Luna Confessions escrita por Mrs Horan


Capítulo 18
Something at night is dangerous.


Notas iniciais do capítulo

Éééé, aqui estou eu ~sorriso espontaneo~ novamente pedindo desculpas. Mas Lala, por que você está ficando tanto tempo sem postar? Bom, meus caros leitores, o negócio é o seguinte: Minhas aulas voltaram e eu minhas provas começam semana que vem, meus pais só me deixam escrever durante os finais de semana e tals.
E esses dias eu tenho pensado seriamente em excluir essa fanfic pela falta de comentários e por -na minha opinião.- está meio sem sentido, mas eu conversei com meus pais e alguns amigos e eles falaram que eu devo continuar, eu também quero isso, entendem? Mas, essa falta de comentários está me abalando um pouco, mas vou continuar. Estou tentando melhorar minha escrita o máximo possível, também.
Agora, chega de notícias ruins. Notícia boa: Vou poder escrever durante a semana, mas só vou postar nos fins de semana alternadamente, ou seja, um fim de semana sim e um fim de semana não, então eu vou ter 2 semanas pra desenvolver um capítulo e não vou ter mais desculpas para não postar, okay?
Agora, sem mais delongas, O CAPÍTULO QUE VAI MUDAR A VIDA DE VOCÊS ou não. HUEHEUHEHEU



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P.O.V Luna ON.
Acordo com Snow se esfregando em mim, levanto e pego-a fazendo carinho entre suas orelhas. Desço as escadas e vou em direção a cozinha, pensando no que eu vou fazer hoje. A campainha toca e eu vou atender, olho pelo olho mágico, coloco Snow no chão e abro a porta com um imenso sorriso no rosto, abraço Lucy e ela retribui. Ela está tão diferente.
Lucy é uma mulher descedente de japoneses. Ela veio morar na França com 10 anos de idade, mas nunca perdeu seu sotaque japonês, seus pais foram assassinados por ladrões. Meu pai a resgatou da rua e como agradecimento, ela cuidou de mim e da casa. Minha mãe dava aula pra ela todo dia, ao final da tarde e hoje ela está fazendo faculdade de Direito. Mesmo com 10 anos de diferença, nós sempre nos demos muito bem.
– Como você cresceu. - Ela sorri.
– Você não mudou muito. - Digo. - Pode entrar.
Ela adentra minha casa, observando tudo enquanto eu mostro todos os cantos da minha residência pra ela.
– Parece que eu vou ter muito trabalho. - Ela diz.
– Eu irei te ajudar. - Falo.
Quando termino de mostrar as coisas pra ela, voltamos para a cozinha e ficamos conversando enquanto eu tomo café.
Depois de meia-hora, ela começa a faxina na casa enquanto eu vejo alguma coisa pra preparar para o almoço.
– Acho que vou ter que ir no supermercado. - Digo a Lucy.
– Tudo bem.
– Vou logo fazer as compras do mês. - Aviso. - O estoque de comida está vazio.
Subo para o meu quarto e quando entro no quarto, vou direto até meu closet e fico apenas de calcinha e sutiã. Visto uma regata branca, um cardigã bege e uma leggie preta já que estava um pouco frio, calço meu chinelo branco.
Saio de casa e vou em direção ao supermercado que é no final da rua. Quando chego lá, pego um carrinho e vou em direção a seção de verduras e legumes.
– Que coincidência, não? - Me viro automaticamente e fico de frente com o dono daquela voz.
– Pois é. - Sorrio. - É muito estranho ver um homem fazendo as compras do mês, Lysandre.
– Eu perdi no ímpar ou par com o Castiel. - Ele diz. - Mas, ele vai fazer o almoço.
– Eu preferiria fazer o almoço.
– Eu não. - Ele diz enquanto coloca algumas batatas no saco.
– Espere. - Pego o saco da mão dele. - Você não percebeu que elas ainda estão verdes?
– Não. - Ele diz, frustrado.
– Se alguém comer uma batata ainda verde, a pessoa morre.
– Ainda bem que você existe.
Rio de sua expressão e começo a explicar a ele como reconhecer se as verduras ainda estão maduras ou não.
P.O.V Ana ON.
Acordo com meu celular tocando.
Ligação ON.
Ana: Alô? Quem tá falando?
Castiel: Você ainda não salvou meu número, princesa?
Ana: O que você quer, Castiel?
Castiel: O negócio é o seguinte, eu tô sozinho aqui em casa e tô com um probleminha, então tive a brilhante ideia de te chamar pra você me ajudar aqui.
Ana: Cadê o Lysandre? Liga pra ele.
Castiel: Ele não vai poder me ajudar. Vem logo.
Ligação OFF.
Esse garoto não bate bem da cabeça. Tiro meu pijama, escovo meus dentes, penteio o cabelo e visto uma roupa qualquer. Desço as escadas correndo e passo na cozinha para pegar uma maçã. Saio de casa às pressas e em 30 segundos chego na casa do ruivo. Toco na campainha, ofegante. Depois de um tempinho, ele abre a porta com um sorriso de lado.
– Não acredito que você veio mesmo. - Ele diz.
– Pode ser uma coisa muito séria. - Falo. - Então, eu vim correndo.
– É muito sério. - Ele diz, me puxando para dentro de casa.
– Não vejo nenhum sinal de fumaça. - Digo, olhando ao redor. Castiel solta uma risada.
– É que eu tô passando fome e o Lysandre foi no supermercado e ele deixou uns ingredientes em cima da mesa para eu fazer a lasanha e o arroz. - Explica. - Só que eu não sei cozinhar.
– Filho da puta, era só isso? - Pergunto dando tapas nele. - Por que você não pegou a receita na internet, animal?
– Essa ideia não passou pela minha cabeça. - Ele diz. - Mas, já que você tá aqui, ajude esse pobre jovem. Eu deixo você almoçar aqui e ainda divido o sorvete que eu comprei.
– Se for assim, tudo bem. Vamos começar.
Ele me leva até a cozinha e me mostra os ingredientes. Faço primeiro a lasanha e ponho-a no forno, depois faço o arroz. Quando tudo fica pronto, colocamos na mesa e nos servimos e quando terminamos, ele lava toda a louça.
Vou pra sala e ligo a TV e começo a assistir Bob Esponja, começo a rir descontroladamente do Patrick até que Castiel muda o canal para um filme de terror e eu o encaro tentando fazer uma expressão séria. Ele joga a colher em mim e senta do meu lado.
– Castiel. - Chamo-o. - Você já namorou alguma vez?
– Bem, eu já tive muitas ficantes. - Responde. - Mas, só namorei 1 vez.
– Com quem? - Pergunto, curiosa.
– Não interessa, princesa. - Ele me encara. - Por que a pergunta?
– Nada. - Uma pontada de ciúmes pecorre meu corpo ao pensar na antiga namorada de Castiel. - E não me chame de princesa.
– Você está com ciúmes das minhas antigas ficantes e da minha ex? - Pergunta, erguendo as sobrancelhas.
– Claro que não. Porque eu estaria? - É claro que eu estou, seu idiota. Como você não percebe?
– Não se preocupe, princesa. - Ele diz, sorrindo. - Eu só tenho olhos pra você agora.
– Eu já volto. - Falo, corada.
Saio às pressas da sala e vou ao banheiro mais próximo que eu encontro e tranco a porta. Meu rosto está tão vermelho e quente que eu poderia fazer pipoca nele. Lavo meu rosto com água gelada e ele continua do mesmo jeito. Ele pode estar mentindo, Ana. Preste atenção, ele teve muitas ficantes e só uma namorada, ele pode querer que você seja a próxima ficante dele, então, não caia nesse jogo.
Saio do banheiro e volto pra sala, Castiel está vidrado na TV.
– Ei, não tome o sorvete sozinho, idiota. - Corro até ele e enfio minha colher, pegando um grande pedaço de sorvete de chocolate e enfiando na boca. - Você já comeu demais. Tudo é meu agora.
– Eu que comprei. - Ele me encara. Ele também está agindo como se nada tivesse acontecido. - Não seja gulosa.
– Você que é, idiota. - Berro.
– Não precisa gritar. - Ele berra num tom de voz mais alto que o meu e eu começo a rir.
– Você deveria prestar atenção no filme, idiota.
Voltamos a assistir o filme e de vez em quando, ele puxava o pote de sorvete da minha mão e começávamos a brigar e um de nós acabava rindo até ficar vermelho.
O assassino está quase decapitando a mulher e quando ele o faz, dou um gritinho e Castiel me puxa para si e afaga meus cabelos.
– Eu estou aqui. - Ele diz. Jesus, estou caindo no jogo dele.
– Por quanto tempo você vai fingir isso? - Pergunto ficando em pé na frente dele.
– Fingir o quê? - Ele pergunta.
– Você sabe. - Respondo. - Você está me fazendo me apaixonar por você sendo que você nem me ama de verdade, eu só sou uma diversão pra ti, não é mesmo? Parabéns, ruivo. Agora, eu estou completamente apaixonada por você.
Ele se levanta com um olhar sombrio e eu me afasto um pouco.
– Você quer mesmo saber a verdade? - Ele pergunta com um tom de mágoa e raiva na voz, eu balanço a cabeça afirmando. - No começo, você era mesmo uma diversão pra mim, mas parece que você conseguiu inverter o jogo e fez com que eu me apaixonasse por você. Tentei de tudo para fazer com que o sentimento ia embora, mas ele acabou ficando e eu continuo apaixonado por ti só que tu és uma idiota e não percebeu isso ainda e fica falando que eu estou brincando com sua pessoa.

Eu fico inexpressiva e ele me encara com uma certa raiva no olhar.
– Em outras palavras, eu te amo. - Ele revira os olhos. Sinto uma lágrima ameaçando cair e eu pisco para afastá-la. Vou até ele e o abraço.
– Eu também te amo. - Ele me beija. - Então, acho que estamos juntos oficialmente agora, certo?
– Certo. - Ele sorri e eu dou um selinho nele.

P.O.V Luna ON.
Depois de ter chegado em casa com as compras, arrumo tudo em seu devido lugar e começo a fazer o almoço enquanto Lucy arruma a casa. Quando terminamos tudo, vamos almoçar.
– Sua técnicas de culinária estão cada vez melhores, Luna. - Comenta Lucy.
– Obrigada, Lucy. - Sorrio. - E você? Me conta as novidades.
– Já comecei a fazer estágio e comprei um apartamento em um bairro muito legal. - Responde. Consigo ver a felicidade em seus olhos. - Eu conheci uma pessoa também.
– Fala, mulher. - Interrompo-a.
– Me deixe falar, então. - Ela rir. - O nome dele é Louis e ele faz medicina. Eu contei tudo o que eu passei durante esses anos, falei sobre você e seus pais e tudo. Já estamos namorando a um ano e 3 meses.
– Já dá pra casar, né querida? - Sorrio. - Que bom, Lucy. Homens assim são difíceis de se encontrar, espero que vocês sejam muito felizes e me deem muitos sobrinhos, hein?
– L-luna. - Ela cora. - Eu acho que ele é a pessoa certa. E você? Já beijou muito?
– Demais da conta. - Rio da expressão dela. - Mas, meu coração está muito dividido entre dois caras, então eu estou tentando passar meu tempo sozinha pra poder pensar.
– Não fique trancada aqui dentro o dia todo. Quando você menos perceber, a resposta dá sua pergunta estará entregue.
– Eu espero. - Encaro-a. - Ah, lembra do Kentin?
– Claro que sim.
– Por coincidência, ele se mudou pra essa cidade e estamos estudando na mesma turma.
– Não creio.
– É verdade. Os meninos vieram nos visitar e estão ficando lá na casa do Ken.
– Aqueles que você vivia conversando pelo Xbox?
– Sim. Acho que eles vão vim aqui pra casa hoje à noite.
– Não fiquem a noite toda jogando no Xbox, saiam um pouco.
– Sei não, hein?
Depois de almoçarmos, lavamos a pouca louça que tinha e depois que Lucy foi embora, fui tomar um banho e fiquei assistindo filmes de comédia romântica até sete horas da noite. A campainha toca no exato momento em que estou subindo as escadas com um biscoito com recheio de chocolate na mão, volto até a porta de entrada e abro a porta sem olhar pelo olho mágico. Vejo 5 garotos arrumados e sorridentes.
– O que vocês estão fazendo com essas roupas de balada? - Pergunto, enfiando um biscoito na boca.
– Nós vamos para uma boate. - Diz Kentin, pegando um biscoito.
– E porque vocês estão aqui? - Pergunto novamente.
– Você também vai. - Responde Park.
– O quê? Claro que não. - Me viro.
– A gente veio até aqui pra te buscar, você ainda não tá pronta e nós iremos te esperar. - Diz Alex. - Então, tu vai.
– Eu não sabia que vocês iam pra balada. - Revido.
– Te mandei uma mensagem no celular. - Fala Kentin.
– Hoje foi dia de faxina aqui. - Digo. - Não tive tempo de olhar meu celular. Mas, como eu não estou pronta, vocês podem ir sem mim.
– Não adianta reclamar. Você vai de qualquer forma. - Diz Bryan. - Nós vamos te esperar, não se preocupe.
– Esperem na sala. - Reviro os olhos e dou passagem pra eles entrarem e fecho a porta.
Subo para o quarto e enquanto tomo banho, penso em que roupa posso usar para sair, é a primeira vez que eu vou em uma boate, então não faço a mínima ideia. Ao sair do banho, me enxugo e visto minhas peças íntimas, visto um vestido preto com renda nas costas e nas mangas longas, ele vai até um pouco mais da metade das minhas coxas, ganhei ele no meu aniversário de quinze anos, calço um salto alto preto. Deixo meus longo cabelo solto, passo um batom numa coloração vermelha, só que apenas um pouco mais claro que o vermelho vibrante e passo uma maquiagem branca e um pouco de preto nos lados.
Desço as escadas devagar já que eu não estava acostumada a usar salto alto.
– Vamos? - Pergunto aos meninos.
– Você tá muito gata, Luna. - Eles falam em uníssono e eu coro.
– O-obrigada. - Agradeço.
– Não vai beijar muito lá. - Diz Park.
– Claro que não, Park. - Reviro os olhos. - Vamos logo acabar com isso.
Saímos de casa e andamos até a boate que era um pouco longe da minha casa. Quando estamos no meio do caminho lembro de uma coisa.
– Esperem. - Chamo eles. - A boate não é só pra maiores de idade?
– A partir de 16 anos. - Responde Alex. - Vão nos deixar entrar, já falei com o segurança.
– Tudo bem. - Estou tão apreensiva. Não quero ter que tomar conta deles se começarem a beber.
Quando chegamos lá, o segurança nos deixa passar. O lugar é grande e tem dois andares, não é tão abafado como eu pensei que fosse, mas está lotado, as mulheres estão com vestidos curtos e estão me olhando com um olhar de desprezo.
– Tá vendo aquela ruiva ali? Acho que é a primeira vez que ela vem em uma boate, olha o vestido dela, é tão longo pra uma ocasião dessas. - Ouço uma garota falar.
– Olha os garotos que estão com ela. São tão gatos. - Ouço outra vez.
Park me puxa para perto dele, mas depois de um tempo, ele está conversando com uma garota assim como os outros. Vou até o bar-man e penso um refrigerante, ele me entrega em um copo. Sinto uma tontura ao ingerir o líquido, mas não ligo. Vou até o banheiro para sair um pouco daquele sufoco e quando chego lá, uma garota começo a me encarar.
– Aqui não é lugar para menininhas. - Fala a loira que me parece familiar. - Eu sei quem você é, você é aquela garota que estava vestida com um cosplay de neko-maid e estava acompanhada daquele garoto gato fantasiado de zumbi.
– Você? - O que eu fiz pra merecer isso? - Eu fui obrigada a vim.
– Ele está aqui? - Pergunta a loira.
– Não. - Cuspo as palavras. - E mesmo se estivesse, não deixaria você encostar um dedo no Armin.
Ela sai do banheiro, sorrindo. O que eu acabei de falar? Ela pode fazer o que ela quiser com o Armin, ele não é meu namorado. Me encaro no espelho e me sinto tonta novamente, de repente tenho uma enorme vontade de tomar milk-shake. Cambaleio até o bar e peço um milk-shake.
– Senhorita, aqui não tem milk-shake. - Ele diz, rindo.
– Como assim? - Pergunto. - Então, faça um pra mim.
– Você bebeu demais. - Ele diz.
– Eu não bebi nada. - Falo. - Eu só tomei um refrigerante.
– Enfim, não temos milk-shake. - Ele diz. - Pode pedir outra coisa, se quiser.
– Eu quero uma caipirosca. - Peço.
– É pra já. - Ele prepara a bebida rapidamente e me entrega.
Dou um gole e sinto o líquido queimar minha garganta. Alex para ao meu lado e pede a mesma coisa que eu, ele dá um enorme gole e se vira pra mim.
– É forte demais. - Seu hálito fede. - Quem diria que você beberia alguma coisa desse tipo.
– Falo o mesmo de você.
Bebemos nossa bebida e depois que terminamos, ele pede mais uma caipirosca e eu peço uma caipirinha. Sinto minha cabeça girar a medida que eu tomo mais dessas bebidas, Alex aparenta está bêbado, mas ele ainda não fez nenhuma besteira. Chamo Park pra dançar e começamos a dançar loucamente, rio a cada passo que ele dá. Até que ficamos muito cansados e eu o faço bebericar um pouco da minha bebida, ele pede uma igual ao bar-man e ele começa a falar coisas sem-sentido a cada minuto que passa. Depois de ter chamado Park pra dançar, eu não vi mais Alex.Park vai para cima de uma garota e eles começam a dançar e eu começo a dançar sozinha e a cantar as músicas que estavam tocando e que eu conhecia. Depois de um tempo, Bryan nos chama para ir embora.
– Agora que a diversão começou. - Digo a eles. - Vamos ficar até o amanhecer.
– Você não sabe o que está falando. - Diz Bryan. - Você está completamente bêbada.
– Eu? Bêbada? - Pergunto. - Claro que não. Você exagerou na bebida, hein?
Kentin empurra Park para fora da boate e Bryan me carrega em seu ombro, começo a me debater e esmurrar suas costas.
– Espera. - Chama Kentin. - Cadê o Alex?
– Eu quero mais daquela bebida gostosa. - Berro. - Me põe no chão, Bryan.
– Não, idiota. - Ele mantém a voz calma. - Olha o Alex ali.
Ao ver a cena, eu e Park começamos a rir loucamente. Alex estava se esfregando em uma árvore.
– Annie, eu te amo. - Berra Alex. - Fala alguma coisa, vadia. Vamos casar e ter gêmeos.
– Eu mereço isso. - Bryan fala.
– Alex, vamos pra casa. - Diz Kentin o puxando pela camisa.
– Sai, vagabundo. - Berra o garoto. - Eu não posso abandonar a Annie.
– Ela é apenas uma árvore. - Continua Kentin.
– Árvore? Não insulte-a desse jeito, ela é minha namorada.
– Eu não acredito que vou ter que fazer isso. - Bryan revira os olhos. - Kentin, segura a Luna. Não deixe ela voltar para a boate.
– Eu quero pro Park me segurar. - Berro mais alto que Alex. - Park, me ajuda.
– Cala a boca, Luna. - Diz Kentin, me colocando em seu ombro.
Bryan vai até a árvore e começa a se esfregar e dar selinhos na árvore. Alex o olha com ódio.
– Você me traiu, seu amigo da onça. - Diz Alex. - Não quero mais ficar aqui. Vamos embora.
Alex começa a chorar descontroladamente e a fungar. Park vai até ele e o abraça, reconfortando-o. Começo a rir deles e Bryan faz um sinal para que eu me cale e eu começo a rir mais ainda. Me sinto muito tonta e com muita vontade de beber mais. Depois de um tempo, chego em uma casa totalmente desconhecida para mim e me levam para um quarto que com certeza não é o meu. Kentin pega um lenço e começa a passar no meu rosto, retirando toda a maquiagem. Ele faz isso de um jeito bagunçado, mas não consigo falar mais nada, minha garganta está acabada. Ele me entrega uma camiseta azul-marinho e uma calça de moletom e me empurra pra dentro do banheiro. Tiro minha roupa íntima e fico pouco tempo embaixo do chuveiro. A tontura parece cada vez mais forte, visto a mesma calcinha que eu estava antes e coloco a camiseta. Saio do banheiro com o vestido, o salto, a calça e meu sutiã na mão.
– Vista a calça, idiota. - Ele fala, corado.
– O que foi, Kentin? - Falo com uma voz sedutora. - Você está com vergonha de me ver assim?
– Vista logo.
– Não, está muito calor.
Ele entra no banheiro e tranca a porta. Depois de um tempo, ele sai com uma blusa branca e uma calça de moletom.
– Aonde você vai dormir? - Pergunto.
– Na cama.
– E eu?
– A cama é de casal, nós dois caberemos aqui. A não ser que você queira dormir na sala.
– Vou dormir na cama também. Não se assuste se você acordar pelado.
– I-idiota. - Ele desvia o olhar. - Vista logo a calça.
– Não. - Teimo.
Ele bufa e se deita na cama, vou até a cama e pulo sobre ele, ficando do lado da parede. Ele parece querer distância, mas eu chego perto dele e o coloco minhas pernas entre as dele e os braços ao redor de sua cintura e apoio minha cabeça em seu peito. Ele fica calado e eu o encaro, seu rosto tá vermelho como pimenta e eu rio de sua expressão. Subo um pouco e beijo seu queixo e sua bochecha. Apoio minha cabeça em seu peito novamente e adormeço.


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Notas finais do capítulo

huehueheuheuhe, o que acharam do capítulo? Essa Luna é uma safada, né meu povo?
Vejo vocês no próximo capítulo. :3

Aqui está o vestido da Luna vestido nessa mulher:

https://www.google.com.br/search?q=roupas+para+sair+a+noite&espv=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=qerkVPypOsGpgwTbxoDQAQ&ved=0CAYQ_AUoAQ#tbm=isch&q=vestidos+pretos+com+renda+2013&revid=1574906407&imgdii=BeYeweR2JtzYjM%3A%3Bz75YGpPZkcWUuM%3BBeYeweR2JtzYjM%3A&imgrc=BeYeweR2JtzYjM%253A%3BrolSu910Rv1muM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.muitochique.com%252Fwp-content%252Fuploads%252F2012%252F04%252Fvestido-renda-sexy-elegante-curto-justo-decote-varias-cores_MLB-F-4073465366_042013.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.muitochique.com%252Fmoda%252Fvestidos-renda-curtos-fotos.html%3B943%3B1200