Hermione, semideusa e bruxa? escrita por agirlany


Capítulo 9
Trevas


Notas iniciais do capítulo

Oii *-* bom, aqui na história, Voldemort retorna mais cedo, ok? Mione vai passar mais um tempo em Hogwarts, pois vai acontecer coisas ruins... desculpa algum se tiver algum erro, não tenho tempo de revisar :x deixem reviews *-* bjs



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– O que você acha que aconteceu? – perguntou Harry quando chegamos no salão principal, apontando para Dumbledore.

O diretor estava com uma expressão muito séria no rosto, enquanto Minerva falava alguma coisa para ele. Afastei esses pensamentos e fui em direção á mesa da Grifinória.

– Então, Granger, como foi as férias? – perguntou Malfoy da mesa da Sonserina – Soube que você foi para um acampamento, não é? – a expressão facial de Malfoy esbanjava deboche.

Dei uma rápida olhada para Rony e Harry, eles devem estar pensando o mesmo que eu: ‘’Como Malfoy sabia?’’.

– Isso não é da sua conta, seu filhote de comensal idiota – falei, Malfoy não rebateu, apenas virou-se para aquela Pansy idiota, e cochichou alguma coisa, logo, os dois caíram na gargalhada.

– Como acha que ele sabe? – perguntou Rony.

– Não faço ideia, mas não acho que ele vai falar pra alguém – falei.

– Do jeito que ele é...não duvido nada – foi a vez de Harry falar.

**

Depois de todos estarem satisfeitos com o farto banquete de Hogwarts, Dumbledore levantou-se, não precisava ser vidente para saber que ele ia começar a falar.

– Bem vindos de volta! A partir de hoje, serão proibidas saídas dos dormitórios após as 20:00h, a regra é clara: não quero ninguém perambulando sozinho por Hogwarts sozinho. Sinto informar mas isso vai muito além de Sirius Black, é muito pior! Eu sinto informar a vocês, mas os tempos de trevas está de volta – todos os alunos estavam tensos – Aquele menino, que comeu nessas mesas, que dormiu nesses dormitórios, que caminhou por esses corredores, está de volta, infelizmente, Tom Riddle, mais conhecido por vocês como Voldemort, está de volta, e muito mais forte do que eu gostaria de admitir – isso gerou muitos cochichos, eu olhei para Harry, que parecia mais abalado que qualquer outro, é claro, Voldemort queria mata-lo.

– Mas – continuou Dumbledore – Hogwarts é segura, por enquanto, Voldemort não será tolo de por os pés aqui, no entanto, peço que tenham muito cuidado, não caiam nas tentações do poder, porque, no fim, a maior arma que ele tem são vocês.

Agora, todos os alunos olhavam para Harry, isso me irritou, eles não podiam simplesmente deixa-lo em paz?

Peguei Harry pelo braço e fiz um sinal para Rony nos seguir, Harry não estava nada bem, ele não podia ficar lá.

– Sinto muito Harry – falei quando chegamos no salão comunal da Grifinória.

– Não sinta, ele só voltou por um motivo, esse motivo sou eu – ele me encarou – Hermione, sinceramente, ele não vai descansar até conseguir o que quer, acho que quando chegar a hora certa, vou ser obrigado a me entregar.

– Harry, você é muito burro – falou Rony – Você esta dizendo que não vai lutar? Vai se entregar para ele? É isso que ele quer, vai dar esse gostinho á ele?

– Eu não sei Rony, mas eu estou nessa guerra sozinho e...

– Sozinho? Sozinho Harry Potter? Você pensa isso? – falei – Não é só Rony e eu que vamos te ajudar e defender até o fim, acho que toda a Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa vão, sem contar os aurores, Dumbledore, Sirius, a lista é enorme e as chances de vencermos são grandes, agora Harry, a única coisa que te peço é para não desistir.

– Ah, por favor Hermione, eu não quero que nenhum de vocês se machuquem por mim – falou Harry.

– Por você? Isso vai muito além de você, Voldemort quer sim te matar, mas não só você, isso vai muito além Harry - falou Rony.

Assim o assunto acabou, mas eu precisava conversar com Dumbledore, então me despedi dos dois e fui em direção à sala do diretor. Para minha sorte, ele estava voltando do salão principal.

– À que devo a honra, senhorita Granger? – perguntou Dumbledore se aproximando.

– Preciso falar com o senhor.

Entramos na sala, que era extremamente grande e cheia de livros.

– Então? Como foi as férias no acampamento? – perguntou Dumbledore.

– Ah, foram boas, lá é bem legal, a propósito, era exatamente disso que eu queria falar – fiz uma pausa – Malfoy sabe, de tudo, não sei como mas...eu queria te pedir para você falar com ele, porque se ele sabe, talvez ele conte para todo mundo.

– Ah, não se preocupe, falarei com o menino Malfoy – anunciou Dumbledore.

Eu já estava saindo pela porta, mas decidi voltar.

– Ele voltou mesmo não é? Digo, Voldemort.

– Sim, infelizmente, Srta. Granger, eu gostaria de pedir também para que você e o Sr. Weasley dessem o máximo de apoio à Harry, ele vai precisar.

Apenas assenti e segui à caminho do dormitório.

Seriam tempos muito difíceis daqui pra frente...


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