Velha Infância - Berita escrita por Tay Pereira


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi tudo bem? Obrigada pelos comentários do capítulo anterior.
Não vou desistir da história não, mas tenho várias outras e as vezes fico sem criatividade.
Mas espero que continuem acompanhando o nosso casal Berita.
Nos encontramos lá em baixo. Boa leitura!



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Beto começa a fazer o trajeto de volta para a sua casa, quando se depara com alguém conhecido ali na esquina.

– Posso saber o que você estava fazendo com a garçonete de seu pai? – pergunta Érica, irritada.

– Érica? – questiona ele. – O que faz aqui?

– Te fiz uma pergunta primeiro.

– Eu a acompanhei até em casa, algum problema?

– Você tem namorada, esqueceu?

– Uma namorada ciumenta – disse ele, em sussurro.

– Ao invés de estar comigo, você fica aí com essa... com essa aí!

– Essa aí tem nome e se chama Clarita pra sua informação.

– Não me importa o nome da garçonete, Beto! – Érica altera a voz. – Estou decepcionada por você ficar mais tempo com ela do que comigo.

– Ela é minha melhor amiga.

– Será só isso mesmo.

– A conheço desde quando éramos crianças, Érica. Não tem por quê ter ciúmes.

– Você falando desta maneira, parece que eu sou a namorada ciumenta.

– E não é?

– Beto! – gritou a modelo, impaciente. – Não queira bancar o santo porque você não é.

– Do que está falando?

– Eu vi que vocês quase se beijaram. Eu não sou idiota!

– Ninguém aqui falou que você é idiota.

Érica se aproxima de Beto, o encarando e ela disse:

– Se não fosse por sua amiguinha, vocês teriam se beijado. Qual é? Esqueceu que tem namorada?

– Não eu não esqueci.

– Jura? Não parece.

Beto bufou. E impacientemente diz:

– Você quer saber? Irei te contar tudo, mas depois não diga que não avisei.

(...)

Clarita se vira do outro lado, novamente. Já devia fazer alguns minutos que ela não conseguira dormir.

Ao pensar que minutos antes, eles quase se beijaram.

E se o beijo tivesse acontecido? Como Beto e Clarita continuariam a amizade?

(...)

Beto diz para Érica como conheceu Clarita e sobre o tempo que viveram distantes um do outro.

– Essa é desculpa que arranjou para justificar tamanha aproximação? – questiona Érica.

– Se você quer saber, não. Não foi só por uma velha amizade de infância que fez com que eu me aproximação novamente dela.

– O que foi? – Érica pergunta, em um sussurro.

– Eu a amo muito mais que uma amiga.

– Beto... – Érica tenta dizer.

– Me deixe terminar! – exclamou ele. – A verdade é que sempre a amei, mas como nos distanciamos o sentimento ficou guardado e agora que a vejo novamente, esse sentimento voltou mais forte do que antes.

Uma lágrima cai sobre o rosto de Érica, ela o olha como se implorasse para ele parar de falar.

– Não precisa continuar – disse ela, limpando as lágrimas. – Mais cedo ou mais tarde, era óbvio que isso iria acontecer.

– Desculpa Érica – Beto se aproxima dela e ela se afasta.

– Você tinha me avisado, não tinha? – diz ela. – Está mais do que explicado que está tudo acabado entre a gente.

Beto ver Érica sair e começa a sentir-se culpado. Não queria que tudo terminasse daquela forma.

Foi então que Beto decidiu em ir para qualquer lugar para esfriar a cabeça. Até que ele encontra uma balada, logo ele entra e começa a beber enquanto dançava com algumas meninas.

(...)

Clarita se levanta da cama, ao perceber que mesmo com todos os seus esforços, dormir virou uma missão impossível.

Ela desce até a portaria e encontra um segurança.

– Boa noite – disse ela, se aproximando.

– Boa noite – respondeu. – O que a senhorita faz há essa hora aqui?

– Insônia.

– Isso é horrível.

– Concordo plenamente.

Ambos ficam em silêncio.

– E pensar que vou ter que levantar cedo pra trabalhar.

– No domingo?

– Horas extras.

– Ah.

Novamente eles ficam em silêncio até que ouvem um barulho diferente na rua. Se tratava de um bêbado.

Foi bonito foi, foi intenso foi verdadeiro mais sincero! – ele gritou na rua, a música.

– Beto! – exclamou Clarita, ao ver que era ele. – Abre o portão, ele vai ir pro meu apartamento.

– Vai levar um bêbado pro seu apartamento?

– Não faça perguntas, apenas abre o portão.

– Tudo bem – concordou o homem, e fez o que ela pediu.

Ao se aproximar de Beto, Clarita vê que ele está completamente bêbado.

– Encheu a cara, foi? – disse enquanto o carregava para dentro.

Beto não respondeu, apenas deu uma risada alta.

– Fique quieto, não quero os vizinhos reclamando do barulho. – Clarita resmungou, tentando entrar no elevador com Beto.

Desejo a todas os vizinhos vida longa – gritou Beto.

– Cala a boca! A Mili não pode acordar.

Eles entram no quarto e quando Clarita deita Beto na cama, ele a puxa pelo braço e ela acaba caindo em cima dele. O que arrancou um lindo e enorme sorriso de Beto.


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Notas finais do capítulo

Ficou curto, mas espero que tenham gostado.
Fantasmas comentem, eu não mordo rs
Beijos.



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