What Happens In Vegas escrita por Alex


Capítulo 2
That Guy From The Plane


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :)



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– Você pegou as passagens?

– Sim.

– Meu passaporte?

– Está comigo.

– Ahn...

– Já pegamos tudo, Kurt! – Esbravejou Mercedes. – Vamos logo, acho que você não quer perder o vôo.

– Vamos!

...

– Isso é tão legal! – Blaine gritou.

– Shh! – Reclamou o motorista.

– Blaine, estamos num táxi. Cale a boca, por favor?

– Certo. – O moreno revirou os olhos, e afundou no banco de trás. – Falta muito para chegar em Las Vegas?

– Ainda precisamos pegar o avião.

– Ok.

...

Já dentro do avião, Kurt e Mercedes esperavam pela decolagem impacientemente. Eles estavam cuidando cada pessoa que entrava dentro do avião, e não puderam deixar de notar quando dois meninos entraram.

– Uh... Olhe aquele loiro. – Mercedes sussurrou no ouvido de Kurt.

– Credo, Mercedes! Olhe o tamanho da boca dele. Gostei mais do moreninho. – A negra começou a rir.

– “Inho” mesmo, olha o tamanho dele.

– Deixa disso.

Os dois garotos se sentaram nos assentos de trás.

– Coincidência ou destino? – Kurt disse, fazendo a amiga rir.

– Não seja bobo.

...

Sam e Blaine finalmente tinham entrado no avião. Logo que entraram, os olhos do moreno pousaram sobre um garoto com a pele clara e olhos azuis.

“Wow. Que pessoa linda.”

– Vamos logo, cara. – Sam o puxou para os assentos.

– V-Você viu? – Murmurou.

– Do que você está falando? – Blaine apontou para frente.

– Aquele garoto. – Falou baixinho, fazendo Sam sorrir maliciosamente.

– Está apaixonadinho? – O moreno soltou uma gargalhada.

– Me diz quando foi que você viu Blaine Anderson se apaixonar?

– Hum... Nunca.

A viagem continuou tranquilamente. Kurt dormia enquanto Mercedes assitia um filme qualquer, e nas poltronas de trás os dois amigos conversavam sobre coisas aleatórias.

Depois de aterrizarem, eles finalmente desceram do avião.

– Chegamos! – Gritou Blaine.

– Pelo amor de Deus, será que dá pra parar de gritar?! – Sam exclamou.

– Se acalma, cara!

...

Assim que pegaram suas malas, Kurt e Mercedes partiram para o hotel. O hotel era enorme, e Kurt mal podia esperar para explorá-lo.

– Hey, para quieto! – Mercedes riu.

– Isso é tão legaaaal! – Disse animadamente, enquanto pulava na cama feito uma criança de 5 anos.

– Já esqueceu o ocorrido de dois dias atrás?

– Claro! – Falou, já sem fôlego. – Ele não me merece, certo? – Kurt sentou-se na cama.

– Certíssimo! Menos um idiota em sua vida. Por isso vamos em uma festa hoje à noite.

...

Dude, nós recém chegamos, não acha melhor ficarmos no hotel hoje? – Blaine perguntou.

– Vamos lá, cara! Festas são muito divertidas! Tem muitas mulheres lindas aqui, e... – O moreno repreendeu o amigo com o olhar. – Deve ter caras também.

– Ótimo.

Os dois mostraram suas identidades para um segurança na porta, e então entraram na boate. Ugh, aquelas luzes estavam deixando Blaine cego. Ele tinha certeza que deveriam ter ficado no hotel.

Bem, ele mudou de ideia logo que viu o mesmo garoto do avião sentado no bar, assistindo a amiga dançar loucamente. Jesus, ele era tão lindo.

“Vamos lá, Blaine. É apenas um garoto.”

O moreno começou a andar em direção ao desconhecido quando foi interrompido por Sam.

– Hey cara, onde você vai? Vamos dançar!

– Eu... Eu vou ali, já volto. – Blaine apontou para um lugar qualquer, e Sam deu de ombros.

Ele caminhou rapidamente até o garoto de cabelos castanhos, e se sentou ao lado dele.

– Com licença. – O garoto se virou para ele, que sorriu. – Eu... Possolheacompanhar?

O menino arqueou a sobrancelha, e Blaine entendeu o recado. Ele respirou fundo, e repetiu.

– Posso... Ahn, lhe acompanhar?

– Claro. Eu sou Kurt Hummel. – Kurt estendeu a mão, e Blaine a apertou.

“Que mãos. Não se apaixone, Blaine.”

– Blaine Anderson. – Sorriu.

– Então, Blaine... – Kurt se virou totalmente, ficando de frente para o outro. – Me explique. Você quer me acompanhar aonde?

– Eu... – Blaine coçou a nuca. – Eu não sei. Mas vou pensar em algo, não se preocupe. – Os dois riram.

– Garoto do avião. – Brincou Kurt.

– O quê?

– Reconheço você. Eu te vi entrando no avião, e você ficou me olhando com uma cara de tonto.

– Porque seus olhos... – Blaine sorriu.

– O que tem meus olhos?

– São lindos. É impossível não olhar para você. – Kurt riu.

– Obrigado. Quer uma bebida?

– Eu já ia pedir. Posso pagar algo para você também.

...

Era meia-noite, Kurt e Blaine já estavam totalmente bêbados. Estavam sendo procurados pelos amigos também. Os dois dançavam vulgarmente, grudados um no outro.

– Espere aí. – Disse Kurt. – Meu celular está tocando. – Blaine assentiu, e o castanho deu um beijo na bochecha dele antes de se afastar.

Mercedes: Onde você está? Me diga que não está sendo estuprado, nem que está usando drogas.

Kurt: Eu estou na pista, não posso nem me divertir um pouco? Sua vadia, você me interrompeu, ok? Eu vou estar no meu quarto às cinco da madrugada.

Mercedes: Você está bêbado... Droga, Kurt. Porque não pode ficar sóbrio nem por um segundo?

Kurt: Você me abandonou, agora vai lidar com as consequências.

E desligou. Voltou para a pista, e começou a dançar novamente.

– Senti sua falta. – Sussurrou no ouvido do moreno.

– Você tem noção do que está fazendo comigo, Kurrr Hummel? – Disse um pouco enrolado por conta da bebida.

– É a intenção. – Provocou o outro. – Tenho que estar no hotel até às 5 horas.

– Tudo bem.

Blaine sorriu e beijou o castanho, dessa vez nos lábios. Kurt logo correspondeu, colocando as mãos na cintura do mais novo.

– Vem, vamos sair daqui e procurar nossos amigos. – Disse Blaine, puxando o amigo para fora da pista.

...


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