Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 40
Bow down


Notas iniciais do capítulo

Oi people *cri, cri, cri*
Mil desculpas pela demora, mas gente, as professoras enlouqueceram ;-; pedindo trabalhos e provas tudo na mesma semana, isso não é pra mim. Resultado: fiquei levando, levando, levando. Tenho que parar de procrastinar desse jeito. Sem falar no coisinha do celular (sabe onde a gente enfia o carregador? Estragou e agora o único jeito que carregar é pelo carregador universal, que demora mais de dez horas pra carregar um pingo que se vai em menos de quatro, e fora as outras fanfics que estou aprontando).
Mas o bom é que: o próximo acho que vocês vão gostar muito, por motivos de: coloque Charlie, Allec, Cath e Uriah no mesmo lugar pra ver o que acontece. Isso mesmo o que vc está pensando.
E sim, estamos BEM próximos do final.
Voltando ao capítulo, ele ficou pequeno (sim pequeno, reclamem no PROCON) porque eu o estava escrevendo há semanas e ele ficou uma merda, e então três dias atrás resolvi reescrever, e ficou bonitinho (não como geralmente faço, então perdão).



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– Nós estamos ferrados. - Disse Diana, caminhando pela sala.

Quando os pegaram, todos pensaram que coisas horríveis os estavam esperando. Lâminas afiadas, armas, talvez até mesmo mortes. Mas isso? Era pior.
Todos foram colocados dentro de uma sala branca. Não havia nenhum tipo de móvel ali que não fosse branco. Eles estavam misteriosamente vestidos de branco também. Camisetas e calças finas de algodão.

– O que vocês acham que eles querem? - Andy perguntou.

– Nos torturar? - Diana sugeriu. - Já é um começo maravilhoso.

– Charlie não mencionou nada disso. - Hugo deu de ombros.

– Talvez não queiram nos torturar. - Daphne disse. Todos olharam para ela, céticos.

– Isso é uma sala branca. Eles já estão nos torturando. - Calebe bufou.

– Eu não sei. O que você acha, Grim?

Grim estava sentada no chão em um canto da sala, com os olhos fechados, meditando.

– Não acho que essa seja a tortura. - Disse, sem abrir os olhos. - Mas eles estão nos vigiando. Tem sete câmeras espalhadas por essa sala.

– Como assim? - Andrômeda estranhou. - Não vejo nada.

– Estão muito bem escondidas. - Grim assegurou. - Acho que consigo perceber por causa das ondas.

– Hum, tá. - Diana cortou Grim, sem entender nada.

Então a porta que até agora não se sobressaíra muito na paisagem foi aberta, revelando dois homens com roupas de proteção contra radiação, como se os presentes na sala fossem radioativos. Eles traziam Luke e Maison presos com algemas, uma arma encostada na cabeça de Maison caso Luke resolvesse fugir.

– Oi. - Luke os cumprimentou.

– Pensei que teriam escapado. - Diana disse.

– Pois é, não. O filho da mãe apareceu lá e nos deu um tiro com um dardo. - Maison respondeu.

– Apaguei na hora.

Os homens jogaram a chave das algemas no chão e saíram da sala apressados, trancando a porta.

– O cara tava morrendo de medo. - Daphne contou, rindo.

– Bem, só não entendo porque eles não estão fazendo nada a nós. - Andrômeda fez todos voltarem para a questão principal. - Quero dizer, Uriah quase matou Charlie e transformou Oliver em um robô. Por que ainda estamos inteiros?

– Talvez eles não saibam o que fazer com a gente. - Calebe deu de ombros.

– Exatamente. - Hugo descobriu. - Se eles não sabem o que fazer com a gente talvez seja porque o chefe não está aqui.

– Então... Acham que algo aconteceu a ele? - Daphne perguntou.

– Bem, Cath e Mariana estavam lá comigo quando Uriah chegou com Oliver. - Maison disse.

– O quê?

– Você deixou a Cath sozinha com o Oliver e o Uriah? - Daphne se desesperou.

– Não de propósito. Qual a parte do "levei um dardo e apaguei" você não entendeu? - Maison revirou os olhos. - E ela tava com a Mariana. Ela não ia deixar Uriah ou Oliver machucar a Cath.

– A não ser que morresse. - Calebe disse, despreocupado.

– Vira essa boca pra lá! - Andy o interrompeu. - Mais mortes não, por favor.

– Sinto muito, mas...

– Dá pra parar? - Luke pediu. - Essas paredes são reforçadas. Podemos usar nossos poderes aqui dentro, mas fora daqui não.

– Ah, grande coisa, a gente não vai conseguir sair daqui de jeito nenhum. - Calebe continuou.

– Se você não parar vou te dar um soco! - Daphne ameaçou. Diana caiu na risada.

– Pelamor de Deus gente. Pensem mais. - Maison bufou.

– Tive uma ideia. - Hugo disse. - Se soubéssemos como essas paredes foram construídas talvez consigamos destruí-las.

– E como vamos fazer isso, gênio? - Perguntou Maison, se sentando no chão.

– Quem de nós é o vidente do passado aqui? - Hugo sorriu. Todos olharam para Calebe com um sorriso maníaco.

– Vai lá, "herói". - Daphne riu dele. Calebe rolou os olhos e tocou na parede.

De início não aconteceu nada, mas logo depois começou. Agora vinha mais rápido, e de um jeito diferente. Como se ele estivesse no cenário vendo as pessoas ao redor. Não houve muitas pessoas naquela sala. Na verdade, apenas duas. Mas ele acelerou a visão. E então começou a ver. Viu dois homens ali. O pai de Mariana e outro, que de tão parecido com Allec só deveria ser seu pai. Ele parou de acelerar.

– Essa sala é perfeita para as crianças, Téo. - Dizia Uriah em sua versão mais nova.

– Concordo Uriah. - Téo sorriu, inocente. Então uma mulher bonita de olhos verdes e cabelos negros apareceu na sala. Ela estava brigando com dois homens que pareciam seguranças.

– Podem parar? - Ela mandava. Um deles a agarrou pelo braço e ela puxou de volta. - Não ouse. Uriah faça a favor de pedir para esses brutamontes pararem?

– Obrigado homens, está tudo bem. - Uriah agradeceu.

– Obrigada. - Eva disse, com um pouco de ironia. - Ah, só porque estou grávida não querem que eu entre. Eu estou grávida, não sou uma ameaça para o governo.

– Claro que não. - Téo deu risada. - Como vai você?

– Ah, seis meses. Dores e mais dores. - Eva respondeu, acariciando a barriga. - Mas daqui a mais três já nasce a minha princesa.

– E a pequena heroína? - Uriah perguntou, interessado.

– Pelo que diz o médico, saudável. Logo teremos a nossa quinta heroína. - Eva sorriu.

– Ah sim, na verdade estávamos discutindo aonde vamos os colocar. - Téo disse. - O que acha dessa sala?

– Ela é feita de quê? - Eva perguntou.

– Essas paredes são acolchoadas, mas atrás tem uma parede de ferro maciço e bronze, um condutor de energia. O bronze cobre a fiação da sala, portanto é quase impossível de um raio se espalhar. - Téo respondeu, sempre sabendo.

– Raio? - Repetiu Eva.

– Não sabemos quais mutações seus cérebros irão desenvolver. - Uriah respondeu por Téo. - Pode ser qualquer uma. O cérebro é uma caixinha de surpresas.
Com essas informações Calebe já podia voltar. Se concentrou no presente, e então voltou. Todos estavam o encarando.

– Acolchoamento, ferro maciço, bronze e fios. - Calebe falou.

– Eu não tenho ideia de como sair agora. - Hugo suspirou.

– Precisamos primeiro lidar com esse ferro e bronze. - Andrômeda disse. - A Grim pode tentar destruir o bronze, e a Diana explodir os fios.

– Seria um ótimo plano se conseguíssemos passar pelo ferro.

– Maison. - Luke sugeriu. - Ela pode puxá-lo.

– Com certeza algo daria errado. - Maison balançou a cabeça em negativa.

– Eu confio em você. - Luke sorriu.

– Isso não é lá a melhor coisa, mas ok. - Maison deu de ombros. Luke rolou os olhos. Uma vez patricinha, sempre patricinha.

– Aliás, cadê a Lilah? - Luke perguntou.

– Com a gente ela não veio. - Diana respondeu, um pouco nervosa. - O que será que aconteceu?

– Não tenho ideia. - Andrômeda mordeu o lábio. - Mas primeiro temos que sair daqui.

– Grim, quer se juntar aos amigos? - Pediu Hugo.

– Claro. - Grim aceitou, saindo do estado de meditação. - Mas primeiro temos que tirar esse acolchoamento.

Luke começou a correr. Em menos de um minuto estava tudo arrancado das paredes e empilhado no fundo.

– Tô achando fácil demais. - Luke contou. Foi no momento que a sirene começou a tocar. - Ah que ótimo, eu tava até com saudades de enfrentar soldados armados.

– Agora seria uma ótima hora pra quebrar essas paredes. - Andrômeda pediu.

– Sabe, sem pressão nenhuma, mas se não fizer isso nós vamos morrer. - Calebe continuou.

– Então vamos lá. - Grim falou. - Primeiro eu e Maison. Depois você solta um raio na fiação, Diana. Provavelmente nós vamos explodir esse lugar.

– Logo depois de você, Grim. - Maison sorriu, se preparando.

Grim abriu os braços, os balançando. Acompanhada por Maison. As paredes começaram a se mover. O ferro das paredes começou a se movimentar, indo para baixo e para cima. Então Maison parou. Baixou a cabeça, com os olhos fechados. Os outros ficaram assustados.

De repente Grim deu um berro como se algo estivesse a triturando, mas levantou a cabeça e abriu os olhos, que foram tomados de um brilho verde. As paredes ao invés de se quebrarem, se comprimiram, o ferro caindo em pedaços, o bronze se encolhendo como se estivesse sendo queimado.

Então Diana soltou um raio, que tocou as paredes. Já Maison retomou seu papel. Apertou as mãos, fazendo todos da sala ficar bons dez centímetros do chão. Foi no momento certo. O raio que Diana soltou fez o aço e toda e qualquer outra fiação da sala soltarem-se. Grim os estourou, fazendo a sala virar carvão e explodir.

Eles foram jogados longe. Foram de encontro as paredes, que já debilitadas, cederam, os fazendo cair em um corredor. Luke agilmente agarrou os amigos, antes que se batessem contra o chão ou parede.

– Isso foi incrível. - Hugo disse.

– É. - Diana riu. - Agora só falta nós encontrarmos a saída. De preferência deixando algumas pessoas arrebentadas no caminho.

– Então vamos de uma vez. - Andy sorriu.


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Notas finais do capítulo

Bem, é o que teve que ir, né gente.
Meu computador tá dando problema em abrir o nyah ou todo mundo tá assim? Porque ele não abriu como geralmente abre, então pode ser que o capítulo saia super mal formatado, mas não é minha culpa, o Nyah que tá assim só pra avisar.
Agora é a hora do: Senhor (ou senhora, igualdade de gênero, gente!) que pode ser que esteja aí encima, por favor, por favor, eu não tenho sido tão má assim. Quer dizer, eu sei que muitas vezes desejo estrangular minha família, mas eu não vou fazer isso, eu juro. Prometo que se eles comentarem e não me abandonarem, eu fico sem assistir Arrow por uma semana!
Agora se vcs me permitem, vou me retirar e volto com o novo capítulo daqui a três dias (vou me apressar porque já é hora)
E quero ver todos comentando porque ficar sem o Oliver me deixa assassina.



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