Desculpa é que não conseguia mais ficar deitada,Oliver eu pensei por um longo tempo, você quer ir conhecer seu sogro?

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Amor você tem certeza disso mesmo? Perguntou Oliver.

Tenho, ele é meu pai e mesmo que ele tenha feito um grande mal para mim, eu guardo boas lembranças dele.

Ta bom, eu vou avisar sua mãe, ela me passou o endereço de onde estava hospedada, vou até lá.

Não, deixa que eu vou, preciso de um tempo com ela. – Oliver passou o endereço para Felicity, ela se arrumou e foi até o local, chegou lá sua mãe a atendeu.

Bom dia. – Disse Felicity ainda com uma feição séria.

Bom dia minha filha, como está?

Eu estou bem, como esta meu pai? O que ele tem? – A mãe de Felicity a levou até o sofá.

Quer café?

Não, já tomei? Agora me diz, o que ele tem?

Seu pai não está nada bem, como eu disse ontem, o câncer dele é terminal!

Câncer? Perguntou Felicity agora com uma feição de preocupação no rosto.

Isso, começou no fígado dele e agora se espalhou, formando pequenos tumores pelos ossos e pulmões, é inoperável.

Quanto tempo, de vida ele tem? – Felicity já estava com os olhos cheios de lágrimas.

De quatro a seis meses de vida, isso é o Maximo, os remédios são bons mais não curam. – Nesse momento Felicity cai em prantos, seu rosto já não é o mesmo de antes, dessa vez esta cheio de angustia, tristeza e desespero, sua mãe vai até ela e a abraça, um abraço forte digno de uma mãe que ama a filha, Felicity não diz nada apenas aceita o abraço, em meio a soluços e lágrimas, ela olha para a mãe.

Mãe, me desculpa?

Por o que? A mãe dela a essa altura já esta em meio a lágrimas também.

Por ontem, por ter abandonado vocês, me desculpa?

Minha filha você não tem que se desculpar por nada eu é que tenho, eu não devia ter deixado você partir, eu fui fraca e obedeci as ordens de seu pai e te perdi por tanto tempo. – Ela não tinha mais forças para falar apenas caiu nos braços da filha que também chorava, ficou por um tempo ali, Felicity acariciava os cabelos da mãe, sentia tanta falta da mãe, que naquele momento esqueceu toda a raiva e tristeza que sentia por ela.

Mãe? Felicity levanta o rosto da mãe e pega na sua mão, leva até sua barriga.

O que foi? - Ela perguntou olhando dentro dos olhos da filha.

Eu estou grávida! – Depois de um momento de tristeza o sorriso pairou no rosto das duas.

Eu vou ser vovó?

Sim. – Felicity afirmou com um sorriso largo no rosto, as duas se abraçam novamente, um abraço demorado e apertado selando a paz entre as duas. – Eu vou ir ver o papai.

Ele vai ficar tão feliz, ele fala de você todos os dias, ele se arrepende de tudo que fez com você.

Mais agora eu tenho que ir, Oliver está me esperando em casa!

Oliver, ele parece ser um bom rapaz.

E ele é, eu fiz uma ótima escolha! Felicity falou sorrindo.

Não, ele é que fez, escolheu a melhor pessoa para ficar ao lado dele. – Ela falou orgulhosa, á filha. – As duas se despediram. Felicity estava chegando em casa quando recebeu uma mensagem de Oliver, “ Tive que ir falar com Diglle, daqui a pouco estou em casa, bjo Te amo.” Ela entrou em seu apartamento e sentiu um grande vazio, novamente, as palavras da mãe sobre a doença do pai a atingiu, como uma facada em seu coração, ela caiu em prantos no meio da sala, sentada sozinha, em meio a turbilhões de emoções, acabou pegando no sono ali deitada no chão depois de tanto chorar. Quando Oliver chegou se deparou com uma Felicity jogada no chão, pegou-a em seus braços, isso fez com que ela acordasse.

Ei o que foi?

Ele está morrendo Oliver, me pai está morrendo. – Novamente a tristeza a invadiu, seus olhos se carregaram de lágrimas de novo, não se conteve e chorou novamente, Oliver também sentiu seus olhos marejarem lágrimas, não conseguia ver a amada sofrendo daquele jeito.

Eu estou aqui com você, tudo vai ficar bem, agora pode chorar o quanto quiser. – Ele a pegou em seus braços levou ela para o quarto, colocou ela na cama e deitou ao lado dela a abraçando forte, os dois acabaram dormindo. Oliver acordou com batidas na porta, saltou da cama rápido com todo o cuidado para não acordá-la, era Diglle, estava preocupado com a amiga.

E aí como ela esta? – Perguntou preocupado.

Nada bem. – Oliver respondeu. – O pai dela está morrendo. – nesse momento Felicity chega junto a eles, Diglle lhe dá um abraço forte, ela recebe com todo o carinho.

Oliver podemos ir amanhã? já reservei passagens pela internet.

Diglle vai junto? – Pergunta Felicity.

Acho melhor eu ficar aqui cuidando da cidade com Roy e Sara.

É eu também acho. – Afirma Oliver.

Então ta, eu vou ligar para minha mãe. – Felicity pega o celular e sai dali deixando os dois sozinhos.

Ela não ta bem mesmo, cuida dela Oliver, eu tenho que ir agora. – Falou Diglle.

Ok, eu vou cuidar dela, ela é minha esposa, eu a amo não consigo ver ela triste desse jeito. – O resto do dia passou rápido de tardezinha a mãe de Felicity venho até o apartamento, ia passar a noite ali já que viajariam logo cedo, estavam os três na sala, Felicity levantou e foi tomar um banho, ficou só Oliver e a sogra ali.

Você ama ela? – Perguntou para Oliver.

Sim, eu a amo mais do que tudo, mais do que a minha própria vida. – Ele afirmou.

Que bom, você parece um homem bom, e quanto ao filho que ela está esperando?

Nosso filho, eu amo sem nem o conhecer, é uma mistura minha e da sua filha a prova do nosso amor.

Ela se deu por satisfeita com a declaração dele. – Ela tirou a sorte grande, obrigada por fazer ela feliz.

Não, eu tirei a sorte grande, eu que tenho que agradecer Por ela me fazer feliz.

Bom, eu vou dormir, estou cansada, Boa noite meu filho.

Boa noite, eu também vou. – Oliver apagou a luz da sala e foi até seu quarto, Felicity estava no banho ainda, deitou na cama e a esperou, ela saiu enrolada na toalha, ele a olhou e sentiu um imenso desejo, ela entendeu de imediato o olhar do marido, deixou a toalha cair no chão e se jogou encima dele, beijando cada parte do seu corpo, depois de uma dia como aquele, ela só precisava do carinho do homem que ela ama. O dia amanheceu lindo, um raio de sol invadiu a janela do quarto do casal, Felicity acordou primeiro, foi até a cozinha e se deparou com sua mãe que já estava acordada, e tinha feito um banquete de café da manhã, ela deu um beijo e um abraço na mãe, logo viu que Oliver tinha acordado também, os três tomaram café, já estava quase na hora, pegaram as malas e partiram para o aeroporto, a viajem era um pouco longa, depois de algumas horas o avião pousou, eles pegaram um taxi e foram direto para a casa dos pais de Felicity. O taxi estacionou em frente a casa, quando Felicity viu a casa do mesmo jeito de sempre, suas lembranças a invadiram, lembranças boas com sua família, o pai dela estava em casa, não precisara ficar em uma cama de hospital, primeiro entrou a mãe de Felicity, logo atrás ela e Oliver, viu seu pai sentado em frente a televisão.

Pai? – Seus olhos já estavam cheio de lágrimas, seu pai se virou ficando de frente para ela.

Minha filha, minha pequena Felicity?