Cidade dos olhos escrita por Bryan Nilrém


Capítulo 6
Olhos do universo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, e também me desculpem o nível deste capitulo, eu piorei bastante, tive um bloqueio, e aconteceram várias coisas desde a ultima vez que postei, então, peço desculpas.
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/529310/chapter/6

Depois que acordei estava bem melhor, não estava cansado, eu tinha me “recarregado” completamente, então peguei uma camisa preta da banda Silver Songs e uma calça, depois de me arrumar, decidi sair um pouco daquele chalé e ir procurar Karyan, precisava perguntar algumas coisas para ele, no caminho encontrei com Amy.

– E ai encanador, o que está fazendo por aqui? – Perguntou Amy.

– Encanador?... Esquece... Bem, eu estou indo até Karyan. – Respondi.

– A sim, entendi. Posso lhe acompanhar? Preciso resolver algumas coisas com ele.

– Claro, por que não? Companhia é sempre bom.

– Principalmente quando um conhece o caminho, você está indo pro lado errado.

– Ótimo, passei uns 20 minutos andando pro lado errado... ótimo saber. – resmunguei.

– Relaxa, agora, pelo menos, você vai ter alguma companhia, e vai começar a ir pro lado certo.

– Verdade, obrigado Amy, você é bem gentil.

– Vamos logo baixinho.

– Hey! Eu não sou baixinho. – Reclamei.

– Baixinho não, mas menor que eu sim, agora vamos logo. – Ela disse rindo.

Durante o caminho conversarmos um pouco, Amy, pelo que parecia, era uma garota legal, não ligava muito para a aparência como muitas garotas de sua idade, ela também gostava das bandas antigas, e que gostava de jogar, apesar de não jogar muito videogames, mas conhecia algumas manhãs de alguns jogos, nós parecíamos amigos, aquela menina que eu mal conhecia... eu consegui falar tão bem, diferente de uma certa pessoa da minha turma... eu ficava me perguntando se ela poderia estar preocupada comigo, logo depois que pensava sobre me forçava a esquecer, falando para mim mesmo que isso não importava, mas quanto mais eu me dizia tal coisa, mais eu pensava nela isso me deixava doido, mas mudando de assunto.

Eu e Amy chegamos até o local onde Karyan estava, quando chegamos a porta ouvimos um estrondo, quando abrimos a porta, por dentro, parecia que havia passado um furacão, estava tudo bagunçado, havia messas e cadeiras quebradas, livros voavam de um lado a outro, de tempos em tempos acertava alguém, enquanto Karyan estava rindo de tudo aquilo, pensei que ele estava ficando louco de vez, as vezes ele parecia ter ficado louco em meio as aulas... mas não durou muito tempo e um livro o acerto no rosto, o sorriso passou de alegre para tenebroso em um piscar de olhos, então veio um grito, e tudo se acalmou, apesar da gritaria de Karyan com quem quer que fossem aquelas pessoas, não havia nada voando de um lado para o outro.

Enquanto Karyan explodia em fúria, eu e Amy esperamos do lado de fora, até que não podíamos mais ouvir os gritos, então adentramos novamente e... estava tudo no lugar. Antes que eu conseguisse completar uma frase, Karyan percebeu e começou a explicar, de acordo com ele, aquelas sete pessoas estranhas, eram os Starkaia, seres muito poderosos, considerados como Deuses ou Guardiões, dependendo do planeta, eles podem ter nomes diferentes, mas de acordo com os próprios, a raça se chama Starkaia, fora uma das primeiras raças do universo, no planeta Terra existiam muitos Starkaia.

– Jack, gostaria de apresentar-te sete Starkaia dentre os dezessete mais poderosos de Kepler. Pessoal! Aqui está o garoto cujo estava falando, Jack Heart. – Disse Karyan.

– Olá Jack, é um prazer conhecê-lo, meu nome é Dar'tan, o Starkaia da luz, fui eu quem tive a ideia de deixar este lugar assim, legal, não?

Dar'tan era um homem grande, parecia ter quase dois metros de altura, tinha uma barba rasa meio cor de laranja, e cabelos da mesma cor, porém um tanto quanto comprido, e um estilo um tanto quanto semelhante a de um Hippie, usava uma camisa branca com um desenho semelhante a silhueta de um headfone e “you will burn in the song of light” escrito abaixo, e uma calça de pano colorida.

– Meu nome é Dasskill, Starkaia da morte. Karyan, por que preciso fazer isso?

Dasskill, dentre todos, o mais impaciente, seu cabelo era curto e arrepiado, negros iguais aos olhos, parecia que era um daqueles homens bombados de uma academia, usava roupas pretas e um colete de couro, seu olhar negro me deu um certo arrepio...

– Eu já lhe disse, Dasskill, fique calmo e sente-se.

– Continuando, meu nome é Ellaak, sou a Starkaia das luas de Kepler, prazer em conhecê-lo, pequeno Jack.

Ellaak era uma mulher incrivelmente linda, e parecia tão gentil, usava um vestido longo de cor branca azulada, seus cabelos eram longos e de cor branca, e seus olhos de um azul claro.

– Meu nome é Las-nor, sou a Starkaia dos ventos.

Las-nor, parecia mais com um garoto de dezesseis anos, porém seu olhar mostrava que tinha bem mais do que simples dezesseis anos, seus cabelos eram levemente arrepiados, porém as pontas eram um pouco caídas, usava uma camisa com a silhueta verde de um bardo, e uma bermuda quadriculada verde e branca.

– Meu nome é Genlastron, sou o Starkaia do tempo.

Genlastron, era um dos mais sábios e poderosos dentre os Starkaia, dentre todos os Starkaia de Kepler. Seus cabelos eram curtos, e um pouco arrepiados, de cor grisalha, com olhos brancos, usava uma camisa cinza, e uma calça jeans escura.

– Meu nome é Grargha, a Starkaia do fogo.

Grargha, ela tinha um olhar marcante, parecia que havia fogo dentro de seus olhos, o que a deixava com uma aparência para se temer, seu vestido misturava as cores vermelho, azul, verde e amarelo, em uma espécie de labaredas coloridas, seus cabelos eram negros e longos.

– Então, Jack – disse Karyan – esses são os sete Starkaia de Kepler, creio que você seja um dos únicos que viu os sete de uma vez, creio que seja a primeira vez de Amy também, estou certo?

– S-sim senhor – gaguejou Amy – mas o que eles fazem aqui? Sete deles?

– Sobre isso, não podemos contar, não por hora, ainda não, não aqui – Disse Genlastron – para nenhum dos dois... creio que vocês vieram aqui para perguntar algumas coisas para Karyan, estou certo?

– Sim, – comecei – gostaria de perguntar o por que... espera, isso foi uma trovoada?

– Foi sim Jack, – respondeu Las-nor – O clima parecia um pouco seco por aqui, então resolvemos pedir para um de nossos companheiros para umedecer o ar, mas parece que outro Starkaia resolveu reabastecer a energia também, então por isso a trovoada, ele gosta de aparecer.

– Então suponho que a luz que há de dia e o calor também é feito por um Starkaia, provavelmente o Stan, Starkaia do sol, irmão de Ellaak, se não me engano... – disse.

– Vejo que você já conhecia um pouco a gente. – Disse Ellaak.

– Um pouco, eu gosto de ler sobre lendas, apesar de, agora, eu não achar que vocês são só lendas.

– Jack, precisamos conversar com você, Amy, espere um pouco aqui, logo voltarei para falar com você, vamos Jack – disse Karyan.

Depois disso Amy se sentou em uma sofá perto da porta e eu segui Karyan e os Starkaia até uma porta do lado esquerdo, posicionada entre duas paredes. Do outro lado da porta havia um corredor, parecia ser bem grande, cheio de portas, mas entramos na segunda da direita, assim que todos entraram sentaram-se em um grande sofá, a sala era grande, parecia bem maior do que do lado de fora da casa, as paredes tinham desenhos de dragões e outras criaturas mágicas.

Karyan pediu que eu me senta-se do lado dele, assim que sentei ele começou a falar.

– Genlastron, podemos falar agora?

– Agora podemos sim.

– Então – começou Karyan – o que acharam dele? Genlastron teve uma premunição que este pode ser aquele que estávamos esperando, bom, ele não tem certeza, ele disse que chegaria um garoto com uma marca vermelha nas costas, porém a marca só apareceria depois que ele conseguisse controle sobre seu pode, o que me fez achar que era o Jack foi a parte que Genlastron disse “A marca aparecerá como a sabedoria aparece aos curiosos” e também disse que estava mais perto do que pensávamos, porém não dentro do nosso acampamento, o Jack é um garoto muito curioso, e sua linhagem provém de grandes marcos na história, tanto a Kepler quanto a Terra.

– Assim que vi Jack senti algo estranho, o garoto tem um poder escondido, porém não sei a origem de tal poder – disse Las-nor – Creio que todos sentiram isso, porém alguns são muito orgulhosos para reconhecer tal poder dentro de um garoto como Jack que tem apenas doze anos, eu voto para que treinemos ele, sim.

Eu não estava entendendo muito, porém quando ia perguntar a Karyan ele disse para que eu esperasse, depois que Las-nor disse isto, Dasskil e Grargha retrucaram, e disseram que não era possível eu ser quem quer que seja que eles estavam esperando, porém, tirando eles o resto foi a favor, então, finalmente, pude entender o que eles estavam falando, após Karyan me contar.

De acordo com Karyan, eu iria ser treinado pelos Starkaia durante cinco anos, para que eu pudesse aprimorar minhas habilidades mais rápido, e ver se eu era realmente a pessoa que eles estavam procurando, Karyan disse que essas pessoas poderiam ser de grande ajuda no futuro, ou de um grande incômodo, então os Starkaia sempre estão a procura deles para que eles não virem um inoportuno, porém era difícil de achá-los, nem sempre as previsões de um Starkaia do tempo estava certa, disseram que tinham cerca de mais três pessoas que poderiam ser machs (como chamavam tais pessoas), porém estavam em dúvidas, resolveram treinar cada um em um planeta diferente.

Depois de ouvir isso, fiquei um tanto em choque, não sabia o que responder, então... acabei dizendo sim espontaneamente, mas claro, eu estava é querendo tirar proveito para descobrir coisas do universo com eles, então Karyan mandou eu me despedir de meu primo e de meu irmão, então assim que me despedi de meu irmão, meu primo e Amy e também Amanda, fui levado ao planeta dos Starkaia, e assim iniciou-se meu treinamento...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cidade dos olhos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.