A Garota Da Confusão escrita por Evil Princess


Capítulo 17
Festa


Notas iniciais do capítulo

Hey Povo! Volteeei :* Mais enfim eu to cheia de trabalho... Professores se voces lerem isso (Coisa que eu duvido e desejo nunca acontecer..) saibam que é dificil ter que fazer mil e um trabalhos ao mesmo tempo! Argh! Hehehehe Eu tooo muuuuito feliz! Cara Eu quero te agradecer Tia Kat, pela sua recomendação :3 Serio cara ela foi tããão Demais! Eu amei e dedico esse capitulo a voce! ~Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/531500/chapter/17

Eu estava ignorando o idiota do Gabriel. Ele me fez acreditar que ele estava morrendo e isso foi maldade! Argh! Quer dizer eu estava quase pirando de CULPA! Somente culpa! O bom é que hoje é sábado e eu estou na casa da Vicky, me arrumando pra ir a tal "festa"...

—Pronta? -Vicky pergunta.

—Pronta. -Eu respondi e descemos as escadas do quarto dela para a sala.

—Aonde vão garotas? -O pai dela perguntou.

—Vamos a uma festa onde nossos amigos vão tocar! Volto as 23:00. -Vicky sorriu angelicalmente enquanto abria a porta da sala.

—Juízo as duas! E as 23, em ponto! -Ele sorriu e Vicky e eu saímos.

Pedro mandou uma mensagem com o endereço do local e nós fomos de taxi. Chegando lá o local estava lotado. Daniel veio na nossa direção.

—Desbocada! Pensei que não ia vir! -Ele sorriu alterado.

—Uhum, oie Daniel... Você já esta bêbado? -Vicky perguntou e ele riu.

—Pedro é o motorista da noite! Bebam ate caírem! Uhuuul... -Ele gritou por cima de uma musica eletrônica que tocava. Pedro e Gabriel vieram na nossa direção.

—Em, Vicky! -Pedro sorriu -Pensei que você não fosse vir, Eme...

—Por que todo mundo achou que eu não ia vir nessa merda? -Eu perguntei irritada.

—Porque você não é muito de festas... -Vicky deu de ombros.

—Não é isso... È só que eu não vejo divertimento em ficar com um monte de gente idiota como companhia! -Eu sai de perto deles irritada e fui até centro da sala onde vi Melaine.

—Emely, você veio... -Ela falou com desgosto e eu sorri sarcástica.

—Também é bom te ver aqui, Mel... -Eu saí de perto dela e fui pra perto de Daniel que estava no bar pedindo mais bebidos... Wow. Ele pirou.

—Daniel vai devagar com isso aí... -Eu pedi e ele sorriu.

—Sem essa! -Ele foi pra pista e eu ri quando ele tropeçou.

—Emely! Aí esta você! (Eu me virei e dei de cara com um Ethan sorridente. Aff.

—Oi. -Eu me virei de novo dando as costas pra ele que se colocou ao meu lado. Me segurei para não revirar os olhos.

—O que esta achando da festa?

—Uma bosta. Por que? Você tem maconha aí? -Eu brinquei. -Desculpe, mas eu não vou usar nada disso pra me divertir... -Eu ri e ele também.

—Adoro seu senso de humor. Mas o que você quer fazer pra deixar essa festa divertida? -Ele perguntou e eu pensei que seria divertido se na hora que Gabriel tocasse eu desse um tiro nele enquanto ele estava lá em cima no palco... Hum...

—Nada. -Eu respondi olhando pra Vicky, Pedro e Gabriel que conversavam num canto não tão distante de mim e Ethan.

—Não quer dançar? -Ele insistiu. O carinha chato.

—Não. Aliás, eu vou nessa. Tchau, Ethan! Foi um desprazer conversar com você! -Eu sorri irônica e fui até os três que conversavam. Ethan só era bom pra aprontar com Gabriel, fora isso ele era tão chato e insistente...

—Pensei que você estivesse com o Daniel... -Vicky me olhou confusa.

—Daniel foi pra pista. Fiquem de olho nele. Ele está totalmente bebâdo. -Eu declarei.

—Ainda está me ignorando, loira? -Gabriel me perguntou e eu virei de costas pra ele ficando de frente para Pedro.

—Podemos sair daqui? Por favor... -Eu fiz voz de criança.

—Sair pra onde? -Pedro franziu a testa.

—Pra uma festa não tão chata como essa... -Eu dei de ombros. -Com melhores companhias, ou pelo menos não tão chatas quanto as que têm aqui. -Eu mandei uma indireta pra Gabriel, mas na verdade ele não era o único chato ali. Também tinha Melaine, Ethan...

—Indireta enviada com sucesso, Emely. -Gabriel declarou mas eu nem o olhei. -Você não vai mesmo me desculpar? -Ele perguntou e eu continue ignorando. -DESCULPA EMELY! EU PEGUEI PESADO E VOCE È DEMAIS! SÓ QUERO UMA TRÉGUA, QUERO PAZ! -Ele gritou e todo mundo se virou pra olhar a gente! Argh! Ele está me fazendo passar vergonha!

—Cala a boca! -Eu mandei e ele sorriu.

—Um "cala a boca" é melhor do que nada...

—Ah, a festa não tá chata, biscoitinho! E daqui a pouco os meninos vão tocar... -Vicky sorriu animada e eu revirei os olhos.

—Vamos fugir daqui enquanto ainda tem tempo! Antes que eu fique surda por ouvir esse aí... -Eu brinquei com Pedro que fez uma careta com "esse ai".

—Esse aí é por acaso seu irmão, tá? -Pedro brincou de volta.

—Irmão nada. Você só é filho do cara que minha mãe namora, que por acaso não é o meu pai... -Eu sorri irônica.

—Emely, me ame menos! -Pedro riu e se virou pra Vicky. -Quer dançar?

Vicky aceitou e lá foram os dois pra pistas me deixando pra trás com Gabriel. Ficamos em silêncio até que ele decidiu falar.

—Quer uma bebida?

—Não, eu não quero. Não se pode confiar em pessoas como você. E se você colocar veneno? Eu arquiei as sobrancelhas e ele riu.

—Se eu quisesse te matar já tinha feito isso há tempos.

—Hum... Sei... -Eu o olhei desconfiada.

—Pode confiar... Palavra de escoteiro! -Ele levantou a mão.

—Você já foi escoteiro? -Perguntei curiosa e surpresa. Eu sei que deveria ignora-lo mas a minha língua e curiosidade foi maior. Além de tudo eu não estava mais conseguindo ignorar o Gabriel. Ou talvez eu não queria ignora-lo mais.

—Não. Mas é uma coisa que as pessoas falam nos filmes... -Ele deu de ombros sorrindo sem jeito.

—Sério Gabriel, você é um pé no saco mesmo! Você não poderia ir atrás da Melaine e me deixar em paz? Você sabe aquele ditado... Antes só do que mal acompanhado. - Surtei. Eu queria que ele sumisse dali pra mim ficar a só um pouco com os meus pensamentos. Comecei a me sentir desconfortável sob seu olhar atento e sobretudo pela suavidade e gentileza que parecia haver em seu rosto. Gabriel parecia estar disposto a ser gentil e agradável e isso estava me deixando nervosa.

Além do mais, você sabe, quando se é um gênio você gosta de ficar com seus pensamentos gênios. Afinal, existe melhor companhia do que você mesma? Pior que existe... E ele está bem na minha frente...

—Ah, para de ser chata! Eu sei que você me adora! -Ele insistiu e meu coração começou a acelerar. Mas que merda é essa? Eu sou jovem demais para um ataque cardíaco, não? Será que eu sou cardiopata? Está na hora de ir ao médico fazer um checup.

—Uhum... você nem sabe o quanto! -Eu ironizei. -Aliás, que horas vocês vão cantar? E que compôs a musica de hoje?

—Fui eu! Daqui a pouco cantamos. Eu sei que você quer ouvir minha voz linda... -Ele sorriu debochado. -Minhas fãs....

—Hahahaha, eu sua fã? Só que nunca, né? -Eu ri.

—Vai rindo, Watson! Vai rindo! Mas quando eu estiver brilhando ali no palco não venha gritar meu nome, okay? -Ele piscou pra mim e eu revirei os olhos.

—Até parece... Mas enfim, o que acha deles dois? -Apontei pra Pedro e Vicky que dançavam.

—Acho que eles formam um belo casal. -Gabriel olhou na direção deles. -E você?

—Também acho. -Eu dei de ombros sorrindo. -Eles são legalzinhos...

—Legalzinhos? Vicky já te ouviu falando dela assim? -Ele arqueou as sobrancelhas. Verdade, se Vicky me ouvisse falando assim dela e de Pedro... Ui! Ela me matava.

—Não, e nem vai ouvir... -Eu disse e ele riu enquanto Pedro e Vicky vieram na nossa direção.

—Hora do show, cara! -Pedro sorriu nervoso.

—Okay! Bem, nos deseje boa sorte, meninas... -Gabriel olhou pra mim e Vicky.

—Boa sorte. -Vicky desejou sorrindo.

—Emely? -Pedro perguntou e eu sorri pra ele.

—Vai lá e arrasa! -Eu baguncei seu cabelo e ele riu.

—E eu? -Gabriel fez beicinho. -Que tal ganhar um beijinho de boa sorte?

—Não! Não mesmo! -Eu revirei os olhos.

—Nossa, menina má... -Ele riu e saiu junto com Pedro.

Meia hora depois eles subiram no palco e Vicky foi lá pra frente junto com o resto ver eles cantarem. Eu fiquei encostada no bar vendo eles de lá... Eles começaram e uau! Eles são demais! Sério cara, eu sou uma ótima caçadora de talentos...


Oh, Ela é tão diferente das outras,

Ela me faz sentir bem mesmo quando é cruel,

Ela é cheia de manias mas mesmo assim...

Ela é demais....

Opa! Mas que merda é essa? Ele está apaixonado? Mas... Eu não acredito nisso... Gabriel disse aquela vez para Vicky que só escrevia canções com coisas que ele sentia ou quando pensava em uma pessoa... Quem é ela? Argh!

Já tô até vendo a cena... Pedro e Vicky marcando com Gabriel e sua nova namorada pra sair em dupla! E eu, Emely, fico pra escanteio enquanto Daniel vai ao monte de festas e os casalzinhos estão mega ocupados!

E provavelmente a namorada dele vai ser mais alta que eu! Argh! Eu não quero mais ficar nessa festa. Porque é questão de minutos pra namoradinha dele perceber que ele fez essa música pra ela e eles se acertarem e ficarem juntos... Mas quem será ela? Melaine, talvez? Ela era a patricinha cruel da escola. Cruel... Olhei pro barman e pedi um whisky. Vamos encher a cara gente!

—Whisky, por favor...

—Identidade?

—Eu tenho cara de quem beberia sem ser de maior? -Eu lancei meu olhar mais ameaçador e ele assentiu medroso indo pegar as bebidas.

Na primeira vez eu engasguei com o liquido mas depois eu me acostumei e tudo não passou de um borrão...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Wow! Proximo capitulo sera narrado pelo Gabriel cuidando de uma Emely muuuuito Loka! Uhuuum Bjss de limão! Vejo voces nos comentarios!