaçar com a outra, e suas mãos que antes estavam em seu colo, agora se encontravam em minha cintura.

Mas antes que o óbvio acontecesse, senti meu celular vibrar em meu bolso, o que me faz pular de susto, arrancando risos de Luke. Tirei o celular do bolso e vi que tinha uma mensagem de meu irmão –“eu sai, talvez não volte antes de você”- eu revirei os olhos, não acredito que eu me atrapalhei por causa dessa mensagem! Olhei para Luke e ele olhava para minha cintura, onde suas mãos repousavam suavemente, ele encarava como se eu fosse uma boneca altamente frágil.

–Eu preciso terminar seu curativo- disse tirando o resto de sangue que tinha secado ali e graças aos deuses não tinha quebrado o nariz e o sangue tinha parado de escorrer-pronto.

–Não sei nem como te agradecer.

–Luke, eu já disse que não precisa, relaxa cara.

–Okay- ele disse me puxando para um abraço, eu apoie minha cabeça em seu peito e ele apoiou a própria cabeça sobre a minha- vamos sair daqui.

–Uhum- disse mais como um suspiro do que algo audível.

–Você quer voltar para o bar?

–No way, o que acha de ir ao parque?

–Eu topo, mas nós vamos a pé? Porque é do outro lado da cidade.

–Não, vamos de carro.

–Com qual?

–Com o meu, eu vim de carro.

–Ah, então fechou.

Eu ri me afastando da pia para ele ter espaço para sair de cima, mas ele tropeçou e para evitar chocar a cabeça na minha, apoiou na parede atrás de mim, o que deixou o clima meio diferente, parecido com aquela hora antes de eu receber a mensagem.

–Ah, eu, digo, desculpa, eu, quero dizer.

–De boa.

Ele deu um passo para trás e eu abri a porta e sai do banheiro. Ele pagou o que ele tinha pedido e assim nós fomos embora, sem nenhum sinal de Jonathan, não que isso me incomodasse. Saímos do bar e ele passou os braços pelos meus ombros e eu o abracei pela cintura, e assim seguimos até o carro. Não demorou muito para chegarmos no parque, que não era nada enorme, mas tinha um lago no centro e áreas verdes ao redor.

–Olhe, algodão doce!

–Você quer Clair?- ele perguntou com um sorriso divertido no rosto.

–Se você for rir de mim, não.

–Eu? Por que eu iria rir?

Eu o encarei, fazendo com que ele risse.

–Ah, não fica emburrada.

–Eu não estou emburrada.

–Então por que tem um bico enorme na sua cara?

Eu cruzei os braços me segurando para não rir.

–Pare com essa cara de brava Clairzinha, eu sei que no fundo você quer rir.

Eu neguei com a cabeça.

–Então eu vou ter que forçar para que você tenha uma reação normal- e dito isto, ele começou a fazer cocegas em minha barriga, mas eu lidei bem com a situação, nada de risadas.

Logo Luke percebeu e começou a apertar minha cintura, a cada apertão a minha vontade de rir era maior ainda, mas me contive, e ele não desistiu. Então, o infeliz resolveu deslizar os dedos delicadamente por meu colo e pescoço, meu corpo inteiro estava arrepiado. Feliz com o progresso, Luke riu, mas isso não era o suficiente para me fazer rir, eu sou muito teimosa. E ele sabe. E para piorar a minha situação, ele aproximou o seu rosto do meu e mordeu a minha bochecha. E eu não consegui me segurar desta vez, soltei um risinho.

–Eu sabia, agora venha- ele disse me puxando pela mão- vamos comprar algodão doce.

Eu ri e o segui. Ele comprou um para nós dois e dividimos o doce. Ficamos andando e conversando por um tempo até que começou a chover e nós tivemos que sair correndo em direção ao carro, o que resultou em um caminho para casa muito engraçado e divertido.

–Deuses, você vai ficar com o cabelo armado, a chapinha vai sair.

–Putz, como será que o seu cabelo vai ficar então Luke? Progressiva recém-feita estraga!

–Ah meu cabelo!

Comecei a rir igual a uma retardada.

–Onde fica a sua casa?

–Virando à direita.

–Ah, sim.

Eu estacionei em frente a duas portas enormes de mogno com o emblema da família Black esculpida na madeira.

–Luke? Você é Lucian Black?

–Uhum- ele murmurou me olhando nos olhos- algum problema?

–Nenhum.

–Não uso muito meu sobrenome.

–Deixe-me advinhar, é pessoal?

–Exact, obrigado mais uma vez.

–Imagina Luke, valeu pelo companhia, boa noite.

–Boa noite Clair- ele disse beijando minha bochecha e saindo do carro antes que eu pudesse responder.

–Boa noite- disse um tempo depois, mas ele já estava atravessando o gramado correndo por conta da chuva.

É, vai ser difícil dormir com um certo loiro na cabeça.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Espero pela opinião de vocês pelos comentários... LOVE U!
Kisses,
L.M.B



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