O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 12
Capítulo 12 - Juntos, Novamente.


Notas iniciais do capítulo

Hoiiii! Gente, eu amo, amo, AMO os cometários de vocês! Eu estou muito feliz por vocês comentarem, de vocês estarem gostando dos capítulos e tenho novidades! Domingo eu vou postar uma nova fic de percy jackson, essa fic vai ser uma vez por semana! Vai ser muito legal! Bom, espero que gostem do capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/529485/chapter/12

POV Maxon

Depois de a ruiva dizer que eu era casado com ela, eu sorri automaticamente. Não estava acreditando na coragem de America! Eu realmente a amava, e como! Depois disso ela disse.

– Agora! - na verdade ela gritou.

Eu não entendi de primeira, mas bastou 5 segundos para soldados, provavelmente de Illéa, entraram no salão, causando o pânico e a discórdia. Daphne saiu correndo e começou a me puxar, porém eu me livrei dela. Acho que ela estava tão apavorada que nem percebeu. No meio do alvoroço consegui encontrar America e lá estava ela, procurando por mim. Corremos um para o outro e quando finalmente nos encontramos eu a abracei e a ergui no ar. Nós estávamos sorrindo, e quando eu a desci, nos beijando. Eu finalmente estava com ela novamente, e nada poderia me deixar mais feliz.

– Maxon... - ela estava ofegante - eu gostaria muito de passar o dia te beijando meu amor, mas temos que voltar para casa. - Ela olhava para mim de um jeito fraterno, que me fez ter vontade de abraçá-la e protegê-la, mas aquela não era a hora. Ela me puxou pela mão, e dessa vez eu não me soltaria.

Vi outras duas pessoas nos seguindo e parei bruscamente.

– Calma Maxon, somos seu melhores amigos, cara! - disse August, e logo notei que a outra pessoa era uma garota, Georgia.

Voltamos a correr em direção a porta, era perceptível o estrago em que se encontrava o local. Havia corpos e sangue por todos os lados, como se houvesse uma verdadeira guerra ali. Algum tempo depois, rondando o palácio para sairmos pelo local certo, encontramos uma pessoa quase morta, encostada na parede. Isso já estava comum ali, mas o que ele disse que me surpreendeu.

– Meri... - disse o homem escorado na parede.

Chegamos mais perto e quando percebemos quem era, todos se assustaram.

– Aspen! Você disse que não ia vir, o que faz aqui? Como se machucou? - perguntava America histérica.

– Eu decidi lutar uma última vez por você Meri.

Aquelas palavras me enciumaram um pouco, mas dei um desconto a ele.

– Aspen... - disse America, já abraçando-o.

– Eu...nunca...vou te esquecer...Meri.

E ele piscou os olhos pela última vez. Pude ver lágrimas correndo pelo rosto de America e a abracei. Teríamos ficado ali por um século, mas ouvimos passos ao longe no corredor e voltamos a andar. Conseguimos sair sem sermos vistos, mas antes de passarmos pelo portão, um guarda veio correndo em nossa direção, com a espada empunha na mão. Ele foi tão rápido e tão brusco que mal percebi quando ele me espadou na perna. America foi mais rápida. Ela desembainhou sua espada, que só agora eu percebera, e espetou a lâmina na barriga do homem. Ele caiu e fechou os olhos, como Aspen.

Eu já estava caído no chão, sem conseguir andar. America e August me levantaram pelos braços e me arrastaram até um pequeno carro. Eles me colocaram lá dentro, tomando cuidado com minha perna esquerda. America foi atrás segurando a minha cabeça e apertando a minha mão.

– Seja forte. Aguente até o aeroporto. - ela me dizia.

Minha visão começou a ficar turva e eu comecei a ver borrões no teto do carro. Eu olhei para America, peguei no rosto dela e a puxei para um beijo, bem desajeitado até. Senti o carro parar e quando eles foram me pegar novamente, eu já não senti mais a pulsação na minha perna. Isso me desesperou a tal ponto que eu, involuntariamente, me joguei para frente e cai no chão. A dor só aumentava a cada segundo e quando chegamos no avião pensava já ter perdido quinze litro de sangue. A minha sorte era de ter um médico dentro do avião. America e August me deitaram em dois bancos e o médico se aproximou. Eu podia ver a boca dele se mexendo mas eu não conseguia ouvir mais nada por causa da dor. Por um instante recuperei os sentidos e pude ouvir uma única voz.

– Aguente firme. - me disse America. E apaguei.

Na minha inconsciência eu podia ver uma luz, e ela me puxava com força. Eu sabia o que estava acontecendo e a minha vontade de resistir fraquejava cada vez mais. Então me lembrei da voz de America me pedindo para aguentar. Ela já havia perdido o primeiro amor e grande amigo, não poderia perder o marido também. Eu comecei a andar contra a corrente de luz e pude ver que eu ia em direção a uma porta. Eu já estava cansado e meus músculos estavam dormentes apesar de, aparentemente, eu só ter andado dois metros. Finalmente, depois de uma eternidade, eu consegui alcançar a maçaneta da porta. Ao abrí-la, acordei.

Eu estava deitado em uma maca no hospital do palácio, em Illéa. Finalmente eu havia voltado para casa. Pude perceber que America estava ao lado da maca, em um sofá, dormindo. Não pude deixar de sorrir com a cena, America era tão linda dormindo. Percebi que ainda não senti a minha perna e pude sentir algo gélido, como um metal, encostado no meu joelho. Aquela ideia me fez suar frio. Eu havia perdido a perna e agora estava com uma prótese? Algumas lágrimas ameaçaram cair dos meus olhos, mas eu consegui as segurá-las. Com muita dificuldade, levantei o meu tronco da cama e puxei a manta, ao quanto eu estava coberto, para poder ver a minha perna. Sorri, tirando um peso dos ombros. Não era uma prótese. Era uma tipoia. Suspirei aliviado, talvez mais alto do que eu queria, pois America acordou naquele exato instante.

– Maxon, deite meu amor. - ela disse, com uma voz sonolenta.

– America eu passei uma semana dormindo na França, acho que o que eu menos preciso agora é dormir.

– Eu não te mandei dormir, - ela sorriu para mim - eu só disse para você deitar e relaxar. Você perdeu muito sangue.

Ela se aproximou de mim o suficiente para me beijar, mas parou. Eu não estava mais me aguentando e avancei. Foi um beijo ardente e apressado, como se tivéssemos só alguns segundos para nos beijarmos. Pude sentir as lágrimas quentes de America caírem no meu rosto. Eu parei de beijá-la e levantei o meu olhar para ela, que já se debulhava em lágrimas, porém, sem emitir um único som.

– Hey, o que foi querida? - pude ver um sorrisinho se formando no canto dos lábios dela.

– Primeiro eu perdi meu pai, depois Aspen. Fiquei com medo de te perder também.

– Ei, eu não te deixaria nunca! E a morte vai nos separar. - eu disse com tanta convicção que eu mesmo em assustei.

– Mas...

– Mas nada Meri. Eu jamais vou me distanciar de você novamente. Mal aguentei uma semana, imagine a eternidade!

Nós nos beijamos novamente e eu a puxei para se sentar comigo, em cima da maca. Ela cedeu, e ali dormimos, encostados um no outro, com os corações mais juntos do que nunca


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aiiiiiii, que lindo! E aí, gostaram? Comente favoritem e uma pergunta: eu estou querendo engravidar a America logo! Então eu queria saber: uns 2 ou 3 capítulos para a gravidez ou uma capítulo por mês, ou seja, 9 capítulos? Respondam nos comentários! Até domingo! bjs