Os Homens da Minha Vida! - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 4
Bruce/Hulk => A provocada por um acidente com experimentos


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!!!

Bem, já fui ameaçada de morte porque estava demorando a postar de diversas formas diferentes. Facão, metralhadora.... kkkkkkkkkk
Bem aqui estou eu para postar finalmente...

Espero que gostem!!!



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É nós nunca sabemos quando teremos que nos esconder do Bruce ao invés do Hulk. Aqui estou eu, escondida dentro de um armário do maldito laboratório do Banner, tudo porque eu queria entender como uma pessoa, em santa consciência, consegue ficar tanto tempo “enterrado” em meios a tantos produtos químicos. Como o normal de sua vidinha monótona, o cientista estava “sepultado” na sua costumeira existência para o trabalho.

É o Bruce é o típico monótono e carreirista, o primeiro porque ele é aquele tipo de retardado que não gosta de sair, não aprecia a música, muito menos viajar... Também o considero como o segundo, pois é o tipo de pessoa que não tem vida para mais ninguém, a não ser para o trabalho. Ele acorda no laboratório e dorme no laboratório, quando conversa com alguém é sobre os assuntos relacionados com seu quite de química. Se temos que sair para algum evento público que somos chamados, o Bruce nunca vai... E sabem qual é a desculpa ilustre dele? Aposto que sabem, mas vou falar mesmo assim. “Não sei se é muito bom o Outro Cara entrar em contato com as pessoas, pode ser perigoso”.

Toda vez que ele fala essa “maravilhosa” frase minha vontade é o esganar, juro! Por exemplo, semana passada tivemos o aniversário do Steve para comemorar, dei a sugestão de todos irmos para uma boate. Adivinhem o porquê de não termos ido... Se vocês pensaram que foi graças ao outro cara, parabéns acertaram! Esperem um pouco, porque vou pegar uma estrelinha e colocar na testa de vocês....

− Flashback on −

Todos nós estávamos reunidos no andar comum da torre, ouso dizer que foi um dos únicos dias que não estava irritada com nenhuma das testosteronas que convivo diariamente. Era a véspera do aniversário do Steve e estávamos planejando como iriamos comemorar a data especial. E esse dia deveria ser o dia, se é que me entendem... Eu ajudaria as meninas a seduzir os garotos a fazerem o que elas desejassem. Por exemplo, a Jane queria que o Thor resolvesse logo a sua necessidade de tê-lo carnalmente, a Pepper queria que o Tony esquecesse nem que fosse por uma noite de suas armaduras. E eu ainda queria deixar o aniversariante querendo um presente especial...

− Nós poderíamos ir jantar! – A Pepperr sugeriu.

− Não... − A cortei, pois se fosse um jantar não teria como colocar meus planos em execução. – Muito normal! Jantamos todos os dias juntos na torre, só mudaria o lugar... – Dei uma desculpa barata para negar a proposta da Pepper.

− O que vocês acham de irmos para minha casa nos Hamptons? – Tony sugeriu. Mas não gostei, pois a água salgada estragaria meu cabelo e ainda teria que mostrar minhas marcas para todos.

− Praia não! – Clint falou. Ele não gostava muito do cheiro que o mar tinha, nunca entendi o porquê.

− Poderíamos ir para uma boate! – Sugeri, afinal era o ambiente perfeito para deixar o aniversariante, digamos, meio ansioso...

− Não acho que um lugar cheio como esse seria bom para irmos... – O monótono do Bruce falou. Assim que abriu a boca fiquei extremamente, profundamente e seriamente irritada. Afinal, qual era a dele? – O “outro cara” poderia causar um acidente... – Era sempre a mesma desculpa. Que ódio! Minha vontade era torcer o pescoço dele em todos os ângulos possíveis até soltar a sua cabeça do resto do corpo.

− Flashback off –

Depois dessa contestação infeliz desse lerdo, por causa da testosterona provocada por um acidente com experimentos, foi decidido que iriamos jantar como a Pepper tinha proposto. Que infelicidade! Se tudo tivesse ocorrido como planejei teria resolvido os problemas da maior parte dos habitantes da torre, mas como sempre esse demente me atrapalhou.

Meus pensamentos foram interrompidos por gemidos do Banner. Droga, eu já tinha ouvido esse tipo de som vindo dele e as lembranças não eram muito boas. Ele se contorcia enquanto seu corpo aumentava de tamanho e ficava verde. Eu estava ferrada! Eu já falei o quanto é legal na vida ser encurralada pela criatura verde? Talvez porque não seja... Agora imaginem o desespero que eu sentia pela segunda vez.

− “Droga, droga, droga! Mil vezes droga...” – Pensei. Como eu iria sair dessa? Eu estava presa, pois a porta estava fechada e não seria fácil ir até ela sem o monstro anormal me ver, ou seja, eu não tinha como fugir, como correr.

O Bruce/Hulk estava quebrando tudo do laboratório querido dele, pela primeira vez me senti satisfeita em vê-lo, mas não durou muito. Pois é, se vocês acham que o anormal veio para perto do armário que eu estava escondida... Erraram. Ele fez pior! Jogou vários objetos pesados nele, ou seja, o armário quebrou e ele me viu... Agora sim eu estava ferradinha...

− “Porque toda vez que ele vira esse cara eu tenho que estar sozinha e sem previsão de escapatória?” – Pensei indignada. Era agora que eu morria e não teria a oportunidade de apertar a bundinha firme do Capitão Gostoso América nem uma vez na minha vida.

Encarei a testosterona provocada por um acidente com experimentos e ela me encarou de volta. Levei um susto quando ele deu um grito e, juro, quase gritei igual uma mulherzinha. Agora ele estava vindo até mim. Vamos lá, Natasha, você tem que pensar em algo. Bem, eu estou presa em um laboratório, a porta para sair dele está do lado oposto ao que eu estou, o monstro verde está vindo em minha direção em passos rápidos, não estou com nenhuma arma, tenho certeza que não vou conseguir dar um golpe nele, provavelmente vou quebrar algum osso tentando... Vejamos o que eu posso fazer...

Tive uma ideia um pouco bizarra, mas ela teria que dar certo. Eu não acredito que teria que fazer isso, mas ou era me submeter a esse ridículo ou morrer sem apertar a bundinha durinha do meu Capitão... Optei me submeter ao ridículo, então liguei uma música no meu celular, não prestei muita atenção em qual, e comecei a dançar que nem uma maluca, chamando o anormal verde para dançar comigo.

Eu tinha quase uma certeza mais que absoluta que esse plano ridículo não daria certo, então enquanto dançava me aproximava lentamente do local da porta. Acreditem se quiser, mas deu certo! Estou passada... O monstro verde anormal criado por um acidente com experimentos gostava de dançar! Ele estava dançando comigo. Quer dizer eu estava quase caindo com as pisadas dele no chão, mas isso não vem ao caso.

− Pirralha estranha você precisa me passar o nome dessa música... – O cara verde falou com aquela voz indelicada. Espera... Pirralha? Esse cara está de sacanagem comigo, só pode ser. Estranha? Rapaz eu não sou esquisita! Estranha é a senhora mãe dele! Corno, lerdo e verde....

− Natasha... – Falei o corrigindo, pois já estava ferrada mesmo.

− O que pirralha? – Ele perguntou, com uma voz irritada, ainda dançando de uma forma excêntrica.

− Meu nome é Natasha! – Eu estava seriamente cansada desses apelidos ridículos que colocavam em mim, até o mostro verde acabou de criar um.

− Olha pirralha deixa esse negócio que toca aqui comigo e vai embora... – Olha nunca pensei que seria tão fácil manter minha integridade física no meu segundo embate com o Hulk. Mas confesso que fiquei irritada, afinal ele pensa que é quem? Acha que pode ficar roubando celular dos outros assim?

Eu saí pela porta do laboratório ainda muito irada com aquela coisa verde anormal que teve origem de um acidente. O Bruce iria ter que me pagar um celular novo, afinal quem mandou criar aquela coisa medonha! Enquanto fazia o meu caminho para meu piso, lembrei de algo comprometedor que estava naquele celular... Droga! As fotos do Steve sem camisa estavam nele, o vídeo do Thor chorando por ser trocado pela Jane, uma mensagem minha endereçada a mim mesmo falando mal do grude do Sam e os planos para manter o Bucky afastado do piso do Steve quando quisesse pegar alguma comida emprestada! Ai que raiva!

Pela primeira vez eu torci interiormente para aquela coisa verde, estranha e anormal, quebrar algo. Aquele celular não podia cair em mãos erradas, ou seja, não poderia acabar nas mãos de nenhuma das testosteronas daquela torre. Se eu não presasse tanto pela minha vontade de apertar o bumbum do Rogers, eu iria voltar naquele laboratório e pegaria meu celular de volta.

Assim que cheguei no meu quarto acessei as câmeras do laboratório e juro que não sei como, mas o meu celular estava todo estraçalhado no chão do laboratório. O Hulk estava pisando nele, talvez ele não tivesse conseguido passar a música e ficou zangado. Eu nunca fiquei tão contente pelo Bruce ter criado aquela testosterona provocada por um acidente com experimentos, pois agora não havia mais riscos de nenhum deles ver o que existia dentro daquele celular.

− Droga! Acabei de me lembrar que não consegui entender o que o monótono do Bruce faz tanto naquele laboratório...


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Notas finais do capítulo

Comentem, acompanhem, favoritem, recomendem!!!!

Bju