Quando chegou lá, ele riu e abriu a porta.
– Quem te viu e quem te vê em Isabella? Aposto que não estava suspeitando de mim! - Ele acendeu a luz, e seus cabelos castanhos reluziram com um brilho incrível. - Eu fiz o possível pra você desconfiar de Bates, por que eu sabia que uma hora ou outra vocês iriam sair. Eu te vigiei durante três meses inteiros, e olha Isabella... Desde de quando a gente estudava você não tinha um corpão assim!
– Eu estava suspeitando sim de você, você apenas não percebeu.. Mas sabe, eu sempre tive uma quedinha por você. Não sei como não percebeu, e ah, eu estava usando o Bates pra ter sua atenção. - Ela levantou e começou a acariciar aquele rosto, tentando não demonstrar cara de nojo.
– Ah é? Então por que não falou antes? Eu sempre sofri, fui um menino frustado. Mais alguém se importou? Não! - E ele a jogou do outro lado da sala e cobriu o rosto com as mãos. Foi assim que ela finalmente percebeu que ele estava chorando.
Ela foi perto dele e colocou a cabeça dele no em seu ombro, e ele começou a abraça-la e falar o quanto a amava, e ela só concordava. Ela estava sem reação.
Ele dormiu chorando nos braços da amada. Parecia que tudo aquilo era um sonho.
Ela saiu de perto dele e foi em direção á única saída, ela reconhecia a casa por que um dia ele deu um jantar lá, um jantar pra todos os agentes do F.B.I., no qual ela estava presente.
A porta estava trancada. Quando ela se virou pra procurar a chave, lá estava Adam. Sentado no sofá da sala como se nada tivesse acontecido.
Ele a olhou, e aqueles olhos castanhos demonstravam toda a frieza e solidão que ele sentia. Na verdade, ele estava a analisando.
– Eu sabia que você iria tentar escapar. Você não é lá das inteligentes, não é Ruschel? Eu fingi que estava dormindo, e você nem percebeu. Com você eu tenho que ter paciência, já entendi. - Ele levantou e estava vindo em sua direção. - Eu te esperei por todos esses anos, o que custa eu esperar mais um mês? Uma hora ou outra você vai revelar seu amor ou obsessão, qualquer coisa que você tenha por mim. - E ele começou a acariciar o rosto dela, e ela fez uma tremenda cara de nojo.
– Quem você pensa que você é? Você nada mais é do que um menino frustado do qual suas tentativas foram equivalentes a zero! Você não vai conseguir nada assim, Cooper. - Ela olhou nos olhos dele, e sentiu que uma raiva de lá de dentro crescer. Ele ia explodir.
Ele começou a enforca-la, e quanto mais eu ela perdendo o ar, mais ele ria. Ela se debatia, e aquilo o divertia. Além de tudo ele gostava de sadismo.
– Eu já notei que você é difícil, Isabella. - E ele a soltou e cruzou os braços, e continuou a encara-la. - Mais parece que com Austin você foi mais fácil... Por que será, Isabella? Por que que comigo você não faz o mesmo jogo que fez com Austin? - E ele começou a rir. Ele estava zombando dela.
– Ele fez por merecer. Você não merece ninguém, e mesmo se merecesse, ninguém iria te querer. - Ele começou a me olhar sério, e o ar ficou tenso. Então ela continuou. - Sabe por que? Por que você é um monstro. - Ela falou a palavra monstro o mais devagar que eu pôde, e sentiu que ele ficou irritado. Era isso que ela queria. Irritá-lo.
– Isabella, se eu quisesse já teria te matado, mais sabe o que mais me surpreende? Essas suas respostas de garotinha do ensino fundamental! Eu não vou desistir de você. - Ele começou a rir, e ela olhou pra ele, pra ver se conseguia descifrar algo dele. Nada.
– O que está procurando? Sinais do meu corpo? Emoções? Eu deixei tudo aquilo aquilo quando descobri que você seria uma agente. Tive que ser seu superior. Só assim você iria me dar ouvidos. - Ele continuou. - Finalmente! Eu tenho toda a atenção da Isabella Marie Ruschel! - E ele começou a enrolar uma mecha do cabelo negro de Isabella em sua mão.
– Sabe, eu nunca quis te ignorar. Eu sempre achei que você era diferente, e agora eu acho que sei o por que. - Ela foi chegando cada vez mais perto dele até que os narizes se encostaram, e ela disse num sussurro. - Por que você, Adam, é o amor da minha vida.
E ele me puxou e a beijou. Ela tentou não fazer a cara de nojo, o que foi em vão, e quando o beijo acabou, ela sorri pra ele. Um sorriso forçado.
Ele sentia que sua fantasia estava começando a se realizar, quem diria que ser um filho do diabo lhe daria tantos privilégios?
– Eu achei que você nunca fosse me amar... - Ele falou e começou a olhar pro chão. Ele estava precisando desabafar, ele estava precisando dela.
– Eu te amo, Adam. - E ela foi beijando o pescoço dele.
– Ok Bella, agora você vai me esperar no meu quarto, enquanto eu vou tomar um banho. - E ele a puxou pela cintura e me beijou.
O banho mais feliz que ele tinha tomado na vida.. A sua alma gêmea estaria o esperando no quarto, e de lá ela nunca mais ia sair. Ele iria fazer de tudo pra vê-la assinar como Isabella M. R. Cooper, o que pra ele, não seria impossível.