The Last Time escrita por Ana


Capítulo 16
Dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos, a fanfic se estendeu e talvez vá além do capítulo 25, mas só talvez. To aproveitando pra postar enquanto to com meu notebook, espero que vocês gostem (de novo) Amo vocês.



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Tudo ocorreu tão rápido, o momento em que entrou na torre de astronomia e encarou Dumbledore sozinho. Sentia-se amedrontado, perdido e incapaz de fazer o que deveria.

– Boa noite Draco – e assim foi saudado pelo diretor.

– Quem mais está aqui? – ele perguntou, levantando sua varinha.

– Ah, uma pergunta que eu poderia fazer a você. Ou você está fazendo tudo isso sozinho? – Dumbledore ainda mantinha a calma habitual.

– Não – ele disse finalmente – Existem comensais nessa escola.

– Muito bom – disse o diretor andando de um lado ao outro – Portanto, presumo que achou um meio de trazê-los para dentro.

– Sim. Bem de baixo de seu nariz. Eles estão lá em baixo, lutando. Eu tenho uma tarefa a cumprir – sua voz estava embargada e totalmente tomada pelo medo.

– Draco, você não me parece um assassino.

– Como é que o senhor sabe? Não sabe do que sou capaz! Não sabe tudo que fiz.

– Ah, mas é claro que sei. Você quase matou Kátia Bell e também Ronald Weasley. Mas creio que seus métodos foram ineficazes o bastante e eu temo que venha a aparentar que você nem ao menos queria...

– Claro que queria!

– Mas bem, vejamos. Como conseguiu introduzir comensais em Hogwarts? – o professor parecia absorto e totalmente interessado no assunto.

– Um armário sumidouro. Há um par. Na Borgin & Burkes.

– Um plano muito inteligente, devemos admitir – concordou o professor – Presumo que devo facilitar para você.

Draco então fez com que a varinha de Dumbledore voasse de sua mão e toda a torre foi inundada por comensais.

– Boa noite, Bellatrix – saudou Dumbledore com um sorriso.

– Olá, diretor, um prazer revê-lo – zombou, posicionando-se atrás de Draco – Faça agora querido.

Draco podia sentir que iria chorar a qualquer momento, mas teria de fazê-lo da mesma forma.

– Não! – exclamou Snape.

– Severo – Dumbledore sorriu rapidamente, observando todos a sua volta.

Enquanto observava toda a cena, Snape não expressava qualquer emoção perceptível. O diretor ainda o olhava profundamente, como se existisse uma comunicação totalmente secreta entre os dois e então, as palavras que deveriam ser proferidas por Draco saíram da boca de Severo Snape e um raio de luz verde foi em direção ao diretor.

– Avada Kedavra!

Enquanto Dumbledore caía lentamente, morto e com os olhos cerrados, Draco, Snape e os comensais desceram da torre e iniciaram uma destruição enorme por toda a escola.

Malfoy sentia-se totalmente morto, vazio e de repente sendo preenchido por um arrependimento hediondo.

Pensava consigo mesmo que acabara de fazer uma enorme besteira, algo que nunca poderia remediar, mas agora era tarde.

Saiu da escola com seus novos companheiros sentindo um peso gigante em seus ombro. Olhara para trás duas ou três vezes enquanto passava pelos gramados do pátio, onde havia confraternizado com seus amigos várias vezes. Certo que eles haviam passado para seu lado agora, mas da mesma forma sentia-se culpado por acabar com tantas coisas. No fundo, reconheceu que era mesmo como diziam: Como seu pai, um fraco.

Ergueu sua cabeça e virou-se de costas para todo seu passado e começou a seguir os demais seguidores do Lorde das Trevas.

– Draco! – gritou uma voz feminina esganiçada e totalmente exausta atrás dele – Por favor, Draco.

– Corine – murmurou, virando-se imediatamente.

Ela vestia calças de pano mole, uma blusa fina que a protegia parcialmente do vento frio que soprava e estava descalça.

– Vá embora – disse ele em um tom alto – Fique com os outros, ande logo.

– Não – ela correu na direção do garoto – Eu não vou ser deixada para trás depois de tudo que fiz por você.

– Quem é essa? – perguntou Bellatrix que aparecera atrás do sobrinho instantaneamente.

Draco não sabia se poderia dizer seu nome, sua casa e nada a seu respeito sem que a garota fosse remetida a morte.

– Alguém com quem pude contar durante todo esse ano – ele respondeu sem tirar seus olhos de Corine – E que voltará imediatamente para onde não deveria ter saído.

– Não vou voltar pra lugar nenhum – reclamou ela – Eu quase matei Rony Weasley por você.

– Uma garota apaixonada – riu Bellatrix – Coitadinha.

– Meu nome é Corine Gouldfye – dirigiu-se a bruxa mais velha e logo desviou seu olhar para Draco, que tinha os olhos azuis confusos e inquietos – Eu vou com você.

– Seria mais seguro matá-la querido – aconselhou Bellatrix com divertimento – Parece inconveniente.

– Ela não é – reclamou Draco – Não é seguro Corine.

– E você acha que aqui é seguro? Acha que meus pais não vão querer me matar, não acha que posso ser presa em Azkaban ou algo do tipo por me meter com comensais da morte? Você não pensa Draco? – Corine deu um soco no garoto, tentando machucá-lo.

Bellatrix riu profundamente e deu os ombros.

– Tanto faz Draco querido. O Lorde das Trevas decide por você.

– Não fale com ninguém – ele disse, puxando ela para perto de si, envolvendo-a em seus braços e acariciando seus cabelos – Vou te tirar de qualquer risco que seja. Eu te prometo.

Corine apenas concordou, seguindo-o, calada.

Bellatrix chamou por Hagrid e riu alto o bastante para ser ouvida da Espanha quando queimou a casa do guarda-caças.

Draco andava a sua frente quando Harry Potter gritou por Snape atrás deles, atacando o professor de Hogwarts, que desviou com facilidade.

Snape voltou alguns passos para tratar do garoto que apenas ficou estirado no chão enquanto os comensais fugiam.

– Segure-se em mim – disse Draco, enquanto Corine agarrou o tronco do garoto esperando o que quer que fosse vir em seguida.

E então, aparataram.


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Notas finais do capítulo

Ninguém nessa terra revisou.



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