CAPÍTULO 7: Tragédia, Luto e Nova Família


Era outono, e o frio já começava a dar sinais de vida, com seus ventos cortantes, tempestades monstruosas e noites de frio mais intenso.

Foi em um dia de ventania que pais de Bella tinham de sair para uma conferencia importantíssima na cidade vizinha à deles. O dia estava fechado parecia que iria cair um temporal daqueles. Ela não queria que eles fossem. Odiava quando eles ficavam fora, principalmente com um tempo desses. Mas eles eram teimosos e mesmo assim eles foram deixando apenas palavras de conforto, que deveriam mantê-la tranqüila, mas não deixaram, pois Bella sentia que algo ruim iria acontecer e fazia seu estômago revirar ela se sentia sufocada por alguma coisa.

Duas horas depois do fim da conferencia os pais de Bella ainda não havia chego deixando a garota cada vez mais louca de preocupação. Três horas, quatro, cinco e nada deles aparecerem pelo caminho que leva do portão à garagem. A tempestade piorava a cada segundo e junto com a tempestade, Bella ficava cada vez mais aflita temendo o pior. “Calma, Bella! Eles devem ter pegado um transito por causa da tempestade ou apenas ocorreu um acidente na estrada deixando tudo parado.” Pensou ela.

Acidente. Essa palavra ficou martelando na cabeça de Bella, deixando-a tonta e nauseada. E se tivesse acontecido alguma coisa?

As horas foram passando e Bella não tinha pregado os olhos, então finalmente era de manhã e, junto com a aurora, chegaram notícias. Uma viatura de polícia adentrou o pátio da mansão, deixando Bella cada vez mais aflita. Era como de ela já previsse a noticia ruim.

A campainha tocou e Bella atendeu.

- Pois não? – perguntou com a voz tremula.

- Por favor, gostaríamos de falar com a Srta. Swan.

- Sou eu mesma, em que posso ajudá-los, oficiais? Oh! Desculpem minha grosseria! Entrem! – disse começando a tremer.

Depois que se sentaram os policiais começaram a falar:

- Bem, Srta. Swan...

- Apenas Bella, por favor!

- Pois bem, Bella. Encontramos um veículo capotado no fim do barranco depois da curva da estrada CA-412 sentido São Francisco, e dentro haviam dois corpos...- Bella estava de olhos arregalados, brancos de choque – Bem, nós identificamos os corpos e...

- ... E são de seus pais – concluiu o outro policial.

Bella não esboçou nenhuma reação. Foi ficando cada vez mais pálida, se é que isso fosse possível. Os policiais ficavam cada vez mais preocupados com a moça. Então Bella balbuciou um “não pode ser” e desabou no chão inconsciente. Os policiais e os empregados que estavam por perto correram para acudi-la.

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Bella abriu os olhos. Lembrou-se de um sonho estranho, onde seus pais haviam morrido em um acidente. Mas não era um sonho. Ela levantou com um pulo e disparou quarto a fora. Nas escadas deparou com Ágata e um médico. Ágata segurava um lenço, onde, momentaneamente, enxugava suas lágrimas. Bella se dirigiu a ela:

- Ágata! Ágata! Diz, por favor, onde estão papai e mamãe! Diz! DIZ! – disse em desespero começando a chorar também.

Ágata se limitou a balançar a cabeça, pesarosa. Bella abraçou-a muito forte e soluçou:

- Por que, Ágata? Por que tinha de ser justo comigo? Tava tudo tão perfeito!

- Ah! Bella! Deus assim quis! –disse a empregada tentando consolá-la.

- Mas eu falei para eles não irem! E eles não me ouviram!- Soluçou, outra vez.

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Bella estava de luto. E deprimida. Não comia direito, vivia chorando e sonhava mais com os pais e o irmão, fazendo-a dormir mal.

O que Bella mais queria e precisava era apoio. “Ah! Como queria que Edward estivesse aqui! Pelo menos, ele saberia como me consolar. Mas ele provavelmente nem se lembra mais da minha existência! Ai! Papai, mamãe, como queria que estivessem aqui!” E voltava a chorar novamente.

O resultado de toda essa depressão era: uma Bella abatida e completamente de luto. Ela usava preto dos pés a cabeça e não falava com mais ninguém, nem com Ágata. Seu dia se resumia a seus acessos de choro e os preparativos para o funeral, que não demorou a acontecer.

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No dia do funeral todos os funcionários da casa e da empresa dos pais estavam presentes mais uma boa parte da cidade de São Francisco. Eles eram muito conhecidos e respeitados por lá. Porém no meio de toda aquela gente a que mais sofria com tudo aquilo era uma adolescente de 17 anos recentemente completos, Bella. Esta estava inconsolável.

A cerimônia aconteceu e o mausoléu onde antes jaziam os ancestrais de Charlie e seu filho mais velho, agora recebia os pais de Bella, foi fechado novamente. Bella ficou lá até todos irem embora. Logo um homem chegou e tocou em seu ombro, assustando-a.