O salvador do Olimpo - 2 escrita por Anne Bell


Capítulo 16
Seu último sonho


Notas iniciais do capítulo

Chorei escrevendo esse capítulo.



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Leo acabou concordando com tudo isso. Ele dormiu no quarto com Hazel e Clarisse.

– Boa noite. – disse Annabeth deitando

– Boa. – eu respondi. Eu sinceramente, não queria dormir. Queria... enfim. Mas sabia que Annabeth andara preocupada. Agora só resta Eu, Leo, Annabeth e Hazel. Um de nós irá morrer.

No meu sonho eu estava preso em uma caixa cheia de aranhas. Eu não as sentia. Annabeth gritava louca do meu lado. As aranhas subiam pelo seu braço, até chegar na sua boca. Ela berrava e tirava o tanto que desse pra tirar de seu corpo por vez. A caixa era apertada.

– SAI. SAI SAI SAI SAI – ela gritava, chorava e sangrava ao mesmo tempo

– Annabeth!- gritei e então percebi uma coisa.

Era vez de Annabeth ser torturada. E dessa vez, era no sonho.

Eu fiquei nervoso, com raiva, triste tudo ao mesmo tempo durante um sonho. Vê ela chorando ali foi a pior coisa que já me aconteceu

– PERCY, ME AJUDA. PERCY! – ela berrava e eu ouvia. Mas não respondia.

Ela estava com os olhos vermelhos de tanto chorar, havia aranhas por todo o seu corpo. Aranhas grandes. Eu tinha que ajuda-la, mas não sabia o que fazer. Não conseguia responde-la, como iria ajudar? Não conseguia chegar perto por mais que não estivesse longe. Então eu lembrei. Hazel uma vez me contara que quanto mais forte o amor que uma pessoa sente pela outra, mais em perigo se encontra. Annabeth estava ali por minha causa. Eu a amava de mais.

– PERCY... – ela berrava tirando as aranhas de sua boca, seus cabelos, sua blusa

Eu queria acordar. Queria morrer. Como eu ia ajuda-la? O que eu poderia fazer? Tinha que me concentrar nela.

Pensei em tudo o que passamos juntos. Desde a primeira vez que eu a vi a primeira vez. Eu estava prestes a desmaiar. Mas vi uma menina com uma blusa laranja, short jeans frouxo, cabelos loiros cacheados como o de uma princesa. Enquanto eu dormia ela foi perto de mim, cuidou de mim na esperança que eu fosse o garoto que ia acompanha-la em sua primeira missão. Depois quando ela quase morreu, eu pensei que ia morrer junto. Ela passara alguns minutos sem respirar. Graças ao velocino ela voltou a vida. Lembrei-me de quando ela se jogou na minha frente e de Thalia para nos salvar e foi levada pela fúria. Ela segurou o céu por muito mais tempo que eu. Nosso primeiro beijo, eu a amava e não queria admitir. E então, depois, quando ela salvou minha vida. Literalmente. Se ela não tivesse se colocado na minha frente para levar a facada eu tinha morrido. Ninguém, ninguém tem a ideia do quanto eu a amo.

E então eu acordei.

Annabeth se encontrava no chão do quarto, apagada.

– ANNABETH! ANNABETH – exclamei correndo ao seu encontro. Segurei sua mão e coloquei minha cabeça no seu peito – ACORDA, POR FAVOR. NÃO ME FAZ PASSAR POR ISSO DE NOVO. EU TE AMO. ACORDA! ACORDA.

Eu agora chorava. E ela continuava lá deitada... tão linda. Suas mãos com as unhas pintadas de vermelho estavam a mesma. Fria. Eu a segurei com força. Pedi aos Deuses, e dessa vez, ela não estava acordada ao meu lado dizendo que é você que faz o seu próprio destino.


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Notas finais do capítulo

Não parem de ler!
*Uma coisa pode parecer outra*
#LutoAnnabeth?



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