É AGORA QUE EU MATO AQUELE DESGRAÇADO – explodiu Rony já saindo correndo da enfermaria. Eu o segui, mas eu não conseguiria impedir o ruivo de ‘’matar’’ Malfoy.

–Rony, por favor, espera... – pedi, correndo atrás de Rony, que a essa altura já estava transbordando raiva.

O ruivo parou de repente, estávamos perto das masmorras.

– Onde é a sala da Sonserina? ONDE ESTÁ AQUELE MALFOY DESGRAÇADO?

– Rony, me ouve, calma, o melhor que podemos fazer é falar com Dumbledore.

– Falar com Dumbledore? Sim, falaremos com ele, mas depois que eu matar o Malfoy, Hermione sinceramente, ele merece porque caso você não esteja lembrando... ELE ENVENENOU HARRY.

– Eu sei, mas você realmente quer ir pra Azkaban com 13 anos? Além do mais que...

Minha voz foi abafada por passos vindo de um corredor, logo depois surge Draco Malfoy, com seus fiéis Crabbe e Goyle e claro, aquela nojenta da Pansy Parkinson.

– Olha, o cenoura e a sangue-ruim – falou Malfoy, seus companheiros riram na mesma hora.

Rony partiu pra cima dele na mesma hora, e acertou um soco no rosto de um Malfoy, que agora gritava.

– TIRE ELE DAQUI, TIRA ELE CRABBE.

Crabbe praticamente jogou Rony para meu lado.

– Rony para – eu disse – Agora você, seu loiro azedo, foi você não foi? Você envenenou Harry.

– Que? Do que você está falando sua sangue-ruim imunda?

– Não se faça de desentendido, seu idiota, eu vi você e seu pai conversando. – falei, Malfoy ficou um pouco assustado, mas logo recompôs sua pose.

– Além de ser uma sangue-ruim e sabe-tudo, anda sonhando demais né? – o loiro zombou.

– Seu idiota, filhote de comensal, Malfoy eu só tenho que te dizer que eu, Rony e Harry aguentamos por 3 anos suas brincadeirinhas, todos os dias, somos inimigos. Mas agora, envenenar Harry e depois ‘’sequestrarem’’ ele? É DEMAIS MALFOY, DEMAIS – gritei no final – EU SEI AGORA, MILORDE É ELE NÃO É? MILORDE É VOLDEMORT NÃO É? E VOCÊ E SUA FAMÍLIA ESTÃO OUTRA VEZ APOIANDO ELE, VOCÊ NÃO PERCEBE A GRAVIDADE DISSO? – eu já estava em meio ás lágrimas.

– Olha só, eu não sabia que você se importava tanto comigo sangue-ruim, mas quer saber? Não vou negar que Milorde seja mesmo você-sabe-quem, você pode ser sabe-tudo, mas é bem tola ao falar o nome dele. – disse o loiro azedo.

Encarei ele, desgraçado, ele estava rindo.

– Eu mantenho minhas palavras que disse no ano passado, o medo de um nome só aumenta o medo de uma coisa em si. – falei.

– Malfoy, você vai admitir que foi você ou não? Seria mais fácil, prefere ir pra Azkaban admitindo seus erros ou ser um fracote como sempre faz? – disse Rony.

– O grande grifinório corajoso falando, por favor, eu não evenenei ninguém. Quer saber? Me levem até McGonagall, Dumbledore, tanto faz, não tenho nada a esconder.

**

– Foi Malfoy, é óbvio. – falou Rony.

Nós estávamos na sala da Prof. McGonagall esperando Prof. Snape, que era responsável pela Sonserina chegar.

– Claro que não foi eu, Weasley maldito.

– Sem ofensas, por favor - falou McGonagall repreendendo Malfoy com o olhar – Ah, que bom que chegou, professor Snape.

Os olhos de Snape correram de mim, para Malfoy, até passar por Rony.

– O que esses três aprontaram? – perguntou Snape com os olhos semicerrados.

– Srta. Granger e Sr. Weasley afirmam que foi o Sr. Malfoy quem envenenou Harry Potter. – disse McGonagall.

– Afirmam é? Por acaso o Sr. Weasley e a Srta. Granger tem provas? – ele perguntou, olhando com desgosto para mim e Rony, nós não respondemos, apenas abaixamos a cabeça – Ah, eu sabia que não, sejamos sensatos, Sr. Malfoy não fez isso, eu tenho a noção que Sr. Potter e seus dois amigos fiéis tem uma grande rixa com Sr. Malfoy, isso não passa de uma acusação falsa.

– Então o Harry caiu envenenado no chão por querer? Talvez tenha sido um descuido de algum elfo que por acaso colocou veneno ao invés de suco no copo de Harry né?

– Está debochando de mim Sr. Weasley? Não, creio que o Sr. Potter não caiu envenenado por querer, ele não ia querer mais atenção do que já tem, não é mesmo? – disse Snape.

– Poderia até não ser o Malfoy – falei – se ele não tivesse desaparecido agora pouco, e se eu não tivesse escutado uma conversa entre o Sr. Lúcio Malfoy e Draco.

– E o que eles diziam exatamente nessa conversa, Srta. Granger? – perguntou McGonagall.

– Sobre capturar Harry, eu e Rony, e nos entregar para você-sabe-quem.

Snape deu uma risada seca, uuurgh, que cena horrível.

– Você-sabe-quem? Ele está morto, todos sabemos disso Srta. Granger, acho que isso não passa de um devaneio. – disse Snape.

– Tenho certeza que não – falei – vocês não acreditam em mim, ok, quem capturou Harry então?

– Eu tenho uma sugestão, o que temíamos aconteceu, Sirius Black capturou Harry Potter. – falou Prof. McGonagall. Podia ser verdade, eu duvidava muito mas, Black estava realmente atrás de Harry.

– Pronto, resolvido? Viu Weasley e Granger? Não foi eu – falou o desprezível loiro azedo – agora, não posso deixar de contar que esse Weasley me deu um soco, pode olhar meu rosto, está roxo!

Snape, claro, tirou 50 pontos da Grifinória pelo soco e mandou nós deixarmos Malfoy em paz, como se aquele loiro não fizesse nada contra a gente.

Eu, Rony e o loiro caminhávamos para a próxima aula, e claro, ele teve que provocar.

– Sabe, se o Santo Potter morrer, não posso dizer que ficarei triste – Rony nem prestou atenção no que o nojento loiro disse.

– Ninguém te perguntou, Malfoy. Aliás, apesar de você ter sido inocentado das acusações, eu sei que foi você – olhei para ele, o loiro era mais alto que eu, e me fitava com diversão com aqueles olhos cinzas hipno... EI CALMA, EU NÃO IA DIZER HIPNOTIZATES TA? – No entanto, se agora você e seu pai comensal estão planejando capturar eu e o Rony, saibam que não vão conseguir!

– Ah que isso, claro que não, eu não gostaria de vocês dois na minha casa – ele disse e saiu, entrando na sala de aula.

Na casa dele? Como ass... ESPERA, QUER DIZER QUE O HARRY ESTÁ NA CASA DELE?