Percy Jackson e a Ascensão Das Ameaças escrita por The Plasma Alchemist, Fernanda Morgenstern


Capítulo 9
Coloradis


Notas iniciais do capítulo

Vitor: Eai galera dos livros! Tudo bem?
Fê: Ficamos felizes que alguns de vocês comentaram sobre a continuação da fic, e aqui está mais um cap!
Vitor: Espero que gostem e daqui a pouco tem mais um! (Sério, tipo 30 minutos... ^-^)
Fê: Esperamos que gostem, então, até lá embaixo!



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POV WILL

Com certeza não é um bom dia pra se derreter andando nas estradas esquecidas da Grande Nova Iorque pensando onde seu melhor amigo deve estar.

Depois do que Hera me dissera, eu não parava de fazer cálculos e raciocínios mentais, tentando entender onde um romano poderia estar atualmente, nos Estados Unidos. Deduzi que eram romanos pois sua mitologia era praticamente igual à grega. E que seriam um de nossos maiores rivais no passado.

Julgo contando a mitologia deles, pois se julgasse só a rivalidade, tal inimigo poderia ser os Persas. Que era um inimigo tão poderoso que fez todas as cidades gregas inimigas se unirem para derrotar um mal maior.

De repente, Atena, minha mãe, pareceu ter me favorecido. Um pensamento antigo veio a minha mente. Pouco tempo depois de chegar no Acampamento, comecei as aulas de história. Desde o começo das aulas, os professores nos diziam para estarmos preparados não só para monstros, mas também para velhos e vingativos inimigos da Grécia. Nosso país lutava entre si... E então me lembro da aula que tivemos sobre os romanos. Em que nos foi contada uma história para servir de exemplo da crueldade e infidelidade dos romanos:

“ Há muito tempo... Um soldado ateniense muito inteligente se cansou de todas as lutas que teve de fazer contra a invasão de Roma à Grécia. Cansou-se das mortes que ele causou e viu com seus próprios olhos. Não por nojo do sangue, mas por tristeza de homens e mais homens serem mortos pelo conflito de poucos homens e generais. Algo que desencadeou toda uma guerra.

O soldado, era inteligente, estudou não só como ser um guerreiro, mas também as artes e a poesia. Ele pegou o único barco que lhe sobrou de sua família, e fugiu pelo mar sozinho. Sem tripulação.

No meio da viagem, observando o mar e pescando, ele pensava em ter uma vida em algum lugar. Não queria viver da pesca e solitário para sempre. Então mudou o rumo para uma direção aleatória em favor do vento, e seguiu.

Quando ele começava a ver terra, depois de dias, se aproximava uma tempestade. Não podia deixar que ela o pegasse. Estava tão perto de uma nova vida, um novo começo. A tempestade se aproximou, com ondas enormes de inundar o barco, e os raios e o vento dificultavam a visão no meio da chuva.

Ele passava frio, com o uniforme de soldado (ou seja, um cinto, uma tanga, e uma capa) e uma túnica por cima. Até que num momento, uma onda veio, e o lançou para o lado, ele bateu a cabeça no corrimão da lateral do barco, e desmaiou.

Quando acordou, se deparou com homens o carregando por uma praia. Eles falavam uma língua que o grego não conhecia, até que o que o carregava pelas pernas disse uma que ele se lembrava: Coloradis. Colorado. Vermelho.

Ele se lembrava da palavra pois escutara por um inimigo no meio da guerra. Se assustou: Estava em Roma. Olhou seu corpo, que de fato estava vermelho de sangue e queimaduras do sol. Os dois homens foram solidários e cobriram o grego com sua túnica, para que ninguém visse que ele era um soldado ateniense.

O homem foi bem hospedado e vestido, e se tornou um cidadão romano de paz. Depois de muito estudar a língua, aprendeu o latim secretamente com um dos homens, que se tronara seu melhor amigo. O outro, tinha medo de que o grego fosse descoberto, e que ele fosse punido. Não deixava de dizer que deviam se livrar dele.

O grego, agora romano, se tornara um poeta e decidiu escrever sua história, sem dizer de que país era:

Eu vim de longe, e agora estou aqui.

De uma triste casa, para um novo lar.

De tal modo, para nunca mais voltar.

Chamado pelos desconhecidos, pela dor que sentia,

Coloradis, vermelho de sangue,

Coloradis, pelo alívio que sentia da dor, por saber que estava vivo...

O poeta sentiu algo, ferro, pontudo, dor, sangue, surpresa. Olhou para baixo e uma lâmina o atravessava. Levemente virou a cabeça para traz e viu um dos homens que o salvara. Não seu amigo, o traidor que não o desejava. A tinta e o sangue mancharam o fracassado poema.

O traidor correra da casa onde estavam, e o grego caiu no chão. Da porta aberta, ele via a praia da cidade litorânea. Ele esticou o braço como se quisesse alcançar sua Grécia de volta.

Coloradis...

As últimas palavras de um grego traidor que se sentia traído... E então, arrependido.

POV WILL (NORMAL)

Will sorriu por lembrar-se da história. Em que outro estado americano os romanos poderiam estar?

– Colorado... – E correu de volta para o acampamento para dar o aviso e sair atrás de seu amigo, só que agora com um Pégaso pelo menos.


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Notas finais do capítulo


Notas Finais:
Fê: Eai gente? Gostaram desse cap?
Vitor: Por favor não deixe de comentar pq senão a gente não vive ;-; (somos tipo escritores que precisam de comentários para viver... E morremos de fome, então sem comentários, é meio difícil ter fic ;-;)
Fê: É... Tipo isso... Então não deixe de acompanhar o próximo e ficar ligado na fic ;) Até!

Alguém quer um chocolate quente com um Petit Gateau aí? Com nutella?



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