Amigos são Anjos escrita por VoceSabeQuem


Capítulo 55
16º Capítulo


Notas iniciais do capítulo

16º Episódio - Monstros do mundo real.



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Naroto(aparecendo do nada): Eu esqueci uma coisa e...Eli,vamos embora.

Eli: Mas eu tava gostando de conversar com ela.

Naroto: Mas você é muito idiota pra conversar com alguém. Vamos vazar daqui.

Eli: Mas alguém tem que vigia-los,não podemos deixar eles em cativeiros sozinhos.

Naroto: Ok,mas não converse com eles.

Eli: Ta legal.

Naroto saiu e Eli voltou a conversar com Manu,ela tinha que fazer a cabeça dele pra solta-los,ele era um bom homem.

Manu: Por favor,Eli.

Gui: É,cara. Imagine seu filho pensando que o pai é um herói. Mostre pra ele que não é um sonho e sim realidade.

Eli: Ta legal,mas vocês terão que me ajudar.

Manu: Feito.(sorri)

Eli não tinha as chaves,mas tentaria de alguma forma,solta-los. Não podia chamar a policia,pois seria preso também. Lis não estava conseguindo se concentrar nos estudos,ela não podia ligar pra policia,pois temia que acontecesse algo com Manu e Gui. Amanheceu,Naroto voltou pro cativeiro e estava tudo normal,ele não confiava em Eli,pois era idiota demais pra estar em uma dupla de sequestradores.

Naroto: Como foi as coisas?

Eli: Legal.

Naroto: Você me parece nervoso.

Eli: Eu não. Na verdade,eu queria teu celular emprestado.

Naroto: Pra que?

Eli: Pra ligar pra minha família.

Naroto: Você ainda acha que tem família?Quando se entra pra bandidagem,se perde a família e a dignidade.

Eli: Mas não se esquece.

Naroto dá o celular a ele e sai pra fumar do lado de fora. Eli aproveita e toma uma medida drástica,isso afetaria a vida dele também,mas era o único jeito de solta-los sem se machucar e machucar eles. Ele ligou pra policia escondido,sem Naroto ver,deu a descrição do lugar. Enquanto isso,na casa de Lid,ela não podia ir pra faculdade,pois Gu estava fazendo birra pra ir pra escola e ela não podia deixa-lo sozinho. Pedro ia no lugar dela,anotava tudo pra depois passar pra ela a matéria e os trabalhos. A polícia chegou em silêncio,tanto que Naroto não percebeu. Eli vigiava do lado de dentro.

Manu: Estou preocupada.

Gui: Com o que?

Manu: Com o que vai acontecer com o Eli.

Eli: Não se preocupe,seja o que for,eu terei o que mereço por ter feito mal a vocês.

Manu: Você não nos fez mal,só...colaborou.

Eli: Tem razão,mas nunca é tarde para nos arrependermos de ter feito algum mal pra alguém.

Manu: Por se arrepender,sua divida no céu já está paga. Só não volte a fazer outra vez.

Eli(ri): Ok. Acho que eles chegaram,pessoal. Não se preocupem,não vai acontecer nada com vocês.

Os policiais se ajeitaram no meio dos arbusto e árvores que tinham em volta daquela casa abandonada no meio do mato. Naroto escutou um barulho estranho e voltou pra casa,avistou os policiais pela janela.

Naroto(olhando pela janela): Não é possível,quem deve ter chamado a policia?Ninguém conhece nosso esconderijo.(olha pra Eli que disfarça o olhar)Só nós dois conhecemos esse lugar e tiramos o celular da mão deles dois.(se aproxima de Eli,o agarra pelo colarinho e o imprensa na parede)Fala que não foi você,desgraçado.

Eli: Não podíamos viver aqui pra sempre com eles.

Naroto: Eu não vou voltar pra prisão. Se isso acontecer,diz adeus pra sua família.

Eli: Nem ouse encostar na minha família.

Naroto(sorri): Quem disse que eu vou encostar na sua família.

Naroto empurra Eli no chão e saca a arma,fazendo Manu gritar. Isso fez com que os policiais se tornassem mais visíveis,foram alguns pra frente da casa apontando a arma.

Policial: Saiam da casa sem machucar os reféns.

Naroto(sorrindo malignamente): Não,não vou machucar o refém,vou machucar outra pessoa.

Eli: Pense bem antes de fazer uma idiotice,Marcus.

Naroto: Cala a boca,ninguém me chama de Marcus. Eu sou outra pessoa agora.

Eli: Sua mãe não teria orgulho de ver você assim.

Naroto: Minha mãe está morta pra mim. Ela me abandonou,me jogou fora só porque eu comecei a usar drogas.

Eli: Você e ela ainda se amam. Ela te mandou embora,porque sabia que você não tinha jeito,você não tem jeito desde pequeno,Marcus. Somos amigos desde a infância e você nunca foi uma pessoa boa,por fazer mal as pessoas que você não consegue nada de bom na sua vida.

Naroto(grita): Cala a boca.

Naroto dispara bem no peito de Eli,o fazendo gemer de dor,Manu grita outra vez fazendo os policiais invadirem. Naroto ameaça disparar outra vez caso os policiais tentem algo,os policiais não se importam e avançam pra ele,o fazendo disparar na perna de Eli. Um policial acaba por atirar na cabeça de Naroto,o fazendo cair morto. Os policiais chamam a ambulância que chega em 15 minutos,Manu e Gui que já tinham sido soltos,vão correndo pra ver Eli,que estava acordado na maca.

Manu(chorosa): Ai,Eli. Por que fez isso?Não quero que você morra.

Eli: Eu fiz o certo e recebi o que eu merecia,não tem outra saída pra um bandido que não seja a morte.

Gui: Hey,cara. Heróis não morrem.

Eli(sorri): Valeu.

Manu: Agora sim seu filho vai ter orgulho de você,mas não precisa contar que você nos sequestrou.

Eli(ri): Ta legal,valeu por tudo galera. Aprendi que coisas boas trazem coisas boas.

Manu: Então comece a fazer coisas boas.

Manu e Gui foram depor na delegacia. Aceitaram deixar Eli ser absolvido. Eli levaria uma semana pra poder voltar pra casa,iria parar de ser bandido e tentaria arranjar um emprego,demoraria,mas nada melhor do que seguir o caminho bom. Manu e Gui,na volta pra casa,abraçou Lis,Pedro e Gu. Eles sentiam um frio na barriga,sentiram que poderiam ter voltado pra sempre pro céu sem nem poder se despedir da sua família. Na mesma noite,Manu,Gui e Gu dormiam na mesma cama. Manu acariciava os cabelos de Gu que dormia agarrado em Pínho e Gui acariciava o cabelo dela. Gui se virou pra ela pra conversarem sobre o sucedido.

Gui: Amor,não vai dormir?

Manu: Vou sim,só estou pensando nisso tudo que aconteceu nesses últimos dias.

Gui: Fiquei muito assustado. Imagine,voltar pro céu sem poder dizer adeus a Lis,Pedro e Gu.

Manu: Nem me fale. Eu amo demais eles,é muito bom ter uma família,apesar de não ser de sangue.

Gui: Temos que nos preparar.

Manu: Pra que?

Gui: Pro dia que vamos deixa-los. É muito triste pensar nisso,mas temos que nos preparar para o impacto em nós não seja tão forte. Teremos que ser forte na hora.

Manu: Eu era forte até eu ganhar essa família. Eu não quero deixa-los,Gui.

Gui: Nem eu,mas um dia acontecerá. Pelo menos,nosso filho estará em boas mãos.

Manu: É,ele não está sozinho.

Gui: E nunca estará,pois nós dois o olharemos de lá de cima.

Manu: É,só olhar.

Manu não conseguia ver como seria a sua vida depois de se despedir deLis,Pedro e Gu. Isso estava começando a deprimir Manu e Gui. Eles não sabiam,mas alguém estava escutando a conversa.


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