Remanescentes. escrita por Ilana Silva


Capítulo 3
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

olá novamente
aqui mais um capitulo
como sempre espero que gostem ^^



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– ei obrigado por te salvado a minha vida. –o menino me agradece quando recupera o folego.

– você pode me agradecer me explicando o que foi aquilo. –eu falo entre os dentes para que meu pai não possa ouvir a nossa conversa.

– você não sabe o que realmente era aquilo? –ele me pergunta chocado. –então como você conseguiu vê.

– só não via quem não queria. –lhe respondi cética.

– não é bem assim não. –ele me olha com um uma interrogação em seus olhos. –mas eu acho que essa é uma conversa para termos em outro canto.

– concordo! A proposito –eu disse estendendo a mão- meu nome é Valentina.

– prazer, Caleb.

Meu pai dirigiu até estarmos bem próximos do nosso prédio.

– onde eu deixo o rapaz? –já tinha me esquecido que Caleb teria que descer em algum momento e eu não tinha pensado em nada. Graças a Deus que ele respondeu.

– em qualquer lugar senhor daqui em diante eu sigo o meu rumo. –antes que eu pudesse perceber Caleb já estava saindo do carro e eu perdendo a única chance de começar a entender as coisas.

– ei!-eu disse saindo do carro. –amanha às oito horas no jack’s você sabe onde fica?

– sei sim, pode deixar que eu apareço. –ele disse acenando para o meu pai e agradecendo pela gentileza.

Entrando no carro novamente deixei minha imaginação me levar para longe até um ponto que eu não me lembrava de como tinha chegado à minha cama, muito menos como tinha tomado banho e trocado de roupa.

Essa noite o sonho tinha sido diferente, eu não tinha sonhado com as marcas e nem com o anjo, eu tinha sonhado com o bando de lobisomens que eu tinha avistado mais cedo e de alguma forma esses lobisomens estavam ligados indiretamente as marcas que vinham me assombrando. Também sonhei com Caleb, mas havia algo de diferente nele, seu corpo estava repleto pelas runas, algumas mais escuras do que as outras e de todos os formatos, quando seu olhar encontra o meu eu me desperto.

Saio de casa dizendo a minha mãe que estou indo para o colégio, odeio mentir para ela ainda mais quando ela me olha com aqueles grandes olhos castanhos, mas era uma coisa necessária. Ligo para Bruce avisando que não irei para a escola por que estou com enxaqueca, assim ele não irá ligar para os meus pais perguntando sobre mim.

Chego ao jack’s alguns minutos adiantados, estou ansiosa para saber se ele realmente virá se encontrar comigo. As horas começaram a se passar, eu já estava ficando frustrada quando a porta do jack’s foi aberta e um menino alto de cabelos negros passou por ela e veio na minha direção. Não tinha percebido na noite anterior, mas Caleb era um garoto muito atraente. E essa minha observação foi confirmada por todas as garotas do jack’s que viraram o rosto para vê-lo passar.

– você está atrasado! –falei meio irritada

– desculpa, tive problemas em despistar a minha irmã. – ele falou com a maior naturalidade, como se eu já devesse saber – e depois do que aconteceu ontem ela meio que ficou super protetora de mais.

– ok! O que eram aquelas coisas? –eu me vi aproximando dele para que minha voz não explodisse no jack’s.

– lobisomens, o que mais seriam? –ele fala duvidando de que eu não soubesse de nada.

– lobisomens. –repeti atônica. –essas coisas existem?

– claro, assim como os vampiros, os bruxos. –não conseguir conte o riso, ele só podia estar brincando comigo. – porque você está rindo?

– você está brincando comigo, essas coisas não existem, elas não podem existir.

– é claro que podem e elas existem, são denominadas de habitantes do submundo. –ele me diz como se estivesse conversando com uma criança.

– existe um submundo? E porque as pessoas não ficam em choque quando vê essas coisas.

– por que ninguém vê. Excerto por algumas exceções como eu e você.

– você quer dizer que tem algo de errado conosco. –perguntei meio com medo de sua resposta.

– Não, não tem nada de errado conosco. – ele riu, senti um alivio quando ele falou, eu não sou louca. –é uma coisa que está no nosso sangue.

– como assim? Eu não estava entendendo aonde ele queria chegar.

– essa habilidade que nós temos de vê as coisas como elas realmente são, sem a tal nevoa para nos impedir, de saber diferenciar uma criatura do submundo de um mundano, de saber que podemos lutar e vencer os demônios. Ou você nasce com isso, ou não.

– mas todos nós lutamos contra nossos demônios todos os dias.

– não estou falando de demônios imaginários, estou falando da luta entre o bem e o mal, dos anjos e dos demônios. -ele estava conseguindo me assustar - Dos anjos que nos deram a vida e dos demônios que a mais tempo do eu e você possamos imaginar tentam aniquilar com a nossa raça.

– Anjos?

– sim o anjo Raziel, foi ele que nos deu a vida.

– não um anjo qualquer, mais um anjo vestido completamente de armadura reluzente, com um cálice e uma espada em suas mãos e com o corpo cheio de runas, saía do lago. – eu repeti o ultimo sonho que eu tive com o anjo.

– exatamente! Como você sabe que o anjo Raziel saiu de um lago, seus pais lhe contaram essas estórias.

– não, não foram os meus pais, na realidade eu acho que eles nem sabem que isso existe.

– então como você sabe tanto sobre o anjo. –Caleb me perguntou desconfiado.

– eu tive um sonho com ele. –não sei por que eu lhe contei que tinha sonhado com o anjo, agora ele me acharia louca.

– eu preciso ir! –falei já me levantando meio atordoada, sem saber muito bem o que estava fazendo.

– não, você não pode ir embora assim, eu preciso saber sobre o que mais você sonhou.

– não aqui e não agora. – estendi a mão lhe entregando o numero do meu celular. –me ligue que a gente marca outro dia e eu lhe conto sobre os meus sonhos.

Sem mais uma palavra saí correndo pela porta do jack’s sem saber muito bem para onde iria, sabia que ainda não poderia voltar para casa, não nesse estado. Acabei indo parar do outro lado da cidade de frente a um estabelecimento que parecia estar fechado há muitos anos, na placa que ainda estava pendurada se lia o nome Pandemônio, mas não foi isso que me chamou a atenção foi o símbolo que a placa continha, a marca parecia brilhar como neon. As pessoas passavam por mim sem nem perceber a placa, como se ela não existisse.

Passei muito tempo de frente a aquela placa, quando cheguei em casa já era noite e Bruce estava a minha espera na sala com os meus pais. Eu não sabia o que ele estava fazendo aqui, mas queria que ele fosse embora. Tinha muitas coisas no que pensar e ele não me deixaria em paz.

– a gente marcou alguma coisa. –falei entrando na sala.

– não, mas eu passei aqui para saber como você estava. –Bruce me perguntou um pouco desconfiado.

– estou bem, fui dar uma volta. –respondi cinicamente, tinha certeza que ele tinha conversado com os meus pais.

– nós ficamos preocupados filha. –meu pai falou compartilhando a ideia com a minha mãe. – pensamos que voltaria para casa depois da escola.

– fui dar uma volta depois da escola pai e me esqueci de ligar para vocês. Mil desculpas. –falei sem olhar para o Bruce, meu pai parecia ter engolido a estória.

Já que ele tinha voltado a sua atenção para a TV, meu pai já era um homem de meia idade, completamente calvo, pelo menos ele não tinha aquela barriga que caracteriza todos os pais. Porem minha mãe não era tão fácil de ser enganada e ficou me enchendo de perguntas, com quem eu estava, onde estava se já tinha comido e por que o meu celular estava desligado.

– mãe eu não sei onde estava simplesmente estava dando uma volta e estava sozinha e antes que você me pergunte de novo ainda não jantei. Estou indo para o meu quarto – falei saindo da sala e chamando Bruce com a mão.

Eu sabia que ele estava esperando ficar sozinho comigo para me pergunta por que eu tinha mentido tanto para os meus pais, quanto para ele mesmo. E eu não sabia o que responder. Eu o adorava nos conhecemos desde crianças e há algum tempo começamos a namora. Agora eu penso se estava fazendo a coisa certa aceitando o pedido dele. Bruce é um menino bonito, ele é forte, loiro, inteligente, mas eu não sei se ainda estou com ele por que gosto dele ou por que eu não quero perder o meu amigo. Só foi a gente passar pela porta do meu quarto que a enxurrada de perguntas começou.

– onde você estava? –ele me perguntou olhando de cima para baixo com os braços cruzados.

– eu já disse que eu não sei onde estava. Quando vi já era tarde. –lhe respondi sentando na minha cama e retirando o sapato.

– Tina você pode enganar seus pais, mas não a mim – essa acusação me atingiu fundo.

– poxa Bruce já disse que eu não sei você quer que eu minta para você, porque eu posso. Caramba! –falei me levantando da cama e ficando de frente a ele. Eu não estava irritada com ele, estava irritada comigo.

– para inicio de conversa por que você mentiu para mim dizendo que não ia para escola por que estava com dor de cabeça. –ele olhou para mim tentando me pegar na mentira.

– não deveria nem ter te ligado, mas eu vou te dizer. Não queria ir para a escola estava com muita coisa na cabeça e se eu tivesse lhe contado você iria querer fica grudado em mim e eu estava com vontade de ficar sozinha, quer dizer, ainda quero ficar. –quando acabei de fala levantei o olhar para Bruce.

– você esta me expulsando da sua casa? –ele perguntou chateado.

– estou pedindo para você ir embora Bruce, por favor – falei indo em direção à porta do meu quarto.

– está ok! Quando você quiser falar com o seu namorado já sabe o número. –Bruce saiu totalmente com raiva e com razão, eu não estava sendo uma boa pessoa.

Nesta noite sonhei novamente com o Caleb, ele estava novamente com o corpo coberto com as runas dos meus sonhos só que dessa vez eu também estava junto dele e como o corpo dele o meu também estava coberto pelas runas. Só que diferente dele tinha algo de errado comigo, eu sentia um peso enorme nas minhas costas, um peso que eu não sabia de onde vinha, até o momento em que Caleb se aproximou de mim e puxou uma pena das minhas costas.

Acordei assustada, ainda era noite quando me despertei e não conseguia mais dormir, me levantei e fui a minha mesa de estudo, peguei uma folha de oficio e um lápis de desenhar e comecei a rabiscar a runa que eu tinha visto na placa do Pandemônio. Acho que acabei adormecendo em cima do desenho por que só acordei com minha mãe batendo na porta do meu quarto, já era tarde e tinha perdido aula novamente, mas para minha surpresa não tinha sonhado novamente. Quando olhei para o desenho que tinha feito fiquei surpresa por que estava idêntico ao do letreiro e eu nunca tinha sido muito boa em desenhar, nem mesmo casinhas. Escondi o desenho embaixo do colchão da minha cama, minha mãe sempre foi de bisbilhotar o meu quarto e esse desenho eu não quero que ela descubra.

Permaneço com o celular desligado, evitando as ligações tanto das meninas quanto as de Bruce. Quando saio do quarto vou em direção à cozinha o lugar favorito da minha mãe. Ela está lá como sempre fazendo o almoço para nós, eu me sento a mesa e fico a observando trabalhar, será que isso seria uma coisa que eu faria com a minha mãe biológica. Ou ela não saberia cozinha, levando em consideração os meus dotes culinários apostaria que ela não saberia cozinha. Enfim minha mãe pareceu perceber a minha presença.

– faltou a escola filha. – minha mãe perguntou enquanto pegava o tomate na geladeira.

– acordei durante a noite e não consegui dormi em seguida. –dessa vez eu pude conta à verdade para ela.

– ainda anda tendo pesadelos? –ela me perguntou não dando muita atenção

– não, nunca mais tive. –pois é a verdade dura pouco.

– o Bruce saiu ontem muito chateado, vocês brigaram? –sabia que ela ia tocar nesse assunto comigo, ela adorava o Bruce.

– foi, nós não estamos nos entendendo direito, e sei que grande parte é por minha causa. – eu confessei isso a minha mãe.

– mais será que não valeria a pena uma conversa definitiva, quem sabe vocês não se entendem. –minha mãe continuava fazendo as coisas dela na cozinha.

– acho que não mãe. Estou sentindo que acabou mesmo, acho que não estou mais com muita vontade que dê certo. –novamente estou tendo uma conversa sincera com a minha mãe depois de alguns meses.

– se é isso que você quer, converse com ele e ponha um fim a tudo, antes que ambos saiam mais machucados. Agora você pode ir indo tomar banho que daqui a meia hora seu pai está chegando e eu vou servi o almoço.

Minha mãe estava certa, seria mais maduro ligar agora para o Bruce e marcar da gente conversar e dizer que acabou. Então por que eu não fazia isso, por que eu não ligava para ele. Acho que eu não sou tão madura como pensava ser.

O resto do dia se passou na maior tranquilidade, meu pai veio almoçar e depois voltou para o trabalho, minha mãe me deixou em paz o resto do dia. Voltei para o meu quarto e fiquei sentada na cama só olhando para a runa que eu tinha desenhado tentando de alguma forma desvendar o seu significado, mas a única coisa que vinha na minha mente era o nome Pandemônio. Quando estava quase anoitecendo tomei coragem e liguei o meu celular tinha seis ligações das meninas, duas de Bruce e doze de um número desconhecido. Só poderia ser Caleb me ligando, já que tinha o número de todos os meus amigos. Tomei o celular na mão e disquei o número, uma voz já estranhamente familiar para mim, me respondeu do outro lado.

– Valentina? Caleb perguntou

– oi, me desculpa meu celular estava desligado. Acabei de vê as doze ligações que você me fez. Está tudo bem?

– está sim. Só queria marcar com você outro dia para terminarmos a nossa conversa. –sua voz parecia um pouco ansiosa pela minha resposta.

– hãm! Pode ser amanha aqui em casa, lá para as quatro e meia? –perguntei um pouco nervosa.

– claro pode sim, só me passa o endereço. –escutei um barulho do outro lado da linha como se ele estivesse procurando por algo.

– já te mando por SMS. Tchau!

– tchau, até amanha.

Assim que a chamada foi desligada recebi outra ligação da Mily me perguntando se eu estava bem e se iria à escola na manha seguinte. Depois que mandei a SMS para Caleb me joguei na cama. Quando foi que minha vida tinha virado de cabeça para baixo. Nem para a minha mãe eu contava toda a verdade, mas ia contar para um total estranho sobre os meus sonhos. Meu namoro estava arruinado, minhas amigas eu estava me distanciando delas a cada dia.

Esta noite sonhei novamente com as torres de vidro dessa vez elas emanavam um brilho diferente quase imperceptível, elas ainda ficavam oscilando no espaço. Como se algo estivesse escondendo a cidade de olhos curiosos. No topo das torres existiam marcas, que de algo modo eu sabia que eram de proteção, mas proteção sobre o que ou quem?

Acordei com a sensação que meus sonhos estão mudando de nível novamente, antes eu só conseguia ver as marcas, agora eu sei que são runas e eu consigo decifrar os seus significados. Não sei se isso é uma coisa boa por que, agora eu sei que os sonhos irão ficar mais estranhos, sempre ficam.

Como de costume acabei encontrando alguns amigos no metrô indo para a escola, Laura estava lá como sempre com algum menino a tira colo, mas assim que me viu veio logo em minha direção perguntar se eu tinha melhorado da dor de cabeça e se eu precisava de alguma ajuda, rapidamente disse que estava bem e não precisava de nada e que se ela quisesse poderia volta para sua nova vitima, ela simplesmente riu e voltou para junto do menino.

Quando saltamos na plataforma Bruce não estava lá como de costume, não sei se era uma coisa boa ou não. Como sempre Laura percebeu e começou a ir em direção a escola ao meu lado e antes que eu pudesse começa um assunto ela disparou.

– o que aconteceu? –ela me perguntou curiosa.

– como assim? –disse como se não tivesse entendido a pergunta.

– cadê o Bruce, vocês brigaram? –ela tentou novamente.

– como você sabe?

– ele não estava na plataforma esperando você como de costume, isso só pode significa uma coisa, vocês brigaram. –ela falava como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– não foi uma briga, foi quase uma separação pelo menos para mim.

– como assim, o casal chiclete vai terminar? me conte tudo. –Laura me ordenou ansiando por uma fofoca.

– agora não, vamos para a sala, depois te conto.

As aulas se passam como sempre, e a hora do almoço chegou. Eu precisava fala com o Bruce eu não poderia adiar essa conversa por muito mais tempo, já que eu tinha falado com a Laura então ate o fim do almoço toda à escola ficaria sabe do fim do meu namoro. Quando o sinal tocou sussurrei no ouvido dele.

– precisamos conversar.

Ele simplesmente balançou a cabeça concordando comigo, esperamos ate a sala esta completamente fazia então ele se virou para mim, com uma expressão totalmente chateada nunca tinha visto o Bruce com aquela feição.

– Bruce eu andei pensando muito e eu acho que o nosso namoro não esta mais dando certo. –pela expressão que ele fez, acho que ele esperava por tudo menos isso.

– por que isso agora Tina? A gente sempre se deu bem. –ele parecia que não estava entendendo nada.

– Bruce eu sei que a gente sempre se deu bem, mas eu não quero mais esse namoro.

– tudo isso é pela briga que tivemos? –ele estava magoado e não era isso que eu queria fazer.

– isso não tem nada haver com a briga, isso é por minha causa. Eu estou lhe tratando mal, não to querendo passa muito tempo com você.

– isso a gente pode mudar e eu não ligo.

– mas eu ligo Bruce e eu adoro você, por isso que eu preciso ser sincera, essa relação não está funcionando.

Antes que eu pudesse fala mais alguma coisa uma menina entrou na sala e o Bruce saiu em disparada pela porta. Não queria ter magoado ele, mas se nós continuássemos juntos um ia sufocar o outro e eu não queria fazer isso com ele. Mas não vou negar estou me sinto bastante mal com o que eu acabei de fazer, espero só que um dia a gente possa se fala novamente como amigos.

O resto da aula não foi tão normal assim, dava para sentir que tinha um clima estranho entre a gente e a sala inteira já sabia por causa de Laura. Eu não queria admitir, mas eu tinha falado de proposito com Laura por que ela sabendo eu ia ter que conversa de um jeito ou de outro com o Bruce. Mas agora eu estou me arrependendo de ter contado a ela, a sala inteira estava olhando para mim e para o Bruce e eu já estava começando a me sentir mal com isso. Esse dia poderia termina logo.


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Notas finais do capítulo

você comenta se quiser, mas eu adoraria saber sua opinião sobre o capitulo.
até o próximo.



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