Drawing Love escrita por Any the Fox


Capítulo 3
Gary, um obstáculo no caminho.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Um capítulo curto e sem muito sentido, também não é muito cómico... Só postei porque vou ficar uma semana e pouco sem postar e não queria que ficassem sem nada.
Enjoy!



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– Ei, mestre, porque as pessoas aqui estão em trajes menores? – Ele perguntou observando o pessoal na piscina.

– Não são trajes menores, são roupas de banho. As pessoas usam-nas para ir à piscina. – Expliquei compreensiva ao rapaz que andava do meu lado.

– Então é normal as pessoas andarem assim? – Ele espantou-se.

– Em recinto balnear sim. – Sorri-lhe.

– Bem… Mas eu não tenho roupa de banho. – Ele afirmou.

– Não tem? Como não tem? Todo mundo tem… -Então lembrei-me que ele ainda há uns minutos era um desenho e estava a usar umas roupas unissexo que encontrou no meu armário. – Acho que vamos ter de te arranjar roupa…

– Isso quer dizer que vamos às compras? – Ele perguntou curioso.

– Não podemos sair do colégio, então vou pedir emprestado a uns garotos meus amigos. Eles vão gostar de o conhecer. – Expliquei.

– Menina, Dawn. – Uma voz autoritária fez-se ouvir por trás de mim, logo reconheci.

– Sim, senhora Jessi…? – Jessi é uma funcionária da escola, muito rígida por sinal.

– O que diz a nossa regra de não trazer amigos para dentro do recinto escolar? – Olhou-me com um olhar reprovador.

– Bem, ele… Está vendo o recinto! Pois… ele vai acabar por vir estudar cá! Sim, é isso… - Inventei na hora, mesmo que isso pudesse dar problemas.

– Oh, não fazia ideia! Desculpe então pela reprovação, menina Dawn. Venham, acompanhem-me à sala da diretora, ela vai tratar da inscrição dele. – Jessi desculpou-se empurrando-nos aos dois para aquela sala.

……

– Entre, querido. Pode entrar. – A diretora mandou meu Ex desenho entrar.

Ash entrou um pouco receoso, pois deu conta que eu não o seguia, suponho que ele estivesse assustado…

Dawn P.O.V. off

Ash P.O.V. on

A diretora mandou-me entrar naquela sala enorme que possuía fotos de alguns rapazes populares da escola (não sei bem porquê), então eu entrei, mas reparei que minha mestra não ia comigo. Porque seria? Ela ia abandonar-me? Conheço caso de muitos desenhos que acabaram sendo deitados no lixo por seu mestre… tal e qual os meus irmãos e irmãs… Ainda hoje desconheço o porquê de ter sido poupado, mas sei que estou agradecido. As portas fecharam-se por trás de nós, minha mestre ficou do lado de fora. A senhora mandou-me sentar numa cadeira e ela se sentou na minha frente.

– Bem, Jessi contou-me que você quer começar a frequentar esta escola, mas para isso preciso de saber o seu nome. Pode dizer qual é? – A senhora perguntou pegando uma papelada.

– Meu nome é Ash, sou primo da Dawn. – Disse, tal e qual minha mestra me pedira.

– Sério? – Ela finalmente olhou-me e fez o mesmo olhar que Paul fez para Dawn lá na piscina, acho que minha mestra comentou algo há cerca disso, como era a palavra mesmo? Ah! Pervertido! – Ei, você é bem jeitosinho!

– Eu? – Surpreendi-me, como alguém podia achar um monte de traços atraente?

– Sim, claro! Deixe-me tirar uma foto com você! – Ela disse pegando o celular e tirando uma foto comigo. – Esta vai para a parede! Meu querido, vou já tratar da sua ficha de inscrição! Até mais fofo!

– Até mais! – Disse saindo daquela sala, então vi minha mestre ali, ela não me tinha abandonado… Que alívio…

Ash P.O.V off

Dawn P.O.V on

Ash saiu daquela sala, achei muito rápido para uma inscrição, afinal, a minha levou muito mais tempo.

– Já cá fora? Foi rápido… Em que turma ficou? – Perguntei curiosa em saber se estávamos na mesma.

– Turma? Eu não sei em que turma estou. Devia? – Ele aparentava estar confuso.

– Sim, eu soube logo que saí. Mas se não sabe, o que esteve fazendo lá dentro? – Estranhei.

– Bem, ela perguntou o meu nome, olhou-me com um ar pervertido, tirou uma foto comigo e mandou-me embora. – Afirmou na sua inocência.

Fiquei com um pouco de raiva, aquela pervertida tinha começado a gostar de meu desenho! Ou Ex desenho… Bem, não pensei muito nisso, tinha de arranjar roupas para ele.

……

– Gary, abra a porta, por favor! – Bati à porta de Gary, o rapaz em que eu tenho mais confiança.

– Estou a ir, estou a ir! – Gary respondeu vindo abrir a porta. – Oh, oi Dawn, está linda hoje. E quem é esse rapaz?

Ok, não posso dizer que a vista fosse má, mas podia estar bem menos constrangedora, Gary aparentava ter saído do banho, tendo apenas uma toalha enrolada na cintura a cobrir-lhe o corpo.

– Oi, Gary, este é Ash. Queria que arranja-se umas roupas para ele. – Pedi desviando a cara.

– Não precisa ter vergonha de olhar, querida. O que é bonito é para se ver. – Ele piscou convencido. – Venha, Ash. Eu tenho ali umas roupas que são a sua cara.

Entrámos no quarto de Gary, Ash observava tudo à sua volta, deve ser por aquele ambiente ser muito diferente do de um dormitório feminino como o meu. Gary foi no armário e vasculhou numas gavetas que parecia não vasculhar há muito tempo, atirando para cima da cama uma blusa preta, um casaco azul, umas calças jeans azuis e um chapéu vermelho e branco.

– Tenho isto. É mesmo a sua cara, não é? – Gary encarou a roupa.

– É mesmo. Que acha, mestre? – Ash dirigiu-me a palavra.

– Sim. Vamos, experimente. – Sorri para ele.

– Sim, tem razão. – O rapaz encarou as roupas. – Mas na sua frente?

Achei estranho, ele nunca tivera pudor, mas antes que eu dissesse algo, Gary já me estava a expulsar do seu quarto.

– Na, na, na! Garotas fora em momentos como este! – Foi o que ele disse antes de trancar-me fora do quarto. Não podia fazer mais nada se não esperar.

……

Pouco tempo depois eles saíram.

– Ok, minha criação, está pronta! – Gary saiu dando um pouco de drama à coisa.

– Então, Dawn? Estou bonito? – Perguntou um pouco tímido.

Quando o olhei fiquei de boca aberta, não queria acreditar em como ele ficava lindo naquelas vestes ao estilo de Kanto. Quando recuperei do choque, dei-lhe um elogio.

– S-sim, Ash… Muito bonito mesmo… - Tentei expressar-me, mas as palavras não saiam como planeado.

– Isso é muito bom… - Ele sorriu, escondendo a cara por baixo de pala do boné.

– Ei, eu tenho mérito neste trabalho! Não mereço o reconhecimento? – Gary fingiu-se ofendido.

– Bem… como quer ser reconhecido? – Perguntei sem ver a maneira.

– Fácil. Quero um beijo seu. – Ele piscou.

Ai, Gary, sempre a pedir beijos das garotas da escola, eu não gostava desse comportamento, mas que fazer, né? Somos amigos… aproximei-me da sua face e preparei-me para a beijar, mas quando estava prestes a tocá-la ele virou seu rosto, fazendo com que o beija-se nos lábios.

– Gary! – Gritei separando-me dele e tocando meus lábios chocada.

– Se quiser mais é só vir ter comigo. – Ele piscou voltando a entrar no quarto.

– O que foi aquilo, mestre? – Ash olhou-me com estranhes.

– Bem, Ash… Eu acho que explicar-lhe isso vai demorar…

Eu não estava a conseguir explicar direito, pois dependendo da altura, um beijo nos lábios tem significados diferentes. Então apenas lhe disse: “Um beijo é algo que se dá quando se sente uma atração especial pelo outro” , pois, assim não erraria.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Espero que tenham gostado.
Se detetarem alguma coisa que esteja mal, por favor me avisem.
Até mais!



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