Latch - Perina escrita por Camila jb


Capítulo 10
Cap. 10


Notas iniciais do capítulo

Hey, mais um capitulo. Esse cap. ñ tem flashback, e um cap dedicado a Perina e so. E ta bem curtinho...
Mt obrigada pelos comentarios e td mais



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Se sentou no sofa, massageando as temporas, enquanto, formula frases para aquele momento. Sua mente ia e vinha entre brigas e beijos e muitas vezes so conseguia se lembrar dos beijos. Claro que ela sabia que opostos se atraiam, mas sera que dariam certo? "Não.", decretou, finalmente, mas e sua boca latejando por outro beijo? E sua mente chamando o nome daquele garoto, que ela odiava? Ou so achava que odiava?

– Karina!? - a voz dele soa atras dela, mas ela não responde. - Karina. Eu... acho que a gente deveria tentar. - ele fechou os olhos, mas logo os abriu e encarou a garota sentada de costas para ele.

Acariciou suas costas, sentindo Karina se arrepiar com aquele carinho. Deu um breve sorriso, assim que suas mãos subiram pelo pescoço da loira, que se virou pra ele, finalmente, o deixando encarar seus olhos que gritavam por ajuda. Mas ele sabia que precisava de ajuda tanto quanto ela.

– Pedro, eu acho que não estou pronta pra amar, novamente. - finalmente, falou.

– As vezes eu tambem acho, mas se nunca tentarmos nunca saberemos.

– E o medo?

– A liberdade. E isso que você quis dizer. Você não consegue se libertar do passado.

– Talvez seja. - fechou os olhos e se deixou ser acariciada por Pedro.

– A liberdade e como o medo, Karina. A gente tem medo de ser livre porque sempre poderemos cair e nos machucar, mas a liberdade e como um sonho, que você conquista aos poucos, sabe? - ela assentiu. - E eu queria te ajudar a ter a liberdade e o amor que você sempre precisou.

– Então, você me ama? - ela perguntou ainda de olhos fechados.

– Não. Amar? Não, mas eu sinto por você uma coisa que so senti uma vez, so que o meu sentimento por você e como de irmão, de primo, amigo... Sei la.

– Amigos, primos e irmãos não se beijam. E vamos combinar que apenas amigos não se olham como você me olha. - ela abriu os olhos e o encarou.

– Tudo bem, Karina. - ele riu. - Mas, eu não posso afirmar que e amor porque eu ainda não sei. E você? Me ama?

– Não, mas eu queria te ajudar e eu sei que você precisa de ajuda. Queria te dar a liberdade e recebe-la junto com você. Mas amor!? Não. - riu e ele a acompanhou.

– E isso o que sinto por você. Talvez carinho seja a palavra certa.

– Talvez. - Karina sorriu. - Mas, as brigas continuam.

– Claro ate porque a gente não se suporta, ne, esquentadinha?

– Claro, moleque.

Riram e se perderam, novamente, um no olhar do outro. Karina se rendia aos olhares, mas sabia se manter forte. Ja Pedro não conseguia ser forte com aqueles olhos azuis voltados a ele. Karina riu e desviou o olhar, iniciando um assunto:

– Você precisa de ajuda pra que?

– Quem disse que eu preciso de ajuda?

– Não mente, Pedro.

– Olha, ja ta tarde, ne? Melhor a gente ir dormir.

– Tudo bem.

Eles seguiram em direção ao quarto. Karina se deitou na cama, e Pedro se deitou, logo em seguida.

– Pode tirar essa barreira? - Pedro perguntou se referindo aos travesseiros que os separavam.

– Não. - Karina riu.
...

Pedro passou a mão pelo cabelos e pelo rosto. Olhou para a janela e, para piorar tudo, estava chovendo. Por conta do sono, se levantou da cama com dificuldade e deixou Karina descansar um pouco. Se dirigiu a cozinha e fez dois sanduiches, comeu um e deixou o outro pra Karina. E logo apos foi para o banheiro e tomou um banho rapido.

Karina tateou a cama a procura de Pedro, mas suspirou frustada assim que viu que ele ja havia saido da cama. A advogada abriu os olhos, lentamente, mas deu um grito assim que reparou em Pedro vestindo a cueca na sua frente.

– Calma ai, esquentadinha. - ele riu e terminou de vestir a cueca. - Ja pode abrir os olhos. - avisou em tom de deboche.

– Ridiculo. Custava avisar que estava se vestindo?

– Custava. - afirmou, ironico e observou a advogada se levantar e vir em sua direção. - Não me bate.

– Eu te bato quando eu quiser.

Ele riu e Karina bateu nele ate ele cair junto com ela. Karina se rendeu aos risos, mas as vezes lhe dava tapas. Ja Pedro não para de rir, mas assim que tomou folego, perguntou:

– E a estoria de me ter carinho? - segurou suas mãos, a impedindo de bater nele.

– Foi pra puta que pariu... Junto com a minha vontade de te ajudar.

– Não fala assim. - falou, seriamente.

– Eu to zuando. Eu vou te ajudar, ja falei. - deu um sorriso e saiu de cima dele.

Foi em direção ao banheiro, levando sua roupa e toalha. "Garota confusa, mas ate que essa Karina mais amorosa e bem legal.", Pedro riu de seu pensamento e decidiu se vestir e parar de pensar em Karina.

– Vamos? - Karina pergunta, assim que sai do banheiro ja vestida.

– Coloca o sapato, maluca.

A advogada colocou um sapato de salto alto e se levantou. Caminhou ate a cozinha e pegou um sanduiche que Pedro havia feito, comendo, rapidamente.

– E se a gente saisse de noite? - Pedro perguntou.

– Pode ser. - ela riu.

Karina andou ate a porta com Pedro a seu lado, mas ele puxou ela pelo braço, fazendo seu corpo tombar com o seu.

– Se você me beijar... Eu te mato. - falou e ele riu.

Pedro soltou ela e a observou sair pela porta, esbravejando. Riu. "Essa com certeza e a Karina que eu mais gosto. A esquentadinha. A minha esquentadinha."


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado. Não fiquem c vergonha de me chamar no tt pra dar ideias.
A fic, provavelmente, ira acabar no cap. 20 e tera 2º Temp. e e certeza.
Enfim, acho q e isso...