Luna Confessions escrita por Mrs Horan


Capítulo 9
Cocô de passarinho.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas! Esse capítulo é dedicado a todas as pessoas que favoritaram a fic, um besu e um cheiro pra vocês, seus maravilhosos!
Agora sem mais delongas~ le joga confete~ O CAPÍTULOOOOOOO. Nos vemos lá em baixo.



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P.O.V Luna On.

Depois que Ana desapareceu, eu fiquei sozinha por um tempo, então decidi ir até a escadaria e ficar sentada ouvindo música até o sinal tocar e assim o fiz. Quando chego na escadaria, percebo que não tem ninguém por perto e me sento no terceiro degrau. Começo a cantarolar um pouco baixo, mas quem estivesse um tanto perto poderia me ouvir, quando menos percebo alguém está sentado do meu lado, me viro e vejo Lysandre.

– M-meu Deus, você está aí a quanto tempo? – Pergunto corada.

– A escadaria é um dos lugares que eu fico pra compor minhas músicas, então quando eu cheguei vi você sentada. – Diz. – Então, eu me sentei ao seu lado pra compor e você começou a cantar, a propósito, você tem uma voz linda.

– O-obrigada. – Coro mais ainda. – Ei, já que você já escutou um pouco da minha voz, eu quero ouvir a sua também!

– A-aqui não, Luna.- Diz meio corado.

– Ok, Lys. – Faço biquinho e sorrio logo depois.

O sinal tocou e nós seguimos até a sala em silêncio, quando chegamos lá, Lysandre vai conversar com Castiel e eu com Ana.

– Meu Deus. – Ela diz se abanando. – É agora que a diretora vai falar qual é o tal evento!

Reviro os olhos, eu realmente não estou muito animada para saber qual é esse evento. A diretora entra na sala e em seguida o professor.

– Bom dia, alunos. – Fala a diretora. – Bom, hoje é o dia que eu vou falar sobre o evento, então, o tal evento vai ser sobre dança do ventre e uma apresentação a escolha de vocês. Eu vou falar tudo, então façam silêncio ou estarão desclassificados. O negócio é o seguinte, vocês vão eleger ou fazer um sorteio de 3 meninas para a dança, o figurino é por conta de vocês. Quando todas as salas estiverem com tudo pronto, nós lançaremos a data. A segunda apresentação é a critério de vocês e a melhor apresentação vai ter prêmio. Ah, futuras sorteadas, eu acho bom vocês não recusarem.

Todo mundo começou a cochichar entre si, eu fiquei olhando com uma cara de ‘Eu não tõ acreditando no que eu tô vendo e ouvindo.’ Eu olho ao redor e vejo que Armin também não está cochichando e ele está com a mesma expressão que a minha, ele me olha e eu dou um sorriso e ele retribui.

– Era só isso. – Diz a diretora. – O professor fará o sorteio.

A diretora antes de sair, lança um olhar amedrontador o que faz com que todos ficassem em silêncio. O professor começa a arrumar o sorteio.

– Terminei. – Revela o professor.

– Quem serão as dançarinas? – Perguntamos em coro.

– As escolhidas são Ana, Íris e Luna. – Diz o professor. – Meninas, se esforcem!

Ouvi algumas pessoas dizerem ‘isso vai ser divertido’, ‘Com essas dançarinas, nós vamos ganhar’. Afundei minha cabeça na mesa, eu devia estar mais corada que o cabelo do Castiel, sinto alguém tocar no meu ombro, levanto minha cabeça e vejo Armin atrás de mim.

– Você vai se sair bem. – Sussurra e logo depois esboça um sorriso.

– A vergonha não vai deixar. – Sussurro.

– Vergonha de que? – Pergunta.

– Eu vou me apresentar na frente de muitas pessoas. – Digo. – E se eu cair?

– Não seja negativa. – Afirma. – Ei, você gosta de animes?

– Amo, porque? – Pergunto curiosa do jeito que sou.(N/A: As vezes, no jogo mesmo, a docete é curiosa pacas, me dá uma raiva huahauha.)

– Você tá sabendo da feira de otakus e gamers que vai ter aqui? – Pergunta passando a mão na nuca, ele me parece um pouco corado.

– Agora que você me contou, eu sei. – Digo sorrindo. – Eu acho que eu vou.

– Eu vou. – Afirma.

– Se você for, eu também vou. - Falo. – Nós podemos ir juntos, você quer?

– S-sim. – Diz. – É sempre mais legal com os amigos.

– Sim!!! – Digo.

Ele voltou para o seu lugar e o professor começou a dar aula, a aula passou bem rápido e quando eu vejo já é o intervalo.

P.O.V Ana On.

A aula acabou e chegou o intervalo, como dito eu fui para o pátio e vejo que um ser ruivo está me esperando, ele ouvia música e não deve ter me visto chegar. Puxo seus fones e ele me olha com uma cara de ‘Nunca mais faça isso, vagaba.’

– Porque fez isso, idiota? – Pergunta raivoso.

– Porque eu quis. – Digo cruzando os braços. – Você não me viu chegar, então eu puxei seus fones para que você me notasse.

– Idiota...- Fala revirando os olhos. – Vem.

– Calma, tomate. – Digo rindo.

– Cala a boca. – Ordena.

Ele me pega pelo pulso e começa a me puxar para algum lugar, eu não falo nada, com o passar do tempo ele foi apertando cada vez mais meu pulso.

– Ei. – Chamo-o.- Você está me machucando.

– Hum. – Ele resmunga, mas para de apertar meu pulso e passa só a segurá-lo. – Chegamos, feche os olhos.

– Pra que? – Pergunto.

– Apenas feche. – Diz.

Ouço uma porta se abrir e eu admito que fiquei com uma pontada de medo do Castiel, pensei coisas absurdas e me repreendi por aqueles pensamentos. Ele me guia segurando meus pulsos e de repente para, me fazendo abrir os olhos tarde demais, pois eu choquei minha cabeça com seu peitoral, mas, por fim ele me segurou.

– Além de tábua, é descuidada. – Diz revirando os olhos. – Mas, esqueça. Olhe.

Pensei em revidar o comentário, mas não consegui, estava muito impressionada vendo aquela vista maravilhosa, o vento batendo em meu rosto, é uma sensação maravilhosa, me senti muito calma por dentro.

– Pela sua cara, deve estar adorando. – Fala com um meio sorriso. – Aqui é um dos lugares que eu me inspiro pra compor minhas músicas.

– Oh, tu e Lysandre compõem. – Digo.

– Nós temos uma banda. – Fala como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Só eu que não sabia disso? – Pergunto.

– Sim. – Diz.

P.O.V Castiel On.

Eu não sei o que me deu na cabeça quando pensei em trazer Ana aqui em cima, mas já que estamos aqui, é melhor relaxar.

– Acho que sim. – Digo rindo.

Ela ri e eu começo a fitá-la, ela vira seu rosto em minha direção, eu começo a andar em sua direção e a seguro pela cintura, ela põe suas mãos na minha nuca e eu, por fim, a beijo intensamente.

P.O.V Ana On.

O beijo do Castiel não é nada romântico, ele é um tanto selvagem, mas ele beija muito bem. De princípio, achava que o beijo seria eterno, mas não foi, graças a falta de ar. Me afasto dele e vejo algo branco em sua jaqueta.

– O que é isso na sua jaqueta? – Pergunto apontando.

O ruivo olha e passa o dedo indicador na mancha branca, ele cheira e faz uma cara de quem comeu e não gostou, ele rapidamente tira a jaqueta.

– O que foi? – Pergunto novamente.

– Algum maldito passarinho passou e cagou justamente em cima de mim. – Ele diz.

Começo a rir de sua situação, eu acho que nunca ri tanto na minha vida. Ele começa a me olhar com uma expressão muito séria, o que me faz parar de rir imediatamente.

– Acho que já tá na hora de voltar pra sala. – Digo.

– Sim, não conte a ninguém da jaqueta. – Pede.

– Claro. – Falo.

Nós voltamos pra sala e vimos que ainda não tinha ninguém, então Castiel foi se sentar e guardar a sua jaqueta melecada de cocô, eu vou ao banheiro.

P.O.V Luna On.

Ana sumiu durante o intervalo inteiro, já que eu não queria mais continuar procurando ela, fui para o pátio, quando chego lá avisto Alexy e Kentin conversando, mas eles vão embora. Sento em um banco e vejo que alguém senta do meu lado, esse alguém é o Lysandre.

– Oi, Lys. – Digo.

– Oi, Luna. – Diz com um sorriso.- Tudo bem? O que achou de você ter sido sorteada para dançar?

– Olha, eu tô bem. Eu não sei, acho que vai ser muito vergonhoso dançar na frente desse tanto de gente, mas fazer o que? Talvez, possa ser divertido. – Falo.

– É, você vai se sair muito bem. – Afirma.

– Tomara. – Digo. – Eu já fiz dança do ventre quando tinha 13 anos, eu acho que sei um pouco e talvez não passe muita vergonha.

– Sim, pensamento positivo. – Diz com um sorriso encantador.

– Ei, vocês poderiam fazer um show, já que o Castiel toca guitarra, você canta e alguém toca bateria.- Sugiro.

– Nós não temos um baterista. – Fala.

– Arranjamos um! – Digo.

– Eu aceito, mas o Castiel, eu já não sei. – Diz.

– Você consegue convencer ele. – Falo.

– Você tem solução pra tudo. – Afirma.

Riu de seu comentário e faço que sim com a cabeça, ele começa a rir de meu gesto, mas, paramos derir depois de um tempo e ficamos conversando até o sinal bater. Subimos para nossa sala e as aulas passaram mais lentas do que eu esperava, mas elas terminaram.

Eu já estava saindo da escola, quando ouço alguém me chamar.

– Luna, você viu o Armin? – Pergunta Alexy.

– N-não. – Respondo.

– É que ele disse que ia ao Shopping comigo. – Diz. – Já que ele não está aqui, você quer ir comigo?

– Olha...- Digo, pensando em recusar.

– Eu não aceito um não como resposta. – Avisa.

– Ok, eu vou. – Falo com um sorriso.

– Eiiiiiiii. – Alguém nos chama e viramos rapidamente. – Estão pensando em me esquecer?

– Claro que não, Armin. – Diz Alexy. – Eu achei que você tivesse ido pra casa, então convidei Luna a ir ao shopping comigo, mas agora que você está aqui, vamos nós três.

– Porque eu não fui pra casa? – Pergunta Armin a si mesmo.

Começo a rir, eles tem personalidades completamente diferentes, deve ser difícil em casa ou não.

Nós começamos a ir em direção ao shopping que era perto da escola, quando chegamos lá Alexy me arrastou a muitas lojas de roupas, fazendo com que eu experimentasse muitas delas, mas, no fim de tudo foi divertido, Alexy me deu um conjunto muito lindo. Mas, a parte mais engraçada foi na hora que Armin me puxou para uma loja de cosplay, me fazendo experimentar um traje atrás do outro, ele alugou um traje de zumbi, com certeza muitas garotas iam babar por ele já que seu tanquinho aparecia e eu aluguei uma de neko maid, já que a feira de otakus e gamers estava perto e só podia entrar as pessoas que estavam com cosplay, Alexy tirou muitas fotos minha com a fantasia, o que me fez ficar muito corada.

No fim, foi muito legal e nos divertimos bastante com tudo, mas como tu que é bom dura pouco, chegou a hora de nos desperdimos.

– Eu adorei passar a tarde com vocês. – Digo sorrindo.

– Nós também. – Retrucam em coro.

– Já tá escurecendo, acho melhor eu ir pra casa. – Digo.

– Nós vamos te levar em casa. – Diz Armin.

– O-obrigada. – Agradeço.

Eles me levaram em casa e quando cheguei lá, agradeci novamente e me despedi com um abraço em cada um dos gêmeos. Subi para o meu quarto, tomei um banho caprichado, coloquei um pijama e deitei na cama, sorri como uma boba, peguei meu celular que estava descarregado.

– Droga. – Digo. – Então, vou dormir.

Coloco meu celular no criado mudo para carregar e volto a minha cama, demoro um pouco pra dormir, mas durmo depois de um tempo, pensando no dia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Um review é igual a uma carinha feliz :3