Zoera do Destino. escrita por Anieh


Capítulo 11
Pós-treta: Arrogância.


Notas iniciais do capítulo

oooooooooooooooooooooooooooi ♥
Tudo bem?! (22:12)

Virou rotina postar capitulo 1 a cada 4 meses, pq né ;-;
Gente desse vez foi culpa totalmente minha, admito. O capitulo 11 está pronto desde o dia 23 de setembro e desde esse dia eu mexi nele mais duas vezes apenas. Por que eu não postei? Simples, o motivo tá ali em cima huehuehe

Vocês devem ter visto a hora ali, pois é, meu motivo é justamente a hora. Eu teria postado na primeira oportunidade, mas eu demoro demais com as notais inicias e finais ou até mesmo editando algo no capitulo de última hora. Como eu havia falado, eu tinha várias provas, mas isso não foi um motivo para eu não postar, assim como o outro ali não foi bem um motivo também, explicando melhor, minha demora com as "palavras" ajudaram bastante no atraso de postar. Enfim, ótimas noticias(eu acho): Já fiz todas as provas do último trimestre, talvez eu pegue alguma RP, mas nada muito grave... Eu espero! heuheueh

GENTE,
Vocês não tem noção da minha felicidade ao encontrar mais de 12 comentários após o décimo capitulo da Fic(nove deles apenas no último capitulo postado), obrigada pelo carinho ♥ Eu respondi alguns na corrida, aos outros, eu respondo na segunda(pq não hoje? pq tenho que tomar um banhu show e ir dormir, acordarei cedo amanhã e passarei o domingo fora.). Eu citei na última nota final que teríamos pistas de quem iria entrar na Fanfic, e, bem... Lendo o capitulo vocês saberão HEUHEUHEUEH

Obrigada aos que favoritaram: tudo enrolado ♥ Sabaku(GAARA, TEMA E KANKURO) ♥e Yordash ♥ Eu amei os comentários de vocês, espero do fundinho do meu core que vocês continuem comentando ♡

Eu tentei deixar o capitulo o menos depressivo possível, espero que gostem ●ω●

♠ - Mari.

~ Boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/530956/chapter/11






Sabe aquele momento que você se arrepende até por ter nascido? Pois é, eu realmente me sentia nele.

– Nós não a achamos em lugar algum. – Ouvi a voz da Yumi, secretária da escola, soar preocupada. – Arme simplesmente sumiu.

– Procure novamente. – Mei ordenou.

– Nós já procuramos em cada canto da escola amiga, não há mais o que fazer. – Yumi respondeu cansada, mamãe deixou um longo suspiro escapar.

– Obrigada Yumi, qualquer coisa me avise. Está liberada. – E a porta se fechou. Me encolhi ainda mais, se é que era possível, em cima da cadeira que dava de frente para a mesa da diretora.

– Você ultrapassou qualquer tipo de limite que poderia existir. – Olhando a mulher a minha frente eu pude perceber que ela estava ali como minha mãe e não como minha diretora. E eu temia isso.

– Mãe tenta me entender... – Fui interrompida sem nem ao menos demonstrar que eu estava arrependida.

– Tentar te entender?! Você deu um soco na sua amiga! Não é qualquer pessoa minha filha. É a Arme! A garota que te conhece desde criança. – Eu odiava admitir, ela estava certa. Porém...

– Ela me humilhou na frente de todos! – Tentei me defender.

– E você Mari? – Questionou rapidamente. – Você bateu naquela que sempre te defendeu! Agora se ponha no lugar dela; levar um soco da melhor amiga na frente de uma sala cheia não deve ser nem um pouco humilhante. – Abaixei a cabeça sentindo meus olhos lacrimejarem. – Espere até a hora do intervalo e você verá o verdadeiro inferno que essa escola se tornará. – Ela estava totalmente certa e eu me sentia um lixo. – Vou ter que marcar uma reunião pra saber como irá ficar sua situação com a escola. – Ela revirou em alguns papeis em cima da mesa. Me sentei rapidamente na cadeira observando a mulher a minha frente.

Você não vai me...

Expulsar? – Seus olhos azuis me encararam. – Isso é o mínimo dos problemas. – Arregalei os olhos. – O que aconteceu hoje pode ir parar na polícia. Eu posso me incomodar muito se alguém fizer uma denúncia.

– Arme não faria isso...

– Quem garante? Ela nunca pensou que você bateria nela e olha o que aconteceu... – Engoli em seco. – Mas também há os professores.

– Não tem porque os professores quererem me denunciar. Eu sou uma ótima aluna, nunca os desrespeito. – Tentei argumentar. Mamãe riu com sarcasmo.

– Você acha que eles gostariam de dar aula para uma marginal? – A encarei incrédula.

– Você sabe que eu não sou uma marginal! – Me exaltei ofendida.

Mas está se tornando uma. – Jogou um papel nas minhas pernas. Era o meu histórico escolar. Observei as anotações desse mês. – Olha quantas vezes você visitou minha sala desde o inicio das aulas.

– Cinco vezes.

– Seis vezes, incluindo essa, em menos de 30 dias de aula.

– E o que isso tem haver com o motivo de eu estar virando uma “marginal”? – Questionei, ela me entregou outro histórico escolar. Franzi o cenho lendo o nome escrito na folha. – Jin Kaien? – Virei minha atenção pra ela.

– Nem o aluno mais bagunceiro dessa escola tem tantas vindas na diretoria quanto você. – Me tocou outro papel. – ... Nem o mais marginal.

Lupus Wild... – Murmurei. - ... Aqui diz que ele já foi pego até fumando na escola. – Li o pequeno relatório. – Como eu posso ser mais marginal do que ele? – Me enfureci, Mei não podia estar falando sério.

– Ele não se meteu em nenhuma discussão nesse meio tempo de aula, muito menos bateu em alguém. – Ela concluiu enquanto eu colocava os históricos em cima da mesa. – O que aconteceu com você Mari? – Ela diminuiu o tom de sua voz. – O que aconteceu com a minha menina? – Respirei fundo.

– Eu não sei mãe. – Fui sincera. – Desde que Sieghart entrou nessa escola tudo mudou. – Afirmei, ela me olhou confusa.

– O que você sente por ele? – Estranhei a pergunta. A curiosidade estampando seu rosto.

– Como assim?

O que você sente por Ercnard?

– Eu sinto ódio! – Me levantei da cadeira após alguns segundos tentando raciocinar uma resposta. – Por que? Porque ele não pode ser igual aos outros alunos dessa escola e simplesmente abaixar a cabeça para mim?! – Me encarou surpresa. – Ele é o único que não se importa pelo fato de eu ser sua filha!

E você gosta disso.

– Não. Eu não... – Eu tive vontade de me matar ao notar que aquilo não era uma pergunta, mas sim uma afirmação. – Vocês estão cegos. – Ri pelo nariz, cansada desse assunto.

– Ninguém está cego. – Balancei a cabeça em discórdia e virei minha atenção para o quadro na parede.

Imagina. – Ironizei.

–... Eu não vou discutir isso com você. Não aqui. – Agradeci mentalmente por sua breve desistência.

– Então eu já posso ir para casa... – Murmurei mal-humorada enquanto pegava minha bolsa na cadeira.

– Você não pisa nessa escola até a próxima segunda-feira. – Coloquei a bolsa sobre os ombros, soltando uma risada irônica.

– Uma semana de férias. – Levantei os braços como sinal de comemoração em uma brincadeira sarcástica.

–... Agora some daqui! – Entregou uma autorização para eu poder sair no portão.

Como quiser. – Foi a última coisa que eu falei antes de sair da sala. Assim que fechei a porta, dei de cara com quem eu menos queria ver no mundo.

– A gente precisa conversar...

– Não, a gente não precisa.

– É bem provável que eu me foda por sua causa. – Fez uma pausa. Continuei andando não me importando com seu comentário. -... E você vai falar comigo sim! – Me virou de frente para ele.

– Eu já disse que não quero falar com você! - Gritei para logo após ter minha boca tampada pela mão de Sieghart.

– Cala boca! - Resmungou. Mordi seu dedo. - Sua cade...!– Segurou o grito me encarando furioso. Permiti que um sorriso malvado estampasse meu rosto enquanto ele sacudia a mão.

– Você iria falar o que mesmo? - Coloquei a mão na orelha fingindo não ter escutado o que ele iria dizer. O moreno segurou a sua mão machucada e me encarou.

– Sabe Mari... Eu pensei que você era diferente. - Meu sorriso morreu ao ver sua expressão de desapontamento sobre mim. - Você parecia legal, mesmo quase tendo me matado no início. - E não, eu não aguentava aquele olhar pela terceira vez seguida em menos de um dia.

– Você não entende.

– Não, quem não entende algo aqui é você. - Virei o rosto para o lado. - Eu não estudo a muito tempo aqui Mari, porém eu vejo que vocês três são muito próximas, e que é Arme que defende vocês na maioria das vezes. - Respirei fundo tentando inutilmente não deixar com que o nó se refizesse em minha garganta.

– Está enganado. - Olhei para Sieghart.

– Estou? - Questionou. - Pois bem... Quem defendeu Amy do seu ataque?

– Amy estava errada, ela não poderia ter feito isso comigo!

– Quem Mari? - Ignorou minha explicação exigindo a resposta.

Arme...

– Quem se preocupou com Amy na festa da Rey?

Arme...

– Quem defendeu a Amy lá no refeitório?

Arme...

– Você viu? Ela está sempre por perto.

– Elá sempre está perto da Amy! - Tentei argumentar. Ele mexeu a cabeça em negação.

– Aquela coisa rosa sabe se defender por acaso? Ela consegue quase matar alguém no primeiro dia de aula?

– Quando falam do Sasori ela é capaz de tudo. Acredite!– Sorri me lembrando dos chiliques de Amy ao ver alguém xingando o ruivo.

–... Tudo bem... Mas você jura que Arme nunca te defendeu? - Eu iria jurar, porém odiava o fato dele estar certo.




~~

Eu estava desenhando uma borboleta no caderno quando senti algo bater contra minha cabeça. Eu realmente não me lembro como era o menino ou até como ele se chamava, mas eu me lembrava da gargalhada dele e dos outros amiguinhos idiota dele após a bolinha de papel ter acertado em cheio minha cabeça. O menino fez um sinal com a mão para que eu pegasse a bolinha caída no chão e assim eu fiz. As palavras escritas em canetão preto estavam em a toda folha, elas diziam:



" Feiosa. Quatro olhos. Esquisita. E.T."



Meus olhos se encheram de água. Eu odiava ser diferente. Eu era a única a usar óculos dentro daquela sala, a única a ter um olho totalmente diferente do outro(a tal heterocromia).

– Olha, a feiosa tá chorando! - O garoto gritou chamando a atenção da turma. O dedo indicador apontado para mim. - O choro tá em 3D! - Brincou com o fato de eu usar óculos. Todos riram.

– Hey! - Uma menininha do outro lado da sala gritou se levantando. - Olha só para você... Com essas orelhas de elfo! - A turma explodiu em gargalhadas, incluindo eu.

– Do que você está rindo quatro olhos? - Se voltou furioso para mim. Parei de rir e tomei a decisão mais radical que eu havia feito na minha vida(até aquele dia). Enfrentar aquele garoto idiota.

– De você, orelhudo! - E novamente a turma caiu na gargalhada.

– Já chega todos quietos! - A professora ordenou. - Vocês tem atividades para fazer. - A menina que havia me defendido veio se sentar ao meu lado, já que não se havia ninguém ali. - Oi! - Ela sorriu largando seu material na classe ao lado. - Meu nome é Arme, qual é o seu? - Questionou curiosa.

– Me chamo Mari. - Respondi com certa timidez. Ela sorriu. - Porque você está aqui?

– Porque quero conhecer melhor minha mais nova amiga!



~~





–... E então Mari... Arme nunca te defendeu? Nunca enfrentou ninguém por sua causa? - Voltei meu olhar para o moreno.

– O que você quer com isso Sieghart?! Quer me deixar pior do que eu já estou? Quer fazer com que eu chore na sua frente por ter cometido o pior erro da minha vida?! - Gritei sentindo o gosto salgado das lágrimas em minha boca. - Pois você conseguiu!! - Solucei passando a mão pelo rosto.

– Eu quero que você veja Mari que ninguém é de ferro; nem mesmo Arme que sempre defendeu vocês e nem mesmo você que se diz tão forte. - Franzi o cenho não entendendo onde ele queria chegar. -... Você só se importa consigo mesma. Nem sequer pensou em como Amy está ou onde Arme está. - Suspirou. -... Ou sequer pensou como eu estou após ter sido envolvido numa aposta idiota. - Arregalei os olhos com a afirmação de Ercnard. - Você não é o centro do mundo.– E foi com essas palavras que ele beijou minha testa e me deixou ali; sozinha, atordoada.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Curtiram?
Aí aí esse Ercnard, se fazendo de abeguinho da Ming... Não vai prestar ( ͡°╭͜ʖ╮͡° )
Vocês já devem ter sacado de quem ira aparecer nos próximos capítulos, ele vai influenciar bastante o rumo da Fanfic, assim como o próximo que ira entrar também. BOOM!

Agora vem aquela pergunta: Quando saíra o capitulo 12? Pois é, eu fiz uma base(tudo o que tem que acontecer nele; o ponto de vista da Arme sobre o que aconteceu, onde vão encontrar ela, se encontrarem, se ela terá punição... Enfim.), mas já refiz ele umas 4 vezes e saiu algumas ideias, todas no papel, nada digitado ainda. O capitulo 13 já tá pronto, pois ele não tem nenhuma ligação com o 12, já que foi feito uma semana após todo esse rolo. Então quando sair o 12 o 13 saí também ♥ EBAAWN o/

* Não posso garantir que postarei até o final desse ano, mas vou tentar agilizar nas ideias e na digitação.

Amo todos vocês, me desculpem pela demora mesmo, vou ver se consigo parar de atrasar hjsuashuajsah

~ Beijos da Vic, até ♥ (Continuem comentando alias, vou adorar hueeuhe ♥) (23:15)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zoera do Destino." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.