Lua e Morte : Um amor inesperado escrita por Nescauzinho


Capítulo 17
Capitulo 17 - "Olá Billie"


Notas iniciais do capítulo

Bem capitulo 17 ^_^
tah poko, mas tah valendo (Y)



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Lua não soube quando acabou dormindo, mas quando acordou o quarto estava claro e ela estava envolta de cobertas. Seus olhos inchados e vermelhos de tanto chorar.

– Morte? – sussurrou ela.

– Lua... Não o encontramos – disse Giana e que Lua pode ver só quando ela falará, estava sentada numa cadeira com as mãos apoiadas na mesa. Ela não olhava para Lua.

– Giana... Ele ta bem, né? – sussurrou ela, já quase chorando.

– Sim, eu sinto... – disse Giana.

Lua se levantou devagar e olhou para a janela aperta. Ela ouvia crianças brincando em algum lugar e via o sol brilhando no alto. Indo ao banheiro devagar, Lua pegou umas roupas no guarda-roupa antes de entrar para tomar um banho. No chuveiro ela pode deixar toda aquela dor junto com a água.

Minutos mais tarde, Lua saiu do banheiro e encontrou Giana, Hugo e Dean no meio do quarto.

– O que aconteceu? – perguntou ela a eles.

– Nada... Só que Dean vai ficar de olho em você, eu e Hugo iremos procurar Morte... Tudo bem para você? – disse ela olhando para Lua com um olhar estranho, um olhar de pena.

– Tudo sim... Mas posso dar uma volta, sabe? – perguntou Lua para Giana, enquanto colocava um tênis verde-escuro.

– Tudo bem... Dean vai com você... – Giana foi até ela e abraço-lhe – Tudo vai ficar bem.

Hugo pegou a mão de Giana e juntos foram atrás de Morte.

– Quer ir agora dar uma volta? – perguntou Dean.

– Pode ser – falou Lua sem animo, amarrando o tênis – Vamos.

Ela foi até a porta e encontrou o corredor claro, mas com o tapete vermelho ainda, Dean estava atrás dela.

– Legal a sua camiseta – comentou ele.

Foi então que ela viu que estava com uma camiseta do Death Note, seu anime favorito, e uma calça azul-escura e os tênis verde-escuro.

– Valeu – disse ela.

Quando chegaram à escada, Lua viu que a casa tinha uma saída sem portas pra esquerda que dava provavelmente para a sala e uma porta que dava para fora da casa. Lua desceu as escadas com Dean atrás, nem se importo em saber o que tinha no outro cômodo, só abriu a porta e sentiu o ar fresco do dia.

Devagar Lua foi andando na grama mesmo até a calçada e olhou a sua volta. Tinham crianças brincando de jogar bola e um homem lavando o carro no final da rua.

– Estranho eles estarem felizes, morando perto da morte... – comentou brincando Dean

Lua deu uma risadinha e começou a andar em direção oposta de onde estavam às crianças brincavam e o homem que lavava o carro.

– Não quer ir por ali? – perguntou Dean andando atrás dela.

– Não... Quero um silencio... Entende-me? – falou ela andando.

Dean não respondeu, só a olhou. Lua estava feliz por sentir o vento em seu rosto, a claridade do sol... Apenas uma coisa estava errada. Morte não estava ao seu lado. Lua percebeu uma movimentação em umas das portas de uma casa, estava saindo um homem... Lua na hora soube quem era por baixo do casaco de couro, calça social e sapato preto. Mas Lua não ia se fizer de fácil, iria mostrar que Morte estava ali perto, cuidando ela, a protegendo. Então usou a ironia.

– Olá Billie – disse ela alto para ele que estava quase perto dela.

Dean arregalou os olhos e se pôs ao lado de Lua, não queria que Billie se aproxima-se dela, pois ele sabia as conseqüências que isso ia dar.

– Olá Lua... Dean? Que prazer em revelo – falou alegremente Billie, bem em frente deles.

– O que faz aqui Billie? – perguntou Dean rudemente.

– Oras, a minha casa é esta – apontou ele para a casa de que sairá.

A casa era grande, tinha paredes brancas e janelas vermelhas. Típica casa de uma família americana que os filhos são uns anjos.

– Sei... – falou Lua com um olhar desconfiado.

– Como esta Lua? – perguntou Billie a olhando atentamente.

– Ótima... E você? – falou ela com ironia.

– Melhor agora... Cadê Morte?

– Não te interessa – dessa vez falou Dean que estava quieto durante o dialogo dos dois.

– Nossa calma ai maninho... Não quer se Ariane acorde, né? – e deu uma gargalhada.

Foi tão rápido que Lua não entendeu, mas Dean a empurrou para trás e deu um belo soco na cara de Billie.

– Nossa, andou treinando? –falou Billie, mexeu no queixo e deu um sorriso irônico.

– NÃO FALE O NOME DE ARIANE E NÃO SE APROXIME DE LUA... SE NÃO QUEM TE MATA SOU EU! – gritou Dean, pegando o braço de Lua e atirando dali, de volta para a casa.

– Dean? Calma – Lua se soltou dele – O que foi? Olha pra mim.

Dean a olhou. Lua viu que ele estava com raiva, medo e acima de tudo com um olhar de dor.

– Vamos embora – falou ele, desviando seu rosto do dela.

– Vai me explicar tudo? – perguntou ela indo de boa vontade para casa atrás dele.

– Vou.

Como não tinham ido muito longe, logo chegaram a casa. Lua entrou primeiro e foi ao outro cômodo. Era uma sala, as janelas enormes perto do sofá estavam abertas, tinha uma mesinha no centro, uma lareira, três sofás grandes e macios. Lua se sentou num dos sofás e olhou para Dean que estava parado perto da escada.

– Sente-se e comece a falar – disse ela.

Dean se sentou de frente para ela.


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Notas finais do capítulo

Eaw???? Curtiram???



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