Heróis do Olimpo - Rebelião escrita por Laurah Winchester


Capítulo 6
Temos visitas


Notas iniciais do capítulo

Um seguido de outro ;3



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Quando Jason chegou ao Chalé de Zeus, encontrou a irmã dormindo tranquilamente em seu beliche, a menina tinha uma expressão tranquila, dormia serenamente.
Jason beijou a testa de Thalia.

— Te amo maninha. —sussurrou, pensando que a irmã não ouviria. Thalia sorriu sutilmente, mas permaneceu de olhos fechados.

Jason trocou de roupas e deitou-se em seu beliche, antes de dormir ainda teve tempo de ouvir:

— Eu te amo Jason.

O garoto sorriu.

No sonho de Jason, ele estava no Acampamento Júpiter. Ótimo, pensou ele, queria saber como estavam as coisas lá. Era noite, isso significava que o sonho devia estar em tempo real. Jason avistou um garoto louro e magro sentado à margem do lago, próximo ao Circus Maximus.
Reconheceu Octavian, ele jogava pedrinhas de mosaico na água.

— Reyna se esqueceu de nossa rivalidade com os gregos. E esqueceu-se de mim. Todos se esqueceram de mim. — ele olhava para a lua, como se conversasse com ela — Hazel e Frank disseram que vão visitá-los, quem sabe eu consiga que me levem com eles. — ele suspirou — Nunca pensei que pudesse ficar mais esquecido até o Grace, o Jackson e toda essa história com Gaia e os gregos.

O garoto jogou a última pedrinha na água, levantou-se e desapareceu nas sombras da cidade de Nova Roma.

[...]

Percy já se sentia um tanto melhor, já conseguia passar mais tempo de pé e realizando suas atividades diárias. Ele não confiava em Deimos, inclusive no trabalho de substituí-lo nas aulas de esgrima. Percy já conhecia de perto muitos filhos de Ares, um como Deimos, que acompanha o pai em suas “expedições” violentas, seria fatal dando aulas de esgrima.

Percy levantou-se, contra vontade, e tomou banho, colocou suas roupas básicas do acampamento e saiu do chalé em direção ao pavilhão. Não pôde deixar de notar que sentiu um calafrio ao passar por Deimos, devia ser natural, já que Deimos irradiava pânico em qualquer um.

Sentou-se à mesa de Poseidon, bebericou sua Cherry Coke azul enquanto observava os campistas à sua volta. Thalia e Jason pareciam afetivos novamente. Annabeth estava entretida com seus irmãos à mesa de Atena, Piper já havia voltado da enfermaria, mas ficou distante do pavilhão, como se estivesse se escondendo de suas irmãs. Nico parecia pensativo à mesa de Hades.
Os campistas ainda tinham sobras de choque, mas tentavam realizar a rotina com eficácia.
Travis e Connor Stoll pregavam peças aos campistas de Deméter, inclusive à suas namoradas.
Os campistas de Afrodite ficavam ora de olho em Percy e Annabeth, Thalia e Nico, Jason e Piper, Leo e Calipso, Travis e Katie e entre outros casais.
Calipso estava à mesa de Hera juntamente de Rachel, as duas conversavam animadamente.

Era incrível como Calipso conseguia encantar a todos, se alguém dissesse que ela não se dá bem com os filhos de Ares, estaria mentindo. Calipso conseguiu encantar a própria Annabeth, que Percy jurava que estava com ciúmes.

Jason se aproximou da mesa de Poseidon.

— Temos visitas. — informou ele.

Logo Percy viu Hazel, Frank e Octavian na entrada do pavilhão. Espere... Octavian?

Nico, Leo, Piper e Annabeth olharam assustados. Somente Jason não parecia tão surpreso.
Percy perguntou-se por que Octavian viria ao Acampamento Meio-Sangue se ele tanto odiava aos gregos. Então compreendeu que para ele não faria mais diferença gregos e romanos, já que nenhum dos lados ao menos ouvia Octavian. Ele usava roupas básicas, diferentes das que costumava usar no Acampamento Júpiter, seu solitário urso continuava ali, preso a um cinto.

Octavian não parecia ofendido ou bravo, como na maioria das vezes estava, parecia observador e um tanto surpreso. Ele olhava para todos os lados, examinando cada detalhe do acampamento, como se fosse desenhá-lo depois. Ele media todas as diferenças do Acampamento Júpiter, e se sentia um estranho ali, já que via coisas totalmente fora de seu costume. Ultimamente Octavian se sentira um estranho até no Acampamento Júpiter. Ele não podia negar que o Acampamento Meio-Sangue desenvolvia uma espécie de sentimento acolhedor, como um lar, e também não podia deixar de subestimá-los um pouco.

Hazel estava mais bonita ainda, seus cachos eram brilhantes, pendiam sobre as costas e os ombros, seus olhos amendoados brilharam ao ver o irmão, logo o deu um abraço sufocante.

— Seu desalmado, eu disse que era pra você me visitar! — ela disse, fingindo estar brava, mas seus olhos brilhavam e ela não podia conter o sorriso. — Fala alguma coisa. — ela sacudiu os ombros do irmão.

— Você... Está... — Nico tentou, mas Hazel o sufocava. Frank deu uma risadinha.

— Você está sufocando o garoto. — disse. Hazel arregalou os olhos levemente e soltou Nico.

Frank estava o mesmo de sempre, mas parecia com um humor ainda melhor.

Octavian acenou levemente para Nico, que acenou de volta.

— Vem! — Hazel puxou um braço de Octavian, vi que ela era amigável com o garoto, na verdade era difícil Hazel não ser amigável com alguém.

Hazel cumprimentou Annabeth com um abraço de esmagar, e não me poupou do mesmo cumprimento.

— Meus deuses, Cabeça de Algas, nem lembrava o quanto você cheirava a peixe. — disse ela, fiz um bico falso. Ela sorriu.

Ela cumprimentou Jason e logo foi apresentada à Thalia, que sorriu docemente para Hazel.

— Onde está Piper? — perguntou ela, olhando em volta.

— Por aí... Andou acontecendo algumas coisas aqui. Depois explico a você. —disse Percy, mas decidiu que Annabeth explicaria, pois mal havia entendido o que tinha visto, e não vira muita coisa, pois boa parte do tempo e ele estava dormindo.

Quem Hazel avistou foi Leo.

— Valdez! —exclamou ela. Leo deu um sorriso aberto, mas discreto, sendo respeitoso à Frank que observava, e também a Calipso, é claro. Frank se sentou ao lado de Percy, seus olhos brilhavam ao olhar em volta.
O acampamento era diferente do que ele estava acostumado, e era acolhedor, de qualquer forma, todos poderiam se sentir em casa, facilmente ali.

Leo apresentou Hazel à Calipso, e também a Rachel que estava ali. As três se deram incrivelmente bem, tanto que Hazel logo estava sentada à mesa de Hera, conversando animadamente com Calipso e Rachel.

Quando o café da manhã acabou, os campistas foram fazer suas atividades.

Percy, Nico e Jason apresentavam o acampamento à Frank, Hazel e Octavian, que ficavam cada vez mais surpresos.

—Este é o Riacho Zéfiro. — disse Percy — Geralmente nós fazemos caça à bandeira e outras atividades do lado esquerdo, onde tem a floresta, os estábulos e os campos de morangos.

—E o que é aquilo lá embaixo? — perguntou Octavian, ele havia ficado extremamente quieto e tranquilo, o que não era típico dele. Percy ficou confuso. Nico e Jason olharam para a água e avistaram a maçã dourada brilhando no fundo.

— Pomo da discórdia... — murmurou Nico — Tivemos alguns probleminhas recentemente.

— Que tipo de problemas? — perguntou Hazel.

— Usamos o pomo numa atividade só para as meninas. Acontece que o pomo era o verdadeiro, e causou uma pequena guerra entre as garotas do acampamento. — explicou Jason.

Continuaram apresentando o acampamento, apenas Nico permaneceu estranhamente quieto e pensativo, na verdade, ele sempre era assim, mas nos últimos dias estivera em excesso.

Quando deixaram Hazel conversando com Piper e Annabeth e Frank e Octavian assistindo aos treinos de arco e flecha, Jason se voltou para Nico.

— Tá legal... Conte.

— Contar o quê? — Nico fingiu que não entendera.

— Não se faça de bobo, Nico. Você sabe. Esses dias você está muito pensativo e quieto, o que é que você tem? — perguntou Jason.

— Eu estava me lembrando de umas coisas. De quando Hades me pediu para escolher entre Hazel e Bianca, eu escolhi Hazel e...

— Agora está arrependido? — perguntou Jason.

— Eu não disse isso! Eu só acho que Hades queria me contar alguma coisa, mas não fez...

— E você acha que isso tem algo a ver com Bianca ou Hazel?

— Isso...

Percy ainda tinha mágoas de Nico, por tê-lo traído, levando-o para o Mundo Inferior, também por ter mentido quando o viu no Acampamento Júpiter, mas via que a vida do garoto não era nada fácil. Ele perdeu a mãe e a irmã, poderia ter morrido em sacrifício para fechar as portas da morte, ou antes, poderia ter morrido nas mãos de Elfialtes e Oto, mas por sorte (ou azar) sobrevivera, mas teve de escolher entre Bianca e Hazel, e Percy tinha ideia do quanto foi difícil para o garoto escolher, e agora ele se via mais uma vez em uma situação confusa que dava indícios de uma missão perigosa.

Os três continuaram andando, até a hora da atividade na parede de escalada, onde Leo fora o vencedor da vez.

[...]

Nico andava na Praia dos Fogos, ele não podia evitar imaginar que ainda acabaria por perder alguém. Ele temia por Thalia, Annabeth, Piper, Jason, Percy e até o Leo, entre outros amigos, mas temia especialmente por Hazel, considerando que ele pensava que era a que corria mais risco. Sempre Hazel era a que corria mais risco, e isso o feria imensamente por dentro.

Ele viu Thalia se aproximando e pegando sua mão.

— Está tudo bem? — perguntou ela.

— Por enquanto, sim.

— Vem... Quíron vai falar sobre a atividade de hoje à noite.

Thalia encostou seus lábios nos do moreno, calorosamente e o puxou para o anfiteatro.

Desta vez o Sr. D estava no centro, juntamente de Quíron, enquanto Deimos estava no canto, assistindo silenciosamente.

— Hoje teremos Caça a bandeira, mas hoje valerá a Lira de Orfeu. — anunciou Quíron — A lira de Orfeu é um objeto mágico, que causa encantamentos em mortais e imortais.

Quíron contou a história de Orfeu antes de citar as regras:

Orfeu foi um dos heróis que partiram em uma missão para o Mundo Inferior
Era filho de Apolo e da musa Calíope, recebeu de seu pai, como presente, uma lira e aprendeu a tocar com tal perfeição que nada podia resistir ao encanto de sua música. Não somente os mortais, seus semelhantes, mas os animais abrandavam-se aos seus acordes e reuniam-se em torno dele, em transe, perdendo sua ferocidade. As próprias árvores eram sensíveis ao encanto, e até os rochedos. As árvores ajuntavam-se ao redor de Orfeu e as rochas perdiam algo de sua dureza, amaciadas pelas notas de sua lira.

Himeneu foi convocado para abençoar com sua presença o casamento de Orfeu e Eurídice, mas, embora tivesse comparecido, não levou consigo augúrios favoráveis. Sua própria tocha fumegou, fazendo lacrimejar os olhos dos noivos. Coincidindo com tais prognósticos, Eurídice, pouco depois do casamento, quando passeava com as ninfas, suas companheiras, foi vista pelo pastor Aristeu, que, fascinado com sua beleza, tentou conquistá-la. Ela fugiu e, na fuga, pisou em uma cobra, foi mordida no pé e morreu.
Orfeu cantou o seu pesar para todos quantos respiram na atmosfera superior, deuses e homens, e, nada conseguindo, resolveu procurar a esposa na região dos mortos. Desceu por uma gruta situada ao lado do promontório de Tenaro e chegou ao reino do Estige. Passando através de multidões de fantasmas, apresentou-se diante do trono de Hades e Perséfone e, acompanhado pela lira, cantou:

“Ó divindades do mundo inferior, para o qual todos nós que vivemos teremos que vir, ouve minhas palavras, pois são verdadeiras. Não venho para espionar os segredos do Tártaro, nem para tentar experimentar minha força contra o cão de três cabeças que guarda a entrada. Venho à procura de minha esposa, a cuja mocidade o dente de uma venenosa víbora pôs um fim prematuro. O Amor aqui me trouxe, o Amor, um deus todo-poderoso entre nós, que mora na Terra e, se as velhas tradições dizem a verdade, também mora aqui. Imploro-vos: uni de novo os fios da vida de Eurídice. Nós todos somos destinados a vós, por essas abóbadas cheias de terror, por estes reinos de silêncio, e, mais cedo ou mais tarde, passaremos ao vosso domínio. Também ela, quando tiver cumprido o termo de sua vida, será devidamente vossa. Até então, porém, deixai-a comigo, eu vos imploro. Se recusardes, não poderei voltar sozinho; triunfareis com a morte de nós dois”.

Enquanto cantava estas ternas palavras, os próprios fantasmas derramavam lágrimas. Tântalo, apesar da sede, parou por um momento seus esforços para conseguir água, a roda de Íxon ficou imóvel, o abutre cessou de despedaçar o fígado do gigante, as filhas de Danaus descansaram do trabalho de carregar água em uma peneira e Sísifaces das Fúrias umedeceram-se de lágrimas. Perséfone não pôde resistir, e o próprio Hades cedeu. Eurídice foi chamada, e saiu do meio dos fantasmas, recém-vindos, coxeando, devido à ferida no pé. Orfeu teve permissão de levá-la consigo, com uma condição: a de que não se voltaria pra olhá-la, enquanto não tivessem chegado à atmosfera superior. Nessas condições, os dois saíram, Orfeu caminhando na frente e Eurídice, atrás, através das passagens escuras e íngremes, num silencio absoluto, até quase atingirem as risonhas regiões do mundo superior, quando Orfeu, num momento de esquecimento, para certificar-se de que Eurídice o estava seguindo, olhou para trás, e Eurídice foi, então, arrebatada. Estendendo os braços para se abraçarem, os dois apenas abraçaram o ar! Morrendo pela segunda vez, Eurídice não podia recriminar o marido, pois como havia de censurar sua impaciência em vê-la?

—Adeus! — exclamou — Um último adeus!

E foi afastada, tão depressa, que o som mal chegou aos ouvidos de Orfeu.
Ele tentou segui-la, e procurou permissão para voltar e tentar outra vez libertá-la, mas o rude barqueiro repeliu-o e recusou passagem. Orfeu deixou-se ficar à margem do lago durante sete dias, sem comer ou dormir; depois, amargamente acusando de crueldade as divindades do Érebo, cantou seus lamentos aos rochedos e às montanhas, abrandando o coração dos tigres e afastando os carvalhos de seus lugares. Manteve-se alheio às outras mulheres, constantemente entregue à lembrança de seu infortúnio. As donzelas trácias fizeram de tudo para seduzi-lo, mas ele as repeliu. Elas o perseguiram enquanto puderam, mas, vendo-o insensível, certo dia, excitada pelos ritos de Dionísio, uma delas exclamou: “Ali está aquele que nos despreza!” e lançou-lhe seu dardo. A arma, mal chegou ao alcance do som da lira de Orfeu, caiu inerme aos seus pés. O mesmo aconteceu com as pedras que lhe foram atiradas. As mulheres, porém, com sua gritaria, abafaram o som da música, e Orfeu foi então atingido e, dentro em pouco, os projéteis estavam manchados de seu sangue. As furiosas mulheres despedaçaram o vate e atiraram sua lira e sua cabeça ao Rio Orfeu, pelo qual desceram ainda tocando e cantando a triste música, à qual as margens do rio respondiam com plangente sinfonia. As Musas ajuntaram os fragmentos do corpo de Orfeu e os enterraram em Limetra, onde, segundo se diz, o rouxinol canta sobre seu túmulo mais suavemente que em qualquer outra parte da Grécia. A lira foi colocada por Zeus entre as estrelas. A sombra do vate entrou, pela segunda vez, no Tártaro, onde procurou sua Eurídice e a tomou, freneticamente, nos braços. Os dois passearam pelos campos venturosos, juntos agora, indo ele, às vezes, na frente, às vezes ela, e Orfeu a contemplava tanto quanto queria, sem ser castigado por um olhar descuidado.

Algumas meninas ainda suspiravam, muitas das de Afrodite até choravam, apenas Piper, Hayley e dois garotos permaneceram impassíveis.

Quíron ditou as regras e instruções que a maioria dos campistas já conhecia.

— Será premiado quem erguer a bandeira adversária. — disse ele.

E, como de costume, o chalé de Ares liderava a equipe vermelha, enquanto o de Atena liderava a equipe azul.
Annabeth e Clarisse pararam uma de frente para a outra, já de armadura. Sortearam e deu que Clarisse escolheria primeiro.

— Hermes. — anunciou Clarisse, os campistas de Hermes se juntaram aos de Ares.

— Hefesto. — chamou Annabeth, Leo sorriu largamente e se juntou a ela, com seus meios-irmãos atrás.

— Deméter. — Katie Gardner se postou ao lado de Clarisse.

— Apolo. — Will Solace juntou-se a Leo e Annabeth.

— Dionísio. — Castor juntou-se à Clarisse, Chris e Katie.

— Poseidon. — Percy praticamente pulou ao lado de Annabeth.

— Hécate.

— Zeus. — Jason ficou ao lado de Percy e Annabeth, com Thalia em seus encalços.

— Nêmesis — durante a guerra contra Gaia, surgiram dois gêmeos de Nêmesis, então só havia os dois no chalé. E os dois, Brad e Rob, juntaram-se à equipe vermelha.

— Hades — chamou Annabeth. Nico e Hazel juntaram-se a eles.

— Íris — Butch juntou-se aos conselheiros da equipe vermelha.

— Afrodite.

— Hebe.

— Vem, Octavian. —chamou Annabeth.

— Isso é tudo. — anunciou Quíron. — As duas equipes fizeram sete escolhas. Podem começar a preparar suas estratégias.

— Minha lança está prontinha para atravessá-la, Srta. Princesa. — disse Clarisse, sorrindo ao tocar levemente a ponta de sua lança.

Erre es korakas! — “Vá para os corvos!” — Vocês não têm chance.

Percy sorriu, recordando-se do diálogo entre Annabeth e Clarisse, ele havia acabado de chegar ao acampamento e não havia disputado nenhuma Captura à bandeira. Vamos dizer que o dia não havia sido muito favorável à Percy, mas ele gostava de se lembrar de seus primeiros dias no acampamento.

— Veremos. — falou Clarisse, desafiadora. As duas sorriam de modo desafiador.

Os campistas colocaram suas armaduras, com detalhes na cor de sua equipe e se juntaram, cada equipe em um canto.

— Eles estão em maior número, mas nossa estratégia está favorecida. Podemos vencê-los com facilidade. Vamos explorar seus pontos fracos. — disse Malcolm.

— Eles esperam que coloquemos Jason, Percy e Leo como trio no ataque, que é nossa estratégia tradicional. — falou Annabeth.

— Mas vai ser isto, certo? — questionou Leo.

— Podemos acrescentar Piper e Nyssa nas pontas. Jake, Nico, Octavian, Hazel e eu ficaremos mais centralizados. — disse Annabeth — Thalia, Malcolm e o pessoal de Atena e Afrodite ficarão na defesa, os campistas de Apolo estarão escondidos nas árvores caso a defesa precise de ajuda. Eles com certeza vão colocar Clarisse na frente, mas se forem espertos, não a deixarão sozinha, por isso preciso que Hazel e Octavian fiquem mais atentos atrás, enquanto Nico e Jake e eu ficaremos atentos às laterais e nas árvores. O restante dos campistas de Hefesto ficará no centro, será um reforço para a defesa, e serão essenciais para conter as pegadinhas do pessoal de Hermes.

— Provavelmente eles vão juntar os poderes de Deméter, Íris, Hécate e Hermes para colocarem armadilhas diante da defesa, por isso, alguns de vocês podem ser pegos por elas, então Jason pode ficar mais atrás de Percy, Leo, Piper e Nyssa. Se eles forem pegos, você pode... Sei lá, voar. — disse Malcolm.

— Por mim, tudo bem. — respondeu Jason.

— Eles terão de atravessar o lago para pegar a bandeira azul, se Percy puder manter uma barreira de água enquanto ataca, certamente vai ser mais fácil. — murmurou Laura, uma campista de Apolo.

— Vou tentar. — disse Percy, animadamente.

— Provavelmente Clarisse só vai atacar quando eliminar nosso ataque, como ela sempre faz. Posso usar minha cornucópia nela enquanto Leo a distrai, provavelmente Percy vai ser marcado por Travis ou Connor Stoll, por isso vai precisar da ajuda de Nyssa, caso Nyssa for pega, Will pode ficar escondido nas árvores mais à frente. Espero que ninguém tenha nada com os campistas de Nêmesis, provavelmente vão acompanhar o ataque, explorando as laterais em uma tentativa de capturar a bandeira furtivamente. — disse Piper. Ela sabia que seria fácil para Percy ser pego tendo como adversários Travis e Connor.

— Nosso ataque será furtivo, ou seja, tentem não ser vistos pelos filhos de Deméter, Hécate, Íris e Hebe, que provavelmente estarão na defesa. — completou Annabeth. Annabeth não iria usar elmo, ela estaria com seu boné dos Yankees. — Thalia e Malcolm comandam a defesa, Piper e Jason o ataque, eu e Nico comandaremos o centro da arena.

— Estratégias prontas? — perguntou Quíron, quando as equipes voltaram ao centro da arena. Clarisse e Annabeth assentiram.

— Se posicionem. — cada campista se colocou em seu lugar.

— Podem começar! — este grito veio do treinador Hedge, e o som de um apito ecoou, dando início ao jogo.


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