Brooke Alison estava entrando no carro de sua mãe.

- Tem certeza disso, querida? – perguntou a mulher de cabelos castanhos se virando para trás, Brooke sorriu e confirmou com a cabeça.

- Absoluta – disse convicta – Tia Fleur é legal, Domi e Louis também, e como Victorie não está morando mais lá, não teremos nenhum problema.

- Vic é uma boa pessoa – disse sua mãe rindo.

- Fala isso agora, ela é metida demais, se acha demais – disse dando de ombros – Não gosto de pessoas assim.

- Tudo bem – concordou e dirigiu até o aeroporto.

Brooke colocou a mochila nas costas e foi até o porta-malas pegar seu malão.

- Vou sentir tanto a sua falta – disse sua mãe a abraçando.

- Tudo bem, mamãe – disse rindo – Ainda falta meia hora para o meu vôo.

*****

Rose Weasley estava no quarto de seu irmão mais novo, mas precisamente jogando vídeo-game com ele, era uma das únicas garotas de sua idade que gostava realmente disso.

- Você sempre vence! – reclamou Hugo jogando o controle sobre a cama e se deitando de costas.

- Aceite a verdade, irmãozinho – ela disse lhe dando um cutucão na barriga e ele bufou.

- Como você pode ser tão boa nisso? – perguntou ele se apoiando nos ombros para encarar a irmã.

- Bom, levando em conta que é a forma mais divertida de me entreter e que fazendo isso eu não corro o risco de desmaiar ou coisa do tipo – ela disse e se fingiu de pensativa.

- Beleza, já entendi! – ele falou com uma careta e ela levantou o polegar para ele – E eu estou com fome.

- Quando você não está? – ela perguntou com as sobrancelhas arqueadas e ele lhe amostrou a língua.

- Por favor – ele pediu fazendo beicinho e ela revirou os olhos se levantando.

-Vem, vamos pedir uma pizza! – ela disse e ele se levantou sorrindo.

- Você é a melhor irmã do mundo! – ele disse a abraçando de lado e ela riu.

*****

Dominique Weasley andava atrás de sua mãe por toda a casa.

- Dominique, pare de me atazanar – falou Fleur se virando para ela que parou e bufou cruzando os braços.

- Só quero ter certeza que tudo estará perfeito quando Brooke chegar! – disse ela como se fosse à coisa mais óbvia do mundo.

- Ótimo, então vá para arrumar o quarto de hóspedes! – disse e Dominique girou os olhos.

- Já fiz isso, trezentas vezes! – disse e cruzou os braços.

- Louis, querido! – chamou Fleur e o menino foi até ali.

- Oi.

- Tome, cuide dela – disse empurrando Dominique.

- Ah, qual é? – disse a loira bufando e subindo para o seu quarto. Pegou o celular e discou o número de Rose, ninguém atendeu, de uma de suas melhores amigas, Alícia, mas ninguém atendeu também – Onde elas se meteram?

- Domi, James está no telefone! – gritou Louis e a loira franziu as sobrancelhas e desceu as escadas pegando o telefone da mão do irmão.

- O que você quer? – perguntou confusa.

- É assim que se trata o priminho mais gostoso do mundo?

- Desembucha, traste! – falou bufando e se jogando no sofá.

- Bom, meu pai pediu para te ligar e falar que vamos comprar o material amanhã, já que sua amiga chega hoje e tio Rony e tia Hermione não estão em casa para irem com Rose e Hugo! Eles querem saber se vocês vão ir conosco.

- Você deveria ter pedido para falar com a minha mãe, então – disse com uma careta.

- Queria ouvir sua doce e melodiosa voz! – ele disse e ela bufou e desligou o telefone na cara dele.

- Dominique, Brooke chega em menos de meia hora – avisou Fleur e a loira sorriu.

*****

Alícia Longbottom estava andando pelas ruas abarrotadas do Beco Diagonal, enquanto comprava tudo o que precisaria em Hogwarts.

- Quer comprar alguma coisa extra? – perguntou seu pai, Neville Longbottom.

- Acha que uma roupa seria legal – concordou rindo e eles seguiram até a loja que ela gostava.

- Bom, não posso te ajudar a escolher nada – ele disse com uma careta – Sua mãe te ajudaria melhor, mas...

- Tudo bem – disse revirando os olhos – Não precisamos dela, você fez um ótimo trabalho durante dezessete anos, não vai ser diferente agora e saiba que você tem um ótimo gosto para roupas.

- Não tenho certeza que isso foi um elogio – ele disse com uma careta e então riu – Mas obrigada mesmo assim e desculpe ficar falando da sua mãe.

- Eu estou bem – lhe garantiu sorrindo e ele assentiu.

A verdade, era que Alícia ainda sentia por ter sido abandonada quando tinha apenas seis anos, sua mãe saiu pela porta sem nem lhe dar um beijo de despedida, mas ela já havia superado, só restava a saudade de uma presença maternal no fim das contas, mas Neville fazia um ótimo trabalho como pai.

- Você é um ótimo pai, não quero que duvide disso – ela disse cutucando o braço dele, que sorriu e beijou sua testa.