Luna Confessions escrita por Mrs Horan


Capítulo 12
Dia Otaku.


Notas iniciais do capítulo

~Le pega escudo~ Gente, desculpa não ter postado no fim de semana passado e no retrasado, eu tinha muitos trabalhos pra fazer e ainda tinha prova. ;-; ~Ô vida, facilite aí. ;-; Mas, o que importa é que eu postei agora. Aqui está o capítulo.



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P.O.V Luna On

Eu não sei o que deu em mim quando beijei o Lys, eu só sei que não quero quebrar a cara de novo como aconteceu no passado, mas eles podem ser diferentes ou não. As aulas ocorreram normalmente e quando menos percebemos estava na hora da saída, a hora mais esperada pela a maioria.(N/A: Né?)
P.O.V Ana On.
O beijo do Castiel não sai da minha cabeça e eu acho que começando a gostar dele, mas o Castiel me parece muito pegador e com certeza, ele não quer nada sério com ninguém, o que me deixa um pouco triste. Mas, se esse sentimento começar a crescer, eu vou arriscar e me declara. Alguém me tira dos meus devaneios.
– Ana, vamos! – Diz Luna. – Você estava aonde? No mundo de Nárnia?
– Quem me dera...- Digo sorrindo.
Olho em volta e vejo que a maioria dos alunos já foram embora e só restava eu, Luna e Castiel, percebo que o ruivo está vindo em nossa direção, ele fica do meu lado e passa o braço em torno do meu ombro.
– Altas tretas. – Diz Luna. – Eu vou embora pra vocês se pegarem.
– Vai mesmo. – Diz Castiel me dando um selinho.
– Tu tá ficando doido, desgraça? – Falo dando um tapa em sua nuca e tirando seu braço do meu ombro.
– Não precisa negar, Ana. – Diz Luna e Castiel ao mesmo tempo.
– Não fique inventando mentiras sobre nós! – Falo. – Ou sobre ninguém.
– Vocês formariam um casal perfeito. – Diz Luna.
– Só na tua imaginação, bem. – Falo revirando os olhos. - Luna, você vai estar em casa hoje à noite?
– Não sei, porque? – Pergunta. – Se eu estiver te ligo, ok?
– Ok. – Respondo sorrindo.
P.O.V Luna On.
Eu até acho que a Ana e o Castiel formam um casal bem fofo, talvez, quem saiba, eles possam se tornar um casal, vou ser a fã número 1, claro.
– Sou a fã número 1 desse casal. – Digo rindo. – Vou ser a madrinha do casamento, viu?
– Engraçadinha. – Ironiza Castiel. – Eu também sei dos teus rolos com o Lysandre, viu?
– O que? – Pergunta Ana. – Tu vai me falar tudinho, viu dona Luna?
– Eu te mato por mentir, ruivo boboca. – Digo fuzilando Castiel com os olhos.
– Vingança. – Diz com um sorriso no canto dos lábios. – E não é mentira. Tu pensas que eu não vi vocês na escada?
– Ele estava compondo as músicas dele e eu estava ouvindo uma música. – Explico.
Alguém entra na sala, um ser de cabelos pretos e olhos azuis com um PSP na mão, ele parecia ofegante.
– Luna, onde você estava? – Pergunta Armin. – Eu te procurei pela escola toda, achei que tivesse desistido.
– Claro que não. – Falo.
– Desistido de que? – Castiel também entra na conversa.
– Nós vamos na feira de Otakus e Gamers. – Digo sorrindo.
– Não vão se pegar. – Diz Ana.
– A-ana! – Exclamamos e como eu estava perto dela, dei um soquinho em seu ombro.
– Ai, vagaba. – Reclama revidando.
– Ai, doida. – Reclamo também.
– Tu que pediu. –Fala Ana. – Vocês vão chegar atrasados.
– Vamos. – Fala Armin.
P.O.V Castiel On.
Depois que Luna e Armin saíram da sala, eu e Ana começamos a arrumar nossos materiais em silêncio, mas rapidamente ele se rompeu pois Ambre chegou na sala e milagre que ela não estava acompanhada das suas seguidoras.
– Caaaaaast. – Grita vindo em minha direção me abraçar, mas eu não retribuo e a empurro.
– O que você quer, Ambre? – Pergunto seco.
– Você. – Diz com aquela voz melosa que eu odeio com todas as minhas forças.
– Você nunca vai me ter. – Digo sorrindo.
Ouço um risinho baixo de Ana e percebo que ela está se divertindo com a ceninha que a loira aguada está fazendo.
– Do que você tá rindo, idiota? – Pergunta a loira se virando pra Ana.
– Eu? Eu estou rindo dessa cena hilária que tá acontecendo aqui e agora, realmente Ambre, eu nunca vi uma pessoa tão insistente que nem você. – Diz gargalhando.
– Você diz como se já tivesse conquistado ele. – Fala Ambre cruzando os braços.
– Eu? Eu não, mas quer um conselho? – Pergunta Ana. – Você deveria desistir, porque homem não gosta de garota que nem você.
– Que nem eu? – Ambre se faz de besta.
– É. Assim que nem você. Mais rodada que saia de baiana. – Afirma Ana.
– O que você disse, sua pestinha? – Pergunta a loira.
Ambre vai até Ana e dá um tapa em seu rosto e depois puxa o seu cabelo, Ana revida com um soco no rosto de Ambre que cai no chão, mas a loira rapidamente se levanta e elas começam a brigar até que eu vou até Ana e a afasto de Ambre e o Nathaniel chega e puxa sua irmã para o outro canto da sala. Ana tem um hematoma no braço e no rosto assim como Ambre que está chorando ou se fazendo de vítima para Nathaniel.
– E-ela me bateu, Nath. – Fala a cobra loira apontando pra Ana.
– Ana, porque você fez isso? – Pergunta Nathaniel.
– Sua irmã que começou. – Diz Ana. – Ela foi pra cima do Castiel e eu comecei a rir da cena, então ela perguntou porque eu estava rindo e ainda me chamou de idiota.
– Além de que, Ambre foi a primeira a bater das duas. – Digo.
– Mas, não podia ter revidado. – Avisa o maldito loiro.
– Porque? Toda ação tem uma reação. – Discuto. – Só porque ela é sua irmã? Você acha mesmo que a Ambre é o anjo em pessoa?
– Eu sei que a Ambre não é tão fácil assim, mas eu acho que ela nunca bateria em alguém que não bateu nela primeiro. – Afirma Nathaniel.
– Tá achando errado, Nathzinho. – Provoco com uma voz de viado.
– Idiota... – Reclama Nathaniel.
Ele parte pra cima de mim e começamos a brigar, Nathaniel estava realmente estressado hoje, pois ele sempre mantém o controle como um garotinho educado e medroso. A porta se abre e entra a nossa querida diretora.
– MAS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI???? – Pergunta a velha. – TODOS ESTÃO DE CASTIGO, ATÉ VOCÊ, NATHANIEL!
– M-m-mas, diretora, eu não fiz nada... – Diz Ambre com sua voz falsa de bebê.
– Eu sei, querida. – Diz a diretora. – Você pode ir. O castigo de vocês será limpar essa sala e o corredor.
Ambre sai da sala quase voando.
– Eu fico com o corredor. – Avisa Nathaniel revirando os olhos.
– Eu também. – Resmungo.
– Então, eu fico com a sala. – Fala Ana.
– Os produtos de limpeza estão aqui fora. – Diz a diretora.
P.O.V Ana On.
Eu não acredito que a professora caiu naquela conversa pra boi dormir daquela naja da Ambre, mas agora já era.
– E se vocês dois brigarem, dirão tchau a escola. – Avisa a diretora saindo da sala.
Castiel e Nathaniel saem da sala e deixam a porta aberta fazendo com que eu possa vê-los toda vez que eles passarem pela porta. Começo limpando a poeira, depois varro a sala e por fim jogo a água com sabão no chão para depois passar pano até que um ser ruivo entra e escorrega e cai de bunda o que me faz gargalhar.
– Mas que porra é essa? – Pergunta ainda no chão.
– Você caiu que nem uma jaca madura. – Respondo entre os risos.
– Não ria da desgraça alheia. – Diz. – Você vai pagar por isso. Vem cá.
– Nem que a vaca tussa. – Falo rindo.
Castiel se levanta e começa a deslizar até mim e eu começo a deslizar que nem uma desesperada, quando ele me alcança, ele me puxa e caímos, ele caiu em cima de mim.
– Ai, meu peito. – Reclamo. – Seu gordo.
– Foi mal. – Diz. – Esse castigo foi perfeito.

– Me ver caindo e reclamando de dor? – Pergunto. – É, foi lindo. Agora sai de cima.

– Não antes disso. – Fala.

Ele me beija e com certeza, esse beijo foi melhor que o passado. Pra ser sincera, eu não queria que aquele momento acabasse, mas acabou assim que o o Nathaniel entrou na sala.

– Já terminei o corredor. – Diz o representante. - Não se comam aqui, por favor.

–Vou ignorar esse comentário. - Digo.

Volto ao trabalho e Castiel e Nathaniel saem da sala para voltar os produtos da limpeza para o seu devido lugar.

P.O.V Luna On

Eu e Armin saímos da escola não muito depois dele ter ido me chamar lá na sala, então ele me levou até a casa dele onde se encontrava minha fantasia e eu decidir me trocar lá na casa dos gêmeos pois não ia dar tempo de passar lá em casa.

– Se troque no meu quarto. - Diz Armin. - Eu me troco no quarto do Alexy.

– O-ok. - Digo. - Mas, a minha fantasia está com você, lembra?

– Ah, sim. - Relembra rindo. - Ela está lá no meu quarto.

– Onde é seu quarto? - Pergunto corada. Eu nunca entrei no quarto de um garoto.

– Aquele ali. - Aponta pra uma porta que tem uma placa dizendo ''Bata na porta antes de entrar pois aí eu terei tempo de pausar o jogo.''

– Obrigada. - Agradeço.

Caminho até a porta e me viro para Armin com uma cara meio que assustada.

– Eu não vou entrar aí e te estuprar.Se é isso que você está pensando de mim. - Avisa Armin, ele parecia um pouco chateado.

– O-oque? - Pergunto. - Eu não pensei isso de você, Armin.

Eu entro no quarto dele e fecho a porta. As paredes eram tipícas de um gamer, toda decorada. A cama ficava no canto e na parede da frente a TV com o Xbox, eu duvido que Armin durma no final de semana. Era um quarto bem bonito e decorado, na verdade seu quarto era uma suíte. Eu tirei meu short e minha blusa e procurei pelo cosplay que estava na cama de Armin, peguei e me vesti. Me olhei no espelho e vi que estava muito estranha, com aquela roupa de maid-neko, embora eu já tenha experimentado antes. Alguém bate na porta.

Entre. - Peço.

– Você está fofa com essa fantasia. - Opina Armin sorrindo.

– Está mesmo. - Alexy chega no Quarto.

– Eu me achei estranha. - Argumento. - Você está muito realista com essa fantasia de zumbi, Armin. Creio que seduzirá bastante as garotas com esse tanquinho.

– Eu não darei trela pra nenhuma delas. - Diz Armin envergonhado. - Você também vai chamar bastante atenção nesse cosplay, já que ele caiu muito bem em você.

– Obrigada. - Foi minha vez de corar. - Você não vem, Alexy?

– Mulher, eu não. Não curto essas coisas de anime e jogos. - Responde o de cabelos azuis.

– Eu já estou pronta. Vou descer. - Digo saindo do quarto.

P.O.V Armin ON.

Luna está muito fofa nessa fantasia, ela vai chamar muita atenção.

– Ei maninho. - Chama Alexy. - Proteja a Luna, com certeza, terá um tarado por lá.

– O-ok. - Digo.

– Cuidado, ok? - Pergunta.

– Sempre. - Respondo sorrindo.

Saio do quarto e vou ao encontro de Luna, ela estava sentada no sofá de uma maneira muito educada e formal, com as mãos no colo e olhando pra baixo.

– Não precisa ser tão formal e educada aqui. - Comento.

– Oh, me desculpe. - Pede. - É que meus pais me ensinaram a ser formal nessas ocasiões.

– Mas, você não precisa aqui. - Digo novamente.

– Me desculpe. - Fala.

– Não precisa ficar se desculpando por tudo. - Afirmo.

– Desc... Tem razão. - Diz. - Vamos?

– Vamos.

P.O.V Luna ON.

Quando chegamos na feira, Armin me levou em suas lojas preferidas e eu comprei um jogo que ele queria muito, ele fez de tudo pra eu não comprar, mas eu acabei conseguindo e comprei seu presente. Eu o levei em minhas lojas preferidas de roupas de banda e de jogos, tínhamos algumas lojas em comum. Ele me comprou um panda de pelúcia que eu amei e uma camisa da banda que eu amo chamada O Rappa. Depois de andar pela feira inteira, sentamos em um banquinho e descansamos.

– Hoje foi um dos dias mais divertidos da minha vida. - Comento.

– Com certeza. - Concorda. - Quer um sorvete?

– Quero. - Digo entregando o dinheiro dos dois sorvetes.

– Fique com o dinheiro. Eu pagarei. - Diz.

– Não, pegue. - Insisto.

– Não. - Armin é mais teimoso que eu. - Você quer que sabor?

– Chocolate, por favor. - Peço. - A próxima eu pago.

– Ok. - Diz rindo. - Eu não deixarei.

Ele vai até o sorveteiro e pede dois sorvete de chocolate. Quando ele está voltando, ele é barrado por duas garotas.

– Oi, está sozinho? - Pergunta a garota loira.

– Não quer vim se divertir com a gente e deixar a ruiva de mão? - Pergunta a morena. - Loiras e morenas com certeza são muito melhores que ruivas, não acha gatinho?

– Não. - Diz Armin. - Eu estou acompanhado daquela ruiva, que é uma companhia maravilhosa.

– Creio que nós somos melhores. - Diz a loira. - Precisamos de alguém para nos proteger desses caras doentes.

– Vocês que são doentes. - Fala Armin andando, mas é interrompido pela loira.

Caminho até eles e me meto entre Armin e a loira, empurrando a garota.

– Você não o ouviu? - Pergunto fria. - Ele não quer a companhia de vocês.

– Ele deve preferir a nossa do que a sua, né bem? - Revida a morena.

– Isso quem decide sou eu. - Diz Armin .- E eu, com certeza, prefiro a Luna.

– Ok, então. - Diz a loira beijando Armin. - Esse foi pra você se lembrar de mim. A propósito, meu nome é Carla e o da minha amiga aqui é Roberta.

Dou um tapa no rosto da menina que é segurada pela morena cujo nome é Roberta.

– Nunca mais se aproxime do meu namorado. - Ameaço.

– Ele não é seu namorado, você está mentindo. - Diz Carla. - Qualquer pessoa mente pra defender o amigo ou a amiga.

– Como tem tanta certeza disso? - Pergunto.

– Porque sim. - Essa tal de Carla é muito confiante pro meu gosto. - Mas, ele sendo seu namorado ou não, ele será meu.

Elas vão embora rebolando, que decepção para nós, otakus e gamers. Eu nem sei o que essas garotas estão fazendo aqui, elas devem ter entrado de penetra.

– Obrigado. - Agradece Armin. - Pegue seu sorvete derretido.

– De nada e obrigada. - Agradeço rindo. - Está delicioso.

– Sim. - Concorda. - Nós já rodamos toda a feira, estou cansado e você?

– Eu também. - Respondo. - Vamos pra casa?

– Claro, eu te levo até a sua. - Diz.

– Obrigada.

Saímos da feira e fomos até minha casa que ficava um pouco longe dali, mas nem percebemos porque fomos o trajeto todinho conversando e rindo. Quando cheguei em casa me despedi de Armin comm um abraço e subi para o meu quarto para colocar a banheira pra encher, eu precisava de um banho quente para relaxar. Tirei aquele cosplay e fiquei de lingerie andando pelo quarto e fazendo carinho na Snow que quase dormia em minha cama quando Laika entra no quarto e se joga em cima de mim, me lambendo toda. Começo a rir, ela deve estar com fome. Coloco uma toalha no corpo e desço colocando a ração de Laika e de Snow que acorda assim que Laika entrou no meu quarto.

Subo novamente e vejo que a banheira já está boa, tiro o sutiã e entro só de calcinha. Fico ali uns 20 minutos relaxando. Até que meu celular toca e eu vejo quem é.

Ligação On.

Ana: Mulher, tu tá em casa?

Luna: Tô. Porque?

Ana: Chego aí em 20 minutos.

Luna: Pra que? Estou na banheira.

Ana: Preciso falar contigo.

Luna: Ok, ok. Te espero, tchau.

Ana: Tchau.

Ligação Off.

Saio da banheira e me enxugo, troco de roupa e desço pra ver se Ana já tinha chegado e quando eu estou na sala, a campanhia toca e eu abro a porta e Ana entra.

– Mulher, preciso te contar umas coisas. - Diz Ana sentando no sofá.

– Fale. - Ordeno.

– E-e-eu acho que tô começando a gostar do Castiel...Mas, eu não sei se é forte muito forte, sabe? - Diz Ana.

– Sei. Você deveria guardar isso por enquanto, depois, quando você tiver certeza, você conversa com ele. - Digo.

– Mas, eu não sei se eu falaria. O Castiel é muito pegador, eu acho que ele não quer nada sério com ninguém. - Fala.

– É melhor tentar, mas não agora. - Opino.

– Pois é, desculpa te incomodar. Eu precisava de um conselho. - Afirma.

– Você nunca será um incômodo. - Digo.

– Eu já vou.

– Te levo até a porta.

Vamos até a porta e quando chegamos lá, eu giro a chave, rodo a maçaneta e abro a porta e me deparo com um dos meus piores pesadelos.


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Notas finais do capítulo

O que ou quem será esse pesadelo da Luna? VEJAM NO PRÓÓXIMO CAPÍTULOOOOOO que só vai sair final de semana que vem haha ~le eu ser má~ Gostaram? Eu amo suspense e vocês? Haha
Kissus