O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 61
Capítulo 61 - Pouco Tempo


Notas iniciais do capítulo

Hoiii! Amei os comentários de todas vocês, dizendo que riram, que choraram. Eu consegui emocionar vocês, yeah! Ah, e por pedido de uma leitora( creio que todas vão gostar) eu farei uma fic da Adelaide e Mozart. Mas apenas quando esta fic acabar e eu começar a segunda temporada,ok? Beleza, espero que gostem! ( obs: chega de saudades dos POVs Maxon!)



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POV Maxon

Um ano se passara desde o começo das brigas dentro de nossa família. Apesar de os gêmeos estarem com seus dezesseis anos, ainda não reparava o que tinham feito. Ao descobrir dos beijos de Ethan e Katrina, senti um pequeno desespero. Para começo de conversa, ambos estavam fadados a um casamento, até certo ponto, arranjado com um dos selecionados escolhidos. Segundo, Adelaide agora estava noiva, se o príncipe Mozart descobrisse sua traição, ele poderia rejeitar Adelaide e processar Ethan, e obviamente isso terminaria em muitas desavenças. Adelaide me surpreendeu com suas palavras em nosso encontro com a realeza da Áustria. Suas palavras eram duras e frias, ela me dirigia nenhuma expressão alegre ao seu noivo. Porém, ele pareceu não se importar, e até mesmo se divertir com aquilo. Dia após dia, eles seguiam a dura punição feita por mim. Eles apenas saiam de seu quarto para comer e estudar, raramente fazer passeios no jardim acompanhados de seus ajudantes. Ethan se tornara alguém calado, ele sofrera em silêncio cada minuto. Nunca se pronunciava durante o jantar e eu já o ouvira chorar várias vezes no quarto. Katrina murchara tanto por fora quanto por dentro. Antes tímida agora ela até parecia uma estranha. Seus olhos estavam quase sempre inchados, sua pele está mais pálida que o normal e seu olhar completamente sem vida. America me contou que às vezes a encontrava no jardim e elas conversavam. Contou-me que Katrina sentia muito a falta de Harry. Seus olhos inchados era um efeito de suas noites mal dormidas. Sua pele era porque ela raramente tomava banho de sol e parara de cuidar de sua pele como antes. E seus lábios por causa da falta dos lábios dele, os lábios de Katrina ansiavam o dia em que eles se reencontrassem com os lábios de Harry, uma espécie de sede de amor. Claro que eu me sentia mal por fazer meus filhos sofrerem, mas essa não era bem minha intenção. Eu apenas queria ensiná-los uma lição, mas parece que eles apenas estavam aprendendo o que era sentir dor.

Eu estava em meu escritório, mas não conseguia me concentrar. O tempo todo, minha mente voltava ao olhar desolado de Katrina e o silêncio de Ethan. Malcolm parara de passar os dias em meu escritório e passara a ficar mais com America. Estava tentando me concentrar em minha papelada quando ouvi um bater na porta.

– Entre. – disse. America entrou calmamente e sentou-se no sofá ao lado de minha escrivaninha.

– Precisamos conversar. – disse ela calmamente. Suspirei.

– O que eu fiz agora? – perguntei levantando uma sobrancelha.

– Apenas aprisionou nossos filhos em seus quartos. – disse ela.

– Meri, você sabe que eu tenho razão.

– Na verdade, você não tem razão.

– Mas eles estavam...

– Eles se amam!

– mas eles estão se preparando para sua Seleção e Adelaide está noiva! – disse, aumentando um pouco o nível de minha voz.

– Você sabe muito bem que eu continuei a me encontrar com Aspen durante a Seleção. E sabe por quê? – bufei.

– Não, não sei por que.

– Porque ficamos mal resolvidos. Não tivemos tempo de nos amar, tínhamos que fazer isso escondidos de todos. Talvez se nós tivéssemos tempo para desfrutar de nosso amor, nós teríamos realmente nos separado e virado amigos. Por isso eu lhe peço, libere-os. – disse ela, tocando em meu ombro. Pensei um pouco sobre a situação.

– Acho que você está certa. – disse por fim. Ela me lançou um pequeno sorriso e me beijou rapidamente nos lábios.

– Eu só queria que você tirasse essa sua armadura quando está conosco. Ethan sempre gostou de você, mas se continuar assim não permitirá que seus outros filhos sintam o mesmo.

– Armadura? – perguntei desentendido.

– Max, você não era assim quando nos casamos. Era doce, gentil, trazia a alegria consigo aonde quer que fosse. Agora você passa o dia inteiro neste escritório, mal passa tempo com seus filhos, e quando passa vocês estão sempre brigando. Você está se transformando...- disse ela, mas parou ao sentir uma lágrima descer o seu rosto.

– Meri, não fique assim. Eu sei que passo muito tempo aqui, mas é o cargo que me leva a isso. – disse passando a mão em seu rosto e limpando suas lágrimas.

– Pergunte-se, seu pai passava tanto tempo assim aqui? – disse ela. Eu parei para pensar um pouco e logo depois me toquei. Eu estava pior do que meu pai.

– Não. – disse baixinho. – Desculpe, Meri. Desculpe a você e as crianças, principalmente Malcolm e Amberly. Eu nunca passei tanto tempo com eles quanto passei com Ethan e Katrina.

– Então mude isso. Libere seus filhos e saia deste escritório. Conte uma história a Malcolm e Pietro e brinque no jardim com Amberly e Romeu. Eu sei que o que eles estão fazendo é errado, para todos eles. Mas eles foram avisados, nós tentamos impedir mas eles continuam a forçar a barreira. Simplesmente deixe que eles caiam e aprendam a se levantar. – disse ela, me abraçando. Afaguei um pouco seus cabelos e quando nos afastamos beijei seus lábios docemente. Agora eu notava, America era minha conselheira, minha amiga, minha amante. Eu apenas pensava com clareza depois de ouvir seus comentários, e apesar de nossas brigas, sempre nos reconciliávamos depois. Ela ainda era a mesma America que eu conheci, guerreira, valente, um pouco doce e muito teimosa. Mas aos trinta e três anos, além de tudo isso, ela também era extremamente compreensiva e maternal. E eu, aos trinta e seis anos, apenas piorei. Talvez somente eu pensasse assim, mas era uma pequena verdade.

Assenti com a cabeça e saí do escritório. Me dirigi até o quarto de Katrina, inicialmente. Toquei algumas vezes na porta e logo Lily a abriu. Entrei no quarto e notei que Katrina estava lendo na cama, virada em direção a janela. Com um gesto pedi que suas ajudantes se retirassem e nos deixassem a sós.

– O que está lendo? – lhe perguntei, alto o suficiente para assustá-la e fazê-la virar em minha direção.

– O que faz aqui pai? – ela me perguntou com a sobrancelha erguida.

– Vejo que não sou mais chamado de “papai” . – disse sorridente.

– Eu não o chamo assim desde os sete anos, se não me engano.

– mas ainda chama sua mãe de “mamãe”. – disse e ela suspirou.

– O senhor veio mesmo até aqui me questionar sobre isso? – perguntou-me entediada.

– Não. Bem eu conversei com sua mãe, e ela me convenceu de tirar vocês desde...castigo. – disse. Ela abriu um sorriso vagarosamente. Logo depois já pulou da cama e comemorou. Eu ri um pouco da cena e ao notar meu divertimento ela me abraçou. Ao sentir o impacto de seu corpo se chocando com o meu, dei um pequeno sorriso. Retribui o abraço e depois nos afastei.

– Eu só lhe peço uma coisa: mais descrição com Harry. – disse, não acreditando em minhas próprias palavras.

– Está me permitindo encontrar-me com ele? – disse ela, com uma esperança evidente no olhar.

– Como sua mãe disse, vocês foram avisados. Em breve Adelaide irá embora e a sua Seleção chega. Espero de que estejam cientes de que haverá corações partidos.

– Sabemos pai. Mas queremos aproveitar o máximo. – disse ela me dado um beijo no rosto.

– Me faça um favor? – lhe pedi.

– Claro!

– Avise seu irmão e Adelaide que eles também estão liberados.

– Obrigado, pai! – disse ela me dando outro beijo no rosto e saindo de seu quarto. Sorri e fui até o quarto de Amberly. Ela estava brincando com Romeu, Malcolm e Pietro. Me aproximei e ela logo veio me abraçar.

– Você vem brincar com agente? – perguntou alegre.

– Na verdade, farei algo que sua mãe me sugeriu. Contarei uma história. – disse fazendo cócegas em sua barriga.

– Eba! – disse os quatro juntos, fazendo-me sorrir. Peguei um livro da estante e li ele todo para os quatro. Era uma das minhas história favoritas, A Princesa e o Sapo.

Após o término do livro, saímos para darmos um passeio no jardim. Quando estávamos caçando borboletas pude contemplar as reformas que estávamos fazendo a anos atrás. O palácio estava quase pronto, e após essa reforma, transformaríamos nosso jardim de trás em um belo e gigante labirinto, pois sempre fora um sonho de America. Passei a tarde com meus filhos e com os filhos da Itália. Uma tarde que se repetirá várias e várias vezes.


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Notas finais do capítulo

Desculpe o horário! Espero que tenham gostado! Até amanhã! Bjs