† Hope P.O.V

Respiração ofegante. Dor insuportável. Inerte no chão. Tais palavras me descreviam.

– PARA POR FAVOR! PARA, PARA! - Eu gritava enquanto sentia um líquido quente escorrer dos meus olhos...não era lágrimas, era sangue.

– Acredite querida, está doendo mais em mim. - Carter dizia enquanto apreciava a minha morte. - Todos nós depositamos fé em algo, mas quando a esperança morre, a fé também se vai.

– Carter, não, não faça isso! - Tudo estava queimando. A dor física não se comparava a dor psicológica.

– Hope, você que já sofreu tanto...eu lhe ofereço a paz. - acariciou meu rosto mergulhado no sangue.

– Eu não quero morrer Carter, por favor, por favor...! - Suplicava, mas parecia inútil, a dor nunca foi tão eficiente em doer.

– Quando você não quer sentir nada, a morte pode parecer um sonho. - A estaca refletia em meus olhos - Vá atrás dos seus sonhos.

(...) 5 meses antes.

(Escutem junto com a leitura ->http://www.youtube.com/watch?v=aoP5NGLsWR0)

– O que você acha que está fazendo?!- Bex gritava.

– Me alimentando. - disse enquanto limpava minha boca suja de sangue.

– Modos Hope! - 4 corpos drenados na minha sala. Foi com essa visão que amanheci.

– Não vou limpar essa bagunça.

– A Candice limpa. - Apontei para a nossa nova empregada, que aliás, estava inconsciente e com o pescoço rasgado.

– Santo Deus...- Minha tia dizia desapontada.

– Está de castigo.

– Não. Não estou. - Caminhei até a porta, precisa tomar ar, o cheiro de sangue estava me sufocando.

– Onde pensa que vai Hope?! - Bex se exaltava a cada passo meu.

– Novos pescoços são sempre bem-vindos.

(...) Narrado na 3° pessoa

– Ela é impulsiva, arrogante e nada obediente Nik. - Rebekah dizia para o irmão.

– Você a criou mal Rebekah! - Klaus aumentava o tom de voz cada vez mais. Se a conversa não fosse pelo celular, Rebekah jurara que estaria com uma estaca no peito.

– Não não, eu fiz tudo que prometi, nesses mil anos, nunca enfrentei tarefa tão difícil como essa. - Niklaus escutava tudo boquiaberto, como aquele bebê que um dia segurara se transformara em um monstro temido pela própria tia?

– Minha casa virou uma carnificina. - Rebekah declarou. - Toda cidade que passamos, chamamos mais atenção do que devíamos.

– Rebekah, não se atreva a falar isso. - O híbrido já sabia quais palavras iriam saí da boca de Rebekah, e ele temeu por isso.

– Desculpa Nik, mas precisamos voltar.