Antes de iniciar a leitura, assistam o Trailer da Fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=mFU1DQ90Gsc

Klaus P.O.V (Já assistiu o trailer? Obrigada. Agora fale o que achou nos comentários. Aqui está a música para você ouvi junto com o Cap: https://www.youtube.com/watch?v=-UNT3poCd6U )

(...)

Sua pele era pálida, seus cabelos médios e castanhos e pelo o que Rebekah me contara, seus olhos eram de um tom azul escuro, mas quando ela ficava com raiva se transformavam em verdes. Aquele ser que parecia frágil e perigoso, era minha filha.

Eu contei cada batida que o coração dela dera. Era emocionante saber que a qualquer segundo ela podia acordar e dar de cara comigo. Finalmente ela vai ter uma família de verdade. Um pai para protege-la, uma mãe para ama-la e um tio para ensina-la. Ela terá tudo que eu nunca tive.

Hayley entrava no quarto a cada cinco minutos, mas nós decidimos que a distancia era necessária entre elas, já que lobinha (que se transformara em hibrida) continuava mantendo uma ligação perigosa com Hope.

Enquanto eu me mantinha ansioso no quarto, Rebekah estava a contar as rebeldias de Hope para Elijah e devo admiti, algumas de deixavam orgulhoso. Elijah achava que Hope havia um concerto, mas como concerta a criatura mais poderosa do mundo?

Em algumas páginas do grimório de Esther, contava a forma que eu e meus irmãos fomos transformados em monstros sugadores de sangue. Mas Hope não foi transformada. Ela foi criada. Ela podia escolher quais caminhos segui, pois ali, existia uma parte humana e não há tesouro maior que a humanidade.

Ela é do que eu chamo ''quatro em uma'' Humana/Vampira/Lobo/Bruxa. Era inevitável dizer que eu queria aprender mais e mais sobre essa criança, o que me deixava feliz, pois de tudo no mundo eu sei, menos sobre minha própria filha. Isso sim valeria os meus mil anos.

Há alguns anos atrás, ouvi comentários vindo da minha própria casa, que se a minha criança sobrevivesse, seria o fim de todos seres sobrenaturais. Talvez essa seja a verdade, talvez ela seja mesmo a escolhida para limpar o mal que existe no mundo, pois nós somos o mal.

Algo sempre me atormentara sobre a sua existência, porque mesmo em sonhos eu via o esquecimento gritar o nome dela. Eu sabia que Hope não seria eterna e isso partia meu coração - que diante a tantos ocorridos - voltou a bater.

– Hm... - Esse pequeno barulho me despertara dos meus pensamentos, o corpo inerte voltou a se mexer. Seus olhos se abriam devagar, cada vez mais exibindo o azul. Sua respiração tentava se regularizar a cada momento, seu olhar rodou cada canto do quarto, até se deparar comigo. Seus batimentos cardíacos aceleraram, em um gesto rotineiro, ela se afastou um pouco como se fosse se esconder, e eu rir.

– Oi...- Foi só o que eu consegui dizer, até me deparar com tal situação: Hope havia me jogado contra uma estante.

– Quem é você?! - Era aquela voz que desejara escutar durante anos... - Fala logo! - Ela arrancou um pedaço de madeira da estante e apontou para meu coração. Está é a minha garota. Sempre prevenida. Sorri sarcástico e me levantei rapidamente ficando cara a cara com ela.

– Eu sou o seu pai.