Segredos do Coração escrita por Samilar


Capítulo 35
Capítulo 35 - Alegria


Notas iniciais do capítulo

Ei amoras ! Olha eu aqui de novo :)
Esse capítulo ficou bem grande, é que eu fui escrevendo, escrevendo e quando me dei conta estava grande.
Espero que vocês gostem e se divirtam como eu.
Bom capítulo!
ps:Obrigada a Amanda Ávila por ter favoritado a fic *---*



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– Obrigada papai! – disse ela com um sorriso largo no rosto e abraçando o pai.

– De nada meu amor – disse ele beijando-a. – Você sabe andar? Ela sabe andar? – perguntou ele a Kate.

– Acho que não – respondeu ela.

– Eu sei um pouquinho. O vovô e o tio Javi estavam me ensinando.

– Então o papai vai continuar a te ensinar. Mais tarde vamos ao parque novamente para você brincar com a bicicleta.

– Ebaa!

– Agora vá lavar as mãos para almoçar – disse Kate.

A menina correu para dentro para lavar as mãos.

Nesse momento Martha e Alexis chegaram.

– Saíram bem cedo hoje – disse Martha.

– É verdade, acordamos e vocês não estavam em casa – disse Alexis.

– Fomos ao parque – respondeu Kate.

– Mas tão cedo? – perguntou Martha.

– É, aparentemente sua neta gosta de caminhadas matinais ao domingo – respondeu Castle.

– Caminhadas matinais? – Martha estava confusa.

– Ah! E ir a missa também – disse ele.

– Mas como não soubemos disso antes ? – perguntou Alexis.

– Ela estava esperando eu me mudar para contar tudo – disse ele sentando no sofá.

Mel voltou do banheiro na hora.

– Não podia correr o risco de você mudar de ideia – disse ela.

Todos eles riram.

– Você é uma garotinha muito esperta – disse Martha abraçando a neta.

– É mesmo... mas agora vamos comer, porque eu estou faminta – disse Kate.

Depois do almoço Melanie acabou cochilando deitada no colo do pai, por ter acordado muito cedo. Castle estava sentado lendo uma historia para ela.

– Ela dormiu – disse Kate quando foi até a sala.

– Bem que eu vi que ela estava muito silenciosa – disse ele sorrindo.

– Ela esta cansada, acordou muito cedo – disse ela.

– Nós também – disse ele segurando a mão dela. – O que acha de descansarmos um pouco? – perguntou ele.

– Acho que é uma boa ideia – disse ela. – Mas e sua mãe e Alexis?

– Saíram para rever alguns amigos, acho que vão demorar disse ele.

Castle então se levantou com cuidado e pegou a filha no colo, a levou para o andar de cima e depois desceu para se juntar a esposa.

Os três dormiram uma boa parte da tarde.

Quando Melanie acordou e viu as horas desceu as escadas correndo e gritando.

– Papaaaaai!... Papaaai!

Castle se levantou assustado com os gritos, Kate tanto quanto ele, pegou a arma que guardava no armário. Quando a menina apareceu no quarto ela abaixou a guarda e guardou a arma.

– O que houve querida? – perguntou Castle abraçando-a.

– Pipoquinha, não faça mais isso, você nos assustou – disse Kate dando um beijo na filha.

– Porque me deixou dormir? Íamos ao parque – disse ela.

– Você estava cansada querida, nós também – disse ele.

– Mas você disse que ia me ensinar a andar de bicicleta.

– Nós vamos amanhã meu amor – disse ele beijando-a.

– Amanhã eu tenho que ir pra escola.

– Assim que você chegar nós vamos, eu prometo – disse ele.

– Tudo bem.

– Agora, vê se não faz mais isso, deixou o papai e a mamãe assustados – disse ele.

– Desculpa.

– Ta tudo bem filha – disse Kate beijando-a.

– O que vocês acham de sairmos para jantar hoje? – perguntou Castle.

– Me parece uma ótima ideia – disse Kate.

– Só se for naquele restaurante Italiano que eu gosto – disse Mel.

– Você escolhe o lugar – disse Castle sorrindo.

– A vovó e a Lex podem ir também?

– Claro! Se elas estiveram aqui, porque passaram o dia todo na rua – disse ele rindo.

Eles ficaram em silencio por alguns minutos.

– Pai?

– Oi querida.

– Eu posso ganhar outro presente pelo meu aniversario?

– Claro! O que você quer?

Nesse momento, Kate que estava no banheiro apareceu.

– Outro presente? Nada disso, você ganhou muitos mocinha – disse ela.

Ela abaixou a cabeça.

– Ah Kate, deixa ela, é só um presente.

– Castle ela ganhou um monte de presentes de aniversario.

– Mais um não faz mal amor.

– Não Castle, ela sabe que não é assim que funciona.

– Kate...

– Ta tudo bem papai, deixa pra lá – disse ela saindo do quarto.

Ele olhou pra Kate e ela lhe olhou de volta como quem dissesse “nada de presentes”.

– Mel – ele a chamou de volta.

– Castle não. Você não vai dar outro presente...

– Só quero saber o que ela queria – sussurrou ele.

Ela apareceu na porta do quarto.

– O que foi papai?

– Conta pra mim... O que é que você queria?

Ela olhou pra mãe procurando permissão pra falar.

Kate assentiu.

– Um bichinho de estimação – ela respondeu timidamente.

– Um bichinho de estimação? – repetiu Castle.

– De novo com isso Mel? Nós já falamos sobre isso – disse Kate.

– Eu sei, eu sei... apartamento pequeno, não tem espaço e nem tempo...

– Se já sabe não tem porque perguntar.

Castle ficou em silencio. Não queria passar por cima de Kate, ele mesmo pensava a mesma coisa, mas ele sempre se sentiu culpado e arrependido por não ter dado um a Alexis quando ela pediu. Esse havia sido um dos únicos pedidos da filha que ele havia negado.

Melanie foi para seu quarto tristonha.

– Kate, acho que podíamos considerar – disse ele.

– Castle não inventa.

– A gente compra um cachorrinho pequeno, que não cresça.

– Castle não tem espaço e nós não temos tempo pra tomar conta de um cachorro.

– Ah vamos pelo menos tentar.

– Não Castle.

– Eu me arrependo de nunca ter dado um a Alexis – disse ele tentando amolecer a esposa.

– Ela não morreu por isso, pelo contrario é uma menina ótima.

– Mas teria evitado que ela se sentisse tão sozinha.

– Do que ta falando? Você sempre foi um ótimo pai.

– Eu sei, mas fui um pouco ausente.

Não inventa besteira, não vai rola.

– Ah deixa amor – disse ele a abraçando por trás.

– Não Castle.

– Por favor – ele começou a beijá-la no pescoço.

– Não – ela sussurrou.

– Deixa vai – ele continuava a beijá-la.

– Castle para, a Mel pode entrar no quarto, e – ela se arrepiou com um beijo – tudo bem! – ela se afastou – mas você é quem vai ser o responsável, se ela não cuidar, você é quem vai – disse ela.

– Tudo bem – respondeu ele com um sorriso satisfeito.

– E isso foi jogo baixo – disse ela sorrindo.

– Meeeel – gritou ele.

A menina veio correndo.

– O que foi?

– Sua mãe concordou, e... Nós vamos te dar um bichinho – disse ele.

– Obrigada papai! – ela pulou nos braços do pai o abraçando e o enchendo de beijos.

– E eu? Não ganho nenhum beijinho? – perguntou Kate.

– Obrigada mamãe! – ela abraçou Kate.

– Mas você terá que cuidar dele todos os dias... – disse Kate.

– Eu vou.

– E nós não vamos te ajudar.

– Tudo bem.

– E se você não for responsável nós doaremos ele.

– Tudo bem, eu vou ser responsável – ela estava um sorriso que não cabia nela.

– E tem uma outra condição - disse Kate.

– O que? - perguntou Mel.

– Doaremos alguns dos brinquedos que você ganhou.

– Tudo bem. Eu não preciso de tantos brinquedos assim - disse ela sorrindo.

Kate sorriu de orgulho da filha.

Então ta, você ganhará um bichinho de estimação.

– Ebaaa!

– Sei que vou me arrepender disso – disse Kate.

– Não vai mamãe... Pai, podemos comprá-lo amanha? Depois que voltarmos do parque?

– Claro! Passamos na delegacia e buscamos sua mãe, depois vamos comprá-lo.

– Obrigada! – disse ela sorrindo.

– Agora suba e vá se arrumar para o jantar – disse Kate.

– Posso usar o meu vestido verde? – ela perguntou a Kate.

– Pode.

– Eba!

– Mas pegue o casaco branco – disse Kate.

– Ta bom.

Quando Martha e Alexis chegaram ela foi logo contando a novidade.

– Lex, vovó! Eu vou ganhar um bichinho de estimação – disse ela toda alegre.

– Que maravilha querida, isso é demais! – disse Martha.

– Sorte a sua Mel, o papai nunca me deixou ter um cachorro – disse Alexis.

– E que naquela época era mais difícil pra mim filha – disse ele dando um beijo em Alexis.

– Eu sei! Já era difícil você lembrar de me alimentar, não lembraria de alimentar o cachorro também – disse ela sorrindo.

– Ei! Você cresceu linda e saudável, não tem do que reclamar – disse ele fazendo cara de ofendido.

Ela riu.

– Ainda bem que você tem a sua mãe Mel – disse Alexis rindo.

– Por mim ela não teria bicho nenhum, mas seu pai insistiu – disse Kate vindo do quarto. – Com o meu trabalho eu mal lembrar de alimentá-la também, quanto mais a um bicho – disse Kate rindo.

– Até parece, a Mel é uma ótima menina e muito bem cuidada, não diga bobagens Katherine – disse Martha fazendo gestos com as mãos e subindo as escadas.

– Estamos saindo pra jantar. Não querem ir conosco ? - perguntou Kate.

– Não, obrigada. Tenho um encontro hoje – disse Martha.

– Vou só tomar um banho rápido e já desço – disse Alexis.

– Veio pra cá e não passa nenhum tempo com a sua família mamãe – gritou Castle.

– Te aguentei a vida toda, agora isso é trabalho da Katherine querido – ela gritou de volta.

Kate e Melanie riram da cara que ele fez.

Saíram pra jantar e tiveram uma noite super agradável e divertida em família. Melanie comeu duas vezes, o que foi surpreendente já que ela não estava comendo direito na ultima semana. Alexis contou ao pai que agora que estava terminando a faculdade estava pensando em fazer uma especialização em neurocirurgia.

– Neurocirurgia filha? É uma grande responsabilidade. Tem certeza? – perguntou Castle.

– Ser medica é uma grande responsabilidade pai, em qualquer área.

– Ela tem razão Castle, a profissão que ela escolheu já é uma grande responsabilidade – disse Kate.

– Eu sei, é só que... é uma responsabilidade ainda maior, é uma área que precisa de muita atenção e dedicação.

– E eu vou me dedicar, porque é isso que eu quero fazer, quero poder salvar vidas, ser útil, ajudar as pessoas.

– Tenho certeza de que você será uma ótima neurocirurgiã Alexis – disse Kate.

– Obrigada – respondeu ela sorrindo.

– E você pretende fazer aqui ou lá? – perguntou Castle.

– Lá. Acho que Oxford tem uma base melhor – respondeu ela.

– Sua irmã não vai gostar muito disso – disse ele.

– Não vou gostar de que papai? – perguntou Mel que voltava pra mesa.

– Nada querida – disse ele.

Ela o olhou esperando uma resposta melhor. Fazia a mesma cara que Kate fazia quando não acreditava no que ele dizia, tinha o mesmo olhar.

Castle desviou o olhar dela.

– Não é nada querida, sua irmã disse que ia escolher o filme essa noite – disse Kate tentando disfarçar.

– Nada disso Lex, minha vez de escolher o filme – disse ela se sentando.

– Viu, eu disse que ela não ia gostar – disse ele .

Eles passaram o resto da noite conversando e se divertindo.

No dia seguinte todos se levantaram bem cedo. Alexis e Martha estava se preparando para voltar para Oxford, Mel tentou de todas as formas fazer elas ficarem, insistiu, chorou, mas não adiantou, acabou levando uma brinca da mãe, pois elas já haviam conversado sobre aquilo. Depois de se despedirem de Martha e Alexis, Kate levou Mel para a escola e depois foi trabalhar. Castle como sempre seria o único a ficar em casa depois que a mãe e a filha foram embora, ele as deixou no aeroporto e quando estava voltando decidiu passar na delegacia.

– Ei pessoal! – disse ele ao ver os meninos.

– Ei Castle! – cumprimentou Ryan.

– E ai cara – falou Espo.

Quando Kate o viu ficou preocupada.

– Ei! Aconteceu alguma coisa? – perguntou ela.

– Não, nada. Eu só tava entediado de ficar sozinho em casa.

– Você devia aproveitar pra escrever – disse ela se sentando a sua mesa.

– Ah não – ele fez uma careta – é só o que tenho feito nos últimos meses. Sinto falta de estar aqui com vocês, sempre senti.

– É, só que já faz muitos anos – disse ela.

– A capitã não te deixaria voltar – disse Ryan.

– Quem sabe? Talvez ela tenha começado a gostar de mim – disse ele.

– Não mesmo senhor Castle – a capitã falou atrás dele.

– Eu... eu já sabia... só estava...

– O que o senhor esta fazendo aqui? – perguntou ela.

– Só uma visita.

– Aqui não é museu pro senhor visitar quando quiser – disse ela.

– Desculpa, eu só estava... Desculpa! – respondeu ele abaixando a cabeça.

– Uau! Senhor Castle, o que houve com você? Nenhuma gracinha? Sem tentar me convencer de que estou errada? – perguntou a capitã.

– Não quero te aborrecer – disse ele.

Castle havia mudado em todos esses anos, antes teria falado alguma gracinha e perturbado a capitã, mas ele preferiu pedir desculpas e se calar.

– Eu vou indo – disse ele. – Mais tarde passo pra te buscar pra irmos comprar o cachorrinho da Mel – disse ele a Kate.

– Tudo bem – respondeu ela.

– O senhor mudou mesmo em senhor Castle? – perguntou a capitã.

– Quando entrei aqui na delegacia ano passado e disse que muita coisa havia mudado na minha vida capitã, eu não estava brincando – respondeu ele.

– Vejo que amadureceu – disse ela.

– Não dava pra ser criança pra sempre – disse ele. – Bom, não vou mais incomodar. Tchau pessoal – disse ele saindo.

– Tchau! – responderam os meninos.

– O senhor pode ficar senhor Castle – disse a capitã.

Castle abriu um sorriso antes de se virar e o desfez quando se virou.

– Esta falando serio capitã?

– Eu pareço estar brincando?

– Não, é que... Obrigada – disse ele.

– Confesso que eu também senti sua falta esses anos todos – disse ela.

Ele abriu um largo sorriso e a abraçou.

– Obrigada capitã! Eu também senti falta da senhora.

– Não abusa senhor Catle... acho que vou me arrepender disso – disse ela indo pra sua sala.

– Cara você dobrou a capitã – disse Espo.

– Eu sou Richard Castle, consigo o que eu quero – disse ele sorrindo.

– Você estava fingindo? – perguntou Ryan.

– Não tudo, algumas partes eram verdade sim, eu mudei mesmo, mas nem tanto assim – disse ele.

– Você é louco cara –disse Espo.

– Eu já disse,consigo o que eu quero – ele sorriu.

– Vai conseguir é um grande problema se não parar de gracinha e começar a ajudar – disse Kate.

Ryan e Espo riram.

– Vocês dois também – disse ela.

– Tudo bem – disse Espo.

– Já estamos indo – disse Ryan saindo para sua mesa.

– É bom ter você aqui de novo – disse Kate sorrindo.

– É bom estar aqui de novo também – disse ele.

Eles passaram o dia trabalhando empenhados no caso que pegaram, Castle saiu as três para ir buscar a filha na escola e não voltaria pra delegacia, já que havia prometido levar a filha ao parque para andar de bicicleta.

Eles passaram duas horas no parque, Mel estava se divertindo e ele mais ainda quando ela reclamava que ele a soltava fazendo-a cair. Depois voltaram pra casa e ele colocou a menina para tomar banho, cuidou dos arranhões nos bracinhos dela, que mesmo estando com proteção foram inevitáveis, e depois que ele próprio tomou um banho ele ligou pra Kate dizendo que estava indo buscá-la.

Ei amor! – disse ela ao atender.

– Ei! Estamos indo te buscar.

Estou terminando de preencher a papelada, vão e eu encontro vocês lá.

Tudo bem, mas não demora.

Ele seguiu com a filha para o pet shop.

Chegando lá Melanie ficou encantada, seus olhinhos brilhavam ao ver todos aqueles bichinhos, não conseguia conter sua alegria por estar ganhando um.

– Então filha, vamos escolher um? – perguntou Castle.

– E a mamãe? Ela não vem?

– Vem sim, ela já deve estar chegando. Vai olhando tudo e quando ela chegar a gente escolhe.

Melanie rodava por toda a loja, estava adorando. Quando Kate chegou ela estava encarando uma gaiola com coelhos.

– E ai? Já escolheram? – perguntou Kate.

– Não, estávamos esperando você – disse Castle.

– Eu já escolhi papai – disse Mel.

– Já? Não íamos esperar a mamãe para escolhermos juntos?

– Eu sei, desculpa – disse ela.

– Tudo bem querida. E qual foi? – perguntou Kate.

Mel apontou para um coelhinho pequenino e branquinho no canto da gaiola.

– Um coelho filha? – perguntou Castle surpreso.

– Achei que íamos comprar um cachorro – disse Kate.

– Cachorros são grandes e fazem muita bagunça – respondeu ela.

– Mas você disse que queria um cachorro filha – disse Castle.

– Não disse! Eu disse que queria um bichinho de estimação.

– Sim, mas a gente imagina que isso seja um cachorro ou um gato – disse Kate.

– Mas eu gosto de coelhos – respondeu ela.

– Querida, mas coelho não é um bichinho pra se ter em casa – disse Castle.

– Porque não escolhe um gatinho? – perguntou Kate.

– Não quero gato, quero um coelho.

– Um coelho... olha só no que você nos meteu – ela sussurrou pra Castle.

– Eu achei que ela queria um cachorro – sussurrou ele de volta.

– Filha, vamos comprar um cachorrinho ou então não tem bichinho – disse Kate.

– Não quero um cachorro mamãe, eu quero um coelhinho – disse ela triste.

– O que vamos fazer agora? – perguntou ela a Castle.

– Vamos levar o coelho – respondeu ele.

– A culpa é sua sabia? Inventou de dar um bichinho a ela – disse ela.

– Minha? A culpa é sua por deixar ela tanto tempo com a Lanie, ela só criou gostou estranhos.

– E ser sua filha também ajudou pra isso – disse ela fazendo uma careta.

– Vou poder ficar com o coelhinho? – perguntou Mel.

– Vai – disse Castle. – Vamos levar esse – ele falou alto para o vendedor.

O vendedor veio e tirou o bichinho da gaiola. Castle aproveitou e comprou uma gaiola pequena para colocar o bichinho, e comprou algumas outras coisas para o bichinho.

– Um coelhinho? Meio incomum né? – disse o vendedor.

– Nossa filha é uma garotinha especial – disse Castle sorrindo.

– Mãe, ele pode dormir comigo? – perguntou a menina.

– Não filha, você já tem o Ed, esse vai dormir na gaiola.

– Mas o Ed é de pelúcia – reclamou ela.

– Por isso mesmo.

Castle pagou o vendedor e eles foram pro carro voltar pra casa. No caminho pra casa Kate foi falando da escolha da filha.

– Um coelho... ela não podia escolher um animal comum né, ela tinha que puxar suas esquisitices – disse Kate.

– Ei! Eu não tenho esquisitices – disse ele fazendo cara de bravo.

– Não tem poucas né Castle?... Você vai se virar com isso – ela apontou pro bicho.

– Vai ser fácil – ele disse.

– Ela comprou um coelho.

– Veja pelo lado bom – ele disse e ela o olhou curiosa. – Pelo menos ele vai ficar em uma gaiola – ele sorriu.

– Ele não é fofinho mamãe? – perguntou Mel contente.

– É sim filha, muito fofinho.

– Ela parece com o Ed – disse ela sorrindo.

– Por falar no Ed... Qual nome você vai dar a esse Mel? – perguntou Castle.

– Não sei. O que você acha mamãe?

– Ahn... não sei querida.

– Que tal bolinha? – perguntou Castle.

– Bolinha? – Kate o olhou e riu.

– Qual o problema? – perguntou ele.

– Bolinha não papai.

– Escolha um nome que se pareça com ele querida, como você fez com o Ed – disse Kate.

– Uhn, deixa eu pensar – disse a menina. – Floquinho! – ela disse.

– Floquinho? – Castle perguntou.

– É – ela respondeu sorridente.

– Floquinho é um lindo nome – disse Kate.

– Porque floquinho filha? – perguntou Castle.

– Porque ele é branquinho, fofinho e bonitinho como um floco de neve – disse ela.

– Ah, bela lógica – disse ele sorrindo.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam ?
Não deixem de comentar lindinhas...
Adoro vocês *--*