New Life escrita por Hazel Levesque


Capítulo 3
The Selection


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente queria agradecer e dedicar o cap a Takahashi Nataly e a Lsankari por favoritarem e a Gaby Granger por estar acompanhando minha fic, vcs não tem noção de como isso é importante pra mim *-*
Os outros que estão lendo, também agradeço, é bom saber que estão lendo(mesmo que não comentem).
Obrigado!

Boa leitura! :)



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“Srt. Evans, eu sou Minerva McGonagall, professora de matemática e diretora da casa Grifinória”. –apresentou-se a mulher que me recebera. Ela me levou a uma sala para me explicar como as coisas funcionavam por aqui, eu poderia ter dito que já sabia de tudo, pois li os panfletos que me mandaram, mas resolvi omitir essa parte, ela não parecia ser o tipo de mulher que gostasse de ser contrariada.

A poltrona na qual estava sentada era extremamente confortável, mas eu não conseguia relaxar, a ansiedade estava me consumindo. Sentei-me ereta e ouvi atentamente tudo o que ela me dizia sobre horário de aulas, toque de recolher, sistema de distribuição de pontos, passeios, etc.

“Alguma duvida Senhorita?”. –perguntou-me ela ao fim da explicação.

“Não senhora”.

“Ótimo”. –ela se encaminhou a um armário que ficava no canto da sala, abriu-o e tirou de lá alguns papeis, que ao retornar a mesa, colocou a minha frente. –“Geralmente é o Diretor Dumbledore que aplica o teste aos novatos, mas como o mesmo não se encontra eu o aplicarei”.

O teste tinha ao todo, cinco folhas, as maiorias das questões eram de múltipla escolha. –“A senhorita terá 30 minutos para realizar o teste, eu sairei para que possa fazê-lo com calma, sem se sentir pressionada. Boa sorte!”.

Assim que a Prof. McGonagall fechou a porta, comecei a fazer o teste. Não sei o que esperava, mas com certeza não era aquilo. As perguntas eram sobre: o que eu mais temia, que qualidades eu mais prezava, que decisão eu tomaria em determinada situação, quais eram minhas ambições, e por ai seguiam.

Após exatos 30 minutos a Prof. McGonagall retornou e pediu que eu esperasse fora da sala enquanto ela avaliava, segundo minhas respostas, em qual casa de Hogwarts eu me encaixava. Sentei-me no banco que ficava do lado de fora da sala e sequei as minhas mãos que suavam.

Em qual casa me encaixava... Eu estava muito preocupada, e se eu não me encaixasse em nenhuma? O que eu aconteceria? Eles me expulsariam? Eu nunca me encaixei em grupo algum e agora eu tinha que me encaixar... É mamãe tinha razão, aqui realmente era diferente.

“O que você aprontou pra vir parar aqui Ruiva?”. –perguntou alguém ao meu lado. Estava tão perdida que nem percebi que já não estava mais sozinha ali. Virei-me para respondê-lo e momentaneamente perdi as palavras. Ele era lindo!

Ele estava largado ao meu lado,com as mãos nos bolsos da calça, como se estar ali já fosse rotineiro e entediante. Camisa pra fora das calcas, gravata frouxa, cabelos cuidadosamente desalinhados, penetrantes olhos castanho esverdeados, maças do rosto altas, nariz anguloso, onde se apoiava um óculos e uma boca realmente atraente. (N/A: Tenho que concordar... essa boca é realmente convidativa.) (N/Lily: Lá vem você de novo!) (N/A: Tah, parei!).

“É... uhn... Desculpe, o que disse?”. –perguntei finalmente encontrando as palavras.

“Eu perguntei o que você aprontou para parar aqui”.

“Não fiz nada, eu... eu não sabia que precisava aprontar algo para vir pra cá”. –disse indignada, e porque diabos eu estava gaguejando? Só estou conversando com um garoto realmente lindo, nada demais, não vai voltar a agir como quando era mais nova. Controle-se!

“Bem, e não tem”. –respondeu ele passando a mão nos cabelos, deixando-os mais desalinhados, se é que era possível. –“Mas geralmente essa é a principal razão, há não ser que você seja uma CDF injustiçada com alguma nota ou é novata, e eu estou apostando na segunda opção”.

“E porque você acha isso?”.

“Porque eu me lembraria de ter visto uma garota tão linda como você”. –respondeu ele simplesmente, me lançando um sorriso torto. Ok, agora eu devo estar completamente vermelha. Eu abri a boca diversas vezes tentando encontrar algo pra dizer, mas como sempre, não saiu nada. Ele parecia querer dizer mais alguma coisa, mas eu fui salva pela Prof. McGonagall que abriu a porta naquele momento, já amo essa mulher!

“Srt. Evans, entre, por favor,”. –levantei-me do bando em um pulo, e segui-la para dentro da sala, sem olhar uma única vez para o garoto que estava ao meu lado, mas eu juro que podia sentir os olhos dele em mim.

“Sente-se, por favor”. –falou a professora, já acomodada em sue lugar. Assim que sentei o meu constrangimento pela cantada que levei passou quase que imediatamente, e a ansiedade voltou em escala maior. Ela iria me dizer em qual casa eu fiquei.

“É com muito prazer que eu lhe informo que a senhorita está na minha casa, a Grifinória!”. –soltei o ar, que eu nem sabia que estava prendendo, aliviada. Eu me encaixei! Pertenço a algo! –“Os seus pertences serão levados para torre da Grifinória, no final das aulas procure por mim que lhe mostrarei seu dormitório”.

“Sim senhora”. –respondi não contendo o sorriso de animação, tanto por pertencer a algo, como por aquela mulher tão severa ter esboçado um sorriso pra mim, isso significava que ela gostou de mim... Certo?

“Imagino que já tenha todo seu material?”. –respondi afirmativamente com a cabeça. –“Pois bem, então acompanharei a senhorita até a sua próxima aula”.

Apanhei minha mochila que tinha deixado no chão ao lado na poltrona e segui a Prof. McGonagall pra fora da sala. O garoto ainda estava largado no bando, mas ao ver a professora melhorou a postura, mesmo que minimamente.

“De novo aqui Sr. Potter!”. –então esse era o nome dele.

“Sabe que eu não consigo ficar muito tempo sem te ver Tia Minnie”. –respondeu ele abrindo um sorriso de comercial de pasta de dentes.

“Levarei a Srt. Evans até a próxima aula”. –nesse momento olhos dele se voltaram pra mim, eu acho não que eu o estivesse encarando, eu encarava o chão, mas da minha visão periférica pude ver os olhos em mim. –“E quero que você permaneça aqui, se não ira ganhar mais do que uma simples detenção”.

“Sim Senhora!”. –respondeu ele colocando-se de pé e batendo continente. Tive que me controlar parar não rir.

Segui a professora pelo corredor, dando as costas ao Potter, mas antes que nos perdesse de vista o ouvi gritar:

“A gente se vê por ai Ruiva!”.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? comentem
Tem criticas? comentem
Perguntas? Comentem
Cometem, comentem, comentem kkk

bjus
até o próximo cap.
:*



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