Merry Christimas, Darling escrita por kazuy_q


Capítulo 1
Dont stay alone


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo foi feito especialmente para a Babisha, a minha bixinha que eu amo muuuito. Mesmo não sabendo quando ela vai viajar para o Urugay/Uruguai, espero que ela possa ler, e assim eu fazer algo que eu estava devendo pra ela, um cap MUITO fluffy e tal, desculpa amor, dessa vez, sem sexo. u_u q Aishiteru mo ♥
PS: Preparem a insulina.



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{Aoi’s POV}

Digamos que estávamos todos animados para o Natal naquele ano, ainda mais, bitolados pelo serviço, aquilo seria uma boa desculpa para uma folga. Alguns da PS iriam visitar a família, e enfim, cada um iria comemorar de uma forma, com pessoas de seu agrado. Já eu, como sempre, costumava a passar meu “pseudo Natal" sozinho. Não que isso fosse algo ruim, apenas natural da minha pessoa, por simplesmente não gostar dessa data.

Mas por mais que a maioria estivesse animada com o Natal, nada podia se comparar com a alegria do loiro-mel que vinha animado em minha direção, como tinha feito com a banda inteira poucos dias atrás. Ele parou na minha frente, e abriu mais um daqueles sorrisos largos que mostravam os dentes pequenininhos de ponta a ponta.

“ Aoi! O que você vai querer de presente no Natal, hn? ”

“ Nada Uru-chan.” – Abri um sorriso mínimo que fora correspondido com um bico certamente infantil e pouco satisfeito do outro.

“ Me fala, pelo menos eu não vou ficar com a consciência pesada...”  – Ele soltou um breve suspiro para continuar – “ e eu sei que você passa o Natal sozinho, que nem eu e... Bom, meu único consolo é dar presentes pra todo mundo, e eu nunca acerto o que você quer.”

“ É porque eu não quero nada, Kou. E seus outros presentes foram maravilhosos tá? ” – Apoiei uma das mãos em seu ombro, para logo caminhar para fora do estúdio murmurando um ‘obrigado’ audível.

Eu imaginei a cara reprovadora do meu companheiro de banda assim que saí, mas não queria preocupá-lo com presentes pra mim, e nem alimentar a indústria com algo que eu não queria tanto.

Atravessei o estacionamento que haviam algumas luzes ligadas, e a rua a frente duplamente iluminada por luzes natalinas e outros enfeites brilhantes. Só fui capaz de negar com a cabeça com tanto desperdício de energia, e entrar no carro, ligando-o logo em seguida. Saí do estacionamento da PS Company, e fui numa velocidade razoável para casa, despreocupado.    






Ao chegar ao meu apartamento, soltei um suspiro cansado, e larguei minhas chaves sobre o encosto do sofá da sala. Atravessei o corredor, e me fui em direção ao quarto, já me imaginando atolado naquele colchão de molas e um exagero de travesseiros.  

Mas parei de súbito ao notar um barulho estranho vindo da cozinha. E alguns ofegos de quem provavelmente estava correndo, ou coisa assim.

Naquele dia vinte e cinco de dezembro, faltando poucos dias pro Natal, em plena seis horas e quarenta e quatro minutos, mesmo com tantas coisas acontecendo silmultaneamente comigo, mesmo com tanta turbulência, nada havia me surpreendido tanto quanto aquilo.

Lá estava o outro guitarrista da banda, com um pouco de suor no rosto, e atento para uma caixinha verde que continha um laço delicado em dourado para enfeite. Ele olhava como se quisesse abri-la, e quando aproximei mais domais alto, que ainda ofegava, assim, ele notou minha presença, e se virou, deixando em evidencia o rosto brevemente assustado e as sobrancelhas arqueadas.

“ O que você está fazendo aqui Uruha? ”– Encarei-o e ele simplesmente não respondeu, provavelmente pelo susto. – “ E como chegou tão rápido? ”

“ Nee... eu sabia que o Ruki deveria vir mais rápido para eu não ser pego de surpresa assim..” – Ele sorriu docemente, e logo segurou a caixinha em mãos. – “ Só vim trazer o seu presente. ”

Hesitei em falar um clássico “ Obrigado, não precisava ”, mas quando notei as bochechas do loiro corarem, imaginei que fosse algo cuidadosamente escolhido por ele, tipo, uma camiseta ou algo do gênero. Peguei a caixinha com cuidado, como se fosse quebrar, e abri devagar.
O que havia por baixo estava coberto com uma folha de caderno cortada ao meio escrito apenas uma pequena frase: “ Foram os melhores momentos, pra mim ” , podendo identificar a sua caligrafia automaticamente, mesmo assim, sem entender o qual era o seu objetivo.

Deixei o bilhete ao lado da bancada onde o outro se sentava e encontrei uma série de fotos. Fotos que continham eu, e o outro a minha frente que me encarava com um sorriso meigo. 

Eram fotos de quando ele resolvia roubar um selinho meu por felicidade, ou quando ele estava dormindo no meu colo. Quando nos abraçávamos por vários minutos depois de um show, eu quando resolvíamos andar de mãos dadas depois de encher a cara num bar qualquer. Pareciam fotos de casal, e talvez nesse pensamento que entendi a mensagem do mais novo, que ao ver que eu provavelmente havia compreendido o que ele queria me dizer, mesmo que não houvesse palavras, levantou do balcão da cozinha e arrumou a camiseta levemente amassada.

“ Espero que tenha gostado e... Eu já vou indo, Yuu.”  – Ele abriu minha mão desocupada, e deixou a cópia da chave que eu havia dado para qualquer emergência, sobre a palma da mesma. Ele se aproximou do meu rosto, e colou os lábios aveludados dele nos meus, deixando um sorriso cálido tomar conta de suas feições. – “ Feliz Natal, Aoi.”

Estava um tanto sem ação, mas mesmo que com poucas as palavras que haviam na minha boca, disse com um pouco de coragem que me restava.

“ Espera Uru.. você não passa o Natal sozinho também?”

“ Passo, por que? ” – Ele me olhou de canto, enquanto ficava entre o corredor da sala, apoiado em uma das paredes.

“ Então fique ... comigo, hoje.”

Ele maneou a cabeça afirmativamente, e logo voltou a se aproximar de mim, envolvendo-me e apertando-me com ambos os braços, como sempre fazia. Com a mão ainda livre, afaguei as mechas loiras e macias do outro, e segurei o seu rosto em seguida, falando em um murmúrio, abusando da sanidade que ainda tinha perto daqueles lábios bem definidos.

“ Promete que irá passar mais Natais comigo Uru? ”

Ele fez mais um aceno positivo com a cabeça, e não contive um sorriso bobo que se formava nos meus lábios, que poucos segundos depois adquiriram a tarefa de estar preso aos dele, beijando-os da maneira mais carinhosa que podia, me aproveitando de cada brecha que ele me cedia com aqueles lábios que ficavam entreabertos sempre que nos beijávamos, para assim, adentrar com minha língua, e enroscá-la com a dele, como não havíamos feito antes por uma possível timidez de ambas as partes.

 A mão macia dele veio ao encontro de minha nuca, e a puxou pra si ao mesmo tempo que a acariciava. Sorri mais discretamente possível durante o ato, que pouco tempo depois, se cessou.

“ Feliz Natal, Kou.”

E assim, o Natal se tornou uma data não só pra comprar enfeites, doces e uma serie de comida. Já havia tornado uma data de importância ainda maior, simplesmente por estar com Kouyou, que sempre acabava por amolecer ainda mais o meu coração.


“ Tenho ultimamente me afogado no álbum de fotos que perde a luz.Que era desejada e implorada fortemente.Na primeira página das memórias já em outras poucas sozinho com as questões mais intimas do coração. ” Shunsetsu no Koro.






 


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Notas finais do capítulo

Reviews, ok? ;_;
Desculpe se certo alguém me pediu pra fazer algo fofinho NÉ Babixa.



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