Mystical High School escrita por Little Kitty, Luna


Capítulo 18
Yes


Notas iniciais do capítulo

Tem cena hot então tirem as crianças da sala...



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Madson
Saímos da casa da Athen meio chocados com todas as informações da noite.
Athen dominando o espirito, Lotus pirada socando a Felly e Felly do mal quebrando o pescoço da Jowlly.
Só sei que precisava de uma boa noite de sono.
Jow estava bem. Vampiros não morrem com um pescoço quebrado. Ela só sentiria dor, mas passaria.
– Amor, vamos ao meu quarto pegar um casaco? - Logan falou tirando minha atenção, estávamos atravessando o pátio para os alojamentos das meninas e eu voltei sem problemas para pegar o casaco dele.
Chegamos rapidamente ao quarto, a luz estava tão fraca e demorei para perceber o que estava acontecendo. Os móveis foram afastados em formado de um circulo e no meio dele tinha uma pequena mesa, estava definitivamente linda em sua volta tinha muitas pétalas de rosas vermelhas e velas.
– Eu queria que fosse um dia especial para você, mas depois do que aconteceu com sua amiga eu posso... - não deixei ele terminar de falar, se continuasse falando ele estragaria o momento.
– Espero que tenha comprado a comida porque não quero morrer intoxicada. - ele fez uma careta, logo após sua mão foi ate minha cintura me puxando para perto, sua boca na minha, esse beijo foi diferente dos amassos.
– Tem uma bela lasanha de microondas esperando a senhorita. - ele disse me levando até a cadeira para sentar.
Depois dele servir a lasanha e eu estar quase terminando ele disse:
– Isso pode parecer precipitado, mas todos podem ver que uma guerra vai começar a qualquer momento e quero passar todos os dias possíveis com você... - prestei tanta atenção no que ele falava que engoli algo que não podia, fiquei engasgada olhei pra ele e então ele percebeu o que estava acontecendo.
Correu até mim, começou a bater nas minhas costas freneticamente até que a causa de tudo caiu no meu prato, eu tinha engolido uma aliança. Ele correu e pegou um guardanapo, limpou o anel e se ajoelhou perguntando.
– Madson Hathaway , eu sei que vou envelhecer rápido, e morrerei mais rápido ainda, mas quero passar todos os momentos mortais que tiver ainda,com você. Quer casar comigo?
– Sim - haviam lágrimas em meus olhos em meio aos sorrisos. Um turbilhão de sensações dentro do meu peito.
Ele era humano e mesmo assim estava disposto a dedicar sua vida breve a minha longa eternidade.
O que ele não sabia é que teríamos o nosso para sempre logo,logo.
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Jow
– Ai meu deus parabéns amiga! - Abracei Madson sorrindo depois que ela me contou que Logan a havia pedido em casamento na noite passada.
Mesma noite na qual minha amiga Fellypa havia quebrado meu pescoço. Não sabia porque ela havia feito aquilo mas ela sabia o que estava fazendo.
Não queria me matar. Ela tinha consciência de que eu não morreria por um pescocinho quebrado. Ela estava tentando distrair todo mundo.
Porque? Não sabia.
Acordei no quarto de hóspedes da casa de Athen e Jerry. Estava mais ou menos frio no dia de hoje. Coisa meio rara. Então eu havia ficado na cama coberta até o pescoço.
Pescoço esse que ia muito bem, obrigada.
Evan havia saído cedo pras suas aulas e eu estava na companhia de Madd e Athen. Logo em seguida enquanto nós estávamos conversando sobre o cerimonial do casório e Athen ja estava na internet procurando o vestido perfeito, Lótus entrou com Henry e Louise.
– Bom dia Jow! - Henry me deu um beijinho na bochecha e me entregou uma caixa de chocolates trufados. Tudo que eu precisava.
– Bom dia gente! - eu beijei as meninas que me deram flores e uma cesta de café da manhã. Eles eram uns amores. Me sentia na minha casa antiga, quando eu ficava doente ou me machucava minha mãe me enchia de besteiras e brinquedos pra eu me distrair e não sentir dor.
– Vocês são uns queridos. Muito obrigada pelos presentes. - Sorri - Mas deveriam guardar dinheiro pros presentes da Madd...
Eles pareceram confusos mas logo começaram a se alvoroçar quando ela mostrou a aliança de ouro branco em seu dedo.
– Ai meu deus! Madson! - Henry estava pulando com as mãos tapando a boca, Lótus estava a cumprimentando e Louise estava agora vendo o celular juntamente com Athen que ria a beça.
– E Fellypa? - perguntei meio que automático fazendo todos ficarem mais sérios instantaneamente.
– Não a vimos desde ontem. - Henry falou sorrindo forçado. - E espero não vê-la por enquanto.
– Não sei o que há de errado com ela... - Athen falou largando o celular e se esticando ao meu lado na cama.
– Ela é vampira. - Lótus falou olhando pro nada. - Ontem quando cheguei aqui e invadi sua casa tinha acabado de quase ser morta por ela e Luciel na cozinha. Ela quase enfiou minha cara na panela fervente.
– Por isso você encheu ela a porrada? - Henry perguntou segurando o riso. Era engraçado pensar em Lotus batendo em alguém.
– Não gosto de violência... Mas ela e Luciel são perversos. - Ela falou e pude ver os pelos do seu braço completamente arrepiados.
– Você disse que ela é vampira? - Athen voltou no assunto meio chocada.
– Sim! Vi ela bebendo o sangue de Luciel enquanto eles... Eles se pegavam... - Lotus era branquinha como neve e ficou vermelha como tomate ao falar isso.
– Isso explica ela ter quebrado meu pescoço com tamanha facilidade.- Falei e Athen me olhou.
– Mas isso não faz sentido... - Ela estava começando um relato quando Madson a interrompeu.
– Qual é Van Black? Pensa mais com a cabeça e menos com seu coração. A garota some por um ano e pouco, no dia do baile ela volta como se tivesse ido na padaria. Com a maior cara de quem não sabia de nada. - Madson era tão rude que me assustava.- Se isso não faz sentido pra você... Não sei o que faria. - ela pegou um dos meus chocolates e começou a comer.
– Tem razão... Mas quem a teria transformado? E porque? - Athen fez a pergunta que todos mais queriam saber a resposta.
– Ninguém sabe onde ela esteve nesse período de sumiço. E ninguém perguntou a ela se pensarmos. - Louise falou mexendo nos cabelos.
– Tem razão... - Athen falou roubando um chocolate meu também. - Precisamos descobrir isso... Vou procurá-la depois e tentar conversar.
– Isso se ela não quebrar seu pescoço que nem uma galinha caipira! - Madson falou.
– Ela não faria isso, não comigo... Eu acho... - Athen falou murchando novamente.
– Ei Lótus! Você disse que ela se chamava Hipnose! Porque disse isso? - Perguntei me ajeitando na cama.
– Porque quando fui atacada ano passado o cara disse que era uma lembrança de Hipnose, ela perguntou se eu havia recebido o recado que ela havia me mandado... Liguei os fatos somente ontem quando vi ela chamando Luciel de Caos na cozinha. - Lotus falou voltando-se pra mim. - E ele... Ele tem asas Negras enormes e olhos mais negros ainda. É assustadoramente bonito.
– Você tem problemas... Deve ser virgem e tem fetiche com o capiroto. - Madson não perdia uma piada.
– Isso é sério. - Lotus a encarou.
– Acredito em você! - Henry e Athen falaram ao mesmo tempo e todos olhamos pra eles. Eles riram fraco.
– É ótimo saber que você também tem afinidade com o espirito Athen. É um dom maravilhoso. - Henry falou sentando ao lado dela.
– Não queria ter que lidar com mais essa responsabilidade, mas acredito que o que a gente ganha é pra ser nosso. Se eu ganhei esse dom é porque posso com ele. - Ela disse olhando pras próprias pernas.
– É isso ai! - Henry falou dando uma cotovelada de leve nela.
– Eu amo vocês! - falei e um corinho de "owns" surgiu enquanto eles me cutucavam e faziam cócegas. - Pescoço... Pescoço...
Falei lembrando a eles do ferimento e eles se desculparam sentando-se.
– Também te amamos... - Evan entrou no quarto com as mãos pra trás. - Trouxe um presente pra você. - Ele então tirou as mãos de trás de si revelando nelas um lindo cachorrinho cinza de olhos azuis. - É uma menina.
Todos nós começamos a pirar e fazer carinho na cadelinha.
– Qual vai ser o nomezinho? - Henry estava fazendo cafuné nela e me olhando.
– Se fosse uma galinha colocaria Madson! - Todos rimos e Madson só revirou os olhos. - Mas ela vai se chamar Amora... Porque é a fruta predileta do Evan...
Outro corinho de "owns" surgiu e eles encararam Evan que estava meio vermelho. Estava lindo.
– Acho que vamos deixar o casal a sós com sua nova filha. - Athen falou me beijando na bochecha.
Um a um foram me cumprimentando e desejando melhoras. Eu agradeci.
– Mandou bem emo gótico! - Madson falou saindo do quarto por último.
– Ela é tão doce! - Evan falou se referindo a Madson e eu ri.
– Como limão! - ele sentou ao meu lado fazendo carinho em Amora comigo. - Eu amei!
– Sabia que amaria... Eu te amo. - ele me beijou de leve.
– Eu também amo você... Mais que tudo. - Ele encostou a testa na minha e Amora começou a morder as cobertas nos fazendo rir.
Passamos o resto daquele dia no quarto vendo filmes e recebendo visitas.
Não sabia que era tão amada. Acho que vou quebrar meu pescoço mais vezes.
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Jeremiah
Depois de tanto alvoroço queria proporcionar a Athenodora uma noite de amor.
Faziam mais de duas semanas que nós não tínhamos tempo e cabeça pra fazer "aquilo".
– O que significa tudo isso? - Ela falou ao entrar no quarto e ver as pétalas de rosas brancas sobre a cama, o champagne, os morangos... A musica lenta...
– Significa que hoje nós completamos um ano juntos. Esqueceu? - claro que ela havia esquecido.
– Que indelicadeza... Desculpa! - ela me abraçou e me pediu desculpas mais uma centena de vezes.
– Ei! Eu entendo,okay! Tipo eu sei como tem sido pra você nos últimos tempos. - falei acariciando o rosto dela. O rosto mais lindo que eu já vi na vida.
– Você não existe... - Ela me beijou de maneira delicada... Eu retribui com um beijo cheio de malícia e sensualidade.
– Quer brincar um pouco? - Ela riu quando ouviu minha pergunta, ela me empurrou sobre a cama e no ritmo da musica que tocava começou a tirar a roupa e dançar pra mim.
Ela estava usando um conjunto de lingerie preta de renda que a deixava extremamente sexy. Eu já estava delirando de olhá-la.
Ela subiu em cima de mim e começou a rebolar. Sua intimidade roçando em meu membro que já estava duro.
Athen havia perdido a virgindade comigo a cerca de oito meses atrás, a noite foi bizarra pois quando tirei a roupa ela se trancou no banheiro e disse que não sairia.
Ela teve uma crise de risos histéricos depois que terminamos. Mas disse que estava feliz de fazer aquilo comigo pois eu era a pessoa certa.
Ela era mais do que certa pra mim. Era perfeita. E hoje pra nós sexo não era mais um tabu.
Após dançar muito sobre meu membro ela parou e abriu seu sutiã. Seus peitos eram lindos e eu adorava mordê-los. Foi o que fiz.
Ela havia jogado a cabeça pra trás e liberado um gemidinho que fez os pelos do meu corpo eriçarem-se.
– Você é muito gostosa! - Falei mordendo de leve o bico do seio dela.
– Você é mais! - Ela declarou as palavras meio ronronando e rasgou minha camisa. Ela passou as unhas no meu peito e tórax enquanto mordia de leve minha orelha e pescoço.
Meus dedos se entrelaçaram em seus longos cabelos negros e eu comecei a dar vários chupões em seu peito.
O prazer entre nós era tanto que eu já estava quase explodindo e pela cara com a qual ela me olhava era recíproco.
– Tira a calça! Preciso de um pouco de leite! - meu deus que delicia de boquete ela fez em mim. Passando a língua de leve por horas e em seguida engolindo tudo de uma vez. Ela estava de joelhos sobre uma almofada e eu deitado lateralmente na cama, não conseguia controlar meus gemidos e a maneira como forçava a cabeça dela para que engolisse.
Ela subiu pra cama e foi minha vez de chupa-la, comecei massageando sua intimidade com o polegar e dando leves lambidas. Em seguida coloquei um dedo e comecei a fode-la mais depressa.
Ela massageava os seios e me encarava com uma cara de tesão que estava acabando com meu psicológico.
Subi em cima dela e comecei a penetrá-la, ela encaixou os quadris nos meus e prendeu meu corpo com as pernas. Eu comecei o vai e vem e ela delirava, o que me fazia delirar com ela.
– Ai Jeremiah... Eu amo você! - Ela sussurrava as palavras entre gemidos e eu já respirava ofegante.
– Eu a amo mais! - Falei acelerando as estocadas.
Ela rebolava de leve e gemia mais gostoso. Eu ja estava prestes a gozar quando tirei o meu pau pra fora e gozei entre seus peitos.
Me joguei ao seu lado depois que terminamos. Ela foi tomar banho e voltou toda cheirosa e com taças de champagne para nós.
– Não faz ideia do quanto precisava disso. - Ela se jogou de bruços na cama.
– Vai ver quando me recuperar e foder essa sua bundinha linda. - Ela gargalhou e tapou o rosto com o lençol quando ouviu o que disse.
Passamos aquela noite maravilhosa transando como doidos tarados.
E confesso que se pudesse passaria a eternidade assim com ela.
Infelizmente hoje, a eternidade era tudo o que não teríamos juntos. Por isso decidi fazer cada minuto com ela ser eterno... Enquanto durasse.
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Henry
– Lírio me alcança esse livro que ta na cabeceira da sua cama? - ele prontamente veio me trazer o livro de magia. - O que houve que você está tão quieto hoje?
– Nada não... É só tudo isso e... - Ele estava falando quando Vladmir passou do banheiro pra porta de saída se despedindo.
– Até mais gente... Vou levar a Bettany pra jantar... - Ele falou se ajeitando. - Como estou Henry?
– Um gato! E ja aviso que to shippando vocês. - Falei e ele riu.
– Eu também! Me deseje sorte!
– Sorte! - eu falei e ele saiu do quarto.- Pode prosseguir Lirio.
– Eu estava pensando no nosso beijo... No baile... Não falamos mais nisso. - Meu Deus ele pensava que eu estava evitando o assunto. Mas eu ja tinha um plano.
– Beijo? Nem lembrava dele... Acho que esqueci! Deixa eu refrescar a minha memória! - puxei ele pela nuca e o beijei intensamente, ele retribuiu envolvendo meu rosto com as mãos. - Esse beijo? - Perguntei o encarando e mordendo o lábio.
– Isso. - ele respondeu ofegante.
– O que tem ele? - ele estava tão fofo sem saber o que fazer que me deu vontade de abraçá-lo.
– Você gostou? - ele não conseguia me olhar e eu estava aos risos já.
– Se não tivesse gostado não teria te beijado novamente. - Levantei o queixo dele para encarar seus olhos verdes. - Mas acho que isso é muito pouco...
– Como assim? - As vezes eu achava mega fofo ele ser lerdo mas tinha horas que eu queria bater nele.
– Quero mais que isso! - Precisava segurar uma plaquinha escrita " Me come! " pra ele sacar?
– Ah... Entendi! - Ele falou sorrindo.
– Finalmente! - Ri o beijando novamente.
– Eu gosto de você... Muito... - Ele falou e me encarou sério.
– Eu sinto uma coisa muito forte por você... Só não decidi se é boa ou ruim... - Eu tinha certo receio de me magoar novamente.
Havia tido uma experiência terrível no ensino médio normal com um colega humano.
Ele me protegia e era gentil e doce... Me mandou fotos dele pelado e falávamos de sexo o tempo todo... Ele era cristão e tinha um sério problema em sair do closet onde se escondia da sociedade.
Depois de me mandar quinhentas fotos do pau veio me dizendo que era hétero e que eu era como um irmão pra ele.
Irmão...
Daquele dia em diante aprendi a tratar meus sentimentos como coisas de segundo plano. Garotos não prestavam e te usavam como step até conseguirem uma vagina apertadinha pra esvaziar o saco.
Quando conseguiam faziam de conta que tudo tinha sido uma fase de curiosidade e que você era nada mais nada menos do que um " experimento ".
– Não me leve a mal! - Falei o encarando. - Não consigo amar ninguém agora... Talvez com o tempo!
– Sem problemas... Podemos ser amigos... - Ele já estava levantando da cama.
– Só não quero que sejamos como irmãos okay? - Falei revirando os olhos. - E não estou dispensando você nem nada...
– Então? - ele era tão ingênuo. Mas era sincero.
– Então? Então que vamos transar sem compromisso. Se rolar sentimento rolou. - Falei o empurrando na cama. - Vou te dar um presentinho pra ficar com mais vontade.
Abri os botões do seu jeans surrado e comecei a fazer um belo boquete nele. Ele estava jogado pra trás na cama e parecia ter morrido.
Então entendi...
– Nunca fez sexo antes certo? - ele sacudiu a cabeça negativamente.- Okay... Vamos deixar isso pra depois... Quando descobrir se somos realmente o " amor " um do outro. Não quero que sua primeira vez seja com alguém que ainda não te ama.
– Ainda? - Ele falou sorrindo com as mãos atrás da cabeça.
– Vamos viver um dia após o outro... - Bati na perna dele e fui pro banho. - E não... Não vou andar de mãos dadas com você.
Ele riu alto e eu também. Tomei banho e fui dormir. Quando deitei ele já havia dormido mas o cheiro dele ainda estava na minha cama.
Um cheiro que eu adorava. Cheiro de Lírios.
Dormi e sonhei com flores e pôneis. Um sonho estupido que tinha desde os doze anos.
Sonhei com isso até o sonho mudar pra uma cena embaçada onde eu estava sentado e diante de mim uma mulher estava vestida de branco e completamente suja de sangue. Em seus olhos haviam lágrimas e dor.
E em suas mãos um coração esboçava sua ultima pulsação.
Acordei aos berros e completamente suado. Lirio me deu água e no relógio marcavam três horas da manhã.
– O que houve? - Ele perguntou.
– Só um pesadelo. - falei e ele ficou do meu lado até que dormisse.
Não sonhei com mais nada naquela noite. Mas dormi com a sensação de que aquilo não era apenas um sonho bobo.
Era mais... Bem mais...
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Luciel
Estávamos no palácio onde o pai da Fellypa morava. Ela estava inquieta no quarto e andava de um lado ao outro fazendo contas de cabeça.
– Quando vamos nos divertir um pouco sereia? - Perguntei e desviei a tempo de escapar de uma garrafa de whisky que ela havia jogado na minha direção. A garrafa explodiu na parede e ela começou a berrar.
– Acha mesmo que tenho cabeça pra sexo agora seu ignorante? - Ela estava mordendo os lábios e pensando. - Temos que pensar em uma maneira pra conseguirmos voltar até aquele lugar sem sermos mortos ou presos.
– Algum plano? - Perguntei e dessa vez foi um vaso que voou em minha direção. - Da pra parar de quebrar as coisas?
– Meu intuito é quebrar sua cabeça mas você não colabora! - ela estava me deixando tonto de tanto perambular de um lado a outro.
– O problema é que agora Athen consegue ver a verdade. - Falei a segurando pelos braços.
– Eu sei disso ... Mas ela não me preocupa agora. - Ela falou se soltando.
– E o que te preocupa sereia? - sentei-me novamente a fitando.
– Me preocupa o fato de que precisamos do momento exato pra atacar... Isso está indo longe demais e sinto que estou perdendo o controle da situação. - ela agora havia sentado de frente pra mim. - Precisamos atacar um ponto fraco que desestabilize a todos.
– E o que tem em mente? - eu realmente não estava empolgado pra atacar aquela porcaria de escola.
– Esse é o problema Einstein, não tenho nada em mente. - Ela ruía as unhas.- Preciso organizar os exércitos... Temos um mês de preparo e vamos atacar. Espero que tenha demônios o suficientemente pra arrancar a cabeça de cada um deles.
– Sou o líder do exercito das trevas e ... - Ela levantou a mão me interrompendo.
– Cala essa boca e sai do meu quarto... Não quero ver mais ninguém hoje. - Ela me enxotou e decidi dar uma volta pelos jardins, minhas asas estavam expostas e eu via sua sombra no chão sob a luz da lua.
– Então meu filho... Conseguiu a casca. - a voz do meu pai entrou rasgando em meus ouvidos.
– Oi Lúcifer! - falei o encarando. Estava vestido como um cafetão e fumava um cigarro nojento.
– Fez um trabalho ótimo... A alminha do seu irmão está vagando pelo purgatório junto com a alma da sereia... - Ele estava me encarando com olhos de fogo.
– Alma da sereia? - Felly também havia morrido?
– Quando o pai dela a transformou sua essência humana se foi... Agora pra que ela volte é necessário que a imortalidade seja retirada dela. - Ele explicou dando uma tragada em seu cigarro.
– E como se faz isso? - Perguntei me aproximando.
– Tenho cara de bruxa espírita... Vai pesquisar... Corre atrás... Eu vou indo, tenho umas putas pra possuir... Nos,dois sentidos da palavra! - ele desapareceu em fumaça e eu segui meu rumo.
Era mais fácil lidar com a ideia de trazer Fellypa de volta do que abrir mão dessa casca.
Havia passado os últimos séculos no meio do fogo, não estava disposto a voltar pra ele.


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Notas finais do capítulo

E não percam o próximo capitulo, nesse mesmo site slá que dia...