Presumo escrita por QueenB


Capítulo 31
A montanha odiosa


Notas iniciais do capítulo

desculpem pelo titulo, ahahaha, Novidade!!!!
Vai ter Presumo part 2 (sim) Entao estamos na reta final do primeiro livro, e vai ter a continuação e tudo, acho q vou fazer aqui mesmo, separando os capitulos ou sei la, vou ver direitinho ainda. Mas só queria falar isso msm, tenho MUITA MUITA coisa preparada pra fic!!! Beijooss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528039/chapter/31

Pov – Jason

– Jason! – Escutei uma voz autoritária me chamando. – Acorda!

Levantei em um pulo e vi Reyna em uma mensagem de íris.

– Reyna? O que faz aqui? – Perguntei.

Reyna estava apavorada. Sua trança estava desfeita e seu rosto estava coberto de fuligem ou algo do tipo. Ao fundo a cena não era melhor: A terceira coorte carregava macas e macas com faunos feridos para todos os lados. Gritos e sons de explosões eclodiam em todo lugar.

– Não tenho muito tempo! Os faunos estão quase morrendo, você precisa achar os cinco!

– Que cinco? – Falei um pouco alto para ela me ouvir.

– Os cinco Jason! Lembre-se de quando vocês foram resgatar Davina! – Rayna gritou por cima de explosões.

– Cinco semideuses? O que esta acontecendo ai?

– Não tenho certeza se são semideuses! Jason eu tenho que ir...

– Espera! O que esta acontecendo ai? – Perguntei mais uma vez.

– Calisto! Tenho que ir.

Antes que eu pudesse perguntar o que Calisto estava fazendo no acampamento a imagem se dissipou.

Olhei para a janela do meu quarto e vi um rosto sombrio e um par de olhos vermelhos como sangue, e eu posso jurar que os olhos estavam sorrindo.

Pov – Davina

– Então, esta namorando o Nico? – Calypso me perguntou do leme.

– O que? Não. Só nos aproximamos...

– Conta outra vai!

– Ta bom. A gente se beijou, mas nada demais. – Olhei para expressão surpresa de Caly. – Somos amigos.

– Sei, amigos...

– Ei, me explica melhor o lance do pozinho de perlimpimpim? – Perguntei doida para mudar de assunto.

– Hum, tudo bem. – Calypso sorriu. – Esse preto aqui, explode coisas, o verde da náusea. Foi os únicos que eu consegui pegar no restaurante. Sabe, eu tenho três mil anos, e a dois mil anos atrás um herói caiu na minha ex ilha com um pacote desses pós. Ele me explicou que cada qual continha uma fonte de poder, com o tempo, pensei que estas ervas tinham sido extintas pelos deuses, por conterem tanto poder... Até eu achar uma cozinha inteira disso aqui! – Calypso terminou a explicação e comemorou.

– Então... Vai usa-las pra que? – Perguntei.

– Não sei... Para algo maior que um ciclope talvez. Sempre é bom carregar uma bomba de vomito e explosivo na bolsa! – Soltamos uma risada.

– Dia lindo, não? Tão silencioso, sem ataque de monstros, sem aparições...

– Sem guerras, sem mastros quebrados... Davina, alguma coisa estranha esta acontecendo? – Ela me perguntou.

– Não que eu saiba. Lâmia não falou comigo desde que eu sai da caverna...

Não pude terminar uma frase porque uma mulher em longos vestidos brancos, cabelos metade vermelhos e brancos com os olhos castanhos apareceu no navio. Vi Hazel e Piper apontarem a espada para ela. Annabeth gritava para abaixarem as armas. Desci do leme e fiquei ao lado de Heitor.

– Escutem a filha da sabedoria, rapazes. – A mulher de branco disse em uma voz tão suave quanto canto de pássaros.

– Irina. O que faz aqui? – Perguntou Annabeth.

– Quer que eu leve a paz embora? – Perguntou a mulher com a expressão séria.

– Não! É que você nunca aparece... O que esta havendo? – Pediu Annabeth.

– Humpf. – Irina bufou indignada. – Três guerras em menos de cinco anos! Será possível? Estou quase morrendo Annabeth Chase!

– Você é a deusa da paz? – Perguntou Piper.

– Sim, filha da beleza. E todos vocês, - Irina levantou a voz – como Annabeth disse, eu nunca apareço, prefiro aparecer neutra quando há uma guerra, mas três guerras já é desaforo! Onde esta a paz? Eu proporcionei esse dia maravilhoso para vocês aproveitarem o máximo. O dia final esta chegando, o presumo se aproxima, o meu dia! O maior desaforo que pude receber até hoje!

– Hum, do que você esta falando? –Perguntou Heitor.

– Annabeth já sabe. Eu iria pedir para vocês deixarem a guerra de lado depois de eu convencer a Escuridão cooperar. Mas eles me desafiaram! Agora vocês devem vencer essa guerra. O meu único aviso já foi dado. A colheita se aproxima!

– Que aviso? – Perguntei.

– Davina Claire, repense o que eu falei. Agora eu tenho que me guardar. Meus cabelos estão perdendo o branco da paz. – Irina disse desaparecendo em nuvens. - Quando essa guerra terminar, irei acabar com Ares... – Sussurrou a mulher como um último adeus.

– Isso foi estranho. – Disse Hazel olhando para Annabeth. – Explica?

– Ok. – Annabeth deu um suspiro longo. – O dia internacional da paz é dia vinte e um de setembro, se estou certa, o dia final tem algo a ver com vinte e um de setembro. O presumo se aproxima... – Annabeth pareceu meditar na frase. – Provavelmente é o dia da colheita, e nos seremos a colheita. Irei explicar o resto na reunião nos convés. Acho que uma tempestade se aproxima.

Olhei pro céu e vi que Annabeth estava certa. O lindo sol que queimava nossas cabeças agora havia desaparecido, as nuvens antes brancas estavam pretas.

– Precisamos de Jason. – É disse.

– Infelizmente teremos que acordar todos. Não há tempo para o almoço! – Calypso gritou do convés por cima das gotas de chuva que começavam a cair no Argo II. – São Francisco esta logo a frente, e meu pai não parece estar feliz.

Pov – Annabeth.

Corri com Heitor e Piper para acordarmos o resto do pessoal, bati na cabine de Percy que logo foi aberta revelando um menino com olheiras e cabelo bagunçado. A marca de baba seca em volta a boca parecia ser recente.

– Que é? – Percy perguntou vendo minha expressão de riso.

– Hum, nada. Você esta horrível, reunião no leme do navio em cinco minutos. – Avisei meu namorado e sai para chamar Josh.

Quando todos estávamos reunidos em volto ao leme, comecei a explicar a aparição da deusa e a noticia nada agradável. Vi pelo canto dos olhos que Percy parecia preocupado com algo. As gotas de chuva estavam engrossando. Jason conseguiu fazer elas parecerem apenas chuviscos.

– Alguma boa noticia? – Frank perguntou.

– Não. – Disse. - A deusa da paz se meter no meio de uma guerra? Nenhuma boa noticia. Mas parece que já chegamos em São Francisco. Leo?

– Chegamos mesmo. E algo me diz que não vamos poder turista aqui. – Leo respondeu e eu concorde com ele quando vi o céu.

Ao longe pude ver o centro da tempestade. O Monte Atlas abrigava uma escuridão imensa.

– Acho que meu pai esta um pouco bravo hoje... – Calypso disse.

– Teremos que ir ver. Primeiro temos que encontrar Rode. – Olhei para Percy que assentiu levemente.

– É... Pessoal? – Jason falou. – Reyna falou comigo por mensagem de íris a alguns minutos. Ela disse que teríamos que encontrar mais cinco. Os que não encontramos no colégio de Davina... - Jason não precisou terminar.

– Vamos ter que deixar isso pra depois. – Nico disse. – Atlas parece animado com a guerra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentarios?