New Life escrita por Hazel Levesque


Capítulo 5
Not all are alike


Notas iniciais do capítulo

Hermione Evans Black muito obrigada por comentar!
Obrigado a todas q comentam, amo vcs *-*
Leitores fantasmas, vcs não comentam, mas sei q estão ai... amo vcs tbm!!!
Capitulo fresquinho pra vcs, esse ficou menorzinho, porque foi a Lily descrevendo como foi aquela cena no refeitório e não quis me alongar muito nessa cena, espero que gostem.

Boa Leitura!



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Idiota! Sou a garota mais idiota ou a mais ingênua da face da terra. Achar que aqui o começo seria diferente, achar que seria melhor, e no final das contas os adolescentes são todos iguais. Não importa se são americanos, canadenses, brasileiros, franceses, russos ou londrinos, pois em qualquer lugar do mundo eles se acharam os melhores, que tudo e todos têm que os agradar, que o colegial é o ponto máximo de sua vida, seu reino. Talvez eu esteja falando isso porque sinta um pouco de ciúmes deles. Não, ciúmes não, inveja. Eles, todos os alunos dessa escola e das tantas outras que eu já estudei, têm amigos, às pessoas gostam deles, os escutam, mas essa necessidade ridícula de se manter no topo, de ser popular me irritava profundamente, pois eles não se importam de pisar nos outros, e por outros entende-se EU.

DOJOKUN. Foi o que veio a minha mente quando Emmeline Vance virou acidentalmente a minha bandeja em cima da minha roupa.

HITOTSU! JINKAKU KANSEI NI TSUTOMURU KOTO!

Primeiro, Esforçar-se para a formação do caráter!

Tenho valores, tenho que me manter atrelada neles, não revidarei.

HITOTSU! MAKOTO NO MICHI O MAMORU KOTO!

Primeiro, Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão!

Não fiz nada pra merecer isso, só respondi uma droga de questão corretamente, não vou revidar, não vou perder a razão.

HITOTSU! DORYOKU NO SEISHIN O YASHINAU KOTO!

Primeiro, Criar o intuito do esforço!

Isso aqui é só o meio pra algo maior, não vai dura pra sempre, logo estarei na faculdade e tudo isso fica pra trás.

HITOTSU! REIGI O OMONZURU KOTO!

Primeiro, Respeito acima de tudo!

Como vou conseguir isso, se não me impor? Tenho que impor respeito para ser respeitada, certo? (N/Lily: Mestre me desculpa, mas esse conceito ainda não entendi) Quero muito, muito mesmo socar essa menina.

HITOTSU! KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO!

Primeiro, Conter o espírito de agressão!

A violência gratuita não leva a nada. Lembrei-me do Mestre Nakayama dizendo isso bem no começo das minhas aulas de karate. Eu entrei porque queria saber me defender, queria poder revidar a agressão gratuita de todos com voadoras, chutes e socos. Mais ai o Mestre Nakayama me disse que eu não poderia revidar que o karate não servia pra isso, fiquei tão decepcionada que quase desisti... Quase.

Emmeline disse alguma coisa que fez suas amigas rirem, mas eu não ouvi nada, estava mais concentrada em não ceder a minha vontade de chutá-las. Elas passaram por mim e uma por uma me deram um encontrão. HITOTSU! KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO! HITOTSU! KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO! Respirei fundo algumas vezes, e como eu disse, tudo que está ruim pode piorar, escorreguei na droga do molho da macarronada e cai de costas no chão.

Eu devia ter levantado e saído, mas me senti presa no lugar onde estava o máximo que consegui fazer foi me sentar, as risadas das pessoas ao meu redor resoavam dentro da minha cabeça me deixando tonta. As risadas param de repende dando lugar ao som de alguém tocando violão. A poucos metros de mim o garoto bonito e cabeludo que fazia as mesmas aulas que eu, assim como todos naquela mesa, tocava e uma garota de cabelos cacheados e rosto em forma de coração sobe na mesa e começa a cantar uma musica da Taylor Swift, depois uma loira segue o exemplo dela, sobe na mesa e canta a segunda parte. Os demais da mesa começaram a bater na mesa no compasso da musica e logo todo o refeitório fazia o mesmo, ninguém olhava mais para mim.

Fiquei extremamente aliviada em deixar de ser o foco das atenções, aproveitaria aquele momento para me levantar e sair dali o mais rápido que as minhas pernas permitissem. Foi quando alguém me estendeu a mão. –”Vem comigo”. –disse a garota que a pouco estava sentada ao lado do cabeludo. –” Vamos dar um jeito nessa bagunça”. –completou ela sorrindo pra mim. Olhei pra ela meio confusa, meio desconfiada, ninguém nunca me ajudou antes, não sem querer algo em troca.

“Por que você está me ajudando?”.

“Porque sou um anjo de pessoa”. –respondeu ela me puxando pra fora do refeitório. Segui-a de boa vontade, ela não parecia o tipo de pessoa que chutava cachorro morto (N/A: Analogia deprimente) (N/Lily: Porque você cisma de invadir minhas narrações? Tah de marcação comigo?) (N/A: Primeiro: comento nas suas narrações porque sou a autora e sou eu que mando nessa bagaça. Segundo: não comento só nas suas, comentei na da Lene também) (N/Lily: Quem é Lene?) (N/A: não interessa agora, continua sua narração ai). Como ai dizendo, segui a garota porque ela demonstrava que só queria me ajudar, e pensei que talvez nem todos os adolescentes sejam iguais.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? COMENTEM!
No próximo cap as coisas melhorarão um pouco pra Lily. chega de sofrimento... por enquanto u.u

Bjus :*
Até mais