The Last Time escrita por Ana


Capítulo 9
Nove


Notas iniciais do capítulo

Adivinha quem terminou 70% de todos os trabalhos escolares? Sim, eu! Enfim, como ainda tenho 30% a ser concluído, deixarei vocês com a polêmica desse capítulo escrito rapidamente para vocês, meus leitores amados. Espero do fundo do coração que gostem, a trama está começando a ficar interessante aos meus olhos. Se não gostarem, comentem e se gostarem também. Isso me motiva muito s2 Amo vocês florezinhas.



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Lá estava ela, subindo as escadas lentamente, tentando entender o motivo pelo qual estava cedendo a ordem de Draco Malfoy de encontrá-lo novamente. O tom que ele havia usado lhe parecia mais um pedido.

Sorriu, imaginando então que finalmente ele estivesse se afeiçoando por ela, sentindo algo diferente do que jamais sentira por outra pessoa.

Chegou ao último degrau arquejando de cansaço. Encostou-se na parede para respirar por um minuto. Nunca havia parado para pensar o quão as escadas poderia ser grandes, ainda mais quando se estava sozinha e curiosa.

Não havia ninguém ali, talvez estivesse no lugar errado.

– Onde você se enfiou seu idiota? – murmurou para si mesma irritada.

Pensou em descer as escadas novamente e ir almoçar, já que estava com muita fome. Não comera nada desde o café da manhã apressado que tivera.

– Está atrasada – Malfoy estava parado mais a frente, com as mãos nos bolsos. Não parecia estar irritado nem chateado.

Corine começava a desconfiar de toda a doçura que ele vinha demonstrando desde a manhã. Estava interessado em algo, ela teria de fazer coisas das quais não gostasse, querendo ou não.

– O que você quer? – perguntou a garota, andando em direção a ele sem pressa.

– Agora está apressada – ele revirou os olhos, ignorando-a. Puxou-a para o canto, onde havia uma coluna larga o bastante para escondê-los de qualquer pessoa que passasse por ali.

Corine o encarou. Não iria conversar até que ele dissesse o motivo pelo qual estava ali. Talvez fosse aquele seu pequeno trabalho, aquele que estava com medo de realizar e fugir insistentemente.

– Estão desconfiando – ele falou finalmente – Alguém me seguiu até aqui, me viu entrando ali – Draco apontou para a parede onde a Sala Precisa geralmente se apresentava – Alguém sabe o meu segredo.

– Não falei nada – respondeu num tom urgente, porém baixo – Eu juro... Eu não falaria.

– Cale a boca – os olhos do garoto estavam vermelhos e totalmente perturbados – Não foi você... Talvez tenha sido Violet, ou Potter... Ambos são enxeridos o bastante para isso. Se descobrirem está acabado, você não entende.

– Entendo sim – Corine levou suas mãos até as mãos de Draco. Estavam quentes e suavam, talvez de nervosismo, mas esse não era o momento para pensar nisso – Se te descobrirem também me descobrem. Estou guardando seu segredo, estou sendo obrigada a te ajudar.

A garota não tinha ideia de como acalmá-lo. Talvez não precisasse, ele deveria se virar sozinho daqui pra frente, ela não poderia ter problemas, isso só pioraria as coisas para ela. Mas algo dentro dela não a deixava tomar nenhuma atitude contrária a ajudar Draco Malfoy. E ele parecia tão frágil e preocupado agora que...

– O que pretende fazer sobre isso?

Draco possuía uma expressão inexata, sem nenhuma emoção. Corine estava preocupada não só com Malfoy, mas consigo mesma. Não poderia ser pega ajudando-o, tudo poderia se complicar para o seu lado. Passara a ser egoísta de mais de um tempo para cá.

– Preciso terminar com tudo isso o mais rápido possível – a testa do garoto suava. Ele estava tenso o bastante para transmitir isso para todo o Salão Principal. Draco suspirou e a olhou por um longo tempo – Você já fez o que te pedi?

– Não sei se consigo – admitiu, encostando-se no pilar. Ela piscou algumas vezes tentando pensar – Eu nunca envenenei pessoas antes, Draco.

– Vou fazer algo muito pior que isso, está bem? – Se sobressaltara novamente. Lágrimas quase imperceptíveis estavam em seus olhos – Enfeiticei a Kátia Bell e ela deveria ter entregado aquele colar pra alguém. Eu vou fracassar – concluiu. Levou sua mão fortemente de encontro a parede.

Corine permaneceu parada, observando Draco em seu desespero. Aproximou-se rapidamente, voltando a tocar as mãos do garoto e em seguida seu rosto. Achava estranho o garoto não se esquivar, já que era bastante comum, mas ele estava abalado de mais para fazê-lo.

Aconteceu rapidamente e a garota mal pode processar o que acontecia.

Draco se aproximou, colocando suas mãos no pescoço da garota. Suas mãos quentes subiram por seu cabelo e ele iniciou um beijo enérgico. Corine cedeu, beijando-o de volta, levando suas mãos instintivamente aos fios de cabelo de Draco.

Era diferente do que imaginava. Uma situação totalmente perturbadora, deveria admitir. Não se importava com ser morta, pega ou mandada diretamente para Azkaban caso soubessem que estava ajudando um comensal a matar alguém dentro da escola de Hogwarts. Sentia o momento lentamente, como se fossem pedaços de céu.

O beijo prolongou-se por alguns momentos e então foi encerrado bruscamente pelo garoto, que a olhava de perto enquanto respirava. Ela não sorriu, apenas o observou de volta com seus olhos escuros repletos de alguma duvida. Sua única certeza era que ele a usaria para desviar suas tensões de vez em quando e se sentiu totalmente descartável.

Ele levou uma de suas mãos ao rosto de Corine, tocando-o por algum tempo. Ficou em silêncio e então suspirou fundo.

– Faça o que te pedi – ele disse. Então era aquilo, ele a pagara falsamente por algo que seria obrigada a fazer no fim de tudo – Por favor.

Corine congelou. Não queria fazer aquilo, mas se sentia inclinada a fazê-lo da mesma forma. Apertou os lábios, até que esses se transformassem em uma linda única. Reuniu seus pensamentos para uma resposta.

– Vou tentar – respondeu, sentindo-se completamente vulnerável – Não tenho muita certeza, mas...

– Por favor. – ele pediu novamente. Colocou-se a andar em direção as escadas e desapareceu por elas.

A garota ainda permanecia de pé atrás do pilar onde acabava de receber seu primeiro beijo, estranhamente repentino. Sorriu rapidamente pensando no gesto do garoto, mas logo ficou séria, descendo as escadas pouco tempo depois de Draco. Não sabia exatamente como, nem quando, mas teria de se esgueirar pode dentro dos aposentos de Slughorn e colocar o liquido amarelado e sem quase nenhum cheiro dentro de seu hidromel.

Estava com medo, mas pensou que provavelmente teria sucesso.

Chegou ao pátio, onde havia um sol tímido e não tão quente como esperava e foi de encontro com Grace que sentia as ondas de calor no rosto juntamente com Simas Finnigan, Neville Longbottom e alguns alunos da Grifinória.


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