O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 39
Capítulo 39 - Entrando Nos Eixos


Notas iniciais do capítulo

Hoiiii! Amei os comentários de vocês! Ah, eu estou trabalhando em um trailer para a "2° temporada" da fanfic. Creio que vocês conseguirão vê-lo antes mesmo desta fic acabar. Espero que gostem!



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POV Maxon

Finalmente, todos os meus sonhos estavam realizados. Eu já possuía uma linda e maravilhosa família, e agora, a abolição das castas. Depois do nascimento das crianças, eu e America ficamos completamente sem tempo para este assunto. Mas agora, lá estava eu, saindo de uma reunião com o conselho, declarando finalmente que não havia mais castas. Eu estava com um grande sorriso no rosto, sabendo que o meu povo finalmente se veria livre da ditadura de tantos anos a eles oposta. Fui ao encontro de America, que estava no jardim passeando com as crianças em um carrinho de bebê duplo. Ela sorriu para mim e depois me deu um selinho. Aos dezoito anos, ela ainda era linda e jovem como quando nos casamos. Nossos filhos demonstravam cada vez mais serem os mais perfeitos do mundo. Eles já estavam com dois anos, haviam completado a dois meses, e apesar de serem gêmeos, suas diferenças eram notáveis. Katrina era a minha menininha. Tão dócil quanto aparentava, porém, sua fragilidade já era notável. Ela nunca insistia em nada e a qualquer situação estranha, ela logo se encolhia no ombro da mãe. Já Ethan, o meu rapaz, era insistente, já possuía uma postura digna de um rei, porém, era muito briguento. A qualquer oportunidade demonstrava seu ciúme por Harry. Agora eu notava o porque de ele sempre chorar quando Harry se aproximava, Katrina preferia brincar com ele do que com o próprio irmão. Nada pessoal, ela apenas achava Harry mais divertido. Seus vocabulários estavam maiores também. Depois de muita insistência minha, Meri concordou em contratar uma governanta para ensinar ambos, pois que eu me lembre, eu tinha aulas de etiqueta e ditadura desde os três anos. Apesar de eles serem um pouco mais novos do que eu em minha época, eles apenas aprendiam coisas básicas agora, como as letras do alfabeto e os números. Meri acreditou ser muito cedo para ensinar-lhes isso, mas eu lhe garanti que quanto mais cedo, melhor.

Eu me aproximei mais dela e beijei seu pescoço. Ela se revirou e nos afastou, com os olhos brilhando de esperança.

– Conseguiu? Não há mais castas? – ela me perguntou, tão baixo quanto um sussurro.

– Sim e não. – disse, esboçando um sorriso.

Ela sorriu e me abraçou. Eu estava sorrindo também e massageei seus cabelos por um tempo. Depois nos afastei e me voltei para o carrinho de bebê preto as minhas costas. Me direcionei até a abertura do carrinho e recebi dois sorrisos quando visualizei os lindos rostinhos de meu dois filinhos. Primeiro peguei Ethan no colo, apesar de aparentar ser mimado, eu era o seu favorito e ele o meu. Há um ditado que diz que nada maior que coração de mãe, e tenho certeza que quem escreveu isso está completamente certo. Para não deixar nossa filha triste, por eu ter pego Ethan primeiro, Meri distraiu Katrina por um tempo. Eu tinha viajado a região sul de nosso país, para checar como estavam as coisas. Passei quatro dias fora, mas foi tempo suficiente para despedaçar o meu coração de saudade de minha família. Eu havia chegado ao palácio hoje de manhã, só tive tempo de dar bom dia a America e logo fui para uma reunião com o conselho. Só agora pude rever os meus adoráveis filhos. Foi bom o reencontro com seus cheiros, as texturas de suas peles, as cores de seus cabelos. Eu abracei meu filho e o senti relaxar em meus braços. Eu brinquei um pouco com ele e depois o devolvi ao carrinho. Tomei Katrina calmamente dos braços de America. Ela sorriu e disse.

– Papai. – eu nunca a vi me chamar de papai, apenas de papa.

Eu a abracei e passei a mão em seus cabelos. Eles eram sedosos e loiros como os meus. Coloquei-a no carrinho e olhei para Meri. Ela me abraçou e afagou os meus cabelos.

– Senti sua falta. – ela sussurrou.

– Eu senti mais. – respondi.

Ela me beijou no pescoço, traçando um caminho até a minha boca. Ela finalmente chegou em meus lábios em e deu um beijo extremamente doce. Eu retribui, e tenho certeza que se não estivéssemos no jardim e nossos filhos não estivessem aqui, provavelmente isto nos levaria a outra coisa. Nós nos separamos com a gargalhada de Katrina e sorrimos um para o outro, admirando o nosso pequeno legado. Enquanto eu “dirigia” o carrinho dos bebês pelo palácio a dentro, America me contava das novidades. Adelaide, a filha de Nicoletta, já estava prometida a um dos filhos de Alie e Carst, os reis da Holanda. Então ela parou abruptamente, fazendo-me para junto a ela. Ela observou o horizonte e depois voltou-se para mim, com os olhos indecisos.

– Maxon, será que nossos filhos não poderão se casar por amor? – disse ela se aproximando de mim.

– Mas é claro, minha querida. Apenas o rei pode autorizar o pedido de casamento de uma princesa e de um príncipe. Fique tranquila, não os obrigarei a nada.

Ela me abraçou calmamente e depois seguimos em nosso curso. Eu ainda estava indeciso em visitar Marlee e Carter com ou sem os gêmeos. Óbvio que Katrina não nos daria problemas, mas eu não podia dizer o mesmo em relação a Ethan. America achou melhor não. Depois de algum tempo rodando pelos corredores do palácio, Katrina começou a chorar. America logo a pegou no colo, verificando se sua fralda estava cheia ou se ela estava com fome, mas tudo estava normal. Meri então me disse que ela deveria ter tido um surto de estresse repentino e que o melhor a fazer era acalmá-la com a coisa que ela mais gostava. Música.

Fomos apressadamente em direção a biblioteca, aonde um grande piano branco se encontrava. Quando chegamos, America pôs Katrina no carrinho novamente, sentou-se no banquinho a frente do piano e começou a tocar. Após um período, Katrina parou de chorar e começou a apreciar a música, assim como eu. Me aproximei do piano e fitei os dedos de America. Eles corriam tão velozmente sobre as teclas do piano que me pareciam impossível de se acompanhar apenas com o olhar. Depois, peguei Ethan no colo e o ninei um pouco. Com o aconchego e o calor de meus braços juntos com a doce e suave música de America, ele adormeceu mais rápido do que eu esperava. Coloquei-o no carrinho e hesitei ao pegar Katrina no colo, afinal ela já estava adormecida. Me aproximei de America e toquei em seus ombros, fazendo-a terminar a melodia. Ela se virou para mim e eu sorri. Ela sorriu de volta e me beijou.

E com o calor que emanava de ambos, pude sentir que realmente havia voltado para casa.


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Notas finais do capítulo

Que família linda! Espero que tenham gostado. Bjs



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