Ohana escrita por Miss FleurDeLouis


Capítulo 5
Ohana


Notas iniciais do capítulo

Olá! Antes tarde do que nunca, estou aqui! o/ kkkkkk
Primeiramente, quero dizer que SASUSAKU É CANON, BITCH! ADORO! 8 ANOS DE SHIPPER BEM RECOMPENSADOS! AMO MUITO TUDO ISSO!
Bem, agora quero oferecer o capítulo para uma amiga muito fofa que recomendou a fic, a linda da Isa. Amo você! Também é para a linda da Glorinha pela capa nova da fic que tá tão linda quanto ela. Amo você também! *--------------* E o capítulo também é pra a Lari pelo comentário fofo e tudo mais! ^^ amo vocês!
Capítulo da Sakura pra vocês!



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Inferno! Como Gaara disse que era mesmo?

"Corte a planta sempre prezando pela cicatrização rápida dela. Use a ferramenta certa. O importante é que esteja sempre bem amolada e adequada para a espessura do galho que se deseja podar. Para finalizar, use um desses produtos da estante em cima da área de corte. Caso contrário, mantenha-se longe da minha estufa, irmãzinha."

Ninguém podia negar que ela fez tudo certo. Cortou a planta corretamente e seguiu todos os conselhos que o irmão disse-lhe anos atrás quando ela não dava a mínima. Embalou a muda e saiu da estufa. Ao pegar chaves de casa e do carro, conferiu a aparência no espelho e sorriu; estava com uma calça jeans e a camisa do Queens of the Stone Age. Sentia uma pontinha de remorso de saber que o único motivo de usar a camisa chamava-se Josh Homme. Não que ela não parasse para ouvir as músicas da banda, mas, Apia! O homem era o seu ideal de futuro marido: rockstar, deus do sexo ruivo e musicalmente democrático.

Mas agora iria na casa de outro homem ideal, não sabia o nome dele, mas sabia o sobrenome: Uchiha. Depois da noite mais insone da sua vida por causa do abusado moreno sem nenhum respeito pelo espaço alheio, resolveu desculpar-se pelo comportamento... Hum... Indecoroso da tarde passada. Não que se importasse se a gazelinha Uchiha estava ferida, era apenas por si mesma, é claro. – acreditamos, querida...

Tocou a campainha da casa vizinha, enquanto batia o pé esquerdo no compasso de uma música qualquer, e aguardou. Quem abriu a porta foi uma mulher realmente bela com tez alva e traços orientais suavizados; bela, de fato. Elouisie a encarou e moveu os lábios em dúvida:

– Você é a empregada?

A mulher fitou-lhe, surpresa; soltou uma risadinha engraçada e falou-lhe com um sotaque forte:

Iie, sou Mikoto Uchiha, a dona da casa.

Oh! Certo!

– É com você que eu desejo falar, mas onde está a empregada?

Mikoto, nome anotado, olhou a jovem admirada, guiou-lhe para a sala-de-estar e a fez sentar em um dos sofás negros; balançou a cabeça, meneou a mão de forma apressada e disse por fim:

– Não temos uma empregada, minha pequena. Eu mesma cuido da casa.

Certo outra vez, eles tinham problemas. Começando com toda essa coisa de mesmo sendo uma empresa familiar rica e com parceria firmada com os Hyuggas, escolheram morar em Wahiawa – não que Wahiawa fosse um lugar ruim, era de longe um lugar ótimo, mas a menina rosada considerou que os novos sócios de Hiashi fossem morar em Kaneohe, como ele – e agora a mãe, supostamente madame, ser dona de casa. Droga! Ela não estava acostumada a ver uma mãe que se importasse de fato com um lar, no mundo da negligenciada Elouisie isso não procedia.

– De verdade? Hunf! Interessante. Isso aqui é pra você – estendeu a muda embalada em papel celofane. – É uma muda de 'Oha. Dela vem a palavra Ohana, que significa família ou somos todos de uma mesma raiz. Traduzindo: seus problemas são os meus problemas, suas alegrias são as minhas alegrias – estendeu a planta visivelmente incomodada com a mulher bonita e com cara de mãe.

– Isso é muito bonito! Bonito de verdade, kawaii! Mas nem sei seu nome ou o porquê de ter me dado essa muda – a mulher sorriu com as bochechas coradas.

– Meu nome é Elouisie Blanchard, senhora Uchiha.

Erouisie Branchard, muito prazer! – a menina cogitou corrigi-la, mas lembrou-se da ausência da fonética da letra L no idioma japonês – Você me faz recordar as sakuras do meu país.

A surfista remexeu-se no sofá, ainda incomodada, e falou:

– Por causa do meu cabelo? É uma mutação, uma quase ausência de feomelanina e ausência total de eumelanina. Mas eu sou uma sakura, se assim quiser dizer, é meu apelido de infância, Chiyo-baa-chan quem me deu. Ela é de Yokohama.

A mulher bateu palminhas:

– Você é japonesa?!

– Descendente, meu nome do meio é Haruno.

– Da primavera... – a mulher ficou contemplativa – E o que te trouxe aqui, Sakura da primavera?

A menina permitiu-se rir confortavelmente pela primeira vez:

– Belo nome! – e pigarreou: – Bem, a verdade é que ontem eu fui uma menina muito má com o seu menino muito bom e quero me desculpar por isso. Ele só queria me ajudar e eu fui grosseira. Desculpe ou em bom japonês, gomenasai. - a garota curvou o rosto e encarou a mulher de forma franca.

– Entendo... Bem, você não devia pedir desculpas a mim, mas ao meu musuko.

– Eu sei, apenas achei que seria prudente pedir desculpas à senhora primeiro.

– Certo! Itachi-kun, Sasuke-chan, desçam aqui, desçam aqui! – a mulher gritou para o alto.

O primeiro que desceu não era o alvo de Elouisie, mas era lindo como um índio apache. Irônico como o ideal de beleza americana estava nas mãos de um asiático, devia ser uma maldita síndrome de Uzumaki Naruto-senpai.

– Okaa-san, o que deseja?

– Conhece essa moça, Itachi-kun?

O tal Itachi encarou a menina e sorriu nervoso:

– Okaa-san, ainda nem comecei a lecionar para ver ou ter problemas com moças.

– O que houve, Itachi-niisan?

Ah! O segundo com certeza era ele! O moreno provocador, Uhum! Apenas de bermuda de brim. Sem camisa. Diabolicamente bonito, o cretino! Obrigada, evolução, por ter ajudados os asiáticos com esses olhinhos puxados tão... Como se diz mesmo? Kawaii? Deve ser isso. Mas o caçula da gentil Mikoto não era kawaii de forma alguma. Ele era gostoso mesmo. Um poço de delícia oriundo da terra do Sol nascente. Mas Elouisie levou um tapa da dignidade, que a fez acordar.

– A garota da loja de conveniência? O que faz aqui? – o moreno estava entre o admirado, o feliz e o intrigado.

– A garota da loja de conveniência, sua vizinha, Elouisie Blanchard. Muito prazer! - estendeu a mão para ele.

Sasuke segurou a mão da menina maravilhado com primeiro toque de ambos oferecido de forma voluntariosa por ela. Elouisie largou a mão dele e andou até a porta.

– Vim pedir desculpas, mas não aqui. Dona Mikoto, obrigada pela hospitalidade, estou saindo com seu filho agora, até mais.

Itachi estava boquiaberto com o comportamento espevitado da menina, Mikoto estava apaixonada.

– Volte mais vezes, menina da primavera! Vá, vá, Sasuke-chan.

– Eu vou pegar uma camisa, okaa-san – o garoto subiu as escadas.

–Vá assim mesmo, sasuke-chan... – Elouisie falou abrindo a porta - Eu não me importo.

Itachi balançou a cabeça: – Bem-vindo ao Havaí, otouto.

***

Depois de visitarem o Battleship Missouri Memorial, o Bishop Museum, a base de Pearl Harbor e outros lugares apenas para Elouisie reafirmar seu amor pelas forças armadas, o casal – casal? – estava comendo hamburguers, batatinhas e milk shake de baunilha no Eleanor Rigby, a melhor lanchonete em homenagens aos Beatles na opinião de Elouisie, vamos imaginar que não seja por causa do seu amor incondicional por Paul McCartney.

E ele estava lá, a encarando. O jeito como ela movia os lábios um no outro, os olhos brilhando vivazes e petulantes, o dedo indicador alisando de leve o piercing na sobrancelha. Ela era um adorável monstrinho. Resolveu arrancar mais reações da dona dos cabelos mais rosados de Honolulu:

– Dê-me o seu celular, Sakura.

Ah, sim! Desde o momento em que Sasuke descobriu em um outdoor sobre uma competição de surfe que a jovem era surfista e usava o pseudônimo de Sakura Haruno, o rapaz cismou de chamá-la apenas pelo nome da flor de cheiro suave e marcante.

– Não me chame de Sakura aqui. Não estou em cima de uma prancha, portanto, chame-me pelo meu nome – o que mais incomodava a menina de olhos verdes, era que não se incomodava de fato. Moleque cretino!

– Seu nome é Sakura a partir do momento em que decide que Elouisie não é adequado para você. Agora, não mude de assunto, seja boazinha e me dê seu celular – os lábios de Sasuke abriram-se em um sorriso maldoso e, ainda assim, bonito, muito bonito.

– Você descobriria muito sobre mim se eu o desse.

Ele a olhou divertido: – Sakura! Eu só vou ver suas músicas, não vou mexer em mensagens ou arquivos pessoais.

– E é aí que você me pega, espertinho. Em uma mensagem eu posso mentir, em um foto o meu sorriso pode ser falso, mas a música é sobre os meus gostos, sobre que sou e é aí que você vê tudo sobre mim. Eu fico exposta.

– Muito bem, garota esperta. Agora mova esse celular para cá e exponha-se para mim.

Enquanto empurrava o celular até o moreno, Elouisie não parou de fazer analogias com a palavra exposta e a cena dela, coberta apenas por um lençol de linho branco, movendo-o até que a peça caia aos seus pés e Sasuke a veja completamente nua. Virou um monstrinho lindo e pervertido, no final das contas.

Através de uma gama de música pop, de j-pop, k-pop, j-rock, rock, indie e os únicos álbuns completos no celular dela que pertenciam a banda irlandesa U2, Sasuke definiu que Sakura era uma garota democrática em termos musicais e que boa parte das bandas de rock que ela ouvia, era meramente por causa dos vocalistas, já que a mesma adulterava as artes dos álbuns dando foco apenas para os cantores principais, exceto por algumas músicas do U2 que levava Larry Mullen Jr., o baterista, na capa. No final, descobriu que ela era uma garota autêntica e com uma personalidade efervescente, o que o atraía e muito.

Quando regressaram para suas casas, a menina sugeriu que Sasuke devia cortejá-la como nos tempos antigos. Sugeriu assim, como alguém que comenta sobre uma nuvem que parece um coelhinho. O garoto ficou chocado, mas como já sentia-se afundado até o pescoço na loucura que era a menina dos olhos verde-primavera, aceitou com um sorriso encantador.

***

Sakura estava no seu quarto saboreando uma barra de Snickers e olhando para a janela do quarto que ela descobriu ser o de Sasuke. Minutos antes, com a ajuda de um dicionário, diagnosticou-se com mais um distúrbio: sasukemania. E não poderia estar mais feliz consigo mesma.


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Notas finais do capítulo

Adoro escrever sobre a Sakura. Ela é tão linda!
Comentem crianças lindas, amo vocês!
Até o próximo!
(Quem é a melhor beta do mundo, quem, quem, quem?)
Rainha do Universo inexistente, o que eu não concordo; D. Glorinha!, porque eu existo!!!
(Sabe aquelas aulas de Matemática básica para as quais você não deu atenção por estar pensando no último episódio do Naruto? Pois é, se a matéria negativa do Universo é igual à positiva, nós não existimos porque ele é nulo u.u)



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