The Genocide escrita por Hanna Wakabayashi


Capítulo 2
A Cor Vermelha


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Eu tive que escrever tudo novamente, pois eu sem querer apaguei quando tinha escrito a última palavra. Enfim, espero que gostem! Boa leitura à todos!



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Durante a madrugada do dia 09 de abril de 2015, a polícia recebeu um telefonema de um homem que dizia sentir um cheiro estranho e desagradável vindo da casa vizinha. A polícia, imediatamente, foi até o local que foi citado no telefonema.

Assim que chegaram lá, se depararam com a cabeça de uma jovem na sala de estar, um dos braços no quarto da menina, o outro no banheiro, uma das pernas na cozinha e a outra no quarto dos pais da jovem. O tronco foi encontrado no corredor da casa, cheio de perfurações na área do estômago, onde escorrera sangue o suficiente para encher uma garrafa de 2 litros. Os investigadores ficaram chocados com o estado da jovem, ou o que sobrou dela.

– Descobriu algo? – perguntou Kepler, o detetive do caso de assassinatos em série.

– Ainda não, senhor. – Sadi, o assistente de Kepler, responde com uma feição desanimada.

– Entendo... Se descobrir algo me avise.

–Sim, senhor!

Assim que Sadi respondeu, Kepler foi em direção ao seu carro, pegou um bloquinho, e foi interrogar os vizinhos da jovem morta.

Cerca de 2 horas depois, Kepler termina de interrogar os vizinhos e vai ao encontro de Sadi.

– E então? Alguma novidade para mim?

– O corpo foi enviado para o laboratório, e descobrimos que o nome da menina era Marry Knight. Tinha 15 anos de idade e ela também era estudante do Colégio Ayumi, da turma 8-A.

– Com esse são 4 casos de assassinatos da turma 8-A.

– Sim... Enfim, ela vivia com os pais nessa casa, que estavam viajando por causa do trabalho. Eles voltariam amanhã.

– Entendi... Yokohama está muito agitada ultimamente, né?

– Sim, senhor...

– Então, foi o John quem fez a autópsia?

– Foi sim, senhor! Ele disse que aquelas perfurações no abdômen da jovem foram causadas por uma arma chamada Sai (pra quem não conhece, procure no Google “sai arma”). Também disse que Marry morreu faz, no máximo, 24 horas.

– Entendo... Eu imaginei que tinha sido isso... Mas se você parar pra pensar, como o culpado retalhou o corpo de Marry?

– Provavelmente o Sai deve ser afiado, mas então... Vamos continuar procurando por pistas do assassino na cena do crime.

– Façam isso! Assim que terminarem, estão dispensados.

– Sim, senhor!


No período da manhã, os alunos da turma 8-A fizeram um minuto de silêncio em homenagem à jovem. Os amigos da mesma estavam chocados.

– Nem acredito que Marry morreu...

– Nem eu. Com ela já foram 4 mortos da nossa turma.

– Eu quero a Marry aqui com a gente! – diz Jade, segurando suas lágrimas.

– Não é só você. Eu também quero. – responde Kei, abraçando a amiga, consolando-a.

– Ela era minha melhor amiga... Agora ela se foi... – ela não conseguiu segurar o choro – Eu só não quero que nada aconteça à você e ao Deron!

– Não se preocupe, eu e seu namorado vamos ficar bem, e você também vai!

– Você acha que pode ter sido a Petra quem matou Marry e os outros?

– Talvez... Agora vamos parar de conversar, pois a aula já vai começar, e eu acho que o professor vai passar matéria que cai em prova.

– O-Okay...


Distante do centro de Yokohama, Petra observava a cidade. Ela limpava seus Sais cheios de sangue com um pano branco de seda que tinha em seu bolso. Ela desejava que estivesse tudo bem, mas no momento, era impossível que as coisas voltassem ao normal. Era a quarta pessoa que ela tinha matado da turma, e a décima pessoa que ela tinha matado no total.

O vento batia contra a mesma, que usava um sobretudo preto que ia quase ao joelho, uma saia da cor do sangue daqueles que ela tirou a vida. Ambos dançavam no mesmo ritmo, junto de seus longos cabelos castanhos. Sua blusa branca estava machada com o sangue de mais uma de suas vítimas, e suas botas pretas de cano curto e salto cone estavam sujas de lama e sangue daqueles que ela pisoteou. Ela temia não conseguir cumprir a promessa que fez a si própria.

Ela respirava fundo, pensando em quem mataria naquela noite. A vítima da vez seria Annie, uma jovem de 14 anos, com cabelos louros e olhos castanhos quase preto. Por mais que fosse a “nerd” da turma, ela tinha suas amigas Sachiko e Tami, que já perderam suas vidas para Petra.

Em suas mãos estava a foto de turma do ano anterior, onde Annie aparecia ao lado de suas amigas. Ela faz um risco com caneta vermelha sobre a loura, e em seguida guarda a foto de volta no bolso do sobretudo.

– Annie... Hoje você descobrirá como é a morte. – diz Petra, fechando os olhos e virando-se de costas para a cidade, indo fazer o que deveria.


Às 15:00 daquele mesmo dia, os policiais investigavam tudo sobre o caso dos assassinatos em série da turma 8-A.

– E então, Sadi... Encontrou algo a mais? – pergunta Kepler.

– Eu encontrei um fio de cabelo castanho perto do braço esquerdo de Marry...

– Checou de quem pertence?

– Sim, senhor. O fio de cabelo pertence à Petra Hanna Miura, mas ela tem apenas 14 anos... O senhor acha que ela pode ser a culpada desse assassinato brutal?

– Talvez... Todos são culpados nessas horas.

– Entendi... Mas mesmo assim! Eu com 14 anos não tinha coragem de matar 4 pessoas. Aliás, ela também é uma estudante do Colégio Ayumi, e pertence à turma 8-A.

– Só não entendo por que ela iria querer matar os seus companheiros de turma. Bem, isso não importa agora. Descubra onde ela mora e traga-a para fazermos um interrogatório.

– Mas senhor... Ela está desaparecida à um mês.

– Então encontrem-na o mais rápido possível! Quero esclarecer as coisas logo. Não podemos deixar mais ninguém ser morto por ela ou seja lá quem for!

– Sim, senhor!


Eram 18:00 quando Annie saiu do colégio e foi em direção à sua casa. Ela tinha combinado de sair com seus amigos que ainda estavam vivos às 20:00 para fazer um trabalho pra escola. Quando chegou em casa, a mesma decidiu tomar um banho relaxante, para se acalmar do estresse que tem passado na escola.

Quando faltavam 15 minutos para às 20:00, Annie saiu de casa e foi se encontrar com seus amigos. Durante o percurso, uma jovem que usava uma máscara dourada pulou na frente de Annie, que perguntou:

– Q-Quem é você?

– Alguém... Que você não deveria ter ignorado! – a jovem tira a máscara, revelando ser Petra.

– P-Petra?!

– Que bom que sabe meu nome... É bom que não se esqueça. – nesse momento, Petra tira seus Sais do cinto de couro que ficava na cintura, que guardava o mesmo na parte de trás de seu tronco. Quando tira sua arma do cinto, seu sobretudo faz um movimento delicado, porém rápido. Ela vai em direção à Annie, que tem cada braço perfurado por um Sai.

– AHHHHHHH!!!

– Ai, que pena de você... Isso dói? – Petra sorri – E isso? – seus Sais deslizam por dentro do furo causado pelos mesmos, rasgando a carne de Annie com todo o prazer.

– Por favor, isso dói, pare!

– Eu não quero! – como não tinha nenhum carro nem pessoas, Petra arrasta sua vítima para um beco escuro. Ela joga Annie contra a parede, chega bem perto e pergunta:

– Por que me ignorou todo esse tempo?

– Eu... Eu não sei... Por favor, me poupe da morte... – Annie chorava e sangrava muito.

– RESPONDA! Por que me ignorou todo esse tempo?

– Eu juro que não sei! Se eu te magoei, eu lamento muito. Mas por favor, não me mate!

– Agora você se lamenta, né? Eu vou mandá-la para o mesmo lugar que suas amigas... PARA O INFERNO!!! – e assim, Annie tem seu coração perfurado por um dos Sais, enquanto o outro Petra usava para furar constantemente as coxas da loura.

Alguns segundos depois, Annie cai morta no chão, deixando lágrimas escorrerem enquanto perde a vida. A jovem assassina arrasta os sacos de lixo que tinham naquele beco para cima do corpo, deixando apenas o sangue escorrido no chão aparecendo. Ela sabia que os policiais iam encontrar logo o corpo, mas ela não se importava.

– Pronto, menos uma pessoa... Agora faltam mais 18. – Petra faz mais um risco sobre o rosto de Annie presente naquela foto. – Eu juro... Que vou matar todos os alunos da turma 8-A.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim! Por favor, comentem o que acharam da minha fic. Eu vou postar semana que vem minha fanfic de Yatori, ok? Até lá, deixo meus agradecimentos e meus abraços à vcs.