Never Forgot You escrita por Clair de lune


Capítulo 9
Capítulo 09. Em busca do laxante perdido...


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI GENTEEEEE! Espero que gostem do capítulo!



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  O gnomo, vulgo Alice, começou a perguntar qual era o meu maléfico plano para nós podermos ir para a festa, isso aqui estava bem diferente da TV, estava me sentindo num filme de máfia. O primeiro de tudo, era como tirar os seguranças de lá, tenho 2 opções, ou pegávamos o remédio da minha mãe dormir e colocávamos no suco deles, esperávamos eles capotarem e jogaríamos os corpos no mar, o que não ia dar muito certo, ou poderíamos colocar laxante, o que era perfeito, agora, onde iríamos encontrar laxante?

 

 

 

- Gnominha, aqui tem laxante? – Me virei para falar com ela, e ela continuava a me fitar, como se não soubesse que eu estava falando com ela.

 

 

 

- Falou comigo? – Não, eu falei com a mamãe Noel, mas se a Alice fosse a mamãe Noel ela podia dar uma bronca no papai Noel, porque ele não me trouxe a minha Barbie-moda-verão-com-sapatinho-que-cheira-a-morango. Ele me trouxe uma boneca feia, toda descabelada, que meu pai colocou o nome de Gertrudes, eu nem conseguia falar o nome dela direito, eu tinha fobia dessa boneca, um dia eu sonhei que ela estava tentando me matar. Respirei umas 3947283 vezes antes de responder.

 

 

 

- Sim, falei com você!

 

 

 

- Para que você quer laxante? Olha se você esta com dor de barriga vá pra casa! Se afaste menina, se afaste! – “Alice querida, só vou apertar um pouquinho seu pescoço até você ficar um pouco roxa, e parar de espirar” respira Bellinha, pense em coisas boas: pôneis, arco-íris, orlando Bloom, Edward Cullen... QUE? Eu pensei realmente nisso? Perdi minha sanidade mental, podem me internar!

 

 

 

- Alice, coisinha fofa, coisinha meiga *-* isso faz parte do plano, entendeu? – Os olhinhos dela começaram a brilhar, quando eu ia sorrir pra ela, veio a bomba.

 

 

 

- Você quer que todo mundo tome, pra nossos pais acharem que estamos doentes e liberarem os seguranças ai nos pegamos um ônibus lotado de pedreiros e chegamos à festa! Que ótimo plano! – Ela se levantou do sofá, e começou a pular e bater palminhas. Por que ela não faz uma coisa saudável? Fuma, bebe, briga, se mata! Essas coisas. Levantei e comecei a sacudir ela.

 

 

 

- SAI DESSE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE! – Ela parou com os olhos arregalados – Pronto amigo, amigo... Ta mais calma? – Ela assentiu – Não é esse o plano, criatura! Colocaremos laxante no suco dos seguranças, pra eles irem pro banheiro e nós sairmos entende?

 

 

 

- E onde vamos encontrar laxante? – SE EU SOUBESSE, EU NÃO TERIA TE PERGUNTADO! VOCÊ QUER QUE EU TENHA DONS ADIVINHATÓRIOS? Calma, calma Bella, respira cachorrinho!

 

 

 

- Alice, cresce meio metro e depois vem falar comigo ta? Pensando bem, deixa, vai demorar muito, vem, vamos a todas as farmácias da cidade, mas vamos encontrar! MUAHAHAHAHAHA – Falei com a minha cara de serial killer. Ela esbugalhou os olhos e começou a andar pra trás.

 

 

 

- Olha, leve tudo da minha casa! Mas por favor, não me mate! – Ela sentou no chão e cobriu o rosto.

 

Fiquei chocada com essa cena! Puxei-a pelo braço.

 

 

 

- Veeeeeeeeeeem, você vem, nem que seja amarrada! Como vamos sair daqui? Tem um segurança lá fora! Vem, vamos pular pela janela. Nem é tão alto! – Subi no telhado da casa, retiro o que eu disse, é alto sim, eu tenho fobia! FBI, CIA, ALGUEM ME SOCORRE! Pulei em uma arvore gigante que tinha ao lado da casa, e fui descendo, acho que em outra vida fui uma macaca, quando avistei uma colméia, ta de sacanagem comigo né?

 

 

 

Quando eu desci da árvore, toda picada de abelha, cheia de pintinhas vermelhas, estava me sentindo com catapora, quando eu olho para o lado, vejo uma Alice sentada na frente de casa me esperando.

 

 

 

- Ué, como você passou? – Fui até ela, agachada.

 

 

 

- Aquele cara nem era segurança, ele era um carteiro! – Ah claro, nem reparei na roupa dele, bem que eu sabia que seguranças não vestiam azul e amarelo. – Temos que ir a pé, se for de carro seus pais vão descobrir.

 

 

 

- É verdade, vem! – Saímos pela porta do jardim.

 

 

 

 

 

 

 

Quatro horas depois...

 

 

 

 

 

PQP, eu não agüento mais andar, será que nenhuma farmácia tem laxante? Que tipo de farmácia tem nesse mundo agora meu deus?

 

 

 

- Eu não agüento mais, meus músculos já de dissolveram. – Alice disse sentando no meio-fio.

 

 

 

- Calma, nós vamos encontrar. – Disse sentando ao lado dela, estava muito difícil depois de rodar toda a cidade procurando laxante, e todos os atendentes nos olhando com cara de nojo, que foi? Minha cara tava vomitada?

 

 

 

- Você acha? Eu não! Depois dessa caminhada, eu não estou engolindo nem saliva mais. – E o pior que ela tinha razão, ela estava toda vermelha e descabelada. Até que passou uma velhinha e tirou 1 dólar, nos deu, e depois seguiu seu caminho.

 

 

 

- Pense positivo Allie, agora temos o dinheiro pro ônibus. – Dei o meu melhor sorriso e ela sua melhor cara assassina. – Estou tentando ver pelo lado positivo.

 

 

 

- Lado positivo? Não tem lado positivo! Somos duas, e 1 dólar não vai dar pra nós duas. – Ela apoiou o queixo na mão.

 

 

 

- Olha, você é baixinha, o motorista pode deixar você passar por baixo da catraca! – Eu ri de leve, e ela deu uma tapa no meu braço. Até que eu ouvi meu celular tocar. – COMO QUE OCÊ PODE ABANDONÁ EU? SE NOIS FOI SEMPRE FILIZ, ESSE MOÇO NUNCA TE MERECEU, E EU SOU O QUE O OCÊ SEMPRE QUIS. – Alô? - ninguém responde. – Alô? – silencio – Vai falar não? – cri cri – FALA LOGO CACETE.

 

 

 

- Alô?

 

 

 

- Emmett? – Só podia.

 

 

 

- É...

 

 

 

- O que foi?

 

 

 

- Queríamos saber por que estão demorando tanto.

 

 

 

- Estamos procurando laxante.

 

 

 

- Estão procurando laxante? Estão com dor de barriga? Poxa, aqui no meu quarto tem. – Meus órgãos pararam de funcionar, não é possível, rodamos tudo e LÁ NA CASA DELE TEM?

 

 

 

-Depois a gente fala. – Desliguei o telefone.

 

 

 

-Alice, na sua casa tinha laxante. – Eu estava muito vermelha, e com raiva, meu pâncreas tinha parado ok, ele nem serve pra nada mesmo.

 

 

 

- Aah, é aquele vidrinho preto? Desculpa, não sabia o que era. – Sei lá se o vidrinho era preto.

 

 

 

- Vem Alice, vamos de ônib... – Nesse momento passou um carro em uma poça, e tomamos um banho, com direito a lama. Não sei se eu rio, seu eu choro, se eu me bato, ou se me mato.

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

N/a: Amores da minha viiidaaaa Como foram as férias? Voltei para a civilização! E adivinhem qual foi a primeira coisa que eu fiz? Sim, eu vim postar o capítulo para vocês. Um capítulo de Fim De Férias. E lembrem-se: deixar review não quebra a unha nem arranha o esmalte novo!

Beijooones :*