Princesa da Neve. escrita por Mary Dias


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Aqui vai mais uma fic minha, espero que gostem.



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Ironicamente fazia sol em Arendelle. Elsa, em seu último mês de gestação, passeava tranquila pelos arredores de seu palácio de gelo, sendo observada de longe por Kristoff e Jack. Ela tentava ao máximo ignorar a presença dos dois ali, mas era meio difícil.

– Vocês querem parar de me vigiar, ou eu vou ter que mandar Marshmallow ir aí fazer com que parem? – ela disse em sua mais completa delicadeza.

Os dois se entreolharam assustados e saíram assoviando.

Ela respirou aliviada e continuou a andar. A Rainha de Arendelle deslizava a mão por seu ventre dilatado, curtindo a experiência de se tornar mãe. O que ela mais desejava era ter seu bebê em seus braços, poder brincar com ele e – moderadamente – fazê-lo brincar com a neve. Agora que ela aprendera a controlar os seus poderes – e ainda contando com instintos maternais –, nada poderia fazê-la mais feliz. Sem dúvida, Jack foi a melhor coisa que aconteceu em sua vida.

Enquanto um vislumbre de um sorriso brotava em sua face, algo como se fossem mil agulhas perfurando a sua barriga se deu. Ela abafou um gemido de dor e ignorou uma pontada forte em seu ventre. Nesta faze da gestação – segundo o médico do palácio –, era normal que ela sentisse pontadas.

– Au! – ela exclamou segurando a barriga.

Uma figura de estatura baixa apareceu em sua frente. Era Olaf.

– Amoras são lindas... – ele suspirou sorridente, se ela estivesse bem, teria rido. – Ah oi Elsa! Como vai? Por que essa cara amarrada?

Ela soltou um risinho.

– Nada Olaf, apenas uma dorzinha, nada de incrível. – o boneco de neve arregalou os olhos.

“Anna, Kristoff, Jack!” o pobre coitado boneco de neve que adora o verão saiu correndo em direção ao castelo de gelo.

Elsa até poderia ir atrás de Olaf e fazê-lo ficar calmo, mas as condições em que ela se encontrava eram muito precárias. Seu ventre latejava, seu bebê implorava para sair e para “arrebentar a boca do balão”, um líquido viscoso saia de dentro dela.

– Elsa, o que foi? – pergunta Jack, já ao seu lado.

– Parece que o bebê está nascendo. – ela respondeu num fio de voz.

Jack arregalou os olhos e pegou a esposa no colo, levando-a para a torre principal. Ele gritara por Anna, e logo saíra à procura do médico de Arendelle.

– Fique calma Els, Jack já, já chega com o médico. – dizia Anna, tentando manter a cama.

Os minutos que se seguiram foram de agonia geral. Elsa tentara congelar a Fada do Dente umas duas vezes, sempre que ela chegava perto. Quase quebrara a mão de Jack quando o mesmo segurou a dela.

Após vários e vários minutos de tensão, um chorinho curto é ouvido pelos arredores do castelo. A criança nascera.

– É uma menininha! – Anna disse feliz da vida. – Uma linda menininha.

Elsa segurou a sua filha, fruto de sua união de mais de seis anos com Jack. A menina tinha cabelos extremamente pálidos, mantinha os olhos fechados e a respiração regular. Para completar, ela tinha um perfeito rostinho de coração.

– É. Seu nome vai ser Ella... – a mãe sussurra o nome da filha, porém ela não abre os olhos.

– Ella... É o papai, acorda! – Jack sussurrou ao seu lado.

A garotinha abriu os olhos azuis e deu um curto risinho para os ali presentes, enchendo todos de uma súbita alegria. A Rainha do Gelo olhou para o Guardião e mostrou-lhe a língua, em um breve sinal de sua maturidade.

Um raio de luz cruza o céu, ele partira do cajado de Jack, cujo anunciava para todo o reino que a pequena herdeira nascera.

No mesmo instante, uma sombra negra aparece escurecendo todo o céu de Arendelle. Elsa entrega a pequena Ella para Anna, que a sustenta atrás de Kristoff e Swen. Um barulho de cavalo estronda o castelo de gelo. Das sombras, surge Breu, assustando a todos.

– Breu! – Fada empalideceu. – O que você faz aqui?

– Quem é ele? – Elsa perguntou preocupada.

– Pelo visto estão dando uma festa e não me convidaram, não é? – ele ignorou todas as perguntas. – Rainha Elsa! Que prazer vê-la. Quanto tempo, não é, Guardiões?

Os músculos de Jack se retesaram.

– O que você quer aqui? – ele perguntou entre dentes.

– Oh! Meu caro Frost. Eu só queria ver a filha da rainha. – Breu responde com inocência fingida.

– Vá embora. – disse North, com toda a sua delicadeza.

– Por eu iria? – ele aproximou-se de Swen. – Me dê uma boa razão, North.

Elsa encontrava-se totalmente perdida. Em uma conexão de gelo – há muito descoberta por ela –, que permitia a ela entrar em contato com Jack através do pensamento, fez a seguinte pergunta:

“Quem é ele?”

Jack fez uma cara feia, mas respondeu:

“Ele é Breu, o bicho papão. Ele representa o mal em grande escala. Ele é malvado até demais e não gosta de nós, Guardiões. Tudo o que ele mais quer é que o mal triunfe e que as crianças esqueçam de nós. Resumi bem?”

Ela olhou para Jack e assentiu. Os olhos de ambos voltou-se para Breu, que sorria diabolicamente.

– É uma bela herdeira, não acha Jack? – Breu andou contornou Swen. – Será que ela tem o mesmo poder que vocês têm?

Breu parou de andar entre Kristoff e Anna. Sob o olhar atento de todos ali presentes, ele cria uma névoa que fez com que o grandalhão loiro desmaiasse.

– Kristoff! – Anna grita.

– Oh! Que peninha! – Breu ironiza.

Em um gesto rápido, o Bicho-papão captura Ella dos braços de sua tia e voa em seu cavalo alado. Sandman tenta acertá-lo com seus sonhos, mas já era demasiado tarde. A pequena Princesinha da Neve já havia sido levada por Breu.

– Ella! – Elsa grita frustradamente.


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