Cap.4 Volterra

-O Que?

-Rosálie contou sobre a minha visão pra ele!Ele pensa que você está morta e agora está indo se matar!

 -Mas como Alice?Ele me deixou disse que não me amava, porque isso agora?- ela me olhou com uma cara de “deixa de ser otária Bella”.

-Bella você acreditou nisso?É claro que ele ainda te ama!Ele só foi embora porque achou que era o melhor pra você!Vamos temos que ir até lá, ele tem que ver que está viva!- ela me puxava pela mão porta afora. Eu parei.

-Não. -ela me olhou espantada. - Eu não vou, Alice.

-Bella você o ama, eu sei, vamos temos que ir salva-lo venha!

-Não, Alice, depois disso tudo eu não o amo mais, eu o odeio, odeio por ter feito o que fez comigo, ele tomou a decisão dele, e eu tomei a minha. - Ela soltou a minha mão incrédula com as palavras que saíram da minha boca.

- Bella, por favor... -ela me olhava como quem fosse chorar, se pudesse, ela estaria chorando. – Quer saber vem. -Ela agora me arrastava para o carro.

-Alice me solta!-Eu gritei.

-T-I-R-E     A-S    S-U-A-S    M-Ã-O-S    I-M-U-N-D-A-S    D-E-L-A! – Em segundo Jacob estava ali, me segurando em seus braços.

- Calma lobo, eu só ia conversar com ela... E por acaso ninguém te chamou aqui. - ela se virou pra mim. - Bella, por favor, não por ele por mim, Carlisle, Esme, Jasper, Emmet, Rosálie... Ta bem Rosálie não, mas... Bella eu não posso deixar meu irmão morrer Bella... - mas para interrupção, o telefone tocou, e jake atendeu.

-Alô residência dos Swan.Ele não está.No enterro.-Ele desligou com uma careta no rosto.- Sanguessuga idiota!

-Jake quem era no telefone?

-Carlisle.

-Porque não me chamou?

- Ele não pediu pra falar com você, queria falar com Charlie. E além disse, ele desligou na minha cara.

-Seu cachorro idiota!Não era Carlisle era Edward!Ela pensa que Bella está morta!

-Ele pensou que Jake se referia ao meu enterro!Alice eu não... – eu olhei pra Jacob olhei para Alice, não sabia o que fazer. -Alice... Por você só por você e sua família, por que por mim ele já tava morto. – Ela se assustou com minhas palavras. – jake eu... Eu vou. Mas eu volto. Volto pra você, só você.

-Bella, por favor... - Ele me olhou com os olhos cheios de água.

-Jake, me solta. Eu tenho que ir. Tenho que fazer o que é certo. Os olhos dele transbordaram.

-Bella eu... Espero que não morra. -. Eu sabia que o tinha magoado, mas não havia mais nada a ser feito. Era por Alice e os outros Cullens que eu iria fazer isso, não por mim.

-Desculpa se te magoei jake. Sempre te magoei. Você era como um Bandaid pra mim, quando estava perto tampava o buraco que Edward a pouco deixara em meu coração, mas quando estava longe... Era muito difícil pra mim agüentar a dor.Mas Jake, tudo mudou.

-Não estou entendendo Bella...

-Não vou mais te usar como Bandaid Jake. O buraco sumiu. Eu não amo Edward mais, agora eu só vejo você.

-Bella vem. Temos que ir. Vamos a Volterra, onde os volturi matem residência. E muito obrigada Bella.Significa muito pra mim.

-Tchau Bella... Eu...- ele se interrompeu, repetindo as mesmas palavras que usara agora a pouco.-Eu realmente espero que você não morra.-Ele disse e foi embora dentre as Árvores.

-Vamos Alice, antes que eu me arrependa.

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Foi uma longa viagem até Volterra, pegamos duas conexões e um dos vôos atrasou, mas finalmente estávamos chegando.

Quando nós descemos do último avião eu não sabia bem onde estávamos, mas também não me importava, só queria acabar com isso logo.

- Bella, ele já pediu, os Volturi disseram não. Na verdade, Aro disse algo como “Desperdício”.

- E então?Ele vai deixar por isso mesmo ou... – ela me interrompeu, então eu sabia que tinha mais coisas vindo aí.

- Ele vai provocar-los. Está pensando como... -Ele fez uma pausa. - Ele está pensando em caçar dentro dos muros de Volterra, se mostrar a luz do sol... Ele está considerando todas as possibilidades, mas ainda não tomou uma decisão.

-Bella, você seria contra um roubo de carro?- Alice perguntou na duvida.

-Não, hoje não, Alice. -Disse rindo pra ela.

-É eu imaginei. Espere-me aqui vou pegar um carro. - Ela saiu rapidamente.

Eu fiquei com medo do que seria. Edward devia pensar que eu estava morta, por isso foi até os volturi...  E se eu não conseguisse?E se não chegasse a tempo?

-Vem Bella achei um carro!-Alice me despertou dos meus pensamentos.

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Fomos a maior parte do caminho em silêncio. Um silêncio muito desconfortável. Eu decidi dizer algo pra melhorar o clima.

-Alice, não dava pra roubar um carro menos discreto?- disse rindo e indicando o porshe Amarelo que ela havia roubado.

-Na verdade Bella, eu tive sorte. Você devia me perguntar se eu não poderia ter roubado um carro mais rápido.

-Você poderia?

-Na verdade não. Sabe... – ela parecia pensativa. - Depois que tudo isso acabar, vou pedir o Ed um carro igual esse... Espere...Ele já decidiu...

-O que Alice?Diga!

-Ele vai se mostrar no sol...A muitas pessoas, a torre do relógio...Bella que dia é hoje?

-15, porque?

-Oh, que ironia.Hoje é dia de são Marcos.-Ela disse rindo consigo mesma.-Eles comemoram a expulsão dos vampiros de Volterra, há cem anos por são Marcos -Que na verdade é Marcus, dos Volturi.Oh, chegamos.Bella, bem vinda a Volterra.

Havia uma fila enorme de carros na entrada da cidade, Alice cortou todos com o Porshe Amarelo que ela roubara. Na entrada da cidade havia vários policiais parando os carros até que chegou nossa vez.

-Desculpe senhoras, mas a cidade está fechada hoje, só podem entrar ônibus de turismo.

-Bella vá andando, eu te alcanço depois, Edward estará sob a torre do relógio ele se mostrará ao meio dia em ponto, quando o sol estará mais forte. Corra!

E eu corri.
Parecia que eu estava presa em um daqueles pesadelos apavorantes em que você precisa correr, correr até os pulmões explodirem, mas não consegue fazer com que seu corpo se mexa com rapidez suficiente. Minhas pernas pareciam se mover com uma lentidão cada vez maior à medida que eu lutava para atravessar a multidão insensível, mas os ponteiros do enorme relógio da torre não eram lentos. Com uma força implacável, eles se aproximavam inexoravelmente do fim - do fim dele.
Alice dissera que havia uma boa possibilidade de que morrêssemos aqui. Talvez fosse diferente se ela não estivesse na armadilha que era a luz do sol intensa; só eu estava livre para correr por aquela praça cintilante e abarrotada.
E eu não conseguia correr com rapidez suficiente.
O relógio soou novamente e o sol incidia exatamente do meio do céu.