Os Homens da Minha Vida! - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 5
Clint => Aquela que acha que entende completamente meu estrógeno e minha progesterona.


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde!!!

Eu sei que vocês devem estar querendo me matar, afinal todas as minhas fics estão muito desatualizadas. Acontece que estou passado por um momento muito difícil na minha vida e algumas de vocês já sabem da bola de neve que minha vida virou. Toda vez que iria sentar para escrever, algo ruim acontecia na minha vida e eu não conseguia pensar em nada a não ser meus problemas. Eu realmente espero que me entendam!

Outra coisa=> Eu não desisti de nenhuma das minhas fics, espero jamais desistir de uma delas. Pois são meus bebês, minhas crianças! *-------*

Faz um tempo que comecei a postar duas novas fics! Uma sozinha e outra com a Lore Forbes Mikaelson e com a Ennaleus...

Quem quiser as ler´=>

http://fanfiction.com.br/historia/538666/Le_Cygne/ => Do Clint com um OC

http://fanfiction.com.br/historia/539974/Loves_and_Desires/ => Stasha e Pepperony

Ahhh! Espero que gostem do capitulo!!!



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O problema de ser amiga de um espião é que você nunca sabe realmente como ele vai se comportar, seja ele seu amigo ou não, sendo você espiã ou não. O Clint era aquele tipo de amigo, que as vezes sempre está do seu lado, te protegendo dos “marmanjos”. Vocês fazem tudo o que puderem fazer juntos, treinam, comem, falam sobre as pessoas com quem trabalham, um irmão digamos assim. Mas existem momentos que eu me sinto apenas como um “tapa buraco”, por exemplo, quando ele está sem namorada eu sirvo para o ajudar a treinar, mas quando ele começou a namorar a Bobbi eu desapareci.

Explicando melhor minha situação, toda vez que ele briga com a Bobbi eu sirvo de confessionário, pois ele conta tudo para mim, eu não conto nada sobre mim, vale salientar, mas quando eles voltam eu sou posta para escanteio. Sabem o que ele diz? Eu vou falar para vocês... “Porque você não vai admirar os músculos do Steve na sala de treino?”, ele me diz com todas as palavras, letras e respirações existentes e possíveis durante a frase.

Minha vida não só é olhar os músculos do Steve, ele sabe disso... Eu vou para missões, eu como, eu durmo, eu treino, eu me arrumo, afinal sou uma mulher, eu aguento todos os homens chatos dessa torre. Eu faço muitas coisas diferentes... De verdade! Minha vontade é dizer para ele que ele não me conhece totalmente, afinal ele nunca me viu com creme no rosto, me depilando, fazendo compras, sem roupa. Ou seja, Clinton Francis Barton, “Você não me conhece totalmente!”.

...

..

.

Eu estava “assistindo”, sozinha, a um filme qualquer que passava na grande televisão da sala comum, na verdade eu estava mais reclamando, mentalmente, sobre os hábitos dos homens que eu convivia diariamente. Mas meu momento “forever alone” foi interrompido por um Clint, que entrava caindo na sala. O cheiro de álcool contaminou todo o ambiente. Eu já falei para ele que se quisesse “encher a cara de cana”, enchesse com bebida boa e não com essas de quinta categoria.

O cheiro era tão forte, que, como consequência, me fez entortar o rosto. O Clint vinha andado, melhor dizendo, ele vinha caindo, para perto de mim com os olhos banhados em lagrimas. Eu acho que ele brigou novamente com a Barbara... Ele olhou para mim da mesma forma que me olhou quando estava irritado com o que o Loki tinha feito com a mente dele.

− Por que acabou, Tasha? Por que ela tem tanto ciúme? – Ele começou a chorar. Eu acho que eu deveria criar uma clínica de psicologia, porque todos os homens dessa casa acham que eu tenho cara de psicóloga.

− O que acabou, Clint? – Perguntei seria.

− A Bo... Bobbi acabou... nosso namo... ro... – Ele falou soluçando mais que falando. Eu sabia que esse termino não duraria uma tarde, nem um uma hora se brincar.

− Não acabou... – Falei seria para ele. − Qual foi o motivo da “separação”?

− Ela... Es...tá mais uma... vez com ciúmes de você.... – Certo, só era o que me faltava! Agora, a outra estava com ciúme de mim com Clint... Eu não sei o que essas pessoas pensam, daqui a pouco eu tenho uns 500 namorados, pois parece que se eu virar o rosto para um homem e o encarar eu já estou de caso com ele para esses desocupados. Isso é cansativo, é desgastante!

− Clint, eu já expliquei para ela que eu não tenho nada com você! Acho que você não está fazendo o “trabalho” corretamente... – Ele deveria saber que as mulheres notam quando o homem não se entrega completamente na relação, principalmente quando essa mulher é uma agente da S.H.I.E.L.D.

− Como assim? – Ele me pergunta se recuperando de sua crise sentimental.

− Você não está a tratando de uma forma legal... – Soltei uma indireta, não é possível que ele estivesse tão lerdo dessa forma.

− Como assim? Ontem eu comprei rosas vermelhas para ela, jantamos num restaurante super caro... Eu não entendo essas mulheres! Na verdade você é a única que eu consigo entender... – Certo, neste momento, eu senti pena dele... Ele acha que me entende. Coitado! – Eu não sei mais o que fazer para a agradar...

− Vocês já...? – Perguntei dando uma indireta, bastante direta por sinal.

− Já, o que? – Odeio pessoas lerdas. O Clint não costumava ser assim, mas há uns dias ele parece que tem algodão no lugar do cérebro...

− Eu quero saber se você já transou com ela, lerdo! – Falei, já irritada.

− Não, na verdade, eu pensei que ela é daquelas que gosta de esperar, sabe? – Mas é uma anta mesmo! Todo dia que eu a vejo ela está com uma roupa mais curta, ou seja, sinal maior que ela quer transar com ele não existe!

− Clint, deixa de ser lerdo! – Briguei com ele. – A Bobbi está louquinha para transar contigo e você se fazendo de cavalheiro! – As mulheres gostam de homens gentis, mas só até a página 3... Se é que me entendem, pois depois elas querem um homem de verdade na cama!

− Você está me dizendo, Tasha, que a Bobbi quer transar comigo e eu não notei? – Finalmente ele entendeu e ainda não colocou um apelido ridículo em mim!

− Sim, Clint! – Falei ríspida.

− Posso te fazer duas perguntas? – Ele pediu. Pronto, agora sim ele mandaria a bomba. Por que eu acho isso? Primeiro, ele está embriagado... Segundo, ele está com aquele olhar de curiosidade... Terceiro, e não menos aterrorizante, ele está com pensamentos um pouco “pecaminosos” em sua cabeça.

− Você já fez uma! – Falei.

− Por isso que eu pedi duas! – Ele respondeu enquanto abria um sorriso enorme. – Tasha, é verdade que você está tentando o Capitão? – Ele perguntou presunçoso.

Eu sabia que ele iria perguntar alguma bomba... Isso é típico desse passarinho irritante. Se ele acha que eu vou ficar falando sobre minha vida para ele, está muito enganado. Não é assim que a banda toca não! Ele pensa que pode chegar do meu lado embriagado, fedendo a bebida de quinta, chorando e ainda por cima perguntar sobre minha vida?

− Me responde, Tasha... – Ele pediu, enquanto eu apenas o fitei seria, na verdade com um olhar que mataria qualquer um apenas em o ver. – Vamos, confesse que está louquinha pelo Rogers....

Ele está achando que conhece que entende completamente meu estrógeno e minha progesterona, mas não é assim que funciona. Nem eu mesmo me entendo as vezes, então vem o Barton achando que me conhece... É cada uma que me acontece!

− Eu... louquinha... pelo Rogers? – Perguntei pausadamente.

− Sim, você! – Ele respondeu.

− Não, mesmo! – Falei seria, afinal eu nunca falaria para ela sobre a minha atração intima pela bundinha do Steve. Era pessoal e ele tinha que continuar sem entender meus hormônios, como todo homem existente na face da terra.

− Eu tenho certeza que você está interessada por ele! – Ele falou rindo de mim. – Você passa o dia todo olhando o Steve, como se estivesse vendo uma coca cola no deserto. – Só tinha um jeito de o fazer esquecer dessa ideia... Dessa forma ele pensaria que desmaiou de tanto beber e de quebra imaginaria que essa conversa teria sido um sonho...

Sem esperar tempo algum, desferi um soco nele, com cuidado para não deixar marcas, pois se eu deixasse ele notaria logo que tinha sido agredido. A melhor forma de fazer alguém deixar de lado ideias que lhe irritam é a recalibração cognitiva. E foi isso que fiz com meu amigo, que agora estava desmaiado no chão da sala comum. Ri com a cena, enquanto me levantava para pegar algumas garrafas de bebida e colocar ao seu lado. Obviamente algumas secas, outras pela metade, quebrei umas três e o deixei estirado ali.

Saí da sala comum calmamente, com um sorriso vitorioso nos lábios, em direção ao elevador mais próximo, afinal aquela testosterona que achava que entendia completamente meu estrógeno e minha progesterona acabou por voltar à estaca zero.


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Notas finais do capítulo

Comentem, acompanhem, favoritem, recomendem!

bju