É Megan! escrita por HuannaSmith


Capítulo 22
I Command Silly Boy!


Notas iniciais do capítulo

Amando os novos leitores e comentários! Obrigada pelo incentivo, aqui está mais um cap.



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Dois corpos unem-se...

Apenas um...

Único aroma,

Único sentido...

Risos, suspiros e gemidos.

Inquietude, cumplicidade.

Novo tempo,

Abraços, palavras soltas,

Calor, suor...

Tudo se misturando

Até um próximo desejo,

Em um novo Eclipse...

Marcos Cesar Mello.

Chegamos na casa de Davi por volta das dez horas da noite, pensava que estaria tudo deserto, mas pelo contrário, Gambiarra ainda estava um pouco movimentada, as pessoas ali nunca cansavam de se divertir, algumas bebiam e outras dançavam no pequeno bar da esquina, nada que incomodasse o sono dos moradores.

Davi abriu o pequeno portão que dividia o quintal de sua casa da calçada, me puxando para sua garagem... ops! Quarto, mas eu não podia, dad iria ficar trabalhando até tarde e mom estava sozinha em casa, tinha que fazer companhia. Me apoiei no pequeno muro.

– Você não vem?

– Eu tenho ir para casa Davi, minha mom está sozinha, meu dad ficou trabalhando, não lembra?

– Claro que lembro - ele veio até mim - mas ela não está sozinha, tem aquela amiga dela, sua tia, como é mesmo o nome?

– A Dorothy?

– Dorothy! Isso mesmo, fica aqui comigo, amanhã vamos pra Marra juntos, por favor diz que sim - ele beijou meu rosto, tentando me convencer

– Tá bom, eu fico!

– Minha garota, vem

Davi meu puxou para dentro, com um pouco de dificuldade ele abriu a porta do seu "quarto", que estava um pouco emperrada, fez um sinal pra que eu entrasse na frente.

Como nos filme de nerd que meu dad assiste, Davi ligou alguns botões na parede e várias pequenas luzes se acenderam, eram... como se diz in Brasil? Pisca-piscas! Que ficavam mudando de cor.

– Não tem luz comum na Gambiarra?

– Claro que tem, mas assim é bem mais bonito

– Também acho

Sem querer esperar nem mais um segundo, Davi fechou a porta e começou a beijar meu pescoço, passando a mão pelo mesmo ele me fazia ter arrepios em todo o corpo, eu sabia o que ele queria e não ia negar, eu também queria.

Davi estava mais solto, sem medo de ousar e usar, começou a puxar meu vestido, deixando meu ombro a mostra, mas eu tinha que mostrar que ainda sou eu quem mando, com a mão do braço oposto ao que ele havia mobilizado com seus beijos, o puxei pela camisa para minha frente, ataquei sua boca sem pena, ele segurava minhas costas e eu sua nuca.

Aquilo estava começando a ficar quente demais, andei até uma espécie de escada, sua cama estava lá em cima, mas quando fui subir ele me puxou de volta, me virando ao encontro dos seus olhos, nossas respirações se encontram, nossos corpos desejavam um ao outro, sem a mesma calma de antes ele começou a me beijar novamente, me guiando até um sofá próximo a janela.

Sem soltar um a boca do outro, sentamos no sofá quase em pedaços, fiquei de joelhos, ainda o beijando, para ficar mais alta que ele, retirei o que estava me atrapalhando, sua blusa, deixando a mostra o peito bronzeado, I love!

Ele também queria mais conforto, em alguns segundos eu já estava sem o meu vestido, deitando por cima de mim ele apertou minha coxa com veracidade, sem tirar nem por um minuto sua boca da minha, sem me render, as minhas unhas caminhavam por suas costas, lhe provocando arrepios e lhe dando um aviso, que ao seu ouvido eu sussurrei, em quanto arrancava o botão de sua calça.

– I command silly boy...

Aos poucos ficamos naturalmente nus, Davi estava mais ousado, com menos "medo" de me tocar, ele fazia todos os movimentos com precisão, estava me levando a loucura, mas também não fiquei para trás, ele também ficava sem forças comigo, afinal quem manda neste jogo ainda sou eu.

Beijos, mordidas, penetrações, apertos, olhares, sorrisos... aquela estava sendo ainda melhor do que a nossa primeira vez, estávamos mais íntimos, ele mais ousado, mais penetrante, mas ainda não cedi o meu posto, eu ainda sou a queen of this game.

Eu estava ficando sem ar, mas era bom, não conseguia parar, ele acertou no meu ponto de prazer, mesmo com dificuldade de respirar eu continuei, não iria dar o braço a torcer, mas Davi logo deu o seu aviso, precisava descansar, eu fiz com que tivesse o seu descanso.

Eu ainda estava cheia de energia, mas precisava esperar Davi voltar a ativa, então vesti a blusa dele, que ficava like um vestido em mim, subi a pequena escada de joguei o colchão dele lá em baixo, ele me ajudou e formamos uma espécie de cama.

Davi estava enrolado apenas com um lençol, e eu estava apenas com sua blusa, pelo menos dessa vez eu sei onde está o meu sutiã, e ele sua cueca, ri com esses pensamentos.

Deitei minha cabeça sobre o seu ombro, ele me aconchegou com os braços, em quanto eu passava minhas unhas sobre sua barriga, lhe proporcionando arrepios.

– Você não cansa Megan Lily?

– Na Califórnia os homens costumam aguentar mais tempo...

– E se eu te disser que já estou pronto pra outra?

Davi ficou em cima de mim, o lençol acabou caindo, ele beijava minha boca, mas a poucos minutos ele havia dado o seu aviso, eu não podia arriscar, sou muito nova pra isso.

– No, no, no!

– O que foi?!

– Você não quer ter uma mini Megan ou mini Davi, right? Come on vá trocar isso!

– Tá certo, você tá certa

Sem se preocupar se estava vestido ou não, Davi foi para o banheiro, se preparar para mais um "round", em quanto isso tomei o tempo em ligar para mom, avisar que iria dormir fora de casa, mesmo que ela já tenha deduzido isso, visando que já está tarde.

Mas o celular de mom estava desligado, e dad pra variar não me atendeu, o que é bem estranho, mom nunca desliga o telefone. Davi veio do banheiro se sentar ao meu lado, ele estava usando uma bermuda.

– Eu ia ligar para avisar a mom que vou passar a noite aqui, mas o celular está desligado, ela não costumar desligar o MarraPhone, será que aconteceu alguma coisa Davi?

– Acho que não, ela deve estar querendo descansar

– A não ser... que ela esteja tendo uma tórrida noite de amor com meu dad! - sentei no colo de Davi - E isso é bom, eles estavam muito distantes nos últimos dias

– Será?

– Quem você acha que fez Jonas Marra? Foi a princesa Shelda!

– Vem cá, você sempre foi eufórica assim?

– No... mas é que hoje eu estou me sentindo like a mulher mais feliz do mundo

– Linda

Davi começou a me beijar novamente, joguei-o no colchão, coloquei minhas mãos lado a lado a sua cabeça, meu joelhos lado a lado sua cintura, entre os beijos ele sorria radiante para mim, um dos sorrisos mais lindos que eu já vi.

– What?

– Quem diria não é mesmo? Agente assim junto

– Que coisa mais linda, você falando assim... que estamos juntos, fala de novo pra mim? - ele riu - só que agora fala aqui, no meu ouvidinho

Sai de cima de Davi e deitei ao seu lado, ele segurou meu rosto delicadamente e posicionou sua boca bem próximo a minha orelha.

– Nós estamos juntos Megan Lily, e em inglês... we are toguether

– Oh god! Assim eu não aguento, assim, eu vou ter que agarrar o meu amor....

Começamos novamente, com beijos aquela blusa de Davi em poucos minutos não estaria mais ali, e aquela bermuda? Já estava em algum lugar no chão, aquele momento estava sendo like mágico.

===========

No Centro-Oeste do Brasil, está a nossa querida Brasília, e lá onde Jonas Marra resolveu ir, mais precisamente no Vale do Conhecimento.

Em uma cabana indígena ele está participando de uma espécie de ritual, que diz curar qualquer tipo de enfermidade humana, mesmo que está já tenha sido classificada como incurável, e pela fila de pessoas do lado de fora, o Pajé parece realmente bom no que faz.

Dentro de uma banheira, Jonas permanecia com os olhos fechados, em quando o Pajé canta uma música e dança em sua volta, em quanto balança uma espécie de lança, com um chocalho na ponta, que ele diz ser a chave para a comunicação com os deuses, e que estes são responsáveis pela cura.

Essas pessoas estão praticamente no meio da mata, já passam de meia noite, e elas fazem tudo isso para tomar banho em quanto um índio dança em sua volta e fala com "deuses"? Elas devem estar realmente desesperadas, o caso deve ser de vida ou morte, mas o que será que Jonas Marra está fazendo ali?

Isso é a mesma coisa que uma certa repórter chamada Verônica Monteiro, está afim de saber, ela recebeu uma alta quantia em dinheiro para conseguir informações e fotos precisas da vida íntima de Jonas Marra.

Como toda boa repórter, ela perguntou a pessoa responsável pelo lugar, do que se tratava tudo aquilo, a senhora com cabelo calvo lhe contou de todo o ritual, e que o Pajé só atende com hora marcada, se fazendo de desapontada, Verônica fingiu ir até o seu carro, mas na verdade ela deu a volta na cabana, que por ser feita de madeiras um pouco afastadas permitia a qualquer bisbilhoteiro ver o que acontecia lá dentro.

Com o celular, Verônica gravou alguns minutos do ritual, e com um pequeno bloco, anotou fatores importantes do lugar, para evitar um possível esquecimento, a jornalista não conseguiu disfarçar que o físico do magnata da tecnologia havia lhe tirado o fôlego.

Em quanto isso Jonas estava bastante concentrado, e repetia todas as palavras ditas pelo Pajé, conforme as ordens do mesmo, o que será que Jonas tem?

Se afastando um pouco da cabana, para que ninguém escutasse, e se apoiando em seu carro, Verônica fez uma ligação para o Rio de Janeiro.

– Verônica?

– Débora, eu tenho notícias sobre Jonas Marra dignas de capa!


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Notas finais do capítulo

Quão romântico e quente foi esse momento Megavi só deles? E o que será que Jonas Marra está escondendo? Qual é o interesse de Verônica nisso tudo? É apenas profissional? Beijos e até a prox.



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