Aurora: A história da filha de Gandalf escrita por AgaThiTha


Capítulo 5
Capítulo 5: A Cidade do Lago




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E passando por um comércio, Bard com suas 40 moedas de prata que lhe dera, comprou peixes suficientes para encher os quatorze barris até a borda.
–Aurora, está vendo algo? Por que paramos- perguntava Fili
–Quieto-sussurei dando um chute no barril em que ele estava- Prendam a respiração
E foi aí que todos foram preenchidos com peixes, afim de que não se notasse a presença dos anões nos barris vazios. E chegando a entrada da Cidade do Lago, Bard estava prestes a continuar o caminho, quando o conselheiro da cidade apareceu.
–Ainda não vai continuar caminho. O que temos aqui?!- disse Alfred, o conselheiro, olhando os barris curioso -Você nunca teve um comércio de peixes e agora, começa a ter
–A tenha dó, as pessoas estamos famintas! -reclamou Bard
–Isso não é da conta do mestre, despejam esses barris! - E o está fazendo com uma mulher em seu barco? -continuou ele aproximando-se de mim
–Ela é uma sobrinha minha do norte, os pais dela morreram em um ataque de orcs
–A Cidade está cheia demais e você ainda traz mais pessoas- e olhando para o meu rosto,continuou - Ora, ora vejo que não é uma simples moça, é uma sobrinha linda, o mestre. ..
–O mestre aguentará a pressão quando descobrirem que comida está sendo desperdiçada? -interrompeu Bard
O conselheiro teve que parar e ordenar que os homens do mestre recuassem, mas deixou claro que Bard e nem sua suposta sobrinha estariam livre dos olhos do rei. Com isso continuamos a caminho.
A Cidade do Lago era uma imundice, com toda a pobreza não dava para imaginar que já fora próspera e cheia de alegria. Chegando a uma instalação, Bard deu 5 moedas de prata a um senhor que cuidava de barcos:
–Você não viu nada, ok?- disse Bard olhando para os olhos do senhor, que apenas afirmou sem nada entender.
E empurrando os barris para o chão, os anões foram caindo um a um. Eu ainda estava encapuzada olhava tudo, e me segurava para não rir de Dwalin e Thorin que ficavam bravos com o jeito que Bard tirava-os dos barris.
E rapidamente, Bard explicou como seria seu plano para levar treze anões, que agora tinham a altura de um homem normal,e um hobbit sem serem vistos pelo povo.
–E a Aurora? Ela vem conosco -perguntou Ori olhando para mim
–Não, ela vem comigo e meu filho os ajudara a chegarem em minha casa, como ela está de capuz não é tão notada -respondeu Bard apontando para mim
–Meu irmão, já estou sacando qual é a tua, cara! Você quer botar os olhos nela?- disse Dwalin se colocando na minha frente, e apontando para Bard
–Não só as mãos,não é? -respondeu Thorin olhando para Bard cruzando os braços
–Pelo amor de Deus! Vocês querem para de falar que eu estou atraído pela garota, ela tem idade para ser minha filha.-respondeu ele zangado
–Gente, escutem Bard, e susseguem tudo bem? Eu vou ficar e encontro vocês daqui cinco minutos.-disse olhando para cada um dos rostinhos barbudos que antes eram pequenos e agora estavam tão grandes quanto Bard.
–Tá legal, mas só desta vez em seu espertinho! -disse Kili, cutucando Bard
–Da próxima você vai ver o que é mexer com a garota da companhia -completou Fili, seguindo os anões que agora entravam na água do grande lago dentro da cidade.
E foi assim, segui Bard até uma casa simples de madeira, no alto de uma escada. Entrando lá vi todos os anões molhados e coberto com mantas. Eles se surpreenderam com o cumprimento da palavra de Bard, e mesmo assim alguns reclamaram:
–Você disse cinco minutos, já se passaram seis desde sai daquele lago imundo- disse Dwalin levantando-se e aproximando-se de Bard
Dwalin era grosseiro, mas extremamente protetor de todos aqueles que gostava. E vendo que o anão não ia com a atitude de Bard, me coloquei entre os dois e colocando as duas mãos nos ombros de Dwalin, disse olhando para seus olhos que estavam mais altos que os meus:
–E ele me trouxe até aqui, não foi?- olhando para ele afirmando com a cabeça- Agora vá se sentar e aquecer-se. Chega de brigas por hora.
E ele olhando para mim, voltou a seu acento. Eu estava tão preocupada com os anões briguentos que não percebi que Bard tinha mais duas filhas:
–Oi, vocês devem ser as filhas de Bard, meu nome é Aurora -disse olhando para as duas que se aproximaram
–O meu é Ellie e essa é minha irmã, Sofie. Você é mesmo Aurora? -disse a mais velha
–Sim, por que?- estranhei a pergunta, nunca tinha ouvido falar delas e como é que elas tenham ouvido falar de mim
–Ellie. ..-disse Bard olhando para a mais velha que não disse nada, apenas sorriu para mim
–Pensávamos que estava em um corpo celeste e não humano -disse a mais nova, Sofie
–Como assim em corpo celeste? -perguntou Bilbo
–Você não é a própria filha do Sol?! A luz desta era?- perguntou Sofie pegando a minha mão- Minha mãe costumava contar história suas, de que um dia o Sol brilharia por toda a Terra Média, trazendo alegria e contentamento para todos que um dia a tristeza assolara.
Depois dessa frase, a pequena Sofie foi levada pela irmã para o andar de baixo. E Bain se aproximou pedindo desculpas pela atitude da irmã mais nova:
–Desculpe, Sofie sempre admirou as histórias que mamãe nos contava. Ela sempre gostou das que contavam sobre você
–Não é a atitude dela que me assusta, e sim uma profecia sobre mim que nem eu sabia- respondi perplexa- Bard, me fale dessa profecia
–Eu não. ..gaguejou
–Me fale! Por Deus, eu preciso saber o que diz sobre mim!- respondi aproximando-se dele e olhando dentro de seus olhos
– Quando a terceira era na metade se estabilizar, uma criança forjada pelas estrelas nascerá. Quando as trevas nas sombras se levantarem, a luz do Sol se ajuntara com as grandes raças e serão um só exército -disse ele olhando para mim
Eu estava em choque, não sabia o que dizer ou fazer. Depois de tantos anos, eu não sabia de tal profecia, qual era o fundamento dela? Por que eu me ajuntaria para a guerra, se nunca estive em uma antes.
–Preciso de ar! -eu disse levando uma das mãos a cabeça, eu estava tonta com o choque da notícia


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Notas finais do capítulo

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