One - Short escrita por Evelin Valdez


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoas lindas do meu coração. Minha primeira fic peguem leve, mas quero, sinceramente, a opinião de vocês mesmo sendo críticas desde que elas sejam construtivas, se ñ forem e vcs só comentarem para dizer "que merda eu ñ queria ter lido isso", tá tudo bem também. Só,por favor, se manifestem,será importante. Até mesmo porque eu estou afim de postar uma long-fic e se essa ficar ruim eu já desisto da minha long-fic,por isso preciso da sincera opinião de vocês. Então, bjs totosas, vão ler, vão.



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FLASH BLACK

" - Eu te odeio! - eu disse, com raiva na voz.

– Eu te odeio, muito mais! - ele disse, se aproximando um pouco mais.

– Tudo mundo sabe que não tem ninguém no mundo que te odeie mais que eu, seu acéfalo insuportável!!

– Nerd!

– Idiota!!

– Wikipedia!!

– Boçal, acéfalo, cabeça -de- alga, idiota, eu te odeio mais e pronto!!!

– Será mesmo?!

Dito isso o pouco espaço que ainda existia entre nós foi quebrado .

(...) "

Eu acordei com essa lembrança,de novo, vindo a tona . Ao me lembrar de disso sorri involuntariamente, e logo em seguida balancei a cabeça me advertindo que eu não deveria pensar naquele acéfalo. Incrivelmente eu não sentia mais sono e também eu iria voltar a dormi e sonhar ,de novo, com ele, isso eu não suportaria. Desci as escadas e fui em direção a porta, segurei a maçaneta ainda me decidindo para onde eu iria. Decidi dar uma volta na praia, isso iria me ajudar a pensar, além do mais a lua estava tão linda hoje, fora que essa hora não teria ninguém mesmo. Eu fui caminhando pela praia, sentindo o vento suave no meu rosto e a areia nos meus pés, até que eu parei e olhei para aquela imensidão a minha frente. O mar estava calmo, como se quisesse me passar a sua calmaria e me tranquilizar. Eu estava afoita em pensamentos quando senti uma presença se aproximar de mim.
– Oi – ele disse, se aproximando e parando ao meu lado.
– Oi – eu respondi, com desanimo.
– Então, o que faz aqui?
– E isso te interessa?
– Sinceramente ... não.
– Hum ...
– Hum ...
– Fico feliz que você não queira saber da minha pessoal.
– Tem razão. Não quero.
Eu o odeio. O Jackson é simplesmente odiável. Eu odeio tudo nele, absolutamente tudo. Odeio o jeito que seu cabelo é bagunçado e despenteado o deixando ainda mais charmoso. Odeio aquele sorriso perfeito e galanteador, o tipo de sorriso que deixaria todas caidinhas, até mesmo o sorriso de lado, que é muito charmoso ... eu odeio. Odeio seu corpo sarado, odeio sua pele bronzeada. Mas odeio principalmente os olhos, eles são tão ... tão lindos e intensos como o mar, esses olhos me paralisam, me fazem viajar, viajar naquele intenso mar verde, eu me perco nesse mar; e odeio isso. Eu odeio o jeito que ele mexe comigo, odeio o fato de saber que penso nele a noite e que aquele beijo não sai da minha cabeça.
– Sabe, Annabeth, você está sempre na defensiva comigo, como se quisesse que eu não me aproximasse, inutilmente, você sabe, né?
– Eu não tento te afasta de mim. Você nunca esteve próximo para ser afastado. E eu não quero que se aproxime. Eu te odeio, Jackson, isso nunca vai mudar.
Ele começou a rir, rir muito, gargalhar, na verdade. Não era uma risada forçada, eu sei disso. Ele realmente estava achando muito engraçado.
– O que é tão engraçado? – perguntei com uma sobrancelha arcada.
– Você. Eu sei que não me odeia. Eu sei que não me quer afastado, sei disso.- ele disse em um tom divertido.
– Você é muito convencido, Jackson. – Eu disse em um tom divertido, porém superior.
– Eu sei. - ele disse e riu.
Eu continuei calada, apenas observando o luar. Até que ele se pronunciou.
– Sabe, eu cheguei à conclusão de que ...
– Espera, antes de você continuar e desculpa interromper, mas .... Você pensa?
– Haha. Muito engraçado. Mas como eu estava dizendo, eu cheguei à conclusão que eu não sou convencido, eu apenas sei que você não me odeia porque você me ama e você odeia o fato de me amar e de ter gostado do meu beijo, confessa Annabeth. – ele disse isso com um sorriso convencido no rosto, como se tudo o que ele disse fosse verdade, francamente ... era, mas eu jamais admitiria isso, pelo menos não em voz alta.
– Serio?! Essa foi a incrível conclusão? Francamente Perceus, eu achei que você era um pouco menos burro do que aparenta.
– Tudo bem, você pode até não me amar, mas você tem que admitir que gostou do beijo. - Ele me fitou esperando uma resposta. Eu não disse nada, simplesmente desviei o olhar e bom ... meus pés pareceram bem mais interessantes naquele momento.
– Eu sei que eu sou o motivo da sua insônia, só basta você confessar - ele disse buscando o meu olhar. Mas eu olhei para a lua novamente, ainda sem disser nada.
– Porque você é o motivo da minha.
Como assim eu sou o motivo da insônia dele, como assim?? E por que estou feliz? Droga, eu gostei de saber disso, eu gostei mesmo, por quê? Eu estou me sentindo confusa, muito confusa, ele sempre me deixa assim confusa, fora mim, me faz ficar fora do ar, ele causa efeitos estranhos em mim. E as vezes eu penso que gosto dos efeitos que ele tem sobre mim. Não sei, mas ele me faz me sentir diferente, embora eu saiba que mesmo que ele mexa comigo o único sentimento que eu ando nutrindo por ele é ódio, ou pelo menos é isso eu penso. Ódio, é o que eu sento por ele, certo? Entenda, as vezes eu penso que o que sinto é bem diferente de ódio, mas ele me irrita tanto que eu não consigo pensar em sentimento diferente. Se eu penso no beijo? Claro, mas você também não pensaria no melhor beijo da sua vida ... quer dizer, você também não pensaria no beijo que deu na pessoa mais odiável existente, e isso não significaria que você sente algo diferente de ódio por ela, certo?
Eu me virei para encara-lo e disse:
– Como ?? Como assim eu sou o motivo da sua insônia? Eu não consigo compreender. – disse isso ainda o encarando, olhando dentro daquela imensidão verde que estavam em um tom escuro, de desejo ?? Talvez, não sei ao certo.
– Ai, lourinha, as vezes você é mais lerda que eu, então eu vou mostrar pra vê você se entende. - dito isso ele selou nossos lábios.
O beijo de Percy é bom, tem um gosto salgado natural da sua boca, gosto esse que me fascina. Ele explora cada canto da minha boca de um jeito viciante. Nosso beijo era calmo, como se ele quisesse com esse beijo transmitir tudo o que sentia. Terminamos o beijo com um selinho e colamos as testas. Ele sorriu e eu retribui o sorriso. Ali com ele, agora, eu sentia que talvez não o odiasse tanto, na verdade, está com ele é bom mesmo quando estamos brigando ... quer dizer, é melhor do está sem ele, certo? Eu acho que eu nem se quer conseguiria ficar sem ele, quer dizer eu tenho certeza, eu definitivamente não conseguiria ficar sem ele, simples assim.
– Percy ...
– Shiii, só aproveita o momento, tá. Amanhã, amanhã eu prometo que se você quiser voltar a me xingar, eu deixo. Mas hoje não, hoje não.
Eu sorri para ele, até que eu curti a ideia. Ele se afastou de mim e me olhou, depois estendeu a mão como se quisesse que eu a pegasse, e eu prontamente peguei. Ele entrelaçou nossos dedos, e começamos a caminhar pela praia, ambos em silencio, porém era um silencio agradável. Caminhamos mais um pouco até que ele parou e sentou na área e fez sinal para que eu me senta-se ao seu lado, eu sentei. E ele me envolveu com seus braços fortes, eu não reclamei.
– A lua é tão linda, me lembra você.
– O mar me lembra você, as vezes calmo me trazendo paz, como agora. Às vezes, inquieto, agitado e até mesmo agressivo, me estressando ... como você.
– Eu te estresso, Chase?
– Você sabe que sim, Jackson. – ele deu um sorriso de lado e disse:
– Haaa mas você não pode me culpar, você fica lindamente atraente quando está irritada comigo.
– Está dizendo que gosta de me irritar, porque eu fico atraente?
– Em parte. Mas você também me irrita, Chase. Você é chata, irritante, estressada, nerd, Wikipédia, orgulhosa, tem um ego enorme, fica me provoc ... – eu o cortei.
– Espera, eu te provoco?
– Às vezes parece que sim.
– Acredite você ainda não me viu provocando ninguém.
Ele me olhou malicioso e mordeu o lábio inferior, colou mais nossos corpos e sussurrou no meu ouvido:
– Por que eu estou sentindo a estranha vontade de ser provocado? – dito isso, ou melhor “sussurrado isso”, ele mordeu o módulo da minha orelha, me fazendo sentir um arrepio percorrer por toda a minha espinha. Ele olhou para a lua, novamente. Não trocamos mais nenhuma palavra, só ficamos em um silêncio agradável, apenas apreciando a companhia um do outo.

É, talvez eu não odeie Perceus Jackson.

5 ANOS DEPOIS

Naquela mesma praia

– Fala, Percy! - eu disse irritada, mas sorrindo, eu estava feliz de estar ali com ele.

– Tá bom, tá bom, eu vou dizer! - ele disse envergonha, mas de um jeito tão fofo que eu sorri. Ele abaixou cabeça, ele estava vermelho. Eu sorria abertamente.

– Annie, eu ...eu ..

– Cabeça - de - alga, fala o que você quer falar, parece até que vai me pedir em casamento. - eu disse e ri. Percy desviou o olhar do meu e olhou pra areia, ele está mais vermelho ainda e não e me olha nós olhos. Será que eu disse algo que não devia?

Ele suspirou e olhou para a lua. Ele havia preparado uma espécie de jantar para a gente e estava tudo tão lindo. Era um jantar na praia, a luz do luar, a comida estava divina ... tudo perfeito. Fazia um bom tempo que eu e Pecy namorávamos, ele é um fofo e eu simplesmente não me imagino sem ele.

– Annabeth, amor, eu quero te dizer que eu te amo mais que tudo e que não consigo viver sem você. Foi aqui que demos nossa "trégua", foi aqui que um tempo depois, eu te pedi em namoro ... - eu sorri me lembrando e ele suspirou antes de continuar.

– E é aqui que eu quero te pedi para acorda todos os dias do meu lado e dormi todos os dias ao me lado, para você ser a primeira pessoa me desejar "bom dia" e a última a me dizer "boa noite". Annabeth, eu te amo muito, então por favor considere esse pedido de um coração desesperado de amor por você. - ele tirou uma caixinha do bolso e lá havia um lindo anel lá dentro. - Quer se casar comigo?

Minha cabeça deu pane geral. Casar? Com o Percy? Claro ... que sim né, óbvio. Meus olhos já se encontravam marejados e eu não tinha palavras, quer dizer, eu sei que quero dizer sim, mas as palavras não saem da minha boca, então eu fiz algo lógico ... o beijei. Depois de um beijo lento e calmo, nós separamos ofegantes, e eu encarei aqueles rubis verdes a minha frente cheios de esperança. Eu sorri e disse :

– É claro, que eu aceito casar com você, eu te amo.

– Eu também, te amo. - dito isso, ele selou nossos lábios mais uma vez.

É, eu realmente amo Perceu Jackson.


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Notas finais do capítulo

Esperando ansiosamente por comentários que expressem a opinião de vocês. E se alguém ficou meio perdido eu explico, é só me perguntar nós comentários. E bem quando eu disse que vcs não gostassem dessa short eu ñ iria postar uma long-fic, é literalmente, já que esse texto e meio que um pedaço da long-fic, ok ? Bjs, coisas tosas.